O APOCALIPSE – III – REVELATION
Comentarios desactivados en O APOCALIPSE – III – REVELATIONfebrero 6, 2014 by Bortolato
A PROFECIA DE APOCALIPSE (III)
TERCEIRO CENÁRIO:
(Capítulos 4 a 11)
Local: no Céu.
Os santos se organizam em atos preparatórios.
Ocorrem Juízos de Deus pela abertura dos 7 selos.
Período em que isto ocorre: durante a Grande Tribulação
João, ainda completamente extasiado pela visão de Cristo (Cap. 1), seguido das revelações sobre as 7 igrejas da Ásia Menor, e quando pareceu que estava terminada a Revelação, que era hora de voltar um pouco a si, viu então uma porta aberta, e ouviu uma voz, como a voz que lhe falava no início, a voz de Cristo, que lhe dizia:
“Sobe para cá, e lhe mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas”
Ora, as 7 cartas às 7 igrejas se nos mostraram endereçadas a igrejas de todos os tempos da era eclesiástica. A expressão “depois destas coisas”, pois, denotam coisas que virão após a era da igreja.
Daí, João, que estava já voltando a si do primeiro estágio do seu arrebatamento, diz que imediatamente se achou em espírito – e novamente foi arrebatado em espírito.(4:2).
A expressão “depois destas coisas” nos remetem, então, para o tempo que fica mais próximo do fim.
O que foi que João viu, e narrou em Apocalipse 4? Compare com Dan. 7:9-14.
Vamos à visão!
Inicialmente, no céu, viu ele um Trono, em que Alguém, de aparência terrível, emanando luzes coloridas, nele se assentava. Quem era? Disse João que sua presença fazia lembrar as cores do jaspe e do sardônio. O seu Trono era circundado por um arco-íris semelhante, no aspecto, à esmeralda.
[Parêntese]
[Tentaremos descrever melhor estas cores:
O jaspe é uma variedade semicristalina de quartzo, opaca, podendo ser de diversas cores, mas a mais conhecida é a vermelha. Pela variedade das cores dessas pedras, não podemos ter certeza de como realmente seria. Talvez o que João queira dizer é que o seu brilho fosse como o de diamantes coloridos.
O sardônio é uma variedade de calcedônia, pedra sílica microcristalina, transparente ou translúcida, de cor alaranjada escura (entre o vermelho e o laranja).
A impressão que nos dá é de que a cor interna da Pessoa Divina, que se assentava sobre o Trono Celeste seria o jaspe avermelhado, rodeado pela cor sardônica. Que cor seria realmente? Esperemos com paciência pela chegada do dia final, e aí teremos certeza, ao constatarmos com os nossos próprios olhos espirituais.
Ao redor do Trono havia um tipo de arco-íris da cor esmeralda, como já vimos. A esmeralda pode ser definida como a cor do berilo transparente, verde.]
No Santuário terrestre de Jerusalém havia dois principais compartimentos:
1º) O Lugar Santo
2º) O Lugar Santíssimo, ou Santo dos Santos.
No Lugar Santo, o acesso era livre aos sacerdotes.
No Santo dos Santos, somente ao Sumo Sacerdote era permitido entrar uma vez ao ano, no dia Nacional da Expiação.
Os filhos de Deus têm sido chamados para uma doce comunhão com Ele. O santuário Celeste também é o centro da Obra de Cristo em favor dos homens. Ali vemos que o Plano da Redenção se cumpriu, pois Cristo, nosso Sumo Sacerdote, entrou levando em suas mãos o Seu próprio sangue, que foi derramado sobre a Cruz, fazendo os imprescindíveis papéis de Cordeiro e de Sacerdote, para oferecer-se a Deus, o Pai, a fim de que pudéssemos desfrutar desse desfecho triunfante da controvérsia entre a justiça e o pecado.
Esta descrição se mostra como um Trono de Glória, diante do qual os doze discípulos-apóstolos se assentariam para julgar as doze tribos de Israel (Mateus 19:27-28). Certo é que a parte que cabia a Judas Iscariotes foi destinada a outro, que supomos que a Paulo.
Diferentemente do Trono da Glória (Mat. 25:31 e Apoc. 20:11), existe também o Trono da Graça, lugar onde hoje V. e eu podemos buscar em oração, e encontrar misericórdia, e perdão dos pecados, pois que o mesmo Deus de Glória é cheio de graça e de amor. O arco-íris é sinal da aliança de Deus com o homem. Esse Trono, na ocasião em que foi revelado para João, tinha uma conotação de lugar de onde procederão os juízos que serão lançados sobre a Terra no tempo do fim.
OS 24 ANCIÃOS:
Tais e quais eram os tribunais de então, onde havia lugares, assentos de honra, para pessoas importantes que quisessem assistir a julgamentos, havia ali 24 assentos, tronos para dar lugar de honra a 24 anciãos vestidos de branco (lembramos que o branco é símbolo de pureza e de justiça). Quem seriam esses anciãos? Como já temos visto, 12 é o número do povo de Deus, pois 12 foram os apóstolos de Cristo em seu ministério terreno, 12 foram os patriarcas, 12 as tribos de Israel, e 12 são as portas da Nova Jerusalém (Ap. 21:12). Este número é significativo. Esses 24 anciãos representam os santos do Antigo e do Novo Testamento.
