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Quero ver Jesus crescer!

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enero 10, 2013 by Bortolato

Disse um dia o profeta identificado de «Voz do que clama no deserto»: – «É necessário que Ele cresça e que eu diminua» (João 3:30).

Quando chegamos próximos à semana da Pàscoa, nossos corações  meditam mais na Pessoa maravilhosa de Jesus, em como Ele Se entregou para a cruz, como se fora um cordeiro da imolação.   De tão liberal foi a Sua grande oferta, que até parecia que este seria o Seu maior desejo.  Não o Seu maior prazer, mas o Seu maior desejo, sim, naquele momento histórico.

Pensando em tudo o que aconteceu a Cristo naquela semana em Jerusalém, vem-nos à memória aquela palavra de Pôncio Pilatos: – «Que farei de Jesus… chamado o Cristo?» (Mateus 27:22)

Naquela mesma ocasião, disse aquele tribuno: – «Qual quereis que vos solte? Barrabás ou Jesus?» (Mateus 27:17)

DECISÕES A TODA HORA:

Em todo o tempo, nossa vida é cheia de decisões que tomamos, que assumimos.  A cada instante, temos que fazer algo que depende do caminho que resolvemos tomar.

Quando apareceu João no deserto, pregando a Palavra profética de Deus, o povo que lhe acometeu foi muito duramente questionado por ele.   Ele foi muito enfático que temos que nos arrepender dos pecados, e voltarmo-nos para os caminhos do Senhor.   Pois bem, João apontou para Jesus, e disse a seus discípulos: «- Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo».   A multidão que o seguiu logo ficou sabendo que havia alguém que viria após ele, mas que era antes dele…  Ele se referia a Jesus, e todos ficaram entendendo depois que Jesus era o Profeta que todos estavam esperando.

Quanto tempo esperamos por uma direção segura dos céus para nossas vidas, e aguardamos orando, intercedendo, jejuando, lendo a Palavra de Deus, tentando achar algum direcionamento que nos leve a um caminho seguro, tão esperado, que traga um livramento, alívio de uma antiga dor, um bálsamo que nos traga a cura, uma unção que quebre todo o jugo do inimigo… enfim, algo que há muito estamos aguardando.  Então chega um profeta de Deus, que nos aponta o caminho, e ainda nos prova através de profecias, sinais, prodígios e maravilhas que não há outro…   E às vezes a espera é tão longa, que pensamos que não iremos suportar firmes até o fim…   Ficamos até um tanto céticos, titubeamos, mas logo a manifestação de Deus nos chega para nos dar novo alento, mas isso também implica que teremos que adotar algumas decisões…

Não há por que nos escusarmos, pois a decisão nos é exigida, e é sempre iminente.  Muitos querem postergar o dia, querem «empurrar para mais tarde», ou para quando ficarem velhos, próximos da morte.  Pura perda de tempo!  Já ouvimos um velho ditado que diz:  «-Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje».   E quantas vezes já pagamos algum preço por querer deixar essas coisas para a última hora.

De todas as decisões importantes que temos de tomar em nossas vidas, creio que a mais importante é: o que faremos de Jesus em nossas vidas?   O que temos de fazer?

Uma coisa que Jesus nos manda fazer é algo que demanda esforço e algum sacrifício, pois ninguém chegará a lugar nenhum, se não encarar com determinação o custo de uma caminhada à sua frente.  Ele disse que se alguém quiser segui-Lo: – «Toma a tua cruz, e segue-me.»

A cruz é sinônimo de grande salvação, um tremendo livramento para quem crê no Senhor Jesus, mas é também de grande prova de uma eterna dívida que todo ser humano contraiu diante de Deus.   A cruz é, por assim dizer, um parâmetro, um paradigma, algo extremamente louvável e agradável para com o gênero humano, mas também, paradoxalmente, um caminho inteiro de espírito de renúncia que nos desafia a mantermos firme nosso intento, e inabalável nossa decisão de seguir a Cristo.

Espírito de renúncia, sim, porque Jesus mesmo foi quem assumiu tal caminho.  Ele disse, Ele assumiu, e espera que venhamos a ser Seus imitadores.  Ele mesmo falou:

– «Se me amais. guardareis os meus mandamentos» (João  14:15).

Sempre que nos parece difícil fazer algo em nome de, ou para Jesus, deveríamos lembrar-nos da palavra que diz:

-» Conhecemos o amor nisto: – que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.» ( I João 3:16)

É dentro deste espírito que a obra de Deus deve ser feita.

