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SALMOS – CXIX – (TSADÊ) – CONFRONTO COM O MUNDO

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septiembre 1, 2023 by Bortolato

Salmo 119: versos 137 a 144

Desejo!

Desejo de ser justo!

Desejo de ser coerente com meus princípios éticos.

Desejo de ficar firme frente às investidas dos ímpios.

Desejo de não ceder às ofertas indecentes que surgirem.

Desejo pela perfeição que só Deus tem, e pode nos acrescentá-la.

Na contramão desses desejos puros da minha alma, este mundo vem com força para me confrontar, bater de frente, arrastar-me e destruir aquilo que de bom Deus colocou dentro de mim.

Vc nunca percebeu isto? É uma força que tem levado a maioria neste mundo.

Pois é, saiba que isto não é por acaso que acontece; é algo cuidadosamente planejado. Este mundo é orquestrado por um sistema envolvente, e que por ora pretende ser invisível, mas podemos identificá-lo, observando os seus rastros que deixa aqui e ali. Quem estiver atento, poderá detectá-lo.

Forçam de todos os lados para verem você e eu aderirmos ao seu lado enganador.

É um esquema montado para alcançar alguns alvos que não deixam transparecer muito claros aos olhos de muitos – e isto é até mesmo interessante para que, exceto uma seleta minoria cuidadosamente escolhida, muitos fiquem na doce e ingênua ignorância.

No Salmo 119: 137 a 144 vemos um salmista calejado por confrontos com esse velho e indecente esquema. O escritor sacro ficou indignado contra aqueles que se fizeram seus adversários, e se posicionaram de forma a menosprezar e até afrontar os princípios que existem na Palavra de Deus.

Ao se portarem assim, estão também depreciando e zombando daqueles que creem naquilo que Deus diz.

O meu zelo me consome porque os meus adversários se esquecem da Tua Palavra”. (Sl 119:139)

Tudo isso converge para a ética. O que é moral e o que não é. O que é justo e aquilo que não o é. Deus é justiça, e Sua justiça não é relativa.

Justiça é algo que não pode e nem deve ser relativizado.

Não podemos concordar com atos de injustiça de modo algum.

Quando vemos pela mídia que alguém roubou, ou praticou estelionato, ou assassinou, ou caluniou, ou estuprou, ou escravizou, ou adulterou, ou prostituiu, ou simplesmente cobiçou algo que não lhe era lícito possuir, ou ainda deixou de exercer misericórdia para com os desafortunados, isso faz os nossos corações se entristecerem, anelantes por ver o bem e a justiça juntos prosperar. Ao vermos o mundo não aceitar tais coisas, ficamos em extremo contrariados, solidários com o salmista. Como calar-se diante de fatos que comprovam isto?

Por que o salmista se irritou? Porque os dez mandamentos são muito bem explícitos neste quesito.

Como alguém poder alegar ignorância acerca dos mesmos, a menos que seja um eremita, ou um alienado da civilização livre, que jamais ouviu falar da Palavra de Deus.

Há culturas que abraçaram o ateísmo, mas mesmo estas têm sido alcançadas pelas palavras escritas na Bíblia – e ao tomarem conhecimento desta, entram em conflito com suas próprias consciências.

Existiria porventura uma cultura mais certa, reta, e aprazível do que a que busca adequar-se às palavras de Deus?

Haveria porventura algum código de ética melhor do que o divino? Compare-se o que está contido nas Escrituras Sagradas com os demais tratados éticos, mas que se faça isto com toda honestidade.

Qual o valor ético mais depurado que há, além da vida?

Pois é, basta uma criança nascer, e ela já é juridicamente possuidora do direito à vida, mas vamos mais além. Na verdade ela já tem vida ainda quando está sendo gerada dento do ventre materno. Atentar contra este ser em seus primeiros dias de gestação é um ato imoral, covarde e contra vulneráveis.

Por este motivo Deus ordenou que se escrevesse o sexto mandamento:

Não matarás” (Êxodo 20:13)

Isto inclui a vida desde a sua concepção.

E o salmista escreve:

A Tua justiça (a divina) é justiça eterna, e a Tua Lei é a própria Verdade” (Sal. 119:140)

Considerando-se pequeno demais para enfrentar toda a parafernália do esquema corrupto deste mundo, o salmista afirma-se com o coração voltado para os preceitos que Deus nos deixou.

Ele enfrenta tribulações e angústias, mas não abandona a sua fé nos preceitos que o Senhor Yaweh lhe legou.

Sabedor, porém, de seus limites no tocante a alcançar a plena virtude (pois todo homem é por natureza limitado), o salmista apega-se com amor aos mandamentos do Senhor. Ele pede ao seu Deus que amplie as estacas do entendimento de sua mente, e lhe dê capacidade elástica para compreender aquilo que o Senhor diz.

Este é um exemplo de fidelidade para todos nós.