No céu, os santos são vistos assim:
- possuem vestes brancas (Ap. 19:8 e 3:5)
- têm coroas em suas cabeças (Ap. 2:10 e 3:11)
- têm tronos onde se assentam (3:21; 2:26, 27: Mat. 19:28).
Ora, se os anciãos se assentam em tronos para julgar, isto significa que os santos na glória não ficarão sem ocupação, mas terão trabalhos a desempenhar. Paulo disse que os santos julgarão ao mundo e também a anjos (I Cor. 6:2, 3):
“Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? …
Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? …”
Logo, concluímos que os anciãos serão pessoas, que não representam a si mesmos apenas, mas a grupos de pessoas, salvos e santos, que viveram sobre a terra.
OS 4 SERES VIVENTES:
Semelhantemente, podemos dizer que os seres viventes também são um grupo de trabalho.
Note-se que estes se assemelham aos 4 seres (querubins) que aparecem no livro de Ezequiel: um leão, um novilho, um homem e uma águia de asas abertas, como que a voar.
Notar também que Jesus é chamado de Leão e aparece como um Cordeiro, na mesma cena que contemplamos (Vd. Apoc. 5:5 e 6). Ora, literalmente, sabemos que Jesus não é um leão e nem um cordeiro, mas assim foi que Ele apareceu representado nesta cena.
Assim, essas visões de aparência semelhante com animais é uma tentativa de João explicar o que foi que ele viu ali no céu – mas muito claro fica que Cristo não é nenhum animal dos céus ou da terra, e da mesma forma também os 4 seres viventes não o são. Esses 4 seres viventes são, sim, pessoas criadas por Deus, que ali foram representadas por aqueles seres que se assemelhavam a animais.
Sabemos que Jesus é cognominado de Cordeiro, porque, como o próprio João Batista o definiu: Ele é o Cordeiro de Deus que tira o Pecado do mundo (João 1:29).
Os 4 seres viventes representam, pois, um grupo de adoradores celestiais que não se cansam de adorar a Deus e a Cristo no céu. Não são apenas símbolos sem referência. São pessoas. Formam um exército de santos que, ao que tudo indica, pertencem ao grupo dos mais graduados oficiais do Exército de Deus. São eles que mostram a João a sequência de cavaleiros (os quais são anjos) que se sucederão, marchando para sobre a terra (Apocalipse 5).
Ao que vemos de Apoc. 6:2, 3, 5,7 estarão dentre esses 4 seres viventes alguém que solta a ordem aos 4 cavaleiros (outro grupo de anjos) para avançarem sobre a terra, com um simples comando: “Vem”.
Estes mistérios representados por figuras são muito fascinantes, e nos maravilham, à medida que os podemos ver, ainda que tão sucintamente, desvendados!
A ABERTURA DOS 7 SELOS:
Ainda estamos naquela mesma cena, no Céu.
Aquele que se assenta sobre o Trono tem nas mãos um livro (um rolo do tipo de pergaminho).
Um anjo forte proclama com alta voz, para todo o céu ouvir: – “Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos”?
João chorava muito, porque ninguém, depois de uma convocação entoada em alto e bom som, ecoando para todo o céu ouvir, foi achado digno de abrir o tal livro.
João, então, foi consolado: Jesus, o Leão da Tribo de Judá, o Cordeiro de Deus, venceu para abrir o livro como os seus sete selos (v. 5).
Relevante é perguntar-se qual o significado e qual a importância da abertura de tal livro, tão aspirada no céu.
É muito significativo que tal livro não foi lido. João sabia que este não era para ser lido, mas para ser aberto. Não era um livro comum, que se abre de forma que somente algumas pessoas possam dele se aproximar e lê-lo. Ao tomá-lo nas suas mãos, Jesus, o Cordeiro, foi adorado pelos 4 seres viventes e pelos 24 anciãos (5:8) com um cântico de louvor (5:9-10).
Tudo parece tomar o rumo de um culto de adoração, mas trata-se, além disso, de um momento muito esperado ali no céu.
A seguir, houve (melhor dizendo: haverá) uma proclamação de quatrilhões de anjos. Quatrilhões, porque são milhões de milhões, e ainda mais milhares de milhares (milhões). Um milhão de milhão são 1.000.000 x 1.000.000 = 1.000.000.000.0000. Foram vários quatrilhões de anjos e mais ainda, de quebra, mais alguns bilhões de outros, proclamando em alta voz num jogral que estremeceu o céu e toda a Criação, dizendo assim:
“Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor”.
Depois disso, na seqüência, toda a criatura que há no céu, e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar e tudo o que neles há estava dizendo:
“Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos”.
Os 4 seres viventes respondiam: – “Amém”! E os anciãos outra vez se prostraram e adoraram.
João sabia que a abertura de tal livro certamente traria à tona um processo da redenção de tudo quanto foi perdido por causa do pecado. O homem tinha perdido o seu corpo incorruptível, a sua alma, e depois ainda perdeu o domínio da Terra:
- complementada pela nossa conversão a Cristo, a redenção das nossas almas já foi conquistada na Cruz.
- Com a Ressurreição, reconquistaremos a redenção do nosso corpo.
