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II REIS – V – AS MISERICÓRIDAS DE DEUS

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noviembre 3, 2017 by Bortolato

São a causa de não sermos consumidos, para não dizermos: exterminados completamente, mas… por causa de Jesus, podemos contar com ela.

Recentemente cientistas puderam filmar uma colisão de duas estrelas de nêutrons. Equipe de cientistas observou evento em 70 telescópios ópticos; as estrelas de nêutron são as mais densas do universo.  O evento cósmico produziu ondas no tempo-espaço e um brilho mais intenso do que mais de um bilhão de sóis, segundo revelou a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa). A notícia se espalhou na mídia em 16/10/2017.

Aquele que tem o poder de criar estrelas e planetas, além de colocá-los em suas respectivas órbitas, bem como o de explodi-los com apenas o desprender de uma só palavra Sua, poderia muito facilmente fazer acabar com este mundo que se perde na malignidade, mas por incrível que pareça, ainda estamos incólumes – sim, mas apenas por enquanto, segundo a Bíblia, não mais por muito tempo!…

Embora vejamos que o mal tem crescido assustadoramente e continua nessa marcha perniciosa, constatamos que os juízos sobre os homens ainda têm sido lançados de maneira localizada, aqui e ali, de modo que, como vemos, este mundo ainda não explodiu de vez para sempre.

Isso tem sido assim desde que houve o Dilúvio, onde apenas uma família, oito pessoas somente foram salvas.   Tal cataclismo aconteceu em data não muito precisa, mas estima-se  que foi há mais de cinco mil e quinhentos anos atrás. De lá para cá, este mundo tem sofrido muitos terremotos, furacões, pestes, desastres ecológicos, vulcões explosivos e coisas do gênero, mas de forma parcial, sem atingir simultaneamente a um décimo sequer de todo o planeta.

Se observarmos bem, cada nação desta Terra tem enfrentado coisas do tipo, mas sempre houve um certo cuidado para que a assolação não seja total, e em meio a catástrofes, invariavelmente notamos que alguém escapou, suspirou, chorou, tremeu, recebendo de volta a esperança e a vida.

O que ou como é que poderíamos ter prêmios de consolação, quando temos que administrar tamanhas perdas?   Pessoas perdem casas, carros, bens, e pessoas queridas quando tais coisas acontecem, a menos que… seria obra do destino?

A menos que…   só Deus….

Para melhor ilustrarmos esse tema, vamos nos ater ao terceiro capítulo do livro de II Reis.

Era o ano 852 A.C. quando Jorão, filho de Acabe, começou a reinar.   Ao Sul, seu vizinho e também filho de Jacó, Josafá, contava o seu 18º ano de reinado.

A leste do rio Jordão, o rei Mesa, dos moabitas, decidiu que não seria mais tributário a Israel, após a morte de Acabe.   Nos dias de Davi, aquele reino gentílico foi derrotado e dois terços dos seus soldados foram mortos, mas o tempo foi passando, e aquele desfalque já havia sido superado, pois sua população continuou crescendo.  Onri, pai de Acabe, ainda havia conseguido mantê-los sob controle, mas o tempo foi mudando algumas coisas em Moabe, até que Mesa julgou que chegara a hora de adquirir sua independência.   Isto implicava em revolta, quebra de acordos, inadimplência, insubordinação, peitas, problemas a princípio econômicos, além de prenunciar futuros conflitos entre estas nações.

Para Israel, este rompimento com o seu poder de império também significava que Jorão passaria a não mais receber milhares e milhares de cordeiros e toneladas de lã de carneiros, anualmente.

Quando uma nação recebe um corte drástico como este, a sua economia se abala.  E isto já é o suficiente para que guerras explodam, conforme a história universal nos ensina.   Ademais, no mundo da antiguidade as declarações de guerra eram muito comuns, chegando até a se notar que algumas destas aconteceram por motivos fúteis, como se fossem um mero esporte ou uma ideia fixa de um rei.

E foi assim que mais uma guerra surgiu à tona entre Israel e Moabe.   Não podemos atribuir a culpa somente a um ou a outro, porque esse espírito belicoso era notório em ambas as partes.

Jorão então, como era aparentado com Josafá, buscou fortalecer seu poderio militar fazendo uma aliança para atacar a Moabe, e ainda contou com o apoio do rei de Edom.

