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II REIS – XVI – PLANOS DOS HOMENS X DE DEUS

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mayo 28, 2018 by Bortolato

Até onde poderemos planejar algo satisfatório, segundo nosso modo de pensar, tendo a certeza de que chegaremos a realizar aquilo que quisemos?

Podemos ambicionar coisas boas, sem dúvida, mas a pergunta que persiste é: seriam estas aprovadas também por Deus?

Em outras palavras, será que as coisas que temos encetado fazer estarão andando em linha com a plena vontade de Deus?

Isto é um detalhe importante, quer o admitam ou não.  Veja-se o que diz Salomão em Provérbios 16:1:

“O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor”

Há pessoas que gostariam de exercer a carreira proposta pela medicina, mas não têm estrutura psicológica ou aptidão para que lhes permitam ser bons cirurgiões.  Não podem sequer ver sangue, isto os impressiona e os desequilibra.   Caso insistam em serem médicos, deverão estar limitados a atividades que não façam uso do bisturi.   E se chegar o dia em que forem obrigados a usá-lo?   É um caso para se pensar bem…

Nem todos serão médicos, nem todos serão engenheiros, nem todos serão magistrados, nem todos advogados, bem como nem todos deverão seguir a carreira de políticos, muito embora alguns o desejem muito.

O apóstolo Paulo visualizou bem esta questão quando disse em I Coríntios 12:29,30.

“Porventura são todos apóstolos?  Ou todos profetas?  São todos mestres?  Ou operadores de milagres?  Têm todos dons de curar?  Falam todos em outras línguas?  Interpretam-nas todos?”

Logo, há coisas que podemos e devemos fazer, pois foram colocadas ao nosso alcance pela dotação dvina; porém há outras que devemos apenas respeitar e admirar aquilo que Deus concedeu a outrem.

Não nos podemos esquecer de que os nossos olhos abertos podem ver muitas coisas, mas a grande maioria daquilo que vemos não nos pertence por direito.  A quem pertence tudo que há neste mundo?  No final, todas elas a Deus pertencem, e até nós mesmos somos Sua propriedade.

Precisamos obter do Senhor a sabedoria e o discernimento para objetivarmos alcançar os alvos que devemos perseguir, para sabermos que algumas coisas podem ser conseguidas, tudo no seu próprio tempo, enquanto que outras não estarão no âmbito dos planos de Deus para nós, mas foram inseridas nos caminhos de outras pessoas – e a Deus louvemos por estas também.

A História, porém, é repleta de exemplos de casos de pessoas que ambicionaram o máximo poder para suas mãos e o destino as levou a um fim pouco digno.  Dentre estas, podemos mencionar Napoleão, Adolf Hitler, e outros.

A Bíblia também nos conta de vários homens que quiseram obter o poder da coroa sobre sua cabeça e alguns até o lograram recebê-la, mas não foi para bem.   Melhor teria sido não desejarem subir ao trono, pois chegaram a um triste fim.  A História de Israel que o diga.

Em II Reis, capítulo 11, ficamos sabendo da história de uma mulher que não se contentava em ser somente uma rainha, ser apenas a esposa de um rei, ou simplesmente a mãe de um monarca: – ela queria ser a soberana absoluta, e não abria mão desta pretensão.

Esta era Atalia, uma filha do rei Acabe, neta de Onri e provavelmente também uma filha de Jezabel, a idólatra rainha que quis levar o deus Baal para o centro da adoração em Israel.

Ela casara-se com Jeorão, filho de Josafá, que reinou em Judá por oito anos, trazendo a adoração a Baal para aquele reino, acompanhada invariavelmente de graves pecados.

Com a morte de Jeorão, o seu filho Acazias subiu ao trono, mas dentro de menos de um ano, um fato sinistro ocorreu.  Jeú, um capitão comandante dos exércitos do reino do Norte repentinamente se levantou, assassinando tanto a Acazias, o rei de Judá, como a Jorão, o rei de Israel .

Era então o ano 841 A.C., em Judá.

Aquela era uma ocasião para que todo o Israel, tanto ao Norte como no reino de Judá, refletisse profundamente no sentido daquela tragédia.   O rei de Judá, recentemente coroado, contando apenas vinte e dois anos, portanto ainda bastante jovem, tivera de assumir o trono, mas foi tragicamente assassinado, não por alguém que quisesse o seu status, a sua coroa, mas sim, somente porque ele era filho de uma descendência amaldiçoada por Deus, devido à horrível e odiosa idolatria prestada a Baal.   Era o caso de considerar-se como esses problemas espirituais interferem (e realmente interferiram!) na vida material do povo daquelas duas nações.