- Na 2a. vinda de Cristo, haverá a redenção da Terra.
O diabo, que ora está de posse da Terra, através da pessoa do Anticristo certamente que se oporá a qualquer das fases da redenção, como hoje já se opõe a qualquer pessoa que queira se converter a Cristo.
João, por sua vez, não chorava por não poder ler as linhas contidas no livro com os 7 selos, mas por entender que era necessário que o mesmo fosse aberto, para que Deus
Completasse o seu plano de redenção.
O diabo, como o posseiro deste mundo, não tem o direito de domina-lo. Quem teria o direito a esta Terra, senão Aquele que pagou o preço de sangue pela sua redenção? Lembramos que a remissão é o ato pelo qual alguém, um parente próximo, paga o valor necessário para reaver a possessão da terra que inicialmente lhe pertenceu a seus pais, e que foi perdida, e perdido o direito à herança, no decorrer da história.
O inimigo, Satanás, porém, não reconhece remissão alguma, e nem tampouco a redenção. Ao contrário, ele procura se agarrar mais e mais ainda, para resistir à sua expulsão.
O rolo nas mãos de Deus dava-nos a entender que seria algo como uma escritura que comprovava que o ato da redenção já acontecera. O preço foi pago, e restava apenas que os legítimos herdeiros quebrassem os selos e, munidos desse rolo aberto, comprovariam o seu direito a tomar posse da terra, mesmo que para isso precisasse do uso da força.
O céu inteiro ficou em suspense, porque, cremos, a batalha que Miguel e seus anjos guerreiros travaram para expelir Satanás do céu não foi fácil, e, pelo seu custo, não se desejaria logo uma outra semelhante, e agora estaria chegando a hora de nosso inimigo ser expulso da Terra.
Há duas fases distintas neste processo de redenção:
- – O “parente próximo”, ou o remidor, que ser dispunha a resgatar o valor da propriedade em nome e no lugar de seus herdeiros, pagava o preço e recebia a escritura da terra na forma de um rolo selado. O rolo selado significa que a terra estava ainda sujeita a uma futura redenção, pois que algum dia haveria de ser redimida.
- – O momento da quebra dos selos que lacravam o rolo, por envolver muitas pessoas interessadas, era algo que se dava numa cerimônia, com a presença dos herdeiros e de testemunhas. Após o Arrebatamento, os santos de Deus estarão em Sua santa presença para, juntamente com os anjos, presenciarem um culto terrivelmente marcante, onde se verá a abertura dos 7 selos. Satanás estará ainda de posse da Terra, e através do Anticristo, estará dando as coordenadas a todos.
- – João, esperando ver o emprego de alguma força descomunal para que os selos fossem quebrados, é advertido de que o Leão da Tribo de Judá é quem abrirá os 7 selos, e o livro. Ele olha, mas não vê senão o Cordeiro de Deus.
- O Cordeiro é Aquele que foi morto, e pagou o preço da redenção.
- O Leão de Judá é Aquele que entrará na posse da propriedade da herança.
- A abertura dos 7 selos é a preparação para a retomada dessa propriedade, à força.
OS 4 CAVALEIROS:
Já temos visto que estes são anjos, que receberão a ordem de liberação da parte dos 4 seres viventes que glorificam muito a Deus, sem se cansarem.
DO CAVALO BRANCO (6:1-2):
“E foi-lhe dada uma coroa, e ele saiu vencendo e para vencer”
Não se trata do Anticristo, porque este cavaleiro vem do céu. Tampouco é Cristo, pois que Jesus está assistindo ali a movimentação dos 4 cavaleiros.
O primeiro cavaleiro é chamado por um dos quatro seres viventes (6:1).
O Evangelho, sendo pregado por toda a Terra, é o significado do cavalo branco. Não é o Anticristo, pois que este cavaleiro virá do céu.
No seu cuidado paterno, Deus fará com que, antes que os juízos aconteçam, sejam precedidos de Sua misericórdia.
Na seqüência de acontecimentos preditos em Mateus 24:7-14, vemos que, antes do fim, este Evangelho será pregado por todo o mundo, para testemunho de todas as nações – e então virá o fim.
O cavaleiro do cavalo branco faz o Evangelho ser anunciado a toda tribo, língua, povo e nação.
Ora, se a igreja já teria sido arrebatada, a estas alturas, quem, então o pregaria? Bem, isto não é problema para Deus. Haverá 144.000 judeus que pregarão o evangelho do Reino. Haverá, também, certamente, aqueles que aceitarão a mensagem neste período… Provavelmente também haverá anjos pregando nesta época (7:3), pois que o Evangelho então pregado será o Evangelho do Reino (dos céus).
DO CAVALO VERMELHO (6:3, 4):
“Foi-lhe dado tirar a paz da terra, para que os homens matassem uns aos outros”
Outra vez, um dos 4 seres viventes o chama: – “Vem”.
Sabemos que o Anticristo tentará implantar a paz nesta terra, tal como antes víamos a Pax Romana – temporariamente, e uma paz muito relativa, dentro dos moldes humanísticos do engano de Satanás.
Na verdade, o mundo terá rejeitado o Príncipe da Paz, e isso só significa que não haverá, para o mundo de então, paz com Deus.