Unidas as tropas desta tríplice aliança, todos foram rumo a Moabe, na intenção de atacá-la, passando pelas terras de Edom e subindo ao norte pelo semiárido da Transjordânia, em uma marcha que já durava sete dias, e a logística dos suprimentos de água chegou ao fim.  Os soldados tiveram de racionar a água que bebiam, e os animais de montaria e tração então, estavam mascando a língua, denotando sua sede sem perspectivas de saciarem-na.   A estiagem prometia ainda uma longa área a ser percorrida debaixo do intenso calor do sol, quando então Jorão começava a lamentar a perda daqueles três exércitos, com suas cavalarias.   Ele estava vendo que tanto homens, como o gado muar, e a cavalariça estavam perdendo as forças e, consequentemente, a eficiência daquela manobra militar estaria fadada ao fracasso em um iminente confronto com tropas do inimigo.   Até os reflexos nervosos da elite real estavam se comprometendo.   Logo, muitos daqueles soldados e oficiais cairiam ao chão denotando seu cansaço e esgotamento.

Jorão começou a atribuir a perda a Yaweh, mesmo antes de ser abordado por forças de Moabe.

Josafá, ao ouvi-lo assim prever o seu futuro, procura animá-lo, visualizando uma intervenção divina, e pergunta por algum profeta de Yaweh.

Jorão via a Yaweh como o seu inimigo e carrasco, mas Josafá olhava ao Senhor como sua grande esperança e auxíio, valendo-lhe muito as profecias dos Seus profetas.

Assim como Jó, Jorão via, na ação contrária aos seus sucessos e à felicidade na vida, a mão de Deus…  É muito fácil, nos dias de aflição, atribuirmos a culpa aos outros.  Esta é até mesmo uma tendência do ser humano.  É então a culpa lançada ao rei Josafá, seu aparentado, que decidiu trilhar por aquele caminho desértico; e uma vez que as coisas não estão dando certo, não sabendo mais a quem culpar, a culpa passa a ser do Senhor Yaweh, o Deus daquelas terras, e de quem mais?…

Jorão não era servo de Yaweh.  Ele se havia desfeito de uma coluna dedicada a Baal em seu reinado, mas não abriu mão de idolatrar aos bezerros de ouro instituídos por Jeroboão em Dã e em Betel.   Isto significava que não aderiu ao Senhor Yaeweh, pois senão este rei procuraria extinguir toda a idolatria em Israel e seria um adorador que, pelo menos por três vezes ao ano subiria às festas em Jerusalém.   O rei Josafá, juntamente com os sacerdotes do Senhor, iriam ficar regozijantes com isso… mas nada disso estava na agenda de Jorão.

Havia, porém, um dos servos do rei de Israel que conhecia um famoso profeta, que não estava longe daquele caminho por onde os três exércitos se tinham enveredado.  O tal profeta era Eliseu, filho de Safate.

Ao ouvir aquele nome, Josafá sentiu um brilho de esperança pulsar em seu coração.  Claro!   Quem melhor do que Eliseu, naquelas alturas, para lhes servir de porta voz do Deus Yaweh, e lhes suavizar seu caminho?   Então foram aqueles três reis a procurar pelo profeta do Senhor.

Não precisaram andar muito, e o encontraram!

Eliseu, em sua casa, ouve falar que reis estavam chegando para vir ao seu encontro, com seus aparatos, armas e armaduras reais, com seus respectivos guardas pessoais à sua volta, em seus lindos e brilhantes carros de guerra, puxados por notáveis e excelentes animais.

Os reis são então apresentados solenemente a Eliseu através de seus arautos, porém o profeta não se deixa impressionar por isso.   Ele reconheceu a Jorão e a Josafá, e fica pensando, tentando imaginar por que razão teriam vindo até ali.

Problemas, decerto, mas quais?   Do jeito que eles estavam armados, e unidos naquele momento, só podia ser por causa de alguma manobra militar tentando alcançar algum alvo.   Uma guerra, talvez!  Mas eles vêm liderados por Jorão!  Logo Jorão!   Que teria este rei a ver com um profeta de Yaweh?  Ele não serve ao Senhor, mas rejeitou-O, menosprezando a Aliança da Lei;  logo, a que ele vem?   Quereria ele estabelecer uma aliança com Yaweh, enquanto ainda serve aos bezerros de ouro?   Isto não seria possível.  Seria um “non sense”.

Eliseu então, desembuchado como era, foi logo cobrando de Jorão por seu posicionamento de idólatra.  Como seus deuses, que eram também os deuses de seus pais, não lhe serviram para aquela hora, então o rei de Israel estava ali, na ótica do profeta, como um fora-da-Lei de Moisés, como se fora um gentio; nada tinha a ver com ele.  Que aquele rei buscasse os seus deuses, mas não viesse até ali para ousar brincar de religião.   Ou se é servo de Deus Yaweh, ou não.  Não se embarca em duas canoas ao mesmo tempo.   Sucintamente, Eliseu lhe dá esta resposta.

