DEUS CHAMA UM PROFETA, VENHA!
Comentarios desactivados en DEUS CHAMA UM PROFETA, VENHA!marzo 13, 2013 by Bortolato
Profeta, profeta, profeta! Deus está procurando profetas. Atenda…
Disse o profeta Isaías (6:1) que «No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi ao Senhor assentado num alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo».
Morreu um grande rei. Filho de Amazias, outro rei de Judá. Amazias tinha sido infiel ao Senhor; Uzias foi coroado rei quando ainda tinha dezesseis anos de idade.
Isto foi muito significativo para Uzias. Seu pai, rei Amazias, tanto quanto seu avô, rei Joás, ambos foram mortos por conspiração de seus próprios súditos, e o principal motivo foi, conforme está escrito em II Crônicas 24:25:
«porquanto deixaram ao Senhor, Deus de seus pais. Assim, executaram os siros os juízos de Deus contra Joás. E retirando-se dele (porque em grandes enfermidades o deixaram), seus servos conspiraram contra ele por causa do sangue do filho do sacerdote Joiada, e o mataram na sua cama e morreu…»
Acerca da morte de Joás, diz II Crônicas 25:27:
«E desde o tempo em que Amazias se desviou do Senhor, conspiraram contra ele em Jerusalém, porém ele fugiu para Laquis, mas enviaram após ele a Laquis, e o mataram ali.»
Dia a Bíblia que Uzias aplicou-se a buscar a Deus nos dias de Zacarias, entendido nas visões de Deus; e nos dias em que buscou ao Senhor, Deus o fez prosperar.
Havia muitos povos que se rebelaram contra Judá, por esse tempo. As guerras se desprendiam do nada. Ora vinhas filisteus, ora os árabes, ora os meunitas, levantando-se contra os judeus, mas todos estes foram vencidos. Os amonitas também o reverenciaram.
Uzias se fortificou muito, ao ponto de tornar-se famoso em toda a península arábica, e terras transjordânicas. Ele aprendera a dura lição negativa que seu pai e seu avô lhe deixaram. O decálogo os condenara porque assim dizia:
«Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim.» (Êxodo 20:12)
Falharam nisto Joás, seu avõ, e Amazias, seu pai, e pagaram um alto preço por isto. Pagaram, afinal, com suas próprias vidas. Suas mortes trouxeram tristeza, choro, e dor nas almas dos seus patrícios judeus. Que tremendo, terrível foi, chocante, verem o seu rei assassinado ser levado num cortejo fúnebre; que cenas desoladoras!
Uzias não viu o funeral de seu avô, mas sabia-o muito bem, através dos relatos que todos faziam, comentando. Muitos comentários percorreram toda a terra de Judá.
Veio, então, a morte de seu pai, Amazias! A história se repetia. Os sábios entenderam como foi, quais foram as causas dessas duas tragédias. A mesma lição, segunda vez, veio sobre um povo que não aprendera com a primeira desdita que caiu sobre uma mesma linhagem real. Levaram vinte e nove anos para receberem a mesma cena, a mesma infelicidade sobre a pessoa que ocupava o trono real.. Novamente, aquela tristeza, e choro, durante o percurso do féretro até o túmulo, debaixo do testemunho de Deus e de todo o povo.
Que duro, que difícil! Por que foi tudo isso acontecer! A mesma pergunta fizeram em 11 de setembro de 2001, quando caíram as duas torres gêmeas do World Trade Center, em New York. Não entenderam como foi que Deus permitiu tudo isso. O nosso amado irmão evangelista Billy Graham respondeu a essa pergunta, afirmando(em suma) que… os Estados Unidos da América deixaram o Deus Supremo, e Ele, então, por Sua vez, também os deixou à sua própria sorte. Esta é que foi a realidade.
Uzias entendeu o que Deus quis dizer, quando teve de assumir a coroa em franca adolescência, no mais tenro início de sua juventude. Como jovem inexperiente, assumiu o trono de Davi e de Salomão, cheio de inimigos ao seu derredor. A Bíblia nos diz que ele aplicou oo seu tempo, buscando a Deus, e naqueles dias havia um homem chamado Zacarias, que era entendido em visões. Isto quer dizer, havia alguém que recebia as visões de Deus. Visões de Deus! Visões de Deus! Como é importante haver alguém que detém esse precioso dom, essa graça de Deus, de poder enxergar as coisas que Deus quer que as vejamos. São coisas que, se bem interpretadas, respeitadas e seguidas, levarão seus beneficiários a escapar de desgraças, fugir de armadilhas, e além de tudo, obter muitas bênçãos , dádivas dos céus, muita sabedoria, e, de quebra, muito sucesso nas suas empreitadas.
