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SALMOS – LXXIX – O CLAMOR DOS VEXADOS

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junio 27, 2022 by Bortolato

Salmo 79

Hoje em dia ouvimos muito um certo termo pronunciado como a expressão de grande menosprezo que rivais lançam sobre seus concorrentes, como uma clara mostra do quanto se alegram com as desgraças que porventura venham sobrevir a estes.

Mimimi é o termo. É mais que uma expressão de desprezo. É um ataque de zombaria que desafia o oponente, depois deste haver sido vítima de uma queda que veio a abater vertiginosamente o seu moral. Desafiam-no com gestos e palavras desdenhosas, deixando patente que têm o desejo de que aquele que o incomoda ou incomodou um dia seja transformado em uma escória da sociedade, e que jamais se levante – isto quando não querem vê-lo morto.

Mimimi é uma espécie de bulling que desfere palavras de críticas que só têm a finalidade de destruir o seu próximo. Não é crítica construtiva, em absoluto.

Na verdade, os que as proferem, fazem-no consciente ou inconscientemente no afã de que o seu oponente caia cada vez mais para patamares mais e mais baixos do que aquele onde já estão.

Tal sentimento denota que os usuários de tal prática vexatória, TAMBÉM estes, já estariam em um baixo nível de autoestima, ou quase isto. Possivelmente estes também devam ter sido, em algum tempo, lançados na vala comum dos condenados ao rebaixamento moral.

É o caso dos rotos falando dos rasgados, tentando reduzi-los a lixo humano, para se sentirem “melhor” ao ver a desdita alheia.

É bastante comum essa prática haver entre torcidas de clubes esportivos que participam de torneios, mas vamos tomar cuidado com este sentimento, pois de um momento para outro aquilo que deixava transparecer apenas uma rivalidade bairrista pode levar a incentivar grupos a cometerem crimes de agressão física, e movidos pelo calor de uma troca de ofensas, não titubeiam em assassinar aos que consideram como seus desafetos.

Ao aderirem a esta senda infame, muitos já morreram gratuitamente por motivos extremamente fúteis.

Quando essa rixa se desenvolve atingindo grupos sociais e até mesmo sociedades inteiras, os resultados são realmente lastimáveis.

Que Deus tenha misericórdia!

Não é assim que se pode construir algo nesta vida. Quem sai pisando e empurrando o vizinho para este cair mais baixo do que onde este infelizmente chegou, não estará crescendo, mas subliminarmente estará caindo por força de energia cinética, como que sugado também para baixo, sem que o perceba.

Se lhe parece que esta análise da situação não passa de uma apologia que chora pelos derrotados, enxergando fantasmas ou desenhos irreais, vamos tomar um exemplo real que emerge da História.

Vamos tomar nas mãos uma peça literária que retrata a queda de uma nação outrora tida como próspera, vitoriosa e pujante.

O Salmo 79, é tido como da autoria de Asafe, um levita que viveu em fins do século VIº e início do Vº A.C., que viu a cidade de Jerusalém totalmente destruída após a invasão dos babilônios, fato que aconteceu em 598 A.C. Neste Salmo o autor faz um lamento profundo, pelo estado em que ficou a sua cidade, cidade onde ele servia e adorava ao grande Deus Yaweh.

A rica Jerusalém foi rebaixada até o chão. As pedras de seus muros foram derrubadas e arrastadas, formando várias porções espalhadas pelos arredores. Não ficou pedra sobre pedra assentada sobre os seus alicerces.

Até o Templo do Grande Deus Yaweh foi queimado, totalmente desmontado e transformado em ruínas. Que paradoxo! O Deus que tantas vezes socorreu a Israel em batalhas, naquela vez omitiu-Se, permitindo até a destruição do Templo onde Ele era adorado… mas não sem motivos.

Naquele momento Deus havia-Se retirado dali por causa dos atos que o Seu povo assumira, quebrando a santa Aliança com o Altíssimo.

Estarrecido, Asafe contemplou com os próprios olhos o avanço de uma reunião de nações vizinhas que aderiram ao movimento invasor babilônico, para virem sobre a cidade do povo que outrora havia sido fiel a Deus Yaweh.

