I CRÔNICAS – VI – TRAZEI A ARCA DE DEUS
Comentarios desactivados en I CRÔNICAS – VI – TRAZEI A ARCA DE DEUSenero 4, 2019 by Bortolato
E tornemos a trazer a Presença do Senhor junto a nós…
Quanto tempo já faz que V. orou a Deus, buscando estar a sós, face a face, desfrutando de Sua doce companhia, e pôde expor-Lhe os segredos de sua alma? Aquilo que está no profundo de seu coração, que ninguém foi capaz de saber e muito menos de interpretar o que estaria se passando, como se fosse um espinho em sua garganta?
Será muito bom, excelente mesmo, se pudermos conversar com o Todo-Poderoso, o autor da Criação, Senhor dos Senhores, o grande General, Senhor dos Exércitos, Rei dos Reis, o médico dos médicos, e encontrarmos um momento em que tivermos toda a liberdade para expor a Ele todas as nossas dores e preocupações. É o grande momento de nossas vidas.
Buscar a presença de Deus é de fato a grande boa pedida.
O rei Davi certa vez quis tê-Lo mais perto de si, e lembrou-se de que Ele, Deus mesmo, havia encomendado a Moisés para que os artífices de Israel trabalhassem em madeira de acácia, cortassem tábuas, varas, montassem uma arca e a revestissem de ouro puro. Também assim seria a sua tampa, o propiciatório, de um modo todo especial. Depois de feita, por sobre aquela tampa foi que Deus começou a falar com o Seu profeta, instruindo-o para cuidarem muito bem dessa caixa dourada tão especial.
Mas pensando cá com os nossos botões, Deus lá precisaria de algum objeto considerado como sagrado para, através do mesmo, sentir-se prestigiado pelo Seu povo, para que este “massageasse o Seu Ego”? Certamente que não, mas a coisa não é bem assim…
Aquela arca, toda reluzente pelo brilho do ouro que a revestia, tendo seu propiciatório também do mesmo material, tendo ainda por cima dois querubins de ouro puro, que, ajoelhados e de frente um para o outro, mas com seus olhos voltados para baixo, em posição tal que sugere profunda adoração em extrema reverência… Parecia ser a caixinha de joias que Deus aceitou ser por esta presenteado como se fosse portadora de um anel de aliança de noivado entre Ele e o povo de Israel, Seu povo…
Quando um noivo ou uma noiva deseja dar uma joia muito preciosa ao seu par, e a tal não pode ser usada diariamente, devido ao seu altíssimo valor, aonde eles irão guardá-la? Certamente que em uma caixa de joias, bem acondicionada, bem protegida, e em um lugar de muita segurança.
O próprio Deus deu a Israel a receita de como tratar com a sua caixa de joias, em sinal de que Ele aceitaria aquele objeto-símbolo de uma séria aliança com Seu povo.
E se Ele a aceitou, isto foi um excelente sinal – sinal de que Ele haveria de estar sempre ali, com os Seu amados, como acontece em um casamento.
V. sabia que a Arca do Concerto era um tipo, um símbolo que trazia à luz a figura de Cristo Jesus? Em nosso comentário tecido sobre o livro de Êxodo, capítulo 25, descrevemos este objeto, comparando-o com o Messias, que, existindo em forma de Deus, desapegou-se a esta, e assumiu a forma de homem para exercer o papel único de ser o Grande Intermediário entre Deus e os homens. Assim como Deus falava por sobre o propiciatório, assim Deus usou o Seu Filho para falar-nos nos dias do Novo Testamento. Assim como a Arca foi desprezada nos dias de Saul, Jesus também foi desprezado pelos Seus, mas a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus.
Na verdade, todos os que diligenciaram por buscá-Lo com zelo, amor e temor, em espírito e em verdade, não ficaram frustrados. Ele não dispensa nosso carinho para com a sua Pessoa, mas se não Lhe dedicarmos nossa atenção como filhos Seus, Ele irá sentir isso muito profundamente. Somente pela Sua força e poder é que Seus sentimentos não O deprimem, e garantem sobreviver a esse afastamento ou separação indesejável.