Uzias entendeu que aquela era a oportunidade de que estava precisando, e a abraçou com seus dois braços, amou o cuidado divino, e agradecido, desfrutou de grandes vitórias em seu reinado.
Meus queridos, isto é estratégia de Deus! Ele sabe das dificuldades , dos desafios, das aflições, e nessas ocasiões Ele envia o Seu Espírito para quem O queira. Muitos, não prontos, não preparados para recebê-Lo, rejeitam a obra de Deus, mas quando surgirem as intervenções de Deus, não fiquem duvidando! Não se deve colocar defeitos onde não há o que se criticar. As obras de Deus não são para serem criticadas, mas sim, para as aceitarmos, pois são a vontade de Deus sendo expressada por meio de Seu Espírito. Às vezes, Ele se expressa mesmo sem palavras, mas muito bem claro.
Quando, então, 55 anos depois, morreu o rei Uzias, os judeus se viram como que desprovidos de seu rei herói, vencedor das batalhas, grande guerreiro, estrategista, um ícone da estabilidade do seu reino. Era tanta a relação de dependência entre o povo judeu e o seu rei, que podemos comparar com a relação entre pai e filhos. Quem já perdeu seu pai, pode talvez, provavelmente, saber de que se trata, o que vem a ser isto.
Assim se sentia Isaías. Ele conhecia bem os sucessos de seu rei Uzias – até os descreveu em suas crônicas (II Crônicas 2622).
Pairava aquela dúvida sobre os dias futuros, como não serão… Teriam paz, vitórias sobre os inimigos (que não eram poucos), pensavam, mas uma sombra lhes assaltava os pensamentos, no caso contrário. Estremeciam só em pensar que um povo ímpio, cruel e opressor os invadisse, humilhando-os, matando a homens e mulheres, não respeitando nem às grávidas… Não, isso não! – mas a questão persistia, atacando-lhes naquele momento de incerteza e de insegurança. Nada se sabe sobre o herdeiro do trono, se ele se haverá sábia e prudentemente. Alguns idosos choraram a perda do rei que tanto bem lhes proporcionara durante sua vida. Outros apenas se comoveram. Pareceu que os bons tempos estavam ameaçados, e que tudo poderia mudar dali em diante.
Voltamos ao princípio que traz as bênçãos para a nação:
«Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração»
Mas o reverso da medalha também é verdadeiro:
«Se me deixardes, também te deixarei»
O filho de Uzias, Jotão, afinal foi um bom rei, que andou nos caminhos do Senhor. Já a geração seguinte presenciou a sucessão para o rei Acaz. Foi um desastre espiritual. Depois de Acaz, veio Ezequias, um dos melhores reis, espiritualmente falando, em Judá. Sucedido este último por Manassés, a medida da iniquidade atingiu o limite da tolerância de Deus, e não houve mais remédio.
Manassés foi idólatra ao ponto de queimar seus próprios filhos no fogo, em oferta no vale do filho de Hinom. Agoureiro, praticou feitiçaria, adivinho, de modo a desgostar a Deus mais que todos os que vieram antes dele. Para completar, ele ordenou a morte do profeta Isaías. O profeta Isaías foi então amarrado a um tronco, e serrado ao meio.
Vejam a rebeldia. Deus envia o profeta, e um rei idólatra o persegue, prende-o e ordena sua execução com requintes de crueldade… Melhor seria para si mesmo e para seu povo se esse rei tivesse dado ouvidos à voz de Deus!
Voltamos para Isaías 6:1 e seguintes. Deus chama o profeta… Acontecimento da maior importância para a vida de todo o povo.
Morto o rei Uzias, seu filho Jotão assume a coroa. Foi fiel a Jeová, mas o povo continuava a praticar a idolatria (II Reis 15:34-35): sacrificavam e queimavam incenso em lugares altos.
II Reis 15:37 diz então que o Senhor «começou a enviar contra Judá a Rezim, rei da Síria, e a Peca, filho de Remalias (do reino de Israel Norte). Após a morte de Jotão, a crise se agravou, durante o reinado de Acaz. Foi nessa ocasião que Isaías foi ao seu encontro (Isaías cap. 7º), e profetizou que ambos os reinos que os ameaçavam não prosperariam na batalha, se o rei de Judá assim o cresse. E para que Acaz pudesse crer, o Senhor lhe dá a chance de pedir um sinal nas profundezas, ou acima, nas alturas, ao que Acaz se recusou a pedir. Era a promessa de um grande livramento, mas aquele rei, liso como o quiabo, disse não querer «tentar» ao Senhor! Ele negou-se a crer e a receber o livramento que tanto desejava!
