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SALMOS – CXIX – (SHIN) – RIQUEZA INESTIMÁVEL AO SEU DISPOR

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noviembre 14, 2023 by Bortolato

Salmo 119:161 a168

Você quer?

Um tesouro muito grande. Imenso, na verdade. Incalculável e de inimaginável valor.

Sem precedentes, que passa despercebido aos olhos de muitos. Já pensou se algum dia você achar algo assim? Talvez fique pasmado, deslumbrado, não acreditando por algum tempo, dizendo a si mesmo: – “Será que isto é verdade? Achei mesmo?”

Aí então chega o momento em que você cai em si de que é de fato, um magnífico achado. Seu coração bate mais fortemente, de emoção. Talvez teria sido algo semelhante ao que o personagem “o Conde de MonteCristo” teria encontrado, dentro do enredo do romance de Alexandre Dumas.

O escritor desta obra quis transmitir a alegria e admiração enormes que cercaram o coração do personagem, pois ele encontrara uma compensação mui valiosa que serviu de meios para superar-lhe muitos dos sofrimentos por que passou na vida até então.

Diriam muitos: “mas isto é uma utopia, não é realidade. É apenas uma ficção, uma estória inventada, que não passa disso.” E com razão, seria algo muito improvável de acontecer, além do que, as riquezas deste mundo não trazem a real felicidade.

Quando porém lemos o Salmo 119, versos 161 a 168, encontramos alguém que esteve vivendo algo que o impulsionou a descrever esse quadro, como um perfeito felizardo, exultante de alegria.

Ele conta que viveu dias em que poderosos homens o teriam atacado injustamente, o que teria sido motivo suficente para fazê-lo ficar infeliz, temeroso ou talvez até depressivo – mas não foi o que lhe aconteceu.

Isso nos desperta a atenção. Ficamos curiosos, querendo saber a razão desse tipo de reação.

Receber ataques de pessoas poderosas, que teriam o poder de destrui-lo, ou de matá-lo, poderia tê-lo levado a sentir-se de luto, mas em vez de sentir profunda tristeza em sua alma, ele se mostrou alegremente, contrariando as tendências humanas.

Como o conseguiu? O que foi que ele viu, que o fez vencer tal situação, e ainda em alto estilo? Como isto lhe foi possível?

Aonde foi que ele achou a fonte dessa alegria?

Vejamos como ele o descreve.

Os poderosos (príncipes) me atacam injustamente (perseguem sem causa), porém o que o meu coração teme é a Tua Palavra”. (verso 161)

Pois é, ele não teme a homens, mas somente a Deus, e com Yaweh ele encontrou uma felicidade enorme.

Alegro-me nas Tuas promessas, como quem acha grandes despojos”. Isto significa: grandes tesouros.

O salmista diz que detesta as mentiras deste mundo. Os mentirosos se vangloriavam de terem em mãos todo o destino de um sem número de pessoas, como se fossem eles os todos-poderosos, e parecem querer ignorar que não passam de homens falhos e perecíveis a qualquer momento. Na melhor das hipóteses, a sepultura os aguarda.

Em vez de confiar em palavras mentirosas, o salmista confia nas palavras de Deus, que em seu tempo contemporâneo consistia na Lei do Sinai.

Ele lia as Escrituras, e se deleitava na extrema sabedoria que lá encontrara.

Para nos dar uma ideia mais acurada sobre o estado feliz de sua alma, ele escreve:

Sete vezes ao dia eu Te louvo por causa dos teus julgamentos justos.” (verso 164)

Veja-se: sete vezes. Não uma e nem duas vezes, mas muito mais que isso. É de se notar.

Aqueles que amam a Lei do Senhor têm muita segurança; não estão isentos de sofrerem algumas tribulações, bem como ninguém o está, mas … a grande diferença está no tesouro riquíssimo que encontraram, o qual tem o poder de alcançar o âmago de suas almas, fazendo-os transbordar de alegria.

Não se trata de uma ilusão ou de autossugestão. Estas não têm o poder de permanecer muito tempo dentro das pessoas; muito menos em todo o tempo. Em vindo os problemas da vida, logo essas sugestões se desvanecem como um vapor que sobe, e se dissolve, dissipando-se no ar.