Ele chorará em oculto, lamentando a nossa malfadada sorte, porque quem mais irá sofrer com esse apartar somos nós mesmos, os seres humanos, e porque esta é uma consequência natural dos fatos: a corda sempre se arrebenta pelo lado mais fraco. Quanto a Ele, muito embora com o coração entristecido pela infelicidade das nossas más escolhas, a Sua força sempre O assistirá, e a fidelidade dos seus fieis Lhe darão a compensação.
Em I Crônicas, capítulos 13 a 15, lemos sobre um acontecimento que causou espécie no meio do povo de Israel.
O rei Davi, depois de conseguir ficar livre da peserguição de Saul, foi elevado ao trono de Israel, e então ficou incomodado com um fato que passou a ver como, no mínimo, inconveniente: aquela Arca, a arca de Deus, sobre a qual o Senhor falava, segredando a Sua vontade, não estava em Jerusalém, cidade onde se assentou a sede do governo de sua nação, a capital do reino. Ela estava em Baalá, de Inlá.
Aquele objeto que era considerado como a “caixinha de joias” de Deus, sobre a qual Ele falava com os Seus profetas e sacerdotes, oferecendo leis e instruções justas e piedosas, estava longe, fisicamente, do trono do reino de Israel.
Esse distanciamento não foi bom, pois complicava a vida espiritual do rei e dos seus assessores que conviviam diariamente com ele, ali naquela corte, naquela cidade, a principal do reino. Quaisquer consultas demandavam cobrir certa distância, e isto implicava em obedecerem a um ritual de logística que tomava-lhes bom tempo.
Ademais, a Festa dos Tabernáculos, ocasião em que ocorria o importantíssimo Dia Nacional da Expiação, em que os pecados de todo o povo como nação eram relevados diante de Deus, até então não estava sendo realizada em Jerusalém, pois que a Tenda do Concerto, onde se localizava a Arca, estava fora de seus domínios.
Davi, pois, disse aos sacerdotes levitas, e a todo o povo:
– “Tornemos a trazer para nós a Arca do nosso Deus, porque nos dias de Saul não nos valemos dela…” (I Crônicas 13:3)
Que lamentável! Nos dias de Saul, aquele objeto tão sagrado, que representava a Presença de Deus no meio de Seu povo, pois, não estava perto do rei, dos príncipes e sacerdotes, como se isto fora alguma coisa dispensável. Havia sido deixada de lado, esquecida por aqueles que mais deveriam lembrar-se dela: o rei de Israel e toda a sua equipe de governo e de liderança espiritual – aqueles que deveriam, acima de todos os demais, dar o exemplo de piedade e de dependência da voz do Senhor para todas as instâncias da vida de toda a nação.
Diz o velho ditado: “Longe da vista, longe do coração”…
Não nos admira que os últimos atos de Saul tenham sido tão desastrosos, tanto para si mesmo quanto para os que dele dependiam para viverem uma vida tranquila e plena de paz. Viver longe de Deus é a pior coisa que pode acontecer com quem quer que seja. Isto é mais do que negligência – é uma terrível imprudência.
Davi, em outras palavras, não somente estava preocupado com isto, mas acima de tudo o mais da vida, queria era estar mais perto do Senhor, pois sobre aquela Arca era manifesta a presença do Deus. Ele queria Deus junto a si… Sua grande aspiração, o seu maior motivo de suspiros era: – “Eu quero Deus!” Como poderia ele esquecer-se do Deus que tanto o visitou no seu espírito, quando era um simples pastor de ovelhas? E que depois o encheu de coragem e força e determinação para vencer a tudo: um leão, um urso, um gigante, os exércitos de inimigos belicosos e inescrupulosos, livrá-lo das mãos do rei a quem veio a servir com toda dedicação mas que, em troca, o perseguiu sem pena e nem piedade; e por fim, depois de ser liberto de todas as dificuldades que lhe foram impostas, ainda elevá-lo ao trono de toda a sua nação.
E aquela Arca era marcada em especial pela presença do Deus Vivo no meio de Seu povo. Era um objeto, sim, mas nada comum, que funcionava como um elo de ligação entre o Céu e a Terra.
Através destas palavras proferidas pelo rei Davi, identificamos um diagnóstico-chave para compreendermos o porquê dos insucessos do seu antecessor no trono, o falecido rei Saul.