Veio, pois à tona,um momento muito delicado, de crise em Judá.  Seu rei, recentemente coroado, perdera a vida ainda muito jovem, deixando apenas algumas poucas crianças para sucedê-lo.

Era ocasião para Judá arrepender-se da idolatria, dos atos cometidos eivados de grandes injustiças, jejuarem, orarem, buscarem a presença e a orientação do único Deus, o qual adotara àquele povo com vistas a abençoá-lo, movido pelo Seu sublime e estupendo amor.

Era a oportunidade de buscarem os profetas do Senhor, aos Seus sacerdotes, e tratarem de educar aquelas crianças da família real de forma a temerem a Yaweh, e servirem-nO com muito amor e devoção.

Tudo isso eram apenas possibilidades que deveriam ser analisadas com carinho e para serem aproveitadas com a finalidade de assumir-se uma mudança acertada e extremamente proveitosa ao espírito de adoração ao verdadeiro Deus.

Acontece, porém, que uma pessoa importante dentro deste cenário decidiu agir de forma diversa e muito precipitada, movida pela ambição desmedida.

A rainha Atalia, que era a mãe de Acazias, viu-se como uma peça importante nessa história, e vislumbrou uma oportunidade única, mui propícia para fazer os fatos convergirem de acordo com os seus interesses pessoais.

Ela ambicionou subir àquele trono que, por momentos, ficou vazio.   Seu filho, o jovem rei, estava morto.   Seus netos eram ainda crianças, portanto não tinham quaisquer iniciativas que os facultasse a fazer o povo entender que era a sua hora e a sua vez de assumirem o governo de sua nação.  Se estes viessem a faltar, ainda os cunhados, os irmãos de Acazias, poderiam lograr preencher a lacuna, mas todos estes foram repentinamente impedidos de aproveitar esta possibilidade devido à morte fulminante e atroz que os alcançou, a todos de uma vez.   Todos, enfim, que pudessem ser apontados como legítimos herdeiros do trono, em um lapso de tempo, rapidamente, por meio da espada.

Aquelas crianças e aqueles jovens estavam na fila das preferências de galgarem os degraus que os levariam ao trono.  Todo o povo também entendia assim, de modo que estes infantes representavam obstáculos que Atalia identificou como empecilhos para alcançar o  seu objetivo espúrio. Ela sabia que não bastaria desfazer-se apenas de um deles.  Se matasse ao primogênito, o filho seguinte na ordem do dia estaria destinado a herdar a coroa.

Ela não titubeou.  Agiu como uma profissional mandante de homicídios.  E a sua ação foi como se um cometa tivesse caído sobre a casa do rei Acazias, um verdadeira tragédia.  Quem ficou sabendo do fato, ficou abismado.   Alguns assobiaram, espantados.  Outros lamentaram profundamente e choraram, muito preocupados com o futuro de sua nação.   A estupefação era o sentimento mais constante no meio do povo.

Estima-se que aquelas crianças, os filhos de Acazias, teriam entre zero e seis anos de idade.   Totalmente inocentes, nada teriam feito para merecerem a morte, mas morreram pelo simples fato de serem filhos do rei, seus descendentes – mas isto não teve a menor importância para Atalia.   Para ela, ambição é ambição, e o resto era apenas resto.   Ela levou a peito aquela tarefa hedionda.

Como num circo de horrores foram diligentemente procuradas, encontradas dentro do palácio real, na residência do rei.  Os soldados haviam recebido ordens severas a respeito disso, e eles mesmos temiam desobedecê-la.   Vieram como abelhas sobre seus supostos inimigos e deram com ímpeto sobre estes, e aqueles pequeninos inocentes viram de perto e foram colhidos pela foice da morte, a qual as levou ao túmulo.   Não tiveram chance alguma, exceto apenas uma delas, o menino chamado Joás, o filho mais novo de todos, acerca do qual não notaram sua ausência naquele momento do massacre.