Ele menciona que aquela invasão resultou na morte de muitos moradores de Jerusalém, ao ponto de seus cadáveres abundantes se tornarem em um banquete para animais e aves carnívoros. Literalmente, parte daqueles restos mortais que sobraram formaram um esterco que serviu apenas para adubar a terra. Trágico, simplesmente trágico! Aquela cena de morte retratou o terror por que o povo judeu passou na ocasião.

Ao se consumar o massacre, aqueles povos vizinhos, que engrossaram as fileiras dos babilônios, sentiram-se felizes, incrivelmente felizes ao verem o resultado de sua campanha militar. Sim, sem nenhum senso humanitário, sem constrangimento, e sem um pingo de misericórdia, regozijaram-se diante daquela calamidade.

Aliás mataram, e ao verem realizados os seus intentos maléficos, ainda zombaram para valer. Muito mimimi sobre o sangue que derramaram ali. Imaginou como seria uma foto panorâmica daquela mortandade?

Ocorre, porém, que eles ousaram atacar uma civilização que era serva do Deus Criador, o Qual havia operado grandes maravilhas em favor do Seu povo – e isto sem nenhum temor. Decerto pensaram que Yaweh estava de férias, e que aquela era a ocasião propícia para aproveitarem e fazerem o que suas maquinações psicóticas ardiam como brasas em seu ímpeto de destruição.

Asafe ficou atônito, não entendendo como foi isso acontecer. Deus os desamparou, e o dia da desgraça lhes chegou. Que tormento para a sua alma! O que não suportava ver era que um povo, ou melhor, povos ímpios foram os seus carrascos, e usaram de toda a sua impiedade para matar, roubar, estuprar, desacatar, humilhar e destruir.

Verdade é que Israel, sua nação vizinha ao norte, se houvera corrompido, e foi para o cativeiro assírio por cerca de 120 anos antes, mas o reino de Judá ainda continuou, um tanto cambaleante, nos caminhos do Senhor. Em Judá ainda havia um povo que permanecia dentro da fé e esperança em Yaweh, muito embora em menor número do que os que se haviam desviado.

O que talvez não fazia sentido na mente do salmista é que lá pelo ano 1918 A.C. o Senhor prometeu a Abraão que não destruiria a Sodoma e Gomorra, se houvesse 10 justos vivendo ali. Por que então todo um reino, composto de várias cidades, teve que ser invadido, saqueado, destituído de sua terra prometida daquela forma? Com toda certeza eles contavam com muito mais que dez justos dentro de seus muros…

Realmente os povos que invadiram Jerusalém eram moralmente muito maus, supostamente piores do que o povo judeu, mesmo estando este mesclado entre os corrompidos e os fiéis.

Então a pergunta que passava pelo coração de Asafe ainda persistia, e parecia que iria levar longo tempo para aquietar-se: – “como foi que o Senhor deixou tudo isso acontecer?”

É interessante notar que os homens fazem de tudo o que lhes dá na ideia de fazer, e quando algo dá errado, jogam a culpa em Deus, alegando que Ele não deveria ter deixado “aquilo” acontecer. Parecem ignorar que somos criaturas dotadas de livre arbítrio, com liberdade de decidir fazer o que bem nos apetece, e que cada um de nós traz em sua história uma série de decisões que tomam caminhos que, conforme o caso, levam-nos a lugares e condições que são próprias do caminho que assumimos, boas ou más, de acordo com o tipo de atalho tomado.

Que fazer então quando reconhecemos que erramos e chegamos a um desfecho nada confortável?

Quando ainda nos resta a vida, ainda temos um recurso fabuloso.

Pois foi o que veio à mente de Asafe, em uma reação positiva: orar a Deus! Ao Deus de Israel! O Senhor dos Exércitos, Aquele que tem poder de nos salvar, e nos livrar do mal.

Orar a Deus! Ao Senhor misericordioso que deixou os judeus caírem no vitupério e na ruína, mas que nunca Se esqueceu deles, pois sempre Lhes foi fiel em muitas horas angustiosas do passado, e certamente que Ele continua o mesmo! O Seu amor não muda.