Em lugar de curtir uma depressão, o salmista fica entretido com o seu grande achado. Ele poderia ter ficado triste com alguma coisa, mas estava feliz, apesar de muitas vezes debater-se com problemas da vida.

Em vez de ficar contrariado ou perturbado, logo procura o seu tesouro, e encontra a paz dentro de sua alma.

Folgo com a Tua Palavra, como aquele que acha grande despojo”. (verso 162)

Então ele logo vê que pôde sair do fogo da tribulação, e entrou em uma câmara de refrigério. Estava fraco, e então encontrou forças. Estava triste, mas logo pôde alegrar-se . Sentia-se pressionado pelas lutas que seu inimigo suscitava.

Sentia-se impotente, mas de repente viu que estava cheio de poder – o poder que ele não tinha em si mesmo, mas que pôde receber, ao encher-se na fonte divina, que é encontrada nas Palavras de Deus.

As forças deste mundo nos empurram de forma a nos tentar derrubar.

Muita paz têm os que amam a Tua Lei; e para eles não há tropeço.” (verso 165)

Isto é que é segurança. Firmeza, tenacidade.

Pois é, depois de ser agraciado com essa experiência por uma, duas, três vezes, o salmista criou dentro de seu espírito uma certa expectativa de novamente ser alegrado ao ler e reler as Palavras de Deus.

Por isto é que ele louvava ao Senhor sete vezes ao dia. Ele valorizava sinceramente esse relacionamento pessoal que tanto bem lhe produzira, tantas e tantas vezes.

Como um viajor no meio do deserto, ele se satisfazia bebendo daquela água que somente o seu Deus, Yaweh, tinha para lhe dar, em Seu oásis secreto.

Poderão alguns duvidar que apenas a leitura e meditação em algumas palavras escritas pudessem produzir esse efeito, mais poderoso do que a ingestão de calmantes (pois que a sua alegria era excitante), ou de uma sessão de psicoterapia. O Senhor é o maior de todos os psicólogos do mundo, médico dos médicos, profundo conhecedor dos corações de cada ser que Ele criou.

Acontece que não se trata de só meditar em um livro qualquer. As Escrituras Sagradas foram escritas com a pena e tinteiro de homens que, durante o ato, estavam totalmente controlados pela ação do Espírito Santo!

Logo esses escritores não foram o seu real Autor, mas sim, apenas escrivães que escreveram aquilo que o Espírito Santo lhes impulsinava através de uma fantástica e inigualável inspiração. Eram sevos de Deus e tinham o máximo prazer em poderem ser utilizados como veículos, instrumentos nas mãos do seu Senhor.

Imagine-se a tremenda satisfação deles ao perceberem que aquilo que escreviam era a plena vontade do Senhor de suas vidas…

Era algo que não tinha preço, valia mais do que qualquer outra coisa. Era-lhes concedido embarcarem em uma “viagem”, como a dos surfistas que são empurrados pelas ondas do mar, enquanto fazem suas habilidosas manobras.

Quando lemos os produtos dessas experiências extraordinárias no livro de Deus, algo acontece de diferente, porque não são meras palavras, ficções, ou textos criados pela imaginação humana.

Um vínculo sagrado nos eleva e nos cativa, o qual nos liga a canais do nosso espírito, mesmo que não sintamos algo muito especial durante a leitura.

Já aconteceram coisas maravilhosas quando pessoas leram o texto sagrado. Atitudes mudaram. Quem estava almejando suicidar-se, encontrou um motivo para continuar a viver.

Assassinatos prestes a acontecer, foram evitados.

Desesperados acharam o alento tão necessário aos seus corações, e mudaram de ânimo. Passaram a viver a vida que vale a pena ser vivida.

Tudo porque as palavras de Deus têm um poder transformador, mais do que quaisquer outra.

Deus usa de palavras para comunicar-Se, bem como de outros meios de comunicação, mas o mais expressivo destes foi quando o Deus Filho veio a este mundo, fez-Se Homem e executou a total e mais perfeita vontade do Pai.

Através de Jesus, a Palavra Viva de Deus, o mundo, a expansão e todos os astros que compõem o Universo foram criados.

João 1:1-4 diz-nos: – “No Princípio era o Verbo (A Palavra), o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no Princípio com Deus; todas as coisas foram feitas por Ele, e nada do que foi feito sem Ele se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens”.