O Senhor está fazendo muitas maravilhas, e hoje Ele não cessa de operar. Ele fez maravilhas no Egito, e ali mostrou ser o grande Deus, na verdade o único Deus, e o resto é conversa fiada. Ele salva vidas, Ele cura enfermidades incuráveis, Ele liberta os cativos, solta os encarcerados, Ele nos redime das nossas dívidas. Ele faz coisas que aos homens é impossível – talvez por isso, alguns não creiam. Outros como Janes e Jambres, os magos do Egito, lhe resistem, mas para sua própria condenação.
Jamais sejamos como Acaz, que rejeitou os atos maravilhosos da mão do Senhor. Tivesse aceitado, todo o seu povo teria sido poupado de terrível desgraça. Num só dia morreram 120.000 soldados judeus, treinados para a guerra, e inclusive neste número se incluíram Maaséias, o filho do rei, e altos oficiais do reino. Foram levados presos de Judá para Israel, 200.000 mulheres, com seus filhos e filhas. Não fosse um profeta, Odede, repreender a Israel, essas famílias jamais teriam voltado para sua terra, e lá em seu exílio teriam morrido como escravos.
Acaz rejeitou a Palavra de Deus, e todo o povo judeu sofreu. Naquele tempo, para Acaz não haveria sucesso. Foi derrotado também pelos edomitas, pelos filisteus, e ainda foi apertado pelos assírios.
Uma promessa de Deus, contudo, se deixou para aquele povo sofrido – não para aqueles dias, mas num futuro de longo prazo, na Sua compaixão e misericórdia, o Senhor lhes deu a promessa do Emmanuel, de Deus Conosco. A mais preciosa promessa dada a um rei – a da vinda da criança de Belém, filho de uma virgem, para Deus vir e viver conosco, em carne e osso, como um de nós!
Assim foi que Deus usou a Isaías maravilhosamente, diante de um rei rebelde, indigno e prevaricador!
Passado o reinado de Acaz, morto esse rei, sobe ao trono Ezequias, e o ministério profético de Isaías continuava. Ezequias procurou corrigir tudo quanto seu pai fez de errado, restabelecendo os cultos ao Senhor no templo de Jerusalém, e conclamou o povo à Páscoa. Convidou até mesmo o povo de Israel Norte.
Então, veio Senaqueribe, rei da Assíria. Enquanto sitiava a Laquis, enviou seus representantes a Jerusalém, para afrontar a Ezequias e ao Deus de Ezequias. O rei de Judá, então, aliou-se ao profeta Isaías, e consultou ao Senhor. Jerusalém não estava em condições de resistir a Senaqueribe, mas o Senhor usou seu profeta e disse:
«Não temais por causa das palavras que ouviste, com as quais os servos do rei da Assíria blasfemaram contra Mim. Eis que meterei nele um espirito e ele, ao ouvir certo rumor, voltará para sua terra; e nela eu o farei cair morto à espada» (Isaías 37:6-7)
Como resultado da fidelidade de Ezequias, o Senhor enviou o Seu anjo ao acampamento assírio, e matou a 185.000 soldados (Is. 37:36) simples e rapidamente. Apenas UM anjo foi comissionado, e em pouquíssimo tempo todo o exército assírio foi aniquilado. Senaqueribe, que dizia ter cercado a Ezequias como a um pássaro dentro de uma gaiola, espiava seus homens morrendo, um por um, às dezenas, centenas e milhares, como se fosse um «efeito dominó». Numa só noite, tudo aconteceu. Alguns poucos, que sobraram para testemunhar o fato, viram apenas pela manhã, 185.000 cadáveres! Mortos todos eles! Morta a ameaça contra o povo de Deus! Morta a arrogância dos Assírios! Cessou a campanha que amedrontava as nações! Caiu a força e a soberba de Senaqueribe!
Ezequias, o servo do Senhor, pôde respirar aliviado.
V. é um servo fiel ao Senhor¿ Está passando por uma terrível ameaça¿ V. é dos que não teme, mas buscam a face do Deus dos Exércitos¿ Tenha a absoluta certeza de que não ficará envergonhado!
Tão certo como dez pragas caíram sobre o Egito, e tão certo como uma só acabou com a fúria dos Assírios, existe o Deus que tudo vê, e Ele vê a sua luta e as suas dificuldades. V. não ficará confundido no final!
«Eu sou o Deus que te cura» (Êxodo 15:27)
Por perto daqueles dias, Ezequias ficou doente, de algo letal. Não temos certeza do que foi aquilo, mas pareceu ser algo que sufocava a sua respiração. Ficou apreensivo, pois o sofrimento contínuo aumentava de intensidade. Ele gemia como uma pomba.
Novamente o profeta Isaías vai ao encontro do rei de Judá. O Senhor se manifesta, e fala a Ezequias:
«Põe em ordem tua casa, pois morrerás e não viverás» (Is. 38:1)
A sentença lhe pareceu rígida demais, e Ezequias, que só teve forças para virar-se para a parede de seu aposento, chora muito, orando a Deus. Lançou sua queixa perante o Senhor:
«Lembra-te, Senhor, peço-te, de que andei diante de Ti com fidelidade, com inteireza de coração, e fiz o que era teto aos Teus olhos» (38:3)
Como resposta à sua demanda, o Senhor viu as suas lágrimas e ouviu a sua oração, acrescentando-lhe mais quinze anos de vida. O mesmo profeta Isaías foi quem lhe trouxe as palavras daquela resposta tão oportuna.
De quebra, o sinal que Acaz não quis receber de Deus, Ezequias o recebeu, nas alturas – a sombra do seu relógio solar retrocedeu dez graus, o que quer dizer, o universo todo atrasou-se quarenta minutos no seu tempo. Isso está registrado nas estrelas, até a Nasa o poderá confirmar.
Novamente o profeta foi o instrumento que Deus usou para revelar a Ezequias que este seria curado, a sombra do relógio retrocederia dez graus, e ele ainda seria libertado das mãos do rei da Assiria.
Se estudarmos bem os escritos de Isaías, veremos que foi o profeta que mais palavras deixou, depois de Moisés.
Foi o profeta que escreveu os Cânticos do Servo Sofredor, isto é, descreveu os sofrimentos do Messias, cerca de 700 anos antes de Cristo. Destacamos a profecia do capítulo 53, em que vemos um quadro bastante detalhado profeticamente, apontando para a morte e ressurreição do Messias, o Cristo.
Se atentarmos bem, Isaías nos traz também um quadro descritivo bem elucidado sobre o futuro reinado mundial do Messias.
Isaías, como profeta, teve a oportunidade sem par de pregar a Palavra do Senhor para os homens de classe alta, da cúpula política, para reis e seus assistentes, para reinos, e seus povos em geral.
Seu chamado não se ateve a alguma virtude pessoal que o tornasse apto a ter acesso à Palavra do Senhor. Como ele mesmo o disse:- «ai de mim, que vou perecendo, tenho lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios.» Mesmo assim, reconhecendo sua incapacidade e desqualificação, ele foi escolhido para uma tremenda tarefa.
Seu chamado implicou em renunciar a diversos padrões do mundo para ouvir melhor o que o Senhor tinha para dizer, ou melhor para melhor conhecer a Deus. Seu convívio com o Senhor implicou em proceder coisas que jamais um homem normal o faria. Andar nu durante três anos, por exemplo, mais parecia ser um sinal de insanidade mental, do que obediência a Jeová, mas esta foi a prova de fidelidade que Deus lhe exigiu. Se alguém quiser ser profeta, cuide-se que algo inusitado, talvez estranho, ou pitoresco, com certeza lhe será exigido. Ninguém será profeta do Senhor sem pagar um preço.
Talvez não lhe seja dado muito crédito. Ser acreditado ou não, isto já é coisa secundária. Importante é fazer a vontade de Deus, e sem medo, desculpas ou demora.
HOJE:
Em muitos lugares, vê-se, procura-se, vasculha-se, esperando-se que a Palavra de Deus seja liberada do céu, par dirigir-se a homens e mulheres mortais, mas nota-se algo comum a muitas igrejas: – não vemos a palavra profética cair sobre a congregação naquela autoridade espiritual que denota a presença de Deus falando expressamente a um povo.
Tempos de perseguição contra a igreja do mundo livre estão às portas. No mundo islâmico radical, no meio das cortinas de ferro e de bambu, esta já opera há muito tempo.
Sabemos que em meio às necessidades iminentes, o fervor da fé aumenta. Queira Deus nos abençoar com a Sua santa Palavra profética, sob quaisquer instâncias, exortando-nos, consolando-nos e edificando-nos.
Queira Deus chamar a sua atenção agora, a V. que lê esta mensagem,, para o fato de que a palavra de Deus veio a Isaías, a Jeremias, a Ezequiel, aos doze Profetas Menores, e a tantos outros. Isto quer dizer que Deus fala, Deus chama profetas, e assim como a Palavra de Deus veio um dia a cada um desses servos seus, assim, ou da maneira que Ele escolher, poderá chegar a V, também.
Os dias finais desta Terra estão chegando, e Deus certamente procura homens e mulheres a quem possa confiar e usar.
Seja V. um profeta do Senhor!
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