No fundo, o que aconteceu com Saul foi um problema muito sério: ele não estava cuidando bem desta questão de trazer a Arca do Senhor para perto de si, porque ele tinha-se distanciado da Presença de Deus – e com ele, o restante do povo, que o seguiu nesse relaxamento infeliz, o qual o levou a apostatar da fé.
Não fazer questão de estar mais perto do Único Verdadeiro Deus: eis aí o grande problema do mundo!
O que significa a Presença de Deus em nossas vidas? Que valor V. Lhe atribui? Muitos não O valorizam, porque sabem que estreitar esta relação demandará sacrifícios. Estes não querem saber sequer o que é uma vida separada do esquema deste mundo; interessam-se, sim, por comer bem, beber o quanto acham que devem, gozar a vida longe de quaisquer desconfortos, satisfazer o seu ego ao máximo, julgando que não necessitam de Deus. Assim pensava Marilyn Monroe, e assim ela expressou-se ao ser procurada por pastores e evangelistas que se preocuparam com a sua alma. Dizia ela: – “Não preciso de Jesus!” – isto era o que ela pensava, e morreu em uma overdose de barbitúricos.
Davi, porém, não pertencia a esse time de edonistas. Ele reconhecia o amor, a soberania e o poder de Deus, e, para mantê-Lo sempre junto a si, não pouparia quaisquer esforços neste sentido, sabendo que todo sacrifício demandado jamais sobrepujaria a bênção da graciosa Presença Divina.
Quando, porém, a Arca foi buscada, e estava sendo trazida pelo caminho que vinha desde Baalá (que é Quiriate-Jearim), tendo sido removida da casa Abinadabe, homem abençoado por haver guardado aquele objeto tão precioso aos seus olhos e aos de Deus, que significava a honrosa Presença do Todo-Poderoso dentro de suas terras, o júbilo foi marcante.
Todo o povo cantava entusiasmado ao som de vários instrumentos musicais que os levitas vinham tocando sem parar. Era uma festa, motivo de grande alegria, pois o Deus que havia libertado o Seu povo do chicote da escravidão egípcia estava ainda com eles. Ele era o seu defensor, o grande Provedor de todas as coisas, Aquele que os fazia multiplicar-se e serem bem sucedidos na Sua Terra Prometida.
Naquele momento, pois, ninguém parecia ter notado que alguma coisa estava errada, que não estava plenamente de acordo com aquilo que Deus lhes havia dito acerca do transporte daquela preciosa Arca.
Era necessário um certo espírito de sacrifício – Deus nos dá forças e condições para servi-Lo, e por isso aquele transporte deveria ter sido feito de forma diferente: não sobre carro de bois, não sem sacrifícios, enfim, não relaxadamente. Os levitas, estes é que deveriam estar carregando aquela Arca pondo as varas desta sobre seus ombros, e não os bois puxando um carro, por mais novo, bonito e eficiente que este seja. Isto foi fora de especificação. Deus queria proximidade com os homens, e lamentavelmente substituir estes por animais é até uma grande falta de fineza.
Bem, parece que o Senhor estava educadamente fazendo força para tolerar aquele ato de desatenção para com a Sua Palavra, e a romaria continuou em frente até que… aconteceu um imprevisto em que transbordou o caldo.
Em meio ao caminho, tendo chegado junto à eira de Quidom, de repente os bois tropeçaram. O carro balançou. Um dos levitas chamado de Uzá, filho de Abinadabe, que estava acompanhando o carro por detrás deste, irrefletidamente estende a sua mão para tocar na Arca (ele bem poderia pegar em uma das varas destinadas ao transporte, mas o que fez foi levar a mão diretamente à caixinha de joias de Deus), coisa que nenhum homem sobre a face da Terra poderia fazê-lo sem sofrer o impacto da santidade divina.