E não pára por aí. O evangelista, testemunha ocular do ilimitado poder de Cristo, dá outra pincelada na sua introdução ao Evangelho que escreveu:

E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, glória como do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1:14)

Foi o acontecimento mais importante de toda a história da humanidade. Não é à toa que hoje vivemos nos Annos Domini, porque Ele dividiu a História em antes e depois dEle.

Jesus quis vir a este mundo assumindo a forma de carne, porque estava ansioso para comunicar-Se com os seres de maior importância que Ele pôs neste mundo: os homens.

Eis aí a grande fonte do amor divino. Ele Se fez carne, como um de nós. Ele, sendo Deus, abdicou por um tempo da sua aparência gloriosa que sempre teve junto ao Pai, para fazer-se melhor compreendido pelos homens. E os homens não O compreenderam.

Veio para os que eram Seus, e os Seus não O receberam; mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que creem em Seu nome.” (João 1:12)

Ser um filho de Deus através do poder transformador de Jesus, o Cristo, tem múltiplas facetas encantadoras, e uma destas é que passamos a ser príncipes do Reino de Deus, e coparticiparemos do Seu Governo eterno, na Luz.

Passamos a ser irmãos de Jesus, o Rei dos Reis, o Senhor dos Senhores – mas isto não acontece como um simples toque de mágica. Há um caminho a ser percorrido. É um caminho apertado hoje, mas muito prazeroso e cheio da luz do Céu, que vai brilhando mais e mais, a cada dia que passa em que estamos seguindo o Mestre.

Muitos não entendem por que foi que Jesus, sendo Pessoa de tamanha importância, o mais importante ser humano que já existiu, veio a ser preso, julgado, condenado e morto em uma cruz, numa morte das mais vergonhosas, terríveis e dolorosas de sua época.

Para melhor entender-se o porquê, precisamos pensar o seguinte: o pecado invadiu a nossa raça humana, e os crimes e violências são hoje prova inconteste de que o mal contaminou a todos nós, e a maldade está intrinsicamente ligada às nossas almas. Como consequência disto, cada ser humano é pecador, praticante do mal, e tem sobre si uma sentença pendente que poderá nos levar a uma destruição eterna de nossas almas – salvo se…

Aí é que entra o propósito da encarnação do Cristo. Ele veio do Céu, Sua eterna morada, e fez-Se homem, a fim de viver como homem sem pecado, praticando a perfeita vontade de Deus em tudo quanto fez, para apresentar-Se como nosso substituto no tocante à sentença de morte eterna que pesa sobre cada um de nós, humanos.

Ele Se incomodou demais com o fato que o pecado nos leva à nossa destruição eterna. Ele não Se conformou, e por isso veio a este mundo não somente para pregar, dar o exemplo dos fiéis, sendo o paradigma ideal de Deus, mas também para tomar o nosso lugar – e por isso foi que permitiu que homens pervesos O tivessem levado à cruz.

A cruz foi o meio pelo qual Ele pagou pelos nossos pecados. Sofreu em nosso lugar, e morreu em nosso lugar.

Infelizmente nem todos os homens poderão usufruir do Seu sacrifício vicário, mesmo porque o mundo não mudou, e se Ele voltasse hoje como homem, seria novamente alvo da maldade, porque o pecado habita dentro dos corações humanos.

Nós, porém, temos ciência disto, e queremos bem aproveitar essa dádiva tão preciosa, esse tesouro de vida lavada, purificada, abençoada, e destinada à ventura eterna, que o sangue de Jesus nos propicia.

Seja o leitor um desses ricos privilegiados usufrutários do perdão de Deus, que ofereceu o sangue de Seu Filho para nos salvar, remir e nos destinar à redenção que está por vir.

Oremos a Deus. Louvemos o Seu nome. Certamente que os Salmos não poderiam ser produzidos pela mera vontade humana. A alegria celeste invade os corações dos que buscam a Deus. O salmista O louvava sete vezes ao dia. Sejamos seus imitadores, e a alegria do Céu nos visistará a nós também.

Vamos ao encontro de Jesus, dobrando nossos joelhos, humilhando-nos diante dEle, peçamos que aceite estender-nos este salvo conduto que nos leva para o Céu, morada eterna e local onde está instalado o Reino de Deus.

Seja feita a Sua vontade, assim na Terra como no Céu, com muito louvor a Deus.


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