Buscar a Sua face! Tentar encontrá-Lo novamente! Esta é uma excelente opção! E desta vez, com muita seriedade. De corações rasgados pela tragédia, humilhados até o pó pelos inimigos, mas pleno de esperança de serem ouvidos.

Esta é uma alternativa que, de quebra, de certa forma, além de poderem ser atendidas as preces por restauração, traria o pago devido aos inimigos, pois não?

Naquele instante o salmista não se prende atido ao fato de que foi por causa do pecado do seu povo que aquele espectro da catástrofe fez-lhe chegar à sua presença. Uma luz ilumina o seu rosto, espancando as trevas daquela destruição.

O problema da culpa dos seus agora já estava recebendo uma paga exemplar, mas os povos que se subjugaram e se aliaram aos babilônios deveriam ao menos sentir-se constrangidos pela falta de misericórdia com que atacaram, ao verem o que restou daquele infeliz episódio da História do povo hebreu.

Afinal, aqueles vizinhos amigos-da-onça também tiveram que beber daquele cálice da ira divina – mas não ponderaram sobre isto. Não se colocaram no lugar de um povo totalmente ultrajado, seu próximo! Eles preferiram usar de um mar de zombarias, despejando-lhes todo o ranço de sua inveja e rancor que nutriam sobre o povo que os houvera como seu superior no passado.

Um exemplo de misericórdia para com os tidos por agressores, mencionamos em um episódio da História de Israel, no qual o rei da Síria queria emboscar as tropas israelenses, mas o rei de Israel recebia constantes recados do profeta Eliseu para não usar caminhos que passassem por aquelas armadilhas. O rei da Síria ficou até zangado, pensando que deveria haver algum traidor no meio de suas altas cúpulas militares – quando ficou sabendo que era aquele humilde profeta que avisava ao rei de Israel acerca dos planos que o sírio arquitetava, mesmo aqueles que ruminava junto ao seu travesseiro de dormir. Entendendo o que estava acontecendo, o rei sírio resolveu enviar uma tropa para aprisionar o profeta Eliseu.

Para encurtar a história desta narrativa, ao ser cercado pela tropa síria, o Senhor cegou os olhos de todos aqueles invasores, e estes foram conduzidos pela mão para dentro da cidade de Samaria, sede do governo de Israel. O rei de Israel perguntou então ao profeta o que deveria fazer com aquele destacamento sírio que só viu para onde foi levado, quando se lhes abriram os olhos em Samaria, isto é, totalmente cercados e à mercê do exército e da guarda local.

Eliseu disse-lhe para não lhes fazer nenhum mal, pois que eram apenas prisioneiros naquela condição de rendidos; era para dar-lhes de comer e depois dispensá-los para sua terra, a Síria. Eles comeram muito bem em um banquete, e assim foram devolvidos para o seu rei sírio. (I Reis 6:8-23)

Este ato condiz com a doutrina de Cristo, que nos ordena a amarmos os nossos inimigos. (Mateus 5:44)

Conforme as palavras de Jó:

Ao aflito deve o amigo mostrar compaixão, a menos que tenha abandonado o temor do Todo-Poderoso…” (Jó 6:14)

A propósito, os que restaram vivos do massacre de Jerusalém foram exatamente aqueles que ainda guardavam o temor de Deus.

Não era a ocasião para lançarem sua mofa sobre os que sobreviveram, mas aqueles povos vizinhos quiseram sentir-se por cima do povo de Yaweh, em mostra de sua baixeza…

Para Asafe, bem como aos remanescentes judeus, restou apenas poderem orar, e ele começa descrevendo, diante de Deus, o estado da cidade, do Templo, e os cadáveres inúmeros dos que tiveram que encarar a fúria dos invasores.

Se não encontramos misericórdia diante dos homens, não vamos pensar que é o fim da picada. Deus é diferente, muito diferente dos homens. Ele tem todo o poder e Seu caráter é pleno de misericórdias.

Ergue-se pois um clamor ao Senhor por misericórdia, derramando a sua alma naquela lamentação diante dAquele único Ser que os poderia ajudar. Pede-se para que o Senhor não Se lembre das iniquidades dos seus ancestrais, e venha consolá-los naquela instância.