O Senhor enviará então o 2º cavaleiro, que fará estourar destruição e guerras para demolir os alicerces da enganosa paz. Quando disserem: – “paz, paz”, então lhes sobrevirá repentina destruição.
DO CAVALO PRETO (6:5 e 6):
“Uma medida de trigo por um denário”
Outra vez, um dos seres viventes dá a ordem de chamada para mais um cavaleiro.
Após ser retirada a paz de sobre a Terra, o passo seguinte é uma falta de suprimentos. Pontes e estradas destruídas farão os supermercados e comércio desabastecidos, e logo virá o fim das reservas alimentares.
Não é dito neste trecho bíblico que é o cavalo preto que envia a fome na Terra. A fome seria o resultado natural do conflito entre nações, pois que, neste caso, haverá barreiras comerciais, com as suas conseqüências.
O terceiro cavaleiro virá para impedir que a fome venha a assolar toda a terra e exterminar toda a humanidade, se bem que isto não impedirá que preços sejam inflacionados, e a escassez de víveres torne os recursos remanescentes supervalorizados, e caríssimo o seu custo.
DO CAVALO AMARELO (6:7, 8):
“Chamado morte, e o Inferno o seguia”.
Esses quatro cavaleiros operarão na terra durante todo o período da Grande Tribulação.
Este 4º cavaleiro é chamado Morte, e o Inferno o seguia.
A quarta parte da terra foi morta pela espada (armas de guerra), pela fome e por meio de feras da terra.
Com a destruição dos recursos naturais da terra, até as feras alterarão o seu comportamento, e passarão a matar pessoas como nunca antes se viu.
Estes juízos que hão de vir serão desferidos sobre a terra para atormentar e dar trabalho e ocupação extra às forças do Anticristo, de forma que estas terão que afrouxar a perseguição contra o povo de Deus.
Claro fica que tais tribulações não virão da parte do diabo, pois que ele quererá, sim, a perpetuação da paz durante o seu governo. Esses cavalos e seus cavaleiros são enviados da parte de Deus, que os estará mandando para lançar juízos sobre o mundo controlado pelo inimigo.
A ABERTURA DO 5º SELO (6:9-11)
Neste ínterim, enquanto juízos são desferidos sobre a Terra, aqueles que morreram por causa do Nome de Cristo estarão diante do Altar, diante do Trono de Deus, trazendo consigo um clamor. Eles foram mortos como mártires, e, ao que tudo indica, a ação mortífera, a mortandade de Satanás infringida contra os santos na Terra ainda estará em franco desenrolar, apenas obstaculada pelas catástrofes lançadas por Deus sobre este mundo.
A história do cristianismo nos revela que até nos tempos modernos existem cristãos sendo perseguidos e mortos, mas durante o período do governo da Besta, este número subirá num crescente assustador.
O 5º selo apenas revela que Deus não se fará surdo aos seus clamores, mas lhes dirá que aguardem em repouso até que o número dos seus conservos e irmãos a serem mortos se complete.
Por aí vemos que parte da igreja foi deixada para trás, depois do arrebatamento.
Eles ainda não terão recebido a sua ressurreição, mas, como que reforçando as promessas de Deus, receberão, desde então, um prêmio antecipado, ou seja, as suas vestes brancas, e lhes foi dito para descansarem por mais um pouco de tempo.
A ABERTURA DO 6º SELO:
“O Sol se tornou negro … a lua toda como sangue … estrelas do céu caíram … o céu recolheu-se como um pergaminho…”
Esta profecia marcará a nossa história com o fim de mais uma dispensação: a da Era da Graça.
Este texto parece ser uma outra versão de Mateus 24:29, 30, onde vemos que, após tais sinais, ENTÃO aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem, vindo sobre as nuvens com poder e muita glória. Importante notar: todos os povos da terra se lamentarão e o verão.
Isto significa que a Terra, apesar de haver passado por várias e sucessivas catástrofes e calamidades públicas ainda terá um povo remanescente habitando-a, naquele dia.
Mateus 25:31-33 nos mostra que o Senhor Jesus, Ele se assentará sobre o seu trono de glória, e todas as nações serão reunidas na sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa os bodes das ovelhas.
Miquéias 4:3 nos diz que Ele julgará muitos povos e corrigirá nações poderosas e longínquas.
Durante o Milênio a ser instaurado, as pessoas passarão a viver bem mais do que hoje constatamos ser a idade média dos cidadãos nossos contemporâneos. Isto quer dizer, a morte ainda vai continuar levando as pessoas, mas a longevidade irá ser maior, “porque morrer aos cem anos é morrer ainda jovem, e quem pecar, só aos cem anos será amaldiçoado.” (Isaías 65:20-22).
Pedro também profetizou que “os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados” (II Pe.3:10).
Ora, o verbo “passar”, aqui, não significa, em absoluto, que todo o planeta será completamente destruído, como se tornado em vapor. II Pe. 3:5,6 é claro em afirmar que o mundo da época do Dilúvio veio a perecer … “pelas quais veio a perecer o mundo daquele tempo, afogado em água”. O mundo de então realmente veio a perecer, mas no entanto, ele continuou existindo, e tornou à vida depois que as águas do Dilúvio baixaram.
