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SALMOS – IX – SOCORRO, SENHOR!

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octubre 8, 2020 by Bortolato

Salmo capítulo 7

Livra-nos das mãos de inimigos poderosos! Como poderemos escapar quando estes se reúnem para se mancomunarem contra aquele a quem odeiam? Como nos haveremos, a fim de ficamos livres do veneno que destilam as palavras desprendidas por línguas ferinas?

Se pensarmos bem, todos nós tivemos, ou ainda temos, ou teremos que passar por tormentos causados por mexeriqueiros que não se dão por vencidos para participarem de complôs que distorcem fatos com finalidades escusas; às vezes levantam-se como inimigos pessoais, e visam a obterem alguma vantagem, denegrindo a imagem de quem não lhes agrada, e procurando queimar a quem lhes representa algum obstáculo para os seus fins.

O Salmo 7 não identifica, no seu corpo, os inimigos do salmista, mas o subtítulo que lhe foi adicionado posteriormente aponta para uma pessoa denominada de Cuxe, o benjamita.

O contexto histórico deste Salmo não nos é dado com total clareza, mas nas entrelinhas ficamos cientes de que tudo se passou no período em que Davia fugia da fúria de Saul.

O rei Saul estava aficionado pela ideia de que Davi estava se sobressaindo demais perante o povo de Israel. Mulheres cantavam que Saul matou milhares, mas Davi, seus dez milhares de inimigos. Isto por certo o fazia um guerreiro melhor sucedido do que o seu próprio rei. Ao ouvir essa cantiga, Saul inflamou-se de ciúmes, e fixou em sua mente que a imagem que Davi estava ganhando diante do público estava já ultrapassando a linha divisória entre um valente colaborador e um futuro usurpador da coroa. Pelo sim ou pelo não, de qualquer maneira, um alvo maligno foi estabelecido por Saul. Davi deveria ser eliminado sumariamente, ou pelas suas próprias mãos, ou pela mão dos filisteus. Conforme Davi era sempre vencedor sobre os filisteus, Saul mais o temia e mais ficava imbuído do intuito de acabar com aquele que lhe parecia com um seu pretenso concorrente, candidato a roubar-lhe a coroa.

Em meio a esse processo de crescente malícia, às vezes Saul cedia a argumentos com os de Jônatas, o qual tentou livrar Davi da ira de seu pai, mas conforme passava o tempo, logo voltava à tona a ideia de que o filho de Jessé era um perigo iminente à dinastia de Saul no trono.

Ora, então um homem chamado Cuxe, da mesma tribo que Saul, de Benjamin, quis aproveitar-se da situação e cumpriu um papel hediondo: pesquisar e chafurdar aqui e ali, na tentativa de descobrir informações sobre o paradeiro e de fatos que pudessem ser-lhe proveitosos para seguir todos os movimentos de Davi e seus homens. Saul chegava a prometer boa recompensa aos que assim o fizessem, e para Cuxe, aquela foi a ocasião para, como um espião mercenário, fomentar a tensão com notícias falsas e fermentar ainda mais a ideia fixa de encontrar Davi, vivo ou morto.

Davi, ao contrário do que Saul pensava, nem de longe estava intentando roubar-lhe a coroa, mas pelo contrário, tinha um grande respeito e consideração para com o seu rei. A culpa que quiseram imputar a Davi não tinha nenhuma consistência. Os ciúmes, sim, repousavam somente sobre o carisma que este demonstrou nas campanhas militares.

Até Jônatas chegou a concluir que o desempenho de Davi era digno de um rei, e que este seu amigo realmente um dia haveria de ser elevado ao trono, no lugar de Saul. Esta situação ficou deveras complicada. Davi era tido por um pretenso usurpador, e Jônatas , um suposto traidor da coroa de seu pai.

Ficou inevitável haver um período em que Davi tivesse que fugir constantemente, de um lado para outro, como se fosse um revolucionário, contrário ao rei, um clandestino plebeu procurado por todos os cantos, marcado como um desses cartazes de: “Procura-se, vivo ou morto. O rei recompensará soberbamente quem o achar”.

Por esse tempo não faltaram homens como Cuxe, que escavavam bajulações adicionadas de mentiras junto ao rei Saul, com vistas a obterem alguma vantagem pessoal.

