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As Estações da vida

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mayo 7, 2013 by Bortolato

Plátanos.folhasQuando caem as folhas, dizemos que é outono!

«Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.» (Eclesiastes 3:1)

Quatro são as estações do ano: primavera, verão, outono e inverno.

Na primavera, tudo é muito lindo.  É a estação em que desabrocham as flores; podemos até sentir o perfume de algumas delas, quando passamos por um jardim florido.  Parece que as flores prometem um estágio, na vida, em que vemos a beleza em tudo quanto vemos.   As abelhas trabalham na coleta do néctar, de onde elas irão tirar o mel, sempre doce, e mui doce.

Costumamos trabalhar melhor, também, porque o clima é ameno, as chuvas não faltam ou não costumam faltar  nessa época.   A primavera é a inspiração dos namorados, que aprovitam bem para poetizar seus romances.

Então veio o verão.  Estação do calor.  Muitos países frios anelam por sua chegada.  É quando as pessoas gostam de tomar banhos de sol, aquecendo-se, recebendo aquela radiação que reabastece os ossos de cálcio, porvocando um relaxamanto melhor.   Esse calor nos faz transpirar, o que resulta na expulsão de elementos nocivos ao nosso corpo.

Logo após o verão, então vem o outono.   No outono, vemos que os frutos da terra são abundantes, muito embora as folhas comecem a mudar de cor, e secar.

Depois do outono, chega o inverno.  Estação fria.  O sol nasce mais tarde, e se põe mais cedo.  Nos polos, o sol não aparece.   As árvores, em geral, ficam sem força, e não  dão seu fruto e nem flores – muitas delas ficam também sem folhas.  Quando olhamos para os plátanos, árvores que revelam bem as suas estações, vemos os mesmos amarelar suas folhas e avermelhar no outono, e no inverno ficam nuas.

Tudo, pois, tem o seu tempo.   As formigas trabalham arduamente no verão, mas