Assim, a terra virá a perecer outra vez, e desta vez por meio do fogo (veremos a seguir que todas as sete últimas pragas trará, de alguma forma, o fogo, mas apesar disso, continuará existindo. A Terra será incendiada. 1/3 das árvores e de toda a relva ou serrado (erva verde) será consumida, mas o fogo que a atingir não o fará no mundo todo em um só momento, ao mesmo tempo. Haverá sobreviventes.
Durante o milênio, pois, ver-se-á uma fase de restauração do que sobrou da destruição desse período de tribulação. Entendemos, pois, que a promessa de tornar novas todas as coisas (Apoc. 21:5) não nos fala de uma nova criação, sem matéria pré-existente. As coisas antigas serão, sim restauradas, e é desta maneira que a redenção da Terra se realizará e se completará.
[Colocação dos fatos vistos, no tempo]: –
1). Os 4 cavaleiros do Apocalipse já poderiam estar em ação na terra. Guerras aumentam, e a fome e morte também. Estas são suas conseqüências, mas ¼ de toda a terra ainda não foi morta de uma só feita, e daí concluirmos que o tempo desses cavaleiros ainda não está chegado, e os tais deverão ser liberados do céu no período da Grande Tribulação. A igreja ainda está por ser arrebatada, e porisso devemos aguardar.
2). O 5º selo. Também considerado que os cristãos perseguidos e mortos por causa da Palavra de Deus já somam muitos. A medida continua a ser enchida, mas ainda não se completou.
3.). O 6º selo ainda não foi aberto – sinais no sol, na lua e queda das estrelas ainda estão por acontecer.
4.) Apocalipse 7 – os 144.000 ainda não foram selados, e os mortos da Grande Tribulação ainda não foram mortos (7:14). E isto significa que haverá santos durante a tribulação.
5.) As 7 trombetas (Apoc. 8-9) ainda não foram tocadas, pois que estas desencadeavam tragédias coletivas. Calamidades públicas de tão larga escala, que 1/3 dos animais, aves, vegetais, pessoas; toda a Criação, enfim, sofrerá uma grave perda em escala mundial, e isto ainda está por acontecer.
OS SANTOS DA TRIBULAÇÃO:
Antes do 7º selo ser aberto, João viu 4 anjos exercendo o seu poder de domínio sobre os 4 cantos da Terra (N-S-L-W), conservando seguros os 4 ventos sobre o planeta (7:1).
Um outro anjo veio do nascente do sol , e clamou:
“Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos em suas frontes os servos do nosso Deus” (Ap. 7:3).
Este é um ato da misericórdia de Deus, que na sua ira ainda se lembra daqueles com quem Ele tem aliança.
Na verdade, esta passagem nos revela que os anjos que controlam os ventos estão trabalhando para retê-los – sinal de que furacões, ciclones, tornados, etc., estão para serem soltos, numa escala nunca antes vista sobre a Terra, e quando isto acontecer, será um tormento e por si só uma terrível tribulação.
Quando Deus quer envia os seus juízos sobre alguém, Ele sempre traz também o seu livramento aos seus. Foi o caso de Ló, e sua família, junto a Sodoma e Gomorra.
Assim também Ele enviará o seu anjo para selar as testas dos seus, antes que venham graves danos sobre a face da Terra.
A Bíblia aponta para os 144.000 judeus que terão recebido Jesus em seus corações. Estes estarão, nessa época, na área da Palestina, uma região que provavelmente passará algum tempo (3 anos e meio) sem a perseguição do Anticristo.
São procedentes de 12 Tribos de Israel (as tribos de Dã e Efraim não são mencionadas, mas, no seu lugar, são citadas as tribos de Levi e de José). 12.000 santos por tribo. Certamente, serão judeus cristãos, ou, como eles mesmos se autodenominam, cristãos messiânicos.
A Igreja fiel, cheia do Espírito Santo terá sido já arrebatada, a estas alturas. No lugar dos grandes exponenciais espirituais da Igreja (homens e mulheres de Deus, consagrados, que após o arrebatamento estarão já com o Senhor no céu), Deus estará colocando na terra os 144.000 judeus, para pregarem então o Evangelho do Reino.
Haverá, também, outras pessoas. Muitos se converterão para dar o sangue a verter pela causa de Cristo:
“…uma multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, povos e línguas, que estavam em pé em pé diante do Trono e perante o Cordeiro, vestidos de vestes brancas, e com palmas nas mãos” (Apoc. 7:9)
Quem são estes? – esta foi a pergunta de um dos anciãos dirigida a João. O apóstolo devolve a pergunta, e vem a resposta, dizendo que “estes são os que vieram de Grande Tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro – porisso estão perante o Trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu Templo, e Aquele que está assentado sobre o Trono os cobrirá com a sua sombra. Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede, nem sol nem calma alguma cairá sobre eles, porque o Cordeiro que está no meio do Trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima”.
A pregação do Evangelho, impulsionada pelo cavaleiro do cavalo branco e arada e adubada pelos outros 3 cavaleiros de Apocalipse 6, irá redundar em uma multidão de salvos por Cristo. Salvos da morte eterna, mas não da Grande Tribulação, estarão na Terra para dar o seu testemunho à custa de suas próprias vidas. Serão imediatamente perseguidos pelo Anticristo. Haverá muita fome, sede, privações e angústias mentais, devido à perda de amigos, familiares, entes queridos, e traição da parte de pessoas da própria casa (Mat. 10:36).
