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Tempo curto, muito curto aqui

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mayo 2, 2013 by Bortolato

A CruzEste tempo que temos aqui na Terra acabará em breve. Quando? Quem sabe? Só Deus o sabe.   Sabemos apenas que nos é dado um certo tempo para aqui vivermos.

Há tempo para tudo em nosso viver: tempo de nascer, tempo de rir, tempo de chorar, tempo de abraçar e de afastar-se de abraçar, tempo de plantar e tempo de colher; tempo de lamentar e tempo de curar; tempo de procurar, tempo de desistir, tempo de guardar, tempo de jogar fora, tempo de amar, tempo de odiar, tempo de lutar, tempo de viver em paz, tempo de derrubar e de construir; e tempo também de morrer.

Os moradores de Pompéia e Herculano viviam as suas vidas normalmente, mas não sabiam que um vulcão estava prestes a explodir em lava, chamas, cinzas e fumaça, ali, bem perto deles.   Eles estavam vivendo a vida como se tudo fosse correr bem, até as suas velhices, mas o destino lhes preparou um fim repentino, impiedoso e cruel.  Jovens, adultos, crianças, lactentes, plantas e animais, todos tiveram de morrer ali, com a ativação do Vesúvio.

Pensamos muitas vezes que a vida correrá normalmente.   Alguns conquistam muitas coisas, pensando no futuro.   Trabalham demais por dinheiro, pensando em suas famílias, mas mesmo que estas possam fruir de grande e rica herança material, não se sabe se os herdeiros irão fazer bom uso dos bens deixados, ou se estes não servirão para a perdição dos seus sucessores.   Não se sabe tampouco se trarão paz, ou se não será tudo repartido com polêmica, com querelas, com brigas, cobiça, disputas, rixas, e se não lhes será essa riqueza o motivo de suas desgraças.

A Bolsa de Valores de N. York é muito ativa e promissora – é uma loucura trabalhar ali – são dias de muita agitação e muitos gritos de apelação, alguns até mesmo desesperados – mas um dia esta já sofreu uma quebra geral, e então o seu movimento, e o seu trabalho, o seu barulho, os gritos de exultação,  de gente afoita, tudo isso se aquietou.  Quem garante que ela sobreviverá aos dias futuros?

Hoje somos, muitos de nós, saudáveis, cheios de esperanças para o futuro, e isto é bom, é algo que nos faz sentir que estamos vivendo…  que temos vida…   que temos esperança… e isto é correto.   Mas daí, pensarmos que temos todo o tempo deste mundo para vivermos, isto não é um pensamento sensato. A rigor, não é exato.

Quem sabe quanto tempo temos?  Quantos dias, meses, anos, ou quantas horas, ou minutos, quiçá segundos?   Eu não sei.  Você também não.  Ninguém da nossa raça humana o sabe.

Na verdade, nenhum de nós pode garantir que estaremos respirando daqui a dois minutos.   Podem alguns achar que estou sendo muito fatalista, ou pessimista, mas fatos são fatos, e não se pode desfazer aquilo que é uma realidade.  Não sou arauto da desgraça. Muito pelo contrário, ao final desta meditação, veremos que ainda temos esperanças sólidas, muito sólidas, reais, e eternas.

Continuando ainda nossa linha de pensamento, vemos que o povo de Hiroshima e Nagasaki estava levando, como em Pompéia, uma vida normal.  Sabiam que existia no ar uma ameaça chamada de guerra.   Sabiam que poderiam ser bombardeados a qualquer instante.   Aos 5 de agosto de 1945 um avião americano sobrevoou Hiroshima.   O povo correu para se abrigar contra bombas.   Logo perceberam que era um avião estrangeiro, pois os aviões japoneses não voavam tão alto.  Aquele avião passou, sem que se entendesse o que se estava pretendendo com seu sobrevoo.  Passou, e nada aconteceu.  O povo voltou às ruas, ao seu labor diário, pois que afinal, numa guerra, muitos são os aviões que passam por aí, sem que se saiba qual a sua missão.

O povo voltou à vida, sem pensar que uma desgraça estava para cair, bem próximo à ponte em «T» que unia três lados de um rio.   Tinham de trabalhar!  Ganhar a vida, o campo, afinal, os esperava, mas a colheita, não.   Eles voltaram ao seu labor, mas nada pensaram sobre o perigo.   Pensavam apenas que logo uma colheita lhes recompensaria por seus esforços, com seus frutos.   Ledo engano!

