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SALMOS – XXIX – UM FIRME ALICERCE PARA A ESPERANÇA

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febrero 1, 2021 by Bortolato

Salmo 27

Esperança é a última que morre”. Vc já deve ter ouvido este velho adágio, pois não?

Saiba, porém, que esperança nunca morre, quando é alicerçada sobre uma base bem firme.

Em I Coríntios 13: 8-13, o apóstolo Paulo o confirma assim:

… havendo profecias, estas desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará… Quando, porém, vier o que é perfeito, o que é em parte será aniquilado… Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor…”

Realmente a fé e a esperança caminham de mãos dadas e se estas estão firmadas sobre a eterna pessoa divina, não falharão porque o amor de Deus terá sido derramado sobre os nossos corações (Romanos 5:5).

Vivemos em um mundo cheio de atrações enganosas por demais. Nos parques de diversão há vários atrativos que enchem os olhos das crianças e até de alguns adultos. As luzes do Carrossel piscam de forma a parecem girar ao seu redor, hipnotizando os olhos de quem o vê. Assim também acontece com a Roda Gigante, o Chicote, a Montanha Russa e outras atrações, até que então chegamos às portas de uma entrada toda enfeitada de luzes, onde se anuncia o Trem Fantasma – e aí podemos observar a diferença entre a luz e as trevas. A fachada desse chamado de divertimento é como uma caverna, cujo interior é uma escuridão onde só se clareiam alguns pontos, por alguns segundos, quando o trem se aproxima de figuras horríveis, aterrorizantes, como uma caveira que ameaça os visitantes com uma foice, um símbolo da morte. Pequenas crianças são por vezes levadas para dentro desse túnel dos horrores, e marcadas por essa experiência danosa às suas mentes, coisa que nunca se deveria permitir.

Na verdade, todas aquelas luzes exteriores são ilusórias, pois escondem o lado tenebroso das luzes deste mundo – e assim também muitas coisas que se nos aparecem como se fossem luzes para as nossas almas, e no fundo, não passam de ilusões, que passam, logo desaparecem sem deixar rastro e deixam uma enorme escuridão à frente.

Nas trevas há desnorteamento de direção; há esconderijos para buracos, pedras de tropeço, espinhos, objetos cortantes e abismos à espera dos incautos. Não se sabe para onde ir, de sorte que isso não anima o viandante a caminhar. Trevas estimulam a insegurança, as incertezas, frustram nossos planos de salvação, abatem o nosso espírito e nos faz sentir uma solidão terrível, que mete medo nas pessoas que nelas estão.

Se V. Sente que está abandonado em uma situação onde o medo, a tristeza, a angústia, o fracasso e a derrota se prenderam dentro de sua alma sem chance de oferecer uma rota de escape, saiba que está sendo aprisionado por trevas espirituais.

Daí então vem a pergunta mais pertinente a essa situação: – Como sair dessa?

Voltamo-nos ao salmista Davi, quando este escreveu o Salmo 27, que se inicia assim:

O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de que terei medo? O Senhor é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?”

Esta palavra foi escrita por um homem que passou por sérias situações difíceis; esteve próximo da morte por várias ocasiões; sua carreira de lutas e apertos começou tendo que enfrentar um gigante, um inimigo ameaçador que tinha mais de um metro a mais do que ele, em estatura. Depois deste, também um rei que não sossegava enquanto não o visse morto; muitos povos inimigos ambicionaram ter o seu corpo transpassado por flechas, lanças ou espadas, e pendurar o seu cadáver em um muro de uma de suas cidades, como se fora um troféu.

Dos inimigos ele não tinha temor, porque ele sabia a Quem servia acima de tudo: a Yaweh, o Senhor dos Exércitos, e enfrentava-os, desde que tivesse certeza de que era amparado pelo seu Deus.

Este mesmo Deus hoje nos promete ser a nossa salvação.