As últimas pragas ou flagelos virão sobre a Terra para:
- Obstacular e afrouxar a perseguição sobre a Igreja;
- Purificar a Terra das obras de Satanás.
- Dar oportunidade aos que não vigiaram, tais quais as 5 noivas imprudentes (Mateus 25), as quais ficaram para a Grande Tribulação, de se afirmarem no Senhor e prestarem seu dramático testemunho de fiéis servos de Cristo.
A ABERTURA DO 7° SELO:
Cristo abre, então o 7° selo, e fez-se silêncio no céu por quase meia hora. Não terá sido, por certo, por causa da morte de Cristo, pois que Ele estará ali, muito bem vivo, naquele momento da cena. A razão do silêncio no céu, cremos, prende-se ao fato de que coisas muito mais pesadas e terríveis estão por vir sobre a Terra, que na ocasião se tornará palco de uma guerra, campo onde serão descarregados bombardeios da ira de Deus, em uma forma de protesto aos crimes, injustiças, idolatrias, prostituição espiritual que estará imperando neste mundo durante o governo da Besta.
Passo seguinte, um anjo se pôs diante do altar, tendo em sua mão o incensário de ouro, para nele colocar incenso juntamente com as orações dos santos, e a fumaça se desprendeu da mão do anjo e se deslocou até a presença de Deus. Um outro anjo, então, tomou o incensário e o lançou sobre a Terra. Daí, ouviu-se vozes, trovões, relâmpagos e terremotos.
A seguir, viram-se 7 anjos que se posicionaram com trombetas para tocá-las.
Entendemos que o romper do 7º selo não produziu, na prática, nada senão a introdução para que as 7 trombetas fossem tocadas. A seguir, são tocadas as trombetas pelos anjos, e veremos que, primeiramente são atingidos a Terra, o mar, os rios e suas fontes de águas, depois o Sol, a lua e estrelas, e por fim, a humanidade.
AO TOQUE DA 1A. TROMBETA:
(8:7)
Ao toque a primeira trombeta, percebeu-se que se arrojam sobre a Terra saraiva, e fogo misturado com sangue. A terça parte das árvores foi queimada, e também toda a erva verde. Isto redundará em morte por queimaduras para alguns, e fome para os outros que sobreviverem, tanto homens como animais. Cada um de nós deveria levar uma vida piedosa diariamente, já que vivemos num tempo em que tais coisas poderão advir a este mundo, ocasionando grande destruição.
2a. TROMBETA:
(8:8-9)
João viu, então, o que lhe pareceu uma montanha que, ardendo em fogo, precipitou-se no mar, matando a terça parte de todos os seres viventes que ali havia. Não sabemos afirmar em qual dos Oceanos isto acontecerá, mas certamente que a morte terá sido terrivelmente alastradora. 1/3 das naus naufragaram. Cremos que também os submarinos nucleares, que rotineiramente navegam pelos oceanos, o sentirão para seu terror e morte.
3a. TROMBETA:
(8:10-11)
Outro meteoro viu João, e o descreve como uma “estrela”. Logicamente não poderemos entender que o que ele viu não poderia ser o que hoje nossos astrônomos denominam de estrela, pois que seria como se o Sol se precipitasse sobre a Terra – se isto fosse assim, já acabaria no ato com toda a história da humanidade, e interromperia a sequência de eventos previstos para até o final da Grande Tribulação. Entendemos, portanto, que se trata de um asteróide, que virá, desta vez sobre 1/3 dos rios e das fontes das águas.
Absinto é nome desse asteroide. Absinto é uma erva amarga de consistência extremamente tóxica. Este seu nome significa que o tal meteoro envenenará e poluirá 1/3 das águas salgadas de nosso globo.
Parece-nos difícil entender como poderia isto suceder, mas considere-se isto: basta que um meteoro desses batesse no leito de um rio como o Amazonas (o rio Amazonas possui 6.868 Km. de extensão, desde sua nascente no lago Lauricocha (Peru), e na época de chuvas sua vazão de águas é de 190.000 m3 por segundo. Seu volume de águas é 56 vezes o volume do rio Nilo, o segundo maior do globo. A sua bacia envolve um território de 7.000.000.000 m2. Se um meteoro venenoso bater contra o seu leito, fazendo águas retrocederem até as suas fontes, isto certamente irá provocar terríveis transbordamentos, poluindo toda essa área. Não será nada bonito ver uma catástrofe dessa dimensão. O desespero do mundo por tal ocasião será atormentador.
Uma outra possibilidade é de o asteroide fragmentar-se ao vir contra a atmosfera da Terra, espalhando seus pedaços e fazendo-os peças catastróficas que atingirão várias fontes de águas e rios.
A QUARTA TROMBETA:
(8:12)
O Sol, a lua e as estrelas serão literalmente escurecidos. O mundo sofrerá com isto porque as plantas serão prejudicadas. Haverá um resfriamento geral sobre a Terra. Os que vivem em partes frias do globo, sofrerão um resfriamento maior que o normal.