Erraram no seu julgamento!  Ninguém pode garantir o que lhes poderá suceder no minuto seguinte.   O primeiro avião inimigo que passou, fazia o papel de «cão farejador» ou, como queiram, de batedor dos outros dois que os seguiriam.

A maldade nos corações dos homens não permitiu que passasse debalde aquele momento.  Cada lado da guerra queria vencer.  Japoneses estavam prometendo um banho de sangue no momento em que qualquer inimigo pousasse os pés em seu solo, tido por aqueles como sagrado.   Já haviam preparado vários homens-bomba que fariam um papel semelhante aos kamikazu, junto aos tanques de guerra, e veículos outros cheios de soldados das forças aliadas.   A pretendida tomada de posse da terra pelos americanos prometia não ser nada fácil.   Prometiam algo como o Vietnam – uma guerra bastante sangrenta.  Os japoneses não iriam ceder.   Para os nipônicos, melhor era morrer do que perder aquela guerra.

De outro lado, os americanos, fazendo seus cálculos, achavam que, no mínimo, meio milhão de baixas iriam acontecer em combate, ali no Japão.  Se lançassem a bomba atômica, talvez o número de mortos seria bem menor, e atingiria somente o lado do inimigo.   Tudo dependeria da reação dos seus adversários, que era bem sabido serem extremamente contumazes.   Enfim, decidiram lançar a bomba atômica.

Lamentamos as atitudes egoístas e mesquinhas que se demonstraram de ambos os lados.

Após o primeiro avião, dois outros sobrevoaram aquela região.   O povo pensou: – outros aviões passando como bobos, fazendo não se sabe o quê.   Pareceu-lhes que aqueles americanos gostavam de ostentar ícones no ar, só para pressionar, e gastar combustível à toa…  E voltaram os japoneses a viver a vida quotidiana, apesar da ameaça que estava pairando no ar.

De repente, aos 6 de agosto de 1945, um dos aviões lançou a bomba.    Esta não assobiava como outras que eram mais conhecidas.    Era silenciosa, mas voava, sim, rumo ao seu alvo, até que, por fim, a bomba explodiu.

Um clarão muito alto se ergueu.   Os que o avistaram de longe não podiam olhar muito tempo, pois cegava-lhes a visão.

Imediatamente, morreram milhares de soldados e civis.   Muitos soldados prontos para a guerra, mas que nunca chegaram a lutar!   Em poucos segundos, para eles, a vida deixou de existir!   Muitos dos mortos nem sequer foram deixados no chão, para terem seus corpos enterrados, pois desapareceram completamente desintegrados.  Em um lugar determinado, pode-se ver apenas a sombra que ficou na parede, de um cidadão japonês que assistia ao espetáculo sentado, perto de um muro.

Em 9 de agosto, a mesma experiência se repetiu em Nagasaki, pois uma nova bomba atômica foi lançada ao solo japonês, trazendo os mesmos efeitos, muito embora a primeira tivesse sido alcunhada de «Little Boy», e a segunda de «Fat Man».  A primeira foi detonada a 576 metros de altura.   A segunda bomba explodiu a 600 metros de altura, com o intuito de maximizar os danos: destruição de edifícios, onda de calor, detritos e forte radiação.   Os japoneses, até hoje, questionam que aquelas foram desnecessárias, uma vez que a rendição já estava em vias de ser acordada entre as partes da guerra.

Nenhum japonês esperava tal tragédia acontecer tão repentinamente.   Foram 140 mil mortos em Hiroshima, e 80 mil em Nagasaki, sem se contar os que pereceram depois, devido aos efeitos da radiação.

Olhamos para a vida agora.   Esta se nos mostra tão fugaz, tão rápida, veloz, que parece escapar pelos nossos dedos.

Assim como em Hiroshima e Nagasaki, ninguém ali sabia que estaria dando a última piscada de olhos, a última batida de coração,  o último respirar.  Não tiveram tempo de gritar, de pedir por socorro, ou de fazer qualquer coisa, nem mesmo despedir-se dos seus, porque simplesmente tiveram seus corpos totalmente desintegrados, sumiram completamente no ar.   Aquele clarão que avistaram foi a sua última visão que tiveram nesta terra, e nada mais.

Alguns chegaram a ver, mais ao longe, o cogumelo de fumaça da bomba, mas também sofreram mais um pouco, e morreram.