Ele, Deus, é quem clareia o nosso caminho, e nos conduz das trevas para a luz, e isto nos faz uma grande diferença nas horas de tomarmos decisões. Davi entrou em muitos apertos em sua vida, mas pôde testemunhar que:

Quando malfeitores me sobrevêm para me destruir, meus opressores e inimigos, eles é que tropeçam e caem”. (verso 2)

Interessante é notarmos que, devido a essa constante assistência em horas de perigo, o salmista desenvolveu um amor muito grande pelo seu Luzeiro e Salvador, ao ponto de desejar morar na Casa do Senhor, a fim de ali poder contemplar a beleza da Sua santa Presença.

Davi queria passar horas e horas lá dentro, meditando e recebendo dEle a seiva da vida que alegra os corações dos peregrinos que O buscam. O salmista olhava e via que o Tabernáculo, aquela Tenda onde se entendia ser morada de Deus nesta Terra, era um magnífico santo lugar, não apenas pelas belas peças douradas que se continham lá (o candelabro, a mesa da proposição dos pães, o incensário) mas também pela privilegiada vida que os levitas levavam, pois que lá podiam entrar, e sentirem-se bem vistos pelo Deus dos deuses, o Senhor do Universo, o Criador, que salva o Seu povo por amor do Seu nome.

Davi observava bem que nos Dias Nacionais da Expiação dos pecados do povo, o Sumo Sacerdote podia adentrar mais além, no Lugar Santíssimo, levando muito incenso e o sangue do sacrifício em suas mãos. Quando tais sacerdotes, depois de lograrem o feito de lá haverem entrado, naquele dia específico destinado para isso mesmo, saíam daquele recinto – daquele lugar único onde estava colocada a Arca da Aliança – e era bem notável a expressão que tais homens traziam em seus rostos; eles pareciam ter sido transfigurados. Aquela experiência na qual poderiam morrer, caso fossem achados em falta ao lá entrarem, ali, diante do Doador da vida e Senhor sobre a morte, significava uma vitoriosa concessão que Ele lhes fazia, dando-lhes mais uma ano de vida e perdão, pois saíam aceitos pelo Deus da Glória. Era como se tivessem sido premiados por um habbeas corpus divino, que lhes concedia o direito de viverem por mais um tempo em liberdade, como se não tivessem cometido nenhum pecado.

Isso, para os verdadeiros adoradores que a tudo assistiram com grande expectativa, do lado de fora, lhes despertava um desejo no íntimo: de um dia poderem eles também adentrar à sala do Trono de Glória do santo Templo de Deus, e usufruírem dessa bendita graça de serem contemplados com amor, misericórdia e o perdão do Senhor, o que lhes infundiria uma certeza inequívoca de que poderiam sim, gozar da Presença que por si só desprende alvissareira promessa de que conferirá a permissão para viverem dias, horas, meses, anos e milênios sem fim, fruindo do Seu poder, Seu brilho, Sua luz, e a Sua eterna salvação.

Davi percebe que quando isto se tornar realidade em sua existência, tudo mudará. Será uma glória eterna, onde ele se sentirá livre das tormentas desta vida terrena; o inimigo não poderá sequer estar por perto.

Esta esperança simplesmente enche o seu coração de modo que as agruras do presente são até mesmo esquecidas. O clima de alegres louvores do Céu se assenhoreou de seu ser, de modo que o pressentimento dos perigos abandonou o seu espírito. Só há lugar para ofertar a Deus a sua gratidão, e o salmista começa a cantar, tomando a sua harpa em mãos, e assim segue jubiloso, e … assim nasceu este Salmo 27.

Em dado momento, de repente, em meio a essa arrebatadora experiência de adoração, o salmista ouve uma voz que lhe sobreveio e penetrou no profundo de sua alma, dizendo com doces e sucintas palavras que traduzimos por um gostoso convite:

  • Buscai a minha presença…” (verso 8)

Que honra! Que glória! Que amor! Que coisa linda! Ele nos quer perto de Si! Isto é maravilhoso! O grande Deus santíssimo, além de nos conceder perdão, seguido de vida nova, terá prazer em nos receber diante do Seu Trono celeste, e isto é uma oportunidade irrecusável. É arrebatador!

Ele quer salvar pecadores, e à medida em que estes se arrependem de seus pecados e trazem o sangue do sacrifício remidor em suas mãos, manifesta o Seu prazer em fazer um reconciliação conosco!