Um anjo voa pelo céu, e clama três vezes “Ai” sobre os que habitam na Terra, suspirando por causa das três trombetas que haverão ainda de serem tocadas.
A QUINTA TROMBETA:
(9:1-12)
Uma “Estrela” cai do céu para a Terra. Note-se que esta recebeu a chave do poço do Abismo. Ora, não se trata de uma estrela personificada, mas seria algum anjo (como descreve Isaías 14:12)? Examine-se Apocalipse 22:16.
Quem possui as chaves da morte e do inferno? Apoc. 1:11.
Jesus é quem as tirou das mãos do diabo. Contudo, naqueles dias, os homens, apesar de reconhecerem que terá sido o Deus do céu quem terá enviado os seus juízos sobre o mundo, ainda assim não se arrependerão, e continuarão na prática de suas más obras criminosas de assassinatos, de suas feitiçarias, de suas mentiras, provocando mais ainda Aquele que está assentado sobre o Grande Trono de Justiça e Juízo. Cremos, pois, que, como não deram glória devida ao santo Nome de Deus, preterirão dEle, e preferirão ao usurpador, à Besta e ao Falso Profeta, então o Senhor permitirá que saiam do abismo uma horda de demônios que o apóstolo viu na forma de gafanhotos (que não comem verdura e nem erva) com aparência terrível (rosto de homem, cabelos compridos, coroas semelhantes a coroas de ouro em suas cabeças, dentes como de leões, possuindo caudas venenosas como de escorpiões). Por certo que não há inseto no mundo com esta descrição, e daí entendermos que se tratam de demônios.
Tais demônios terão o poder de causar dor com seus ferrões, isto por 5 meses.
Tinham sobre si um rei, o anjo do Abismo, chamado de Abadom ou Apolion. Estavam presos no Abismo, não sabemos desde quando, mas isto nos revela algo: que nem todos os demônios estão livremente a serviço de Satanás, mas alguns destes já estão presos, a fim de não causarem mais estragos sobre a humanidade. Satanás gostaria muito de vê-los livres de sua prisão, a fim de contar com mais estes para engrossar suas fileiras, porque ele veio para roubar, matar e destruir, e aí é que surge a oportunidade que ele esperava; mas desta vez não será como ele gostaria que fosse, pois a destruição não atingirá aos que estão marcados para serem protegidos pelo Senhor.
Cremos que esta será a maneira de Satanás agir, em resposta aos flagelos que Deus já terá lançado sobre a Terra, no seu afã de mostrar a Deus que ele também tem poder. Esse tiro de Satanás sairá pela culatra, pois tais demônios não poderão ferir o povo que tem em suas testas o sinal de Deus (9:4), mas apenas causará mais sofrimento aos demais que viverem neste mundo nesta ocasião – os quais, então, ainda estarão do lado das fileiras do inimigo de Deus – estes, sim, sofrerão muito com os “gafanhotos do abismo”.
A SEXTA TROMBETA É TOCADA:
Mais uma trombeta de Deus é tocada! A batalha na Terra, entre Deus e Satanás continua acirrada. A Terra é do Senhor, sempre o foi, mas o inimigo não aceita isso, não se rende, e então a guerra prossegue.
Mais 4 demônios foram soltos, os quais terão o poder de matar a terça parte dos homens (9:15).
Tais demônios são vistos como cavaleiros, muitos deles, 200 milhões deles. Sua descrição nos mostra que realmente não são humanos, mas poderão estar possuindo e usando exércitos humanos, assim como demônios podem possuir o corpo de algumas pessoas que com o inferno têm a sua parte. Tinham couraças de fogo e de jacinto, e de enxofre. Seus cavalos possuíam cabeças como de leões, e as caudas eram como que serpentes. Expeliam fogo, fumaça e enxofre pelas suas bocas, e com isto matam 1/3 da população de pessoas neste mundo. Cavalos correndo, simbolizam rapidez. Isto será repentino – o que nos leva a crer que será uma ocorrência inédita, até então nesta Terra.
PARÊNTESE: JOÃO E O LIVRINHO:
(Apoc. 10)
A descrição do anjo que aqui aparece, muito se assemelha com a do Senhor Jesus Cristo, no capítulo 1, mas como em nenhum momento após a Sua ressurreição Cristo aparece como se fora um anjo ou um ser criado, razão que nos deixa em dúvida quanto à sua real identidade. Se não for o próprio Senhor Jesus, é possível que este anjo do capítulo l0 de Apocalipse seja um dos anjos que assistem diante de Deus, talvez um assim como Miguel ou Gabriel.
Este anjo tinha um livrinho aberto em sua mão. Sua voz ecoava como um rugido de leão, e, havendo este anjo clamado, estrugiram trovões na forma de uma voz do céu, dizendo palavras que aos homens mortais não foi dado saber, e porisso João não as escreveu.
A voz do céu falou novamente com João, e ordenou-lhe que fosse, e tomasse o livrinho aberto da mão do anjo.
Ao tomá-lo, o anjo lhe ordena que o coma. João o comeu. Tornou-se amargo no seu ventre, mas doce como o mel em sua boca. A mensagem de Deus abrangendo o seu Plano milenar é maravilhosa, e nos fala da vinda de Cristo e da implantação de Seu reino, mas fala também de juízos de Deus sobre os pecadores que não se arrependem, e determina a condenação final destes no lago de fogo e enxofre.