Muito mais importante do que fugir das perseguições era e é buscar o refúgio junto ao Senhor. Deus sabia muito bem de tudo o que se passava, e acerca da inocência do jovem belemita, filho de Jessé.

Em tempos de tais angústias e incertezas, porém, Davi chegou a vivenciar acontecimentos que lhe sinalizavam que o Senhor era com ele, apesar das tribulações. Ele mesmo teve diante de si todas as facilidades para matar a Saul, isto por duas vezes – ocasiões em que fez questão de demonstrar respeito, reverência e fidelidade para com quem queria ver a sua cabeça rolar pelo chão.

Isto entra em consonância com o ensino de Jesus, que nos diz para amarmos aos nossos inimigos (Mateus 5:44,45), bem como com Provérbios 25:21-22.

Vc está passando agora por perseguições em seu trabalho? Lembre-se deste exemplo de Davi. Não carregue mágoas como um fardo pesado e difícil de ser carregado. Entregue o problema nas mãos de Deus (Salmo 37:1).

Davi não fez justiça com as próprias mãos, o que reforçou a sua entrega dessa causa nas mãos de Deus. Muitas vezes parece que Deus demora para agir, e queremos que Ele aja de acordo com o nosso padrão de urgência e de prioridades, porém isto não está dentro da nossa alçada.

O salmista diz que Deus se ira todos os dias, portanto, quem for inocente perseguido não tem nada a perder, se entregar tudo nas mãos divinas. Ele faz a sua oração e fica confiante, esperando que lhe seja feita justiça, ele seja lembrado quando entrar em juízo diante de Deus, tal como Jó também assim estava.

Muito embora não devamos pedir que a mão de Deus desembainhe a Sua espada e volte-se contra os transgressores, o que de fato ocorre é que isto Ele pode fazer, na Sua soberania. Ele é o Criador, Aquele que nos presenteou com o dom da vida, e por conseguinte, assim como Ele nos dá, também o toma de volta, e todos, todos, indistintamente todos os seres humanos um dia haverão de comparecer perante Deus para prestar contas de todas as coisas que terão feito até então.

Para uns e outros aguardar a Justiça divina seria sinônimo de entregar a sua situação ao simples acaso, pois não creem que a mesma será mudada pelo juízo de Deus, mas vejamos o que aconteceu com o caso de Davi.

Davi não ousou levantar a sua mão contra a vida de Saul quando pôde fazê-lo, apesar de tudo que Saul lhe havia feito, tencionando matá-lo. Ele mantinha ainda aquele respeito para com o seu rei, que um dia o fez seu escudeiro, e o ensinou muito da arte das lutas e batalhas, como seu mestre de guerras, companheiro real, e que também o fez seu genro um dia. Esta era uma relação de cumplicidade e confiança que lhe foi depositada inicialmente, o que Davi não poderia jamais esquecer. Aquela relação de fidelidade estava incrustrada em seu caráter, acima de todo o desejo de vingança. Saul era o seu grande inimigo, mas Davi não era senão o seu súdito leal – e qual foi o resultado?

O jovem filho de Jessé não precisou usar de qualquer arma ou trama contra Saul. Deus mesmo se encarregou de fazer chegar o dia e a ocasião oportuna, e a justiça se fez valer.

Isto é difícil de fazer? Sim, pois para muitos falta-lhes a fé de tamanho suficiente para crerem que uma oração de entrega do seu caso ao Supremo Tribunal do Céu irá resolver. E sem fé não se pode agradar a Deus. É até o caso de então orar-se a Deus, pedindo-Lhe que acrescente-nos este dom precioso, a fim de podermos confiar plenamente na Sua providência, em quaisquer circunstâncias.

Os que confiam no Senhor são como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre”. (Salmo 125:1)

Uma dificuldade parece ser enorme para os que desejam iniciar-se na vida de orações. Como orar a Deus, para quem não crê sequer que Ele existe? É simples. Faça uma experiência, em sua premente necessidade; ore a Ele, inicialmente pedindo para que Ele se revele à sua pessoa, e espere, pois Vc não tardará a ter uma grata surpresa em sua vida, e verá que Ele lhe responderá, e a sua oração não foi em vão.