Uma coisa muito constrangedora era ouvir os inimigos dizerem: – “Onde está o seu Deus?”(querendo dizer: o Deus glorioso de Israel, que vencia todas as batalhas? O que foi feito dEle e do Seu poder?) Eles não se poupavam de proferir blasfêmias desse tipo.

Aquela palavra foi um desafio lançado sobre o povo de Deus, e também sobre o próprio Deus – o que o salmista expõe diante dEle, pois que não se conformava que a glória de Yaweh fosse vituperada daquela forma.

Na sua compreensão de Velha Aliança, Asafe pede a Deus que aqueles povos vizinhos fossem visitados com o peso da mão do Todo-Poderoso, em sua oração deprecatória.

Bem, afinal quem desafia ao Deus de Israel, isto é, ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó, com toda certeza receberá a resposta como troco desta ofensa, porque Ele não deixará que a Sua glória seja arrebatada para as mãos dos Seus inimigos. Logo, esse desacato lançado por nações adversárias ficou nas mãos do Deus desacatado, e Ele sabe muito bem com tratar com isso.

Só para esclarecer um pouco, veja-se qual foi o futuro daquelas nações impenitentes que feriram o povo de Deus. Uma rápida olhadela na História mostrará qual foi a resposta de Deus às mesmas. Falaremos disso no comentário ao Salmo 83, num próximo passo.

Nas nossas angústias Deus continua sendo o invencível Deus dos Exércitos, apesar das injúrias despejadas sobre o Seu povo. Asafe compreende isto, e assim espera que tudo venha a acertar-se conforme a vontade divina, demore o quanto for preciso, deixando tudo nas Suas mãos.

Então vem o Espírito de louvores ao Senhor (verso 13) visitar o coração do salmista, bem como ao de todos os que Lhe são fiéis. A fé sempre traz consigo a certeza de que o Senhor não falhará, e assim a paz logo se assenta no espírito do sofredor para enxugar as lágrimas, calar a dor na sua alma, e deitar-lhe um bálsamo para curar-lhe a ferida, e desta forma ele se aquieta, sentindo o conforto do Grande Consolador.

É nas lutas e nas provas que somos testados quanto à nossa força. Chorar por um luto é comum, e até estranho quando alguém não chora por um ente querido, mas a vida continua para os que restam vivos, e enquanto há sopro de vida, ainda restam oportunidades, pois Deus é Quem no-las dá.

No fim desta história, sabe-se que o sonho de Asafe seria voltar a adorar a Deus em Jerusalém, e servi-Lo junto ao Seu Templo, e isto depois realmente aconteceu, mas somente com a volta dos exilados para Judá, a partir do ano 536 A.C., através de Zorobabel, seguido depois por Esdras e Neemias.

Jerusalém foi muitas vezes cercada e destruída no decorrer da sua história, sempre deixando sobre si um rastro de sangue de nos deixar espantados. Quanto a este detalhe temos hoje e sempre marcada em nossas memórias a morte vicária do Filho de Deus na cruz do monte Calvário. No caso, foi o próprio Deus que morreu ali, na pessoa do Seu Filho Jesus, derramando o Seu sangue.

Faz já perto de dois mil anos que a crucificação de Jesus aconteceu, o Cristo, o Ungido de Deus, então morreu e é lembrado mais do que todas as demais mortes que já aconteceram até hoje naquela localidade.

Isto é porque aquela morte foi muito especialmente marcada por um ato da misericórdia divina sobre homens pecadores.

Como? A morte do Filho de Deus? Ato de misericórdia?

Sim.

O que aconteceu com Jesus, o Cristo, não foi um simples assassinato. Tudo pode ter parecido o resultado de uma trama, uma traição, um julgamento, uma condenação e uma crucificação, mas esta sequência de atos e fatos não explica tudo.

Primeiramente, Jesus não foi capturado só porque Judas o entregou aos inimigos, não!

Antes de tudo, Ele bem sabia que a cruz O esperava no final de Seu ministério terreno, já bem antes desse desfecho dramático acontecer.