Jeorão, o pai de Acazias, teria ainda outros filhos que, na falta dos filhos deste último, poderiam assumir o trono.   Estes seriam mais velhos; alguns eram jovens, e outros até recém chegados à idade de adultos.   A estes também Atalia não vacilou em ordenar-lhes a morte.    Sua saga era terrível, e não poupava a ninguém.

Assim, o reino de Judá teve que engoli-la goela abaixo como rainha, mesmo sabendo de suas ambições ilícitas, de sua sagacidade, seu desrespeito à Lei do Senhor e da maldade que se abrigava dentro do seu coração.   Esta era Atalia, que tudo fez desta maneira, e conseguiu fazer-se a soberana do reino de Judá, fazendo uso de sua má índole tão acentuada e vergonhosa.

O reino então ficou agitado.  Muitos não a desejavam naquela posição tão elevada, pois aquela era a mulher que deteve nas mãos o cetro dos poderes executivo, judiciário e até do legislativo.   Com aquele mau caráter era ela quem passou a julgar as causas do povo que chegavam às suas mãos.   Sua truculência e violência eram conhecidas e temidas.

Às vezes os justos desistiam de levar-lhe as suas demandas, pois temiam que as coisas lhes ficassem piores do que já estavam, pois a justiça era muito distorcida, e a criminalidade parecia então ter encontrado a oportunidade que esperava para prevalecer através da astúcia, do suborno, da falsidade de palavras, da falsificação de provas, e assim o obscurecimento do direito levava os ímpios ao sucesso almejado.

Os dias do reinado de Atalia transmitiam muita insegurança e instabilidade ao povo, para a gente do bem, mas, para alívio e consolação de todos os injustiçados, esse tempo durou apenas seis anos.   Se é que assim se pode dizer, foi por pouco tempo – o que já foi o suficiente para que muitos suspirassem ansiosamente por dias de paz e justiça.

Vamos ver como tudo se desenrolou.

A irmã de Acazias, Jeoseba, também filha do rei Jeorão, tendo percebido que Atalia havia ordenado aquele genocídio inicial – o cartão de visitas da sua maldade – com vistas a poder subir livremente ao trono, ela foi ao palácio para constatar os resultados daquela matança atroz, e pôde ser contemplada com a felicidade de ver que aconteceu um milagre: a ama do menino Joás, que contava apenas o seu primeiro ano de idade, conseguira escondê-lo e assim protegê-lo daquele pelotão de carrascos que buscava pela descendência real.

Joás, o último dos filhos do rei Acazias, estava vivo e salvo, graças aos Céus!   Enquanto os assassinos iam atrás dos filhos mais velhos, em meio àquela carnificina e confusão, a sua ama o havia ocultado, na esperança de salvá-lo.  Assim narra também o historiador Flávio Josefo.

Ora, Jeoseba era também esposa de Joiada, o sumo sacerdote que estava em Jerusalém naquele tempo, e este tinha livre trânsito entre a corte dos palacianos.   Logo, sua mulher lhe contou a proeza heróica daquela zelosa ama.

Jeoseba tomou aquele menino em suas mãos e o levou consigo, tomando todos os cuidados  pertinentes, a fim de que o mesmo não fosse descoberto.

O menino foi criado ocultamente por seis anos.

Enquanto isso, o reinado de Atalia continuava da mesma maneira: imperando as injustiças, tolerando e participando da idolatria, pondo o povo em agitação, quando não deixava alguns em polvorosa.

Após seis anos, Joiada chamou em particular cinco oficiais dos exércitos de Judá e os persuadiu a colaborarem com ele no intento de destronar Atália e coroar a Joás .  Eles atenderam ao chamado, cheios de expectativa, e Joiada os conduziu à presença de Joás, revelando-lhes o único descendente vivo de Davi, a quem Deus revelara que sua descendência reinaria para sempre entre os judeus. Eles fizeram um juramento de guardar aquilo em segredo, e os cinco prometeram serem fieis a toda prova.

Aquele quinteto foi então a todas as partes para convocar todos os sacerdotes, levitas e os líderes de tribos para irem a Jerusalém em data combinada.

Com todos aqueles líderes e levitas unidos dentro deste propósito, ao chegar o sábado, quando deveria haver uma troca de turnos entre sacerdotes e levitas, nenhum deles foi dispensado.

A terça parte daqueles que entrariam em serviço naquele sábado ficaram de guarda na casa do rei.