Ninguém se sinta constrangido por ajudar o seu irmão a carregar sua respectiva cruz, porque se cada um de nós terá de carregar a sua própria, isto também quer dizer que todos deverão estar ajudando um ao outro, servindo de suporte para seu irmão.

Lembramos que «suportar uns aos outros em amor» não se trata de tentar tolerar, «engolindo sapos goela abaixo», algo intragável e nojento, mas sim, servir de suporte, de amparo, de ponto de apoio aonde os amados irmãos poderão encontrar uma coluna forte, que os ajudem a manter-se em pé.

CONVÉM QUE JESUS CRESÇA:

O segredo de se dar força aos outros sem sentir-se com peso, com um fardo difícil de ser carregado, onde estaria?    Como fazer isto?

  • Sendo forte? – isso não resolve , quando o peso está acima do nível das nossas forças para o suportarmos.
  • Procurar ignorar a dor do irmão?  não foi isso o que Jesus nos mandou fazer, muito pelo contrário – Ele nos mandou chorar como os que choram.
  • O segredo é: deixar que Jesus cresça em nossas vidas.

Jesus cresce quando OUVIMOS a sua voz, a sua Palavra e a praticamos.

Ouvimos para termos fé, e crermos.

Praticamos para criarmos lastro espiritual, alicerces da luz, lançar raízes profundas, lançar bases que não se abalem.

Jesus também cresce quando temos prazer em louvá-Lo em nossas vidas.  Pois que louvá-Lo é, também, praticarmos o que nos manda a Palavra de Deus.  Basta lermos os Salmos 146 a 150 nos trazem muitas vezes esta ordem:  Louvai ao Senhor!

Ele cresce quando O buscamos , bendizemos ao Seu Nome, quando caímos em nós mesmos, arrependidos de nossos pecados, nos humilhamos e nos prostramos a seus pés.

 

CONVÉM QUE EU DIMINUA:

Foi este o espírito em João Batista:- Que Ele cresça, e que eu diminua.

O próprio Jesus deixou-se humilhar até a morte na cruz, para que nós pudéssemos ter vida.  Ele Se deixou diminuir até a condição de condenado pelos homens, como se fora um criminoso, e executado de maneira vil, atroz, sem nenhuma compaixão, quando, sendo o Filho de Deus, poderia fulminar a todos com apenas um estender do Seu olhar.  Não quis Ele justiçar seus algozes, mas sacrificar-Se por aqueles a quem veio buscar e salvar, mesmo sabendo que alguns ou até muitos não O aceitariam.

O mais importante, pois, é que Jesus cresça, pois Ele já se fez diminuído extremamente, mas quanto à segunda parte, cabe a nós que nos deixemos ser diminuídos.

Este espírito só pode alcançar sucesso para quem:

  • não se importar quando se percebe que outros assumem lugar de importância ou destaque, desde que seja para Jesus ganhar tamanho e importância com isto, pois afinal, este é o nosso alvo, este é o ponto.
  • lembrar-se de que, como foi com João Batista no deserto, o seu ministério teve início, começo e fim.
O principal alvo do ministério de João Batista foi preparar o povo para a chegada do Senhor Jesus, trabalhando para abrir o devido espaço que todos devem guardar para ali abrigarem o Filho de Deus.   
Feito o seu trabalho, o que aconteceu?  Ele teve de sair de cena, para que Jesus tomasse espaços nas pessoas.
Esta é também a nossa função!
Cresceremos no Senhor Jesus, se deixarmos que Ele cresça enquanto nós diminuamos.
Cresça, pois, o Seu santo espaço nos corações, a partir de mim!
Nossos corações sejam sábios para deixar este espaço para Ele.
Nossos corações sejam sábios para entendermos que se Jesus  cresce satisfatoriamente nos corações das pessoas com quem trabalhamos, tentando semear-lhes a Palavra, estes também deverão aprender a mesma lição, ao ponto de chegar o momento em que não necessitarão mais de nosso apoio, nosso sustentáculo – e assim é que as águias espirituais alcançam cada qual o seu próprio caminho pelo meio do céu: crescendo no Senhor, em humildade e amor.
Jesus crescendo.
Nós diminuindo.
Louvado seja Deus, e que Ele possa estar satisfeito conosco, ao ver o Seu alvo cumprido.

 


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