Foi um balde de água fria na fervura das esperanças daqueles três reis.   Assim era Eliseu, tão inflexível quanto Elias.   Não cedia a idólatras por nada, e fazia questão de demonstrá-lo.

Jorão, porém, lhe responde que veio até o profeta porque o problema era que Yaweh, o Senhor da Eretz Israel, da Terra de Israel, por onde eles estavam passando, estava a ponto de entregar aqueles três reis nas mãos dos moabitas – o que incluía também a Josafá, rei de Judá, servo de Yaweh.   Ele se sentia em falta com o Senhor de Israel, e julgou que, a exemplo do que acontecera com seu pai, Acabe, era hora em que um julgamento estava prestes a ser precipitado, e os outros dois reis, com seus exércitos, estavam prestes a perecer juntamente com ele, nas mãos dos moabitas.

Conscientemente ou não, Jorão estava colocando a Josafá e seu exército como escudos humanos diante da presença de Deus e de Seu profeta.

Eliseu então pensa melhor, refaz a sua posição, considerando que Josafá era um homem temente a Deus, e assim vinha conduzindo a sua nação; logo, este outro rei merecia seu respeito e apreço.

É simplesmente admirável a sinceridade de Eliseu.  Não tinha em mente os valores desta terra, portanto não lhe causavam nenhuma espécie as posições de realeza ou cargos que os homens respeitavam.   Para ele, o que de fato contava era o posicionamento fiel perante o Senhor Yaweh; nenhuma outra patente o impressionava.

Assim, considerando que Josafá estava ali com aqueles, Eliseu resolve, então buscar a presença de Deus.  Como?   Ele pediu alguém que tocasse com graça um instrumento musical.   Ele queria que fossem entoadas canções de louvor a Yaweh.   Como encontrar-se com Deus sem Lhe dar o louvor que Lhe é devido?

Um hábil instrumentista tangedor, então, começa a tocar em louvores suaves, mas cheios de devoção, louvando e exaltando ao Senhor, que logo ouve aquela música dos altos céus e faz que os presentes pudessem sentir a Sua poderosa manifestação ali.

Ele veio, e o Seu santo Espírito pousa com grande poder sobre Eliseu, que, como um canal de ligação entre o Senhor do céu e a terra, começa a receber aquela voz incomparável, que viu a aflição dos aflitos e, sensibilizado, decidiu intervir em favor dos que O buscaram.

Logo, os presentes ouvem aquilo que Deus estava a dizer a respeito, e Ele falava em tom doce, e ao mesmo tempo, grave.   Sua autoridade se fazia sentir em cada sílaba pronunciada pelo Seu profeta.   Ele não Se manifestou de forma temível, como já o havia feito no monte Horebe, diante de Moisés e de Elias, mas chegou suavemente, de forma a que pudessem sentir a Sua paz.   E como é bendita a Sua paz!   É algo que vem puxado pela Sua misericórdia, que faz com que a sede das almas, mais aguda do que a sede física, propicie a que homens pecadores sintam-se contemplados com o amor do Deus dos deuses, o Senhor dos Exércitos.   Isto é indescritivelmente maravilhoso, muito lindo, é esplêndido!

Ele disse então para que os soldados fizessem poços, ou melhor, covas, muitas delas, a fim de que as águas que Ele lhes enviaria se retivessem e se acumulassem naquele vale, de tal maneira que fossem suficientes para dar de beber aos homens, ao gado e a todos os animais (Salmo 107:35).

Mais ainda o Senhor lhes diz, emocionando-os com as Suas misericórdias, prometendo-lhes uma vitória naquela campanha, pois que eles derrotariam aos seus inimigos, fato que veio a ser confirmado, ao assim lhes suceder.

Os moabitas, de outro lado, preparados e armados até os dentes, aguardavam a chegada dos três reis com seus três exércitos, mas ao se levantarem de madrugada, o Sol incidiu sobre aquelas águas, de modo que lhes pareciam coloridas de uma forte vermelhidão, o que lhes deu a falsa impressão de que aquelas três nações combateram entre si e as águas ficaram tintas de sangue.

Ingenuamente desprecavidos, e movidos por aquela falsa pista, os moabitas se apressaram e para lá se dirigiram na expectativa de encontrar apenas cadáveres para os saquear.   Desprovidos da devida cautela, e totalmente desorganizados, lá foram eles, não para batalhar, iludidos, o que os lançou em uma armadilha.

Ao chegarem-se ao acampamento de Israel, os moabitas tiveram uma amarga surpresa.   Não acharam aqueles corpos de mortos que esperavam, mas sim, de soldados vivos e atentos, os quais, ao verem-nos, os atacaram pronta e rapidamente, ferindo-os gravemente.   Os moabitas, vendo-se surpreendidos assim, debandaram-se em retirada, buscando salvar a quem ou o que pudesse, mas aquilo lhes foi um verdadeiro desastre.