Outro terço deles tomou conta de todas as avenidas de Jerusalém, e outra terça parte montou guarda junto à porta do Templo, pela qual se ia ao palácio real.

Joiada tomou das armas que estavam no depósito do Templo, as quais pertenceram aos homens de Davi, e as distribuiu entre eles, que cercaram o local de forma estratégica de tal maneira que podiam dar as mãos uns aos outros, a fim de impedirem que alguém furasse o bloqueio.

Formou-se uma cena notável.  O Templo do Senhor ficou rodeado de homens armados, vestidos de branco, naquele dia claro em que o sol fazia refletir aquela alvura de modo a chamar a atenção de todos que os viam – e todos os que os viam enchiam os seus olhos, e entendiam que aquilo seria um sinal de que algo importante estaria acontecendo.

Nada poderia dar errado.  O plano foi encetado, e estava em pleno curso.

Joiada havia dado instruções aos sacerdotes e levitas para não permitirem que ninguém entrasse ali armado.  Quem ousasse fazê-lo seria morto.

Trouxeram então o menino Joás e o fizeram assentar-se junto à coluna da entrada da Casa do Senhor, tal como era o costume dos reis de Judá.

O povo que por ali estava ficou muito curioso com aquela movimentação, com todo aquele aparato, de forma que uns aos outros se comunicavam, e logo uma multidão se aglomerou ali, cheia de inquietações, perguntando a si mesmo o que viria a ser “aquilo”.

Em dado momento, surgiu a resposta a todas aquelas indagações.  Joás foi ungido e coroado.  Além disso, deram-lhe o Livro do Testemunho em suas mãos e todos bateram palmas, aclamando: – “Viva o rei!”

Atalia recebeu a notícia no palácio, e logo saiu com seus guardas, e foi às pressas, dirigindo-se em direção ao Templo, de onde vinha aquele som de ruidosa alegria do povo, não acreditando no que estava acontecendo.

Os guardas do Templo permitiram que ela entrasse, mas repeliram aos que a acompanhavam, mormente aos seus guardas, os quais se viram constrangidos diante da autoridade dos sacerdotes que ali estavam com armas à mão, prontas para serem usadas em sendo necessário.

Então Atalia se viu sozinha, defronte daquela cena, vendo a Joás coroado à sua frente.   Ela ficou totalmente indignada.   Seu gênio autoritário e explosivo então se manifestou, pois, de acordo com o seu perfil, ela não se conteve.  Ela clamou em alta voz: “Traição!  Traição!”

Atalia, que nutria a altivez de uma princesa elevada a rainha – honroso posto, do qual muito se orgulhava e ao qual jamais abdicaria – queria que matassem aquela criança que, aos seus olhos, fora ali colocada para usurpar-lhe a coroa – mas a verdadeira usurpadora era ela mesma, e todos sabiam disso.

Joiada, porém, compreendendo que a situação exigia medidas drásticas, como já estava esperando esse tipo de reação, não vacilou e deu ordem aos cinco oficiais do reino para a agarrarem, retirarem-na dali, e levarem-na para o vale do Cedrom, onde poderia ser executada – e se alguém a seguisse, esse tal também deveria ser morto.

E foi assim que o fizeram, pois ninguém deveria derramar sangue na Casa do Senhor.  Ao saírem eles pela porta da cidade por onde saía a cavalaria real, mataram-na.

Esse acontecimento não foi uma rebelião ilegítima contra uma autoridade constituída; foi o  reinício da restauração da ordem e do restabelecimento da paz com Deus no meio do povo.

Juntos ali, Joiada, o rei Joás e o povo firmaram entre si uma aliança para voltarem a ser  povo de Yaweh.   O povo, ao assistir a tudo aquilo, vendo que aquilo era tudo o por que mais ansiavam, pôs-se de imediato disposto a reagir positivamente.  Foi como que acender o estopim de uma bomba.

O povo se exaltou, e dirigiu-se à casa de Baal, que Atalia e seu marido Jeorão haviam construído para agradar ao rei Acabe, e a destruíram.  Despedaçaram seus altares,juntamente com suas imagens, e a Matã, o sacerdote de Baal, mataram ali mesmo, junto aos seus altares.