O QUE OCORRE DEPOIS DO DIA DA BOMBA:

O que acontece após o momento da morte?   Nem se fale do sentimento de saudade que muitos deixam para os seus parentes e amigos que ficam vivos aqui.  Choro, desespero e dor.

Vamos falar sobre o que acontece a partir do momento da morte em diante – o que será.  A Bíblia diz várias coisas a respeito.

Na parábola do joio e do trigo, Jesus, ao fim, propôs que anjos são representados nela por ceifeiros, e que colheita é o fim do mundo.  O joio, tanto quanto o trigo, são ceifados, revelando que as vidas que chegam ao fim são colhidas por anjos.   Estes são os que colhem as almas, buscando-as neste mundo.

Em Eclesiastes, vemos que após a morte, o nosso espírito vai para Deus, que o deu.(Eclesiastes 11:7)

Cada um de nós terá de dar conta a Deus pelo que fez por meio do seu corpo.  Sim, teremos de dar contas.

Quando um homem que, numa parábola de Jesus, juntou sua colheita num celeiro maior, que havia construído, a Palavra de Deus lhe sobreveio dizendo: – «Louco, esta noite pedirão a tua alma, e o que tens preparado, para quem será?

A morte parece-se muito com um espectro do mal que não dá avisos de sua chegada.  Muitas vezes, esta é repentina.   Mas que fazer… será que não nos resta outra coisa senão esperar por ela?

O profeta Amós nos diz (Am.4:12):  – «Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o Senhor teu Deus».   A Bíblia nos ensina a fazermos uma preparação para o nosso inevitável encontro com Deus.   E esta preparação não deve ser repentista.  Não se deve deixar esta tarefa para a última hora, pois nunca se sabe quando a morte virá.

A nossa preparação deve então ocorrer a todo momento, o quanto antes, a partir de agora (deveria ter sido preparada já desde ontem).  Se V. é do tipo que tem por costume deixar coisas importantes para a última hora, cuidado com as surpresas da vida!  Faça-o agora, se V. está bem consciente da urgência.

COMO DEVO LEVAR A MINHA VIDA:

Da melhor forma:  prevenindo-se a cada dia.

Uns falam que o melhor é aproveitar bem a vida, pois ela é uma só.  Isto é correto assim pensar, se estivermos falando também do que é prioridade.  Qual a sua prioridade?  Gozar a vida com tudo o que esta tem de bom, gostoso e prazenteiro?  Ou: colocar-se na presença de Deus para pedir-Lhe perdão dos pecados, ser coberto com o manto da justiça que vem por meio do sangue de Jesus Cristo!

Grandes são as nossas possibilidades:

  1. Conhecendo os propósitos de Deus para a nossa vida, através da leitura e estudo da Bíblia, a Palavra de Deus.   Esta Palavra nos mostra o que devemos e o que não devemos fazer.
  2. Orar a Deus com insistência, mesmo quando as coisas parecerem estar perdidas, assim como uma viúva pleiteou seu direito diante do juiz iníquo.  Jesus orou muito, e nos ensinou até uma oração modelo, para nos pautarmos nos assuntos que devemos levar a Deus.  O apóstolo Paulo nos disse para orarmos sem cessar.   Assim deve ser a nossa vida:  sempre em oração.
  3. Jesus também nos disse que se a nossa fé é pequena demais, não basta apenas orarmos, mas devemos acrescentar o ingrediente do jejum para batalharmos as nossas guerras contra as hostes do mal.
  4. Fechar os ouvidos para palavras contrárias à fé e à pureza de coração.  O mal se corta pela raiz.
  5. Tomar cuidado com o que se nos apresenta diante de nossos olhos.   Satanás é um exímio encantador, e sabe como mostrar luzes  falsas no meio de uma escuridão, e retocar o feio para parecer belo.
  6. Não nos esquecermos que a nossa fé é algo tão sensível como uma flor.  Precisamos tratar bem dela, regando-a todos os dias, várias vezes por dia.  Daniel, como primeiro ministro da Babilônia, homem ocupadíssimo, orava três vezes por dia.   Davi louvava a Deus sete vezes por dia.  E assim, cada um de nós.
  7. Colossenses 3:16, 17 nos dá uma receita formidável:  «habite ricamente em vós a Palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda sabedoria, louvando a Deus com salmos, hinos e cânticos espirituais, com gratidão em vosso coração.  E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.»

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