Louvado seja o Seu santo nome!

Tendo sido visitado pelo Espírito Santo de Deus em seu coração, o salmista se vê também transformado pelo poder que sobre ele atuou, absorvendo um pouco daquela santidade e poder que o Senhor permitiu que ele recebesse nessa vivência amada e desejada; porém ele se lembra que ainda não foi promovido definitivamente a tal posto, pois que vive neste mundo; que seus pés ainda estão sobre esta Terra que um dia foi amaldiçoada por Deus (Gênesis 3:17). Era hora então de enfrentar os problemas da vida.

Então ele diz:

  • Buscarei pois, Senhor, a Tua presença; não me escondas, Senhor, a Tua face; não rejeites com ira o Teu servo; Tu és o meu auxílio; não me recuses, nem me desampares, ó Deus da minha salvação.” (verso 9)

Aí ele se lembra que há inimigos, falsas testemunhas, homens cruéis que maquinam o mal contra ele, mas apesar disso tudo, o salmista ainda mantém a fé em seu coração.

Ele suplica a Deus que não o desampare, porque os que lhe desejam o mal ainda estão vivos nesta Terra, e estes eram muitos – mas sabe também que o amor do Deus Eterno que o acolherá em Sua santa morada é maior até do que o de seus amados pais – seu pai e sua mãe. Estes um dia poderiam lhe faltar, mas o Senhor Yaweh, que tanto o amava, jamais!

Apesar de lutas e de circunstâncias adversas, Davi permanece firme na fé e esperança de que chegaria o dia em que a bondade de Deus ainda abençoaria não somente a ele, mas também ao seu povo, e exorta os seus compatriotas a confiar plenamente nEle.

Ele sabia entretanto que não poderá viver eternamente na presença de Deus, sem apresentar-Lhe dons espirituais, dádivas em forma de ofertas de amor e gratidão. Afinal, uma convivência com o poderoso Senhor Yaweh, é uma via de duas mãos, e ele não queria deixar de lado a sua parte.

Os santos sacerdotes entravam no Lugar Santíssimo sem jamais se esquecerem de trazer em mãos o sangue. Era o sangue de animais, mas que trazia em si um segredo que os séculos encobriram, mas hoje nos é desvendado.

Aqueles animais sacrificados representavam diante do Senhor o sangue que o Filho de Deus derramou, tempos mais tarde, em uma cruz no monte Calvário, em Jerusalém. Sangue puro, sem mancha, sem pecado, vertido do único Homem, mui especial Homem-Deus, que decidiu voluntariamente deixar-Se ser preso, mal julgado, humilhado, seviciado, zombado e crucificado, a fim de nos dar a chance de podermos apresentá-lo diante do Santuário Celeste, para nosso deleite e prazer espiritual de sermos lavados, purificados, perdoados e tornados aceitáveis para Deus, o Deus de Davi e dos santos apóstolos.

Eis aí a nossa grande oportunidade: a de sermos contados entre os que receberão este grande privilégio, que Davi teve e hoje o usufrui com maior intensidade.

Esse manjar divino, essa grande delícia para o espírito de um ser humano, é a maior oportunidade de felicidade que alguém poderia obter. As alegrias, luzes e prazeres deste mundo se tornam escuras, obsoletas, sem sentido, e mentirosas, diante desta preciosa bênção celeste que Deus quer nos dar.

Quer o leitor, como o rei Davi, também desfrutá-lo? Não é maravilhoso? Como fazer para ser um feliz usufrutário dessas bênçãos celestes?

Diz-nos o apóstolo Pedro, em um repto, onde está o caminho dessas pedras preciosas:

Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em o nome do Senhor Jesus para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe; a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar”. (Atos 2:38,39)

Depois desse apelo, quase três mil almas o aceitaram, e se agregaram ao povo de Jesus. O número dos cristãos sinceros desde então cresceu tanto neste mundo, que tornou-se impossível dimensioná-lo. Esse movimento não pára jamais. E muitos ainda estão se achegando.

Pergunto: por que não Você? Venha, participe e veja como Jesus é bom.

Deus lhe abençoe, assim, eternamente.


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