Seja como for, João terá que então profetizar para muitos povos, nações e línguas. Incluímo-nos neste número de pessoas, pois que o livro de Apocalipse já chegou às nossas mãos, e o temos para estudá-lo.
AS DUAS TESTEMUNHAS:
(Apoc. 11:1-14)
Com o toque das seis trombetas, já serão passados dois “Ais” (8:13).
Quais seriam os profetas bíblicos excepcionalmente mais fantásticos que você pode mencionar? Algumas pessoas dirão: Moisés! – e outros: Elias! – outros, ainda, apontariam para Eliseu. Outros, quem sabe, gostaram mais de Josué. Jesus, certa vez, apontou para João Batista.
Na verdade, os profetas mais admirados são aqueles que deixaram como legado os feitos mais miraculosos, as conquistas mais impressionantes, ou os feitos mais significativos.
Apocalipse nos fala de duas pessoas com dons maravilhosos, que viverão no período da Grande Tribulação, as chamadas duas testemunhas, que nos são descritas no capítulo 11 deste Livro.
Sua descrição é bastante incomum, senão vejamos:
- Estarão vestidas de saco – certamente porque não conviverão com a sociedade de sua época.
- Se alguém intentar lhes fazer mal, a Bíblia diz que “fogo sairá de suas bocas, e devorará os seus inimigos, e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto” (v.5). Aconselha-se a não deixá-los nervosos, pois em caso contrário …
- Eles têm o poder para fechar o céu para que não chova, nos dias da sua profecia, tal e qual nos tempos de Elias. Os inimigos que façam grandes caixas d´agua, açudes e reservatórios, para não passarem sede …
- Têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue, tal e qual Moisés;
- Têm poder para ferir a terra com pragas de toda sorte, por quantas vezes quiserem – os moradores da Terra que se cuidem …
- Deus as usará terrivelmente, atormentando os habitantes da Terra, porque suas profecias deixarão bem claro que as desgraças que cairão no planeta serão deste modo derramadas por causa da dureza dos corações – e por causa da ira de Deus que tem chegado a transbordar as medidas.
- Os cidadãos terrestres terão medo, pavor e temor só em vê-los, pois só a sua presença já representará juízos da Palavra de Deus se cumprindo instantaneamente, e isso será motivo de estremecimento da parte de pecadores impenitentes.
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Juntamente com os 144.000 judeus, estas duas testemunhas causarão impacto e, pelo seu porte e sua profecia, levarão uma multidão a crer em Deus, e isto causará uma colheita de almas no altar do Senhor, mas muito grande mesmo. Serão como uma ponte espiritual que conduzirá muitos convertidos a Cristo numa época de grande apostasia e rebelião contra Deus.
Há teólogos que dizem ser, estas testemunhas, Moisés e Elias, e outros dizem ser Elias e Enoque (porque estes dois não morreram). Preferimos crer que, assim como Jesus falou que “Elias já veio”, referindo-se a João Batista, e este apenas foi um outro profeta que, na magnitude do poder e soberania de Deus, quis que João Batista fosse mais um profeta do tipo de Elias, com um espírito muito forte, vencedor sobre uma grande maioria, que viveu à parte da sociedade como um eremita, e que não tinha medo de pregar a verdade, ainda que isto lhe custasse a vida. Desta mesma forma, pois, entendemos que Deus criará, no seu poder e capacidade, novos profetas que farão um tipo “mix”, um pouco parecidos com Moisés e um pouco com Elias. A criatividade de Deus é infinita – e Ele faz tantos quantos Elias e Moisés Ele o queira, mas estes, no seu devido tempo aparecerão sobre esta Terra. Este foi o caso – e porisso se verão dois grandes profetas durante o período da Grande Tribulação. Como o cronograma de Apocalipse os colocou após o toque da sexta trombeta, é para se compreender que o seu tempo de ministério será, provavelmente, na primeira parte da 70a. semana de Daniel.
No fim de seu ministério, o Anticristo conseguirá apanhá-los, e os matará. Seus corpos serão expostos por 3 dias e meio ao ar livre, “na praça da grande cidade que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi crucificado” – isto significa, em Jerusalém.
Povos do mundo inteiro verão os seus corpos em praça pública (a profecia de João é muito exata, e suas palavras procuraram retratar fielmente a revelação recebida de Deus, pois em seu tempo, como poderia prever algo como televisão ou Internet?).(11:9).
Depois daqueles 3 dias e ½ , então os que os observam levarão um grande susto, pois que ouvirão uma voz do céu, ordenando às duas testemunhas: – “Subi para cá!” – e os seus corpos reviverão, colocar-se-ão de pé, e subirão, tal qual foi a subida do Senhor Jesus Cristo ao céu, quando de sua ascensão. Imediatamente, um terremoto abate a grande cidade, a décima parte das casas é destruída, e são mortos 7.000 homens. O temor de Deus cai e cobre homens que, nessa hora, dão glórias a Ele.
Depois da narrativa da passagem das duas testemunhas, João escreve que “é passado o segundo ai; eis que o terceiro ai cedo virá.” (Ap. 11:14).
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