Deus é santo. Que significa isto: ser santo? Em curta e rústica definição é: ser diferente dos demais, em Suas caracterísitcas, mas vamos explicar melhor. Deus é Deus primeiramente porque somente Ele é Onipotente, Onipresente e Onisciente. Se tomarmos só estes Seus três atributos já nos é demonstrado que Ele é totalmente especial, e não há outro igual. Mas isto não fica só por aí. Ele é pleno de Bondade, como nenhum outro. Justo, como ninguém. Amor parece ser o extrato de perfume finíssimo dentro do interior de Sua ímpar Personalidade. Misericordioso, Fiel, tardio em irar-Se. Ponderado, perfeito, sensível aos sofrimentos humanos, sensato, grandioso mais que qualquer outra pessoa do Universo. Sua infinitude e eternidade são tais, que não cabem dentro da nossa limitada compreensão. Ele era, é e será sempre, eternamente, Deus Único e Verdadeiro. Afável no trato e sincero para com os que O buscam.
Nobre também, pois que Ele é o Rei do Universo, que detém nas mãos o cetro real que comanda o Juízo, o Executivo Celeste, e é o produtor das Leis, das quais um dia saiu a Lei de Moisés.
Daí vem a pergunta: como administrar amor e bondade para com homens que não Lhe têm apreço? O fiel da balança obedecerá ao Seu comando em cada caso. O fato é que Ele guarda misericórdia para até mil gerações dos que O temem, mas ao culpado não tem por inocente, e visita a maldade dos homens até a quarta geração. (Êxodo 34:7)
Inigualável Ele é em todos os Seus atributos. Logo, Ele não tem comunhão alguma com os pecados que se manifestam nos corações dos homens, e não suporta que as Suas criaturas O desrespeitem.
Uzá cometeu um ato de imprudência. Não era qualificado para tocar onde não fora chamado para tocar. Nem os querubins e serafins mais próximos de Deus não ousam tocá-Lo, e nem tocar nos objetos que representam a Sua Majestade – e Uzá, usando de uma oportunidade, discutível para muitos mas sem dúvida alguma, imprópria e desautorizada, ainda assim ousou fazê-lo.
O levita estava impuro cerimonialmente? Foi esta a questão? A nós não cabe julgar aquilo que Deus, na Sua soberania, resolveu fazê-lo. Ele detém nas mãos todo o conhecimento dos motivos e da natureza dos atos de cada um de nós; não os divulga a todos para não nos deixar em situações delicadas desnecessariamente. Ele não quis mais tolerar aquela sucessão de erros, e pronto! Bastou! Sua decisão foi imediata, e Sua manifestação logo demonstrou que aqueles homens teriam que repensar a maneira de tentar agradá-Lo.
Uzá foi fendido por um ato divino não definido nas Escrituras. Crê-se que possivelmente um raio tenha descido das alturas para atingi-lo, provocando uma fenda em seu corpo, matando-o instantaneamente.
Deus nos quer mais próximos dEle, mas deixa claro que isto tem que ser feito de uma forma humilde, obediente, cheia de amor e devoção. Há um padrão pré-definido para tanto. Os termos para nossa aproximação são ditados por Ele mesmo, pois que, por melhores que sejamos, não chegamos a um décimo sequer dos Seus padrões de santidade.
A princípio irado com tal tragédia, mas depois pensando bem, aterrorizado, Davi ordenou que parasse o séquito. Ele sentiu-se inseguro, impuro, uma pessoa incapaz de agradar a Deus, e então a Arca foi dirigida à casa de um levita, dos filhos de Coré, chamado Obede-Edom, e lá permaneceu durante três meses. Durante este período, a casa do levita foi mui amplamente abençoada.
Ora, Davi, ao ouvir que Obede-Edom foi tão bendito de Deus, por guardar em sua propriedade a caixa de joias de Deus, então ele se animou e decide novamente tentar trazer a Arca do Concerto para Jerusalém – mas desta vez, cumprindo diligentemente os padrões de Deus neste caminho.