Ele sabia que tinha já terminado de exercer seu ministério, e que chegara a hora de voltar para os braços do Pai. Era chegada a hora, e Ele queria mesmo ir para o Pai.

Judas, e Anás e Caifás, os mais destacados protagonistas desse drama, foram apenas algumas peças chaves que Deus mesmo usaria para que o Seu Filho fosse levado à cruz. Tanto é que quando aprisionado no Monte das Oliveiras, Ele não ofereceu resistência, mas logo entregou-Se, sabendo que aquela era a hora de cumprir o mandado do Pai. Todos os dias em que Ele esteve no Templo, ninguém pôde tocá-Lo para prendê-Lo; Ele só foi preso quando, de livre vontade, quis entregar-Se.

Ele ofereceu-Se a Si mesmo; ninguém tomou a Sua vida só porque quisesse matá-Lo; foi Ele quem quis que as coisas corressem assim. Por quê?

Eis aí o mistério revelado. Eis aí por que a Sua morte é até hoje mais falada e comentada pelo mundo do que a morte de milhões de pessoas, em todo o mundo, após séculos e séculos.

O que aconteceu foi algo planejado por Deus bem antes da fundação do mundo. Depois da Criação, foi então…

Desde que o homem pecou, este plano começou a ser desenvolvido no decorrer da História. A humanidade se afastou de Deus, e contra o Altíssimo se rebelou. Caminhos horríveis foram trilhados por todos os povos desta Terra. Crimes e ofensas incontáveis, por causa do princípio do pecado que foi inoculado no DNA da nossa raça humana. E isto apontava para dois tipos de desfechos: ou todos iriam para a destruição eterna, ou uma parte, alguns, poderiam ser salvos – mas esta última opção teve um preço: a morte de um Justo, em lugar dos que pecaram e se arrependeram, voltando-se para Deus.

Mas como alguém pecador poderia ser o Vicário, o substituto de um pecador, se todos pecaram, e todos se fizeram inapropriados para Deus usar, principalmente em um ato de transferência de sentenças, uma vez que todos eram sentenciados por causa dos seus próprios pecados?

É bem neste ponto que entrou Jesus, o Cristo, para ser o nosso Remidor. Ele pagou com o Seu sangue o preço da nossa redenção, com Seu sangue imaculado, sem pecado, poderosamente, diante de Deus o Pai. Assim Ele Se fez maldito, para que pudéssemos ficar livres da maldição dos nossos pecados.

Foi por isso que Ele mesmo Se entregou para ser seviciado, crucificado e morto – para sofrer em nosso lugar, o Justo pelos injustos, o Único Remidor que o Pai aceitou para ser o nosso Salvador.

Ah, os seus pecados não o preocupam? Como será que nos haveremos quando do Juízo Final, quando todas as almas serão julgadas por tudo quanto fizeram nesta vida?

Seja abençoado pelo sangue remidor de Jesus, o Rei dos Reis, o Filho de Deus, o Salvador das nossas almas.

Comecemos a clamar, sim, agora, não importando se nos sentimos ou não vilipendiados, humilhados, cuspidos, ou acusados pelo inimigo. Todos necessitamos de um Salvador, porque todos nós pertencemos à decaída raça humana, carentes de sermos remidos pelo sangue do Filho de Deus.

O sangue do Senhor Jesus é o único que tem poder de nos purificar, alcançar as profundezas de nossas almas, lavar, e tornar-nos justos e aptos para o Reino de Deus.

Jesus é o nosso caminho para a Vida Eterna. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai a não ser por Ele.

Jesus ama a todos, ainda que pecadores, e por isso é possuidor de uma atração muito forte que nos chama para junto a Si, a fim de acolher-nos, aceitar-nos, e transformar-nos em novas pessoas. Ele tem poder para nos fazer livres da presença e da condenação do pecado.

Ele chama a cada um individualmente, e tem o poder de nos agregar ao povo que é verdadeiro adorador do único Deus Verdadeiro.

Ele chama também ao leitor, e quer abençoá-lo de uma vez para todo o sempre.

Venha a Jesus, e Deus o abençoe.


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