Maior fidelidade, no entanto, é aquela que o Senhor mostrou a este mundo, ainda que este não mereça receber tal monta de virtude.

No afã de sermos aperfeiçoados segundo a Palavra de Deus, o Senhor providenciou ao mundo o mais puro veículo de comunicação jamais visto antes: Ele enviou-nos o Seu próprio Filho, Jesus, o Cristo.

Jesus andou nesta Terra só fazendo o vem, extraordinariamente nos trazendo maior acuidade e profundidade aos princípios que constam em Sua Lei.

Curou enfermos, expulsou demônios, ressuscitou mortos, amando a cada criatura, mas o maior bem que Ele nos fez foi dar a Sua própria vida para morrer em nosso lugar – no meu e no seu também.

Isto nos leva a um ponto de reflexão e, a seguir, a uma séria decisão.

Conheçamos a Cristo. Impossível ignorá-Lo.

O fato é que Deus enviou o Seu próprio Filho a este mundo para sofrer as injustiças sobre Si, e morreu condenado, em uma cruz.

Então chegamos a um terrível paradoxo: o Deus justo, impecável, irrepreensível, permitiu que Seu Filho sofresse o golpe fatal da clava da injustiça em Seu corpo, e morresse crucificado, depois de ter recebido impiedosa sevícia.

Deus, porém, é sábio e continua sendo; nunca foi injusto. Por que então permitiu tal atrocidade?

É o que muitos não entendem… e lastimavelmente alguns não querem entender…

Ele tinha um motivo muito forte: você e eu!

Pecadores. Seres que foram envolvidos pelo esquema desde o nascimento. Fatalmente nos poluímos, mesmo sem saber que estávamos sendo envolvidos.

Não logramos ter vida perfeita aos olhos de Deus – logo, pesou sobre nós a paga que o pecado carrega consigo: a morte!

A justiça de Deus diz que a um pecador, Ele não terá por inocente (Êxodo 34:7). Cada um de nós terá que dar conta de seus erros ao Soberano Eterno.

O homem natural procura evitar pensar neste assunto, porque é um tanto incômodo sabermos que existe um Supremo Juiz que sabe de tudo quanto fizemos através do nosso corpo, e que cada pecado está gravado no Seu livro. Veja em Apocalipse 20:11 a 15. Não queremos iludir e nem desiludir a ninguém. Prendemo-nos à realidade.

Já pensou se um dia você ficar sabendo que o seu nome não está escrito no Livro da Vida? Os nossos pecados têm muito a ver com isto, mas não se entristeça, ainda resta esperança para nós.

Este, afinal, é o motivo pelo qual Deus permitiu que Jesus sofresse tanto: os nossos pecados exigem uma paga, e isto quer dizer que quando submetidos ao Juízo Final, seremos condenados à morte eterna, a menos que alguém se disponha a morrer em nosso lugar – esta seria a única alternativa possível!

Dê glórias a Deus! Esse alguém já sofreu e morreu por nós: Jesus!

A justiça de Deus não permite que pecados fiquem impunes, mas como Jesus prontificou-Se a cumprir essa pena capital em nosso lugar, temos esta possiblidade de obtermos um indulto.

Quais seriam as condições para podermos receber esse bendito indulto?

O melhor de tudo isso é que o perigo dessa condenação já foi contornado por Jesus, mas temos a nossa parte. Jesus fez todo o possível e o impossível por nós, mas o apropriarmos desse indulto é passível de ser recebido, ignorado, ou desprezado – e é aí que entra o nosso livre arbítrio, que deixa em aberto para o preenchermos com a nossa parte, que é crermos, e recebermos esta tão grande salvação. Receba-o com muita alegria, pois é muito grande este livramento da condenação.

Quem não crer, já está condenado. Apressemo-nos pois, creiamos, recebamos e abracemos a Jesus, a nossa Salvação.

Ao nos identificarmos com Cristo em Sua morte, nós morremos com Ele, em nossos espíritos. Sofremos mudanças em nosso caráter, somos transformados por Ele enquanto aceitamos aprender com Cristo, e colocarmos em prática aquilo que Ele nos ensina.

Quem se identifica com Cristo na vida e na morte, tem a maior bênção de Deus para o ser humano: a vida eterna. Cristo em nós, e nós em Cristo. Cristo em nós traz-nos a esperança de alcançarmos a glória de Deus eternamente.

Eis pois o caminho a ser seguido: Cristo!

Sejamos felizes salvos pela graciosa vida, morte e ressurreição desse Jesus Maravilhoso!

Sigamos a Ele. Ele está vivo, no Céu, com o Pai. O céu e a vida eterna nos esperam alegremente. Vamos lá sem temor, e sem vacilação. É o nosso futuro eterno que está valendo. Coloquemos todo o nosso coração neste empreendimento. Grande será a nossa sorte.

Solte brados de aleluia! Deus é bom para você e para nós – e aproveite toda a eternidade debaixo da graça de Jesus.


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