Passo seguinte, Joiada liderou uma marcha dos capitães, os cários, os da guarda e todo o povo, conduzindo-os triunfantes desde a Casa do Senhor, levando Joás para a casa real, onde este se assentou sobre o trono que lhe pertencia por direito de herança.

E tendo havido isto, a terra se aquietou.   A cidade ficou tranquila.   Os cidadãos de outras localidades que para Jerusalém se dirigiam, sabiam que doravante poderiam fazer valer os seus legítimos direitos, e que poderiam contar com a sabedoria de um rei que tinha a Torah à sua mão, e era orientado pelo sumo sacerdote do Senhor Yaweh, que os ajudava em todas as instâncias.

Realmente, tudo mudou, e para muito melhor.

A Lei do Senhor voltou a ser lida e colocada em prática, regrando a vida na terra de Judá.  Foi corrigido um sério problema que tumultuava o povo e o induzia à idolatria, à ganância, ao adultério, e ao erro.

Era o retorno à era da paz.  A paz do Senhor.

Aplicação prática:

Atalia foi uma pessoa que, em busca de satisfação pessoal, cobiçou um plano que não era o que Deus tinha preparado para ela.    Tal e qual Satanás, quis assentar-se no trono do povo de Deus, para ter o máximo poder, ter sua vaidade satisfeita, e controlar a tantos quantos fosse possível na Terra.  Para tanto, usou de artimanhas extremamente malignas.

Acontece que o trono que ela cobiçou era, não por acaso, o trono onde o Senhor Yaweh sempre quis assentar-Se, e ali esteve durante alguns anos, no intuito de estar junto de Seu povo, revelar-Se a este povo, dar-lhe abundância de víveres de tal monta que os despertasse e estimulasse a conhecê-Lo mais e melhor, de forma que pudessem alcançar maior glória e uma felicidade indizível.

A tentativa de instauração de um culto paralelo a Baal, a Aserá e a outros deuses só veio a atrapalhar, por algum tempo, a adoração a Yaweh, de modo tal que o comportamento de Acabe, Jezabel, Jeorão e Atalia se mostrava truculento e violento contra os profetas do Senhor – o que significava, na verdade, contra o próprio Deus de Israel.  Era uma guerra declarada, e a adoração a Yaweh não deve misturar-se com a adoração a deuses estranhos, assim como o fogo e a água não se misturam.

Desta forma Atalia posicionou-se, cometendo crimes no afã de ser exaltada.   Ela não foi uma sombra, ou uma simples lembrança da inimizade que Deus tem com relação a Satanás, e vice-versa.   Ela foi, sim, uma legítima representante das trevas que lutava contra a luz, a luz que o Senhor havia lançado nas mentes e corações de um povo.

Na regência de Atalia, o povo de Deus sofreu graves afrontas e amarguras.   Induzido ao erro, os judeus em parte a reverenciavam, e a seguiam, imitando-a até mesmo nos seus métodos infernais.   Isto era um tormento na vida de homens e bem, e dos servos do Senhor Yaweh.  Atalia encarnou o tentador, de modo a turbar o reino de Judá.   Judá tornou-se um reino nas mãos de Satanás, nos dias do reinado dessa infeliz senhora.

O Senhor afastou temporariamente a Sua presença dentro dos Seus domínios da Sua Terra, que escolhera para revelar-Se a um povo – mas não deixou de trabalhar em silêncio.

Assim também o povo de Deus hoje, quando se deixa enganar, afastando-se da Santa Presença,  não se deve esquecer de que o Senhor não nos abandona, muito embora Ele tenha sido praticamente excluído do meio dos Seus.

Joiada foi alguém que poderíamos dizer que a tal ponto deixou-se usar pelas mãos de Deus, que exerceu um papel semelhante ao do Espírito Santo, convencendo do pecado, da justiça e do juízo.   Conseguiu convencer o povo de que é necessário expulsar Satanás do trono que o Senhor estabeleceu nesta Terra, e fazer com que o verdadeiro Rei, o legítimo, que tem todo o direito de sobre nós reinar, Jesus, o Cristo, tomasse plenamente o Seu lugar de Senhor e Rei.

Que o Espírito Santo trabalhe sempre, e que Jesus reine de modo especial agora, no coração desta pessoa que está lendo esta mensagem, e faça com que Jesus lhe seja o único Rei que governe a sua vida, para sua eterna felicidade.

Deus o abençoe.   Abraços e lembranças do Céu.


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