Provai e vede que o Senhor é bom. Bem-aventurados o homem que nEle confia.” (Salmo 34:8)

Não se deixe iludir por filósofos que só construíram filosofias da desgraça, isto é, que destroem toda a fé em Deus, reputando-a como se esta fosse mero veículo de manipulação política. Há uma guerra no ar, em que homens defendem ideias que levam pessoas, coletividades e nações à ruína, apenas para obterem os louros de serem os portadores dessa bandeira pessimista. Sim, porque excluir Deus das mentes e dos corações dos fiéis é um verdadeiro assalto à sua verdadeira felicidade. Quando a política entra em jogo em uma situação dessas, desconfie dos motivos, e procure ir a fundo para saber quais os objetivos reais desses pensadores, e volte a experimentar Deus em sua vida.

Olhemos para Jesus, que veio a este mundo, sendo criticado asperamente por alguns que eram os verdadeiros usuários e abusadores de politicagem em detrimento da verdadeira fé. Jesus não lhes deu ouvidos, e fez a obra que Deus Lhe mandou fazer: curou enfermos de moléstias incuráveis, levantou coxos, sarou mãos mirradas, purificou leprosos, deu vista a cego de nascença, ressuscitou mortos e a quem Lhe deu ouvidos e nEle creu, acrescentou-lhe a alegria de viver, um pequeno detalhe constante de uma promessa de vida eterna.

Jesus foi morto, mas ressuscitou, e em breve há de reaparecer para fazer cessar essa política mentirosa que rejeita a Deus, cegando os seus adeptos.

Não bastasse isso, Jesus também enviou os seus discípulos pelo mundo, a fazer as mesmas obras que Ele fez, curando, salvando vidas, e dando-lhes a alegria que o mundo não pode dar, mas também não a poderá tirar.

A fé cristã já fez tantos benefícios à humanidade, que nenhum sistema político deste mundo a igualou.

O Salmista estava vivendo dias de uma constante perseguição injusta e impiedosa. Davi sabia que ele não era mais que um ser humano imperfeito como todos os demais, porém ele também sabia que podia contar com o Senhor, o seu Deus, e não ficou decepcionado.

Está sentindo-se fraco e oprimido por inimigos? Confie no Senhor. Confesse-Lhe tudo que está abalando o seu coração, arrependa-se de seus pecados, e Jesus lhe acolherá. Ele é fiel.

Saibam todos também que o salmista, inspirado pelo Espírito do Senhor, escreveu uma verdade que muitos não gostam de ouvir:

  • Se o homem não se converter, afiará Deus a sua espada e já armou o seu arco, e tem-no pronto”. (Salmo 7:12)

A malícia dos ímpios será a cova onde este irá tropeçar e cair. Saul armou seus exércitos para capturar a Davi, a fim de lhe aplicar o golpe fatal, mas aquela mesma espada com que ele se armava para alcançar o servo fiel do Senhor, foi a mesma que foi usada para ferir a si mesmo…

Ao final deste Salmo, Davi exerce o poder de sua fé para profetizar que ele ainda renderá graças ao Senhor pela Sua justiça e a Sua fidelidade.

Davi tomou a harpa, e cantou um hino triunfal ao Senhor, em uma plena certeza de que desfrutava, antes mesmo de obter a vitória cabal.

Jesus, quando veio a este mundo, semeou esta maravilhosa fé, que disseminou amor, justiça e paz para os que cressem. Ele foi ao Pai para preparar-nos um outro mundo onde as injustiças cessarão e não haverá perseguição contra os Seus.

Disse Jesus: – “Vinde a mim”, aos cansados e oprimidos, para dar-lhes o alívio.

Para a nossa felicidade, Ele deu-nos esta escolha que, uma vez feita, redundará em recebermos a Sua graça, Seu amor e a Sua paz.

Este mundo está corrompido, espiritual e moralmente podre, e está a enganar aos viajores que por aqui passam, prometendo coisas fugazes, que no final não nos trarão as bênçãos do Reino de Deus.

Não se deixe enganar.

Jesus é a nossa felicidade. Vamos a Ele hoje, agora e para todo o sempre.

Abraços a todos. Deus os ama e que Ele os abençoe com toda sorte de bênçãos do Céu, já aqui nesta Terra.


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