Israel e seus aliados lhes infringiram uma derrota muito grande.  Mataram a muitos dos moabitas. Arrasaram-lhes as cidades, prejudicaram suas colheitas, entulharam seus poços com pedras, cortaram suas árvores frutíferas, de tamanha monta, que somente Quir-Haresete restou de pé com seus muros.

O rei Mesa, vendo-se vencido, tentou irromper com setecentos homens, a elite de sua guarda real, para fugir da cidade, mas deparou-se com um frente de batalha inexpugnável, e teve que recolher-se dentro de seus muros.

Enquanto os atiradores com fundas sitiavam e atacavam a Quir-Haresete, um sentimento de desespero tomou conta do rei de Moabe.   Ele parecia antever a sua queda a qualquer momento, e, em uma atitude absurdamente louca e arrojada, tomou ao seu filho primogênito, seu futuro herdeiro do trono, e o ofereceu em sacrifício sobre o muro, aos olhos de todos os que operavam aquele cerco.

Aquele fato deixou os soldados de Israel, bem como os de Edom, e possivelmente também aos de Judá atônitos.   A Bíblia não diz expressamente a quem foi que Mesa ofereceu o seu próprio filho, mas sabe-se que a religião oficial de Moabe adotara ao deus Quemós, de longa data.

Lembramos que, em sua maioria, os exércitos que cercavam aquela capital moabita não eram servos de Yaweh, e portanto não tinham a segurança daquele que serve ao único Deus que reina acima de todos os deuses.   Eliseu não teria tido medo algum, ao observar aquele ato, que não passava de uma tentativa desesperada de impressionar aos adversários, e demonstrar a todos a fé que o referido rei moabita nutria em seu deus – mas, a bem da verdade, aqueles três exércitos não tinham esta segurança.

Aquilo lhes soou como um mau agouro.   Então aqueles homens supersticiosos logo sofreram um impacto em seus ânimos, e acharam melhor desistirem daquele sitio, e voltarem para suas casas.  Eles se intimidaram, e com isso Mesa e sua cidade capital lhes escaparam de suas mãos, e a vitória cabal sobre Moabe, que despontava como quase certa, restou apenas como um triunfo parcial.

Os israelitas e os judeus não levaram em conta aquilo que o profeta Balaão falou acerca do povo de Deus:

“Contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel!” (Números 23:23)

Até que ponto nos deixamos impressionar com palavras ou atos? Ou ficamos amedrontados quando servos de Satanás nos afrontam e nos ameaçam?

Assim disse o Senhor a Ezequiel:

“E tu, ó filho do homem, não temas a eles nem às suas palavras; não temas, mesmo que sarças e espinheiros te cerquem, e habites entre escorpiões; não temas as suas palavras, nem te assustes com a presença deles, embora sejam um povo rebelde” (Ezeq. 2:6)

E também a Jeremias:

“Ele pelejarão contra ti, mas não prevalecerão contra ti, porque Eu sou contigo, diz o Senhor, para te livrar” (Jer. 1:19).

O Deus de misericórdias ainda continua esparramando Seus atos poderosos, e ainda cheios de compaixão, em uma tentativa de conquistar os nossos corações.

Os servos do Deus altíssimo não precisam temer a qualquer servo de Satanás, que ameace matar a alguém, seja homem ou animal, para saciar a sua sede de sangue, porque ainda que o tal assim proceda, Quem na verdade já ofereceu o Seu próprio Filho em sacrifício aos olhos do mundo foi Ele mesmo, o Senhor Deus Todo Poderoso, El Shadday – e este sangue precioso de Jesus, o Deus Filho, é insuperavelmente mais eficaz para nos lavar dos nossos pecados, remir nossas almas da condenação, salvar-nos, fortalecer-nos nEle, e ainda nos dar a redenção e a vida eterna.

O Deus de ternas misericórdias já nos deu o Seu Filho como a maior dádiva já oferecida por alguém neste mundo, e o sangue de Jesus, o Senhor, tem todo o poder para nos livrar de todo o mal, eternamente.

Seja para o menor ou o maior dos pecadores, o sangue de Jesus jamais perdeu o seu poder, e salvará plenamente a quem nEle confiar, confessar-Lhe os seus pecados, pedir-Lhe o Seu perdão, e a regeneração que somente tem quem dEle a receber.

É a hora de fazermos isto, e passarmos das trevas para a Sua luz, da morte para a vida eterna, do ódio para o Seu perdão, do temor para o Seu amor que nos dá segurança e conforto em nossas almas.

 

 

 

 

 


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