Às vezes não logramos agradar a Deus integralmente, como gostaríamos. Pelo incidente que ocorreu com Uzá no caminho para Jerusalém, nossa consciência nos fala que faltou alguma coisa, ou algo foi feito de maneira errada, e isto acontece também conosco. E não é o caso para se desistir. Realmente os caminhos de Deus são muito santos, muito acima do nosso alcance, e por vezes não chegamos a perceber tudo o que de fato Lhe seria desagradável, mas isto é como o exercício de uma criança que está começando a andar: tentamos fazê-lo com toda a leveza e liberdade de movimentos, mas o nosso corpo ainda em início de fase de crescimento não nos permite. Damos um ou dois passos, e nossas pernas cedem ao peso que sentem, e vamos ao chão… Uma queda não deve ser um motivo para desestimular o exercício. Este deve continuar em novas tentativas, até que o caminhar se torne aperfeiçoado. Os pais então o que fazem? Repreendem a criança? Isto seria uma insensatez que poderia criar barreiras psicológicas totalmente desnecessárias para um desenvolvimento saudável.
Os pais, compreendendo a estrutura de seus filhos, então lhe dedicam palavras de estímulo para que estes tornem a tentar outra vez, uma, duas, três, quantas vezes necessário for para fazer a criança sentir que pode andar, e que isto é bom, é gostoso, é gratificante, e quando ela o conseguir, ela irá gostar.
Davi sentiu açulada a sua vontade de novamente trazer a caixa de joias de Deus, sinal de Sua aliança de união com o Seu povo. Esta ideia se lhe tornou excitante: voltar a buscar a Presença do Todo-Poderoso para mais perto de si. Isto é muito bom, é gostoso, é gratificante, e vai mudar muitas coisas da vida para melhor. O entusiasmo cresceu, e… estudou melhor a questão: como fazer desta vez?
Tomadas as devidas precauções, lá foi Davi outra vez, buscar a Arca de Deus, mas para tanto ele montou um esquema de rodízio de levitas para a levarem em seus ombros. Quatro deles deveriam tomá-la pelas varas que sobressaíam de seus dois lados. Quando estes se cansavam, outros quatro tomavam-lhes o privilégio de carregá-la, e assim prosseguiam em seu percurso tão auspiciosamente. Todos os levitas se separaram em santificação para se prepararem para aquele momento. Ninguém deles poderia estar cerimonialmente impuros.
Músicos como uma banda entoavam seus instrumentos sem parar: liras, harpas, e címbalos, e dirigiam os cânticos com todo entusiasmo.
À frente da Arca, foram os sacerdotes tocando trombetas.
Para mostrarem que não se importavam em fazer sacrifícios para agradar a Deus, os levitas sacrificaram sete novilhos e sete carneiros.
Um fenômeno então tomou conta do povo que os acompanhava, fazendo uma alegria mui grande brotar em seus corações. Eles exultavam, vibravam, em louvor ao Deus que tanto bem lhes proporcionara com aquela doce aliança.
Davi, como um verdadeiro e fiel coregente de Yaweh, não foi exceção. Ele vestiu para a ocasião um manto de linho, tal e qual os levitas que levavam a Arca. Ele extravazou sua alegria de estar acompanhando ali a Presença de Deus, e como nunca, dançava e saltava aos olhos de todos. Foi um êxtase que ele não queria que cessasse, experiência marcante, que o encheu de felicidade.
E mais: uma nova Tenda do Concerto os esperava dentro da cidade, para servir de lugar seguro, onde a caixa de joias de Deus deveria ser colocada, com todo o carinho, zelo e amor. Assim devemos guardar a nossa Aliança com Deus.
Assim entrou aquela multidão. Com muito júbilo. É assim que se deve servir de modo a agradar a Deus. Não apenas por obrigação, mas aproveitando-se da Palavra e dos padrões do Senhor para ordenar e abrir as portas para os nossos contatos com o Altíssimo.
A recompensa cai direto do Céu sobre as nossas almas, em forma de muitas alegrias, coisa que sobrepuja em muito as alegrias deste mundo.
Somos os distintos e privilegiados convidados a participar desse movimento. Vamos fazer as coisas que ensejam bem para que a Presença de Deus adentre em nossos lares, em nossas famílias, e a alegria dos anjos invadirá nossas casas e cidades. Isto começa assim aqui, e se projeta para toda a eternidade.
Louvado seja o Senhor, o Santíssimo, Deus que deseja trazer-nos para bem perto de Si. e manter-nos nesta maravilhosa comunhão incessantemente, e para todo o sempre.
Que Ele nos tenha como dignos de usufruir desta linda ventura, através de Seu Filho, Jesus, o Cristo, nosso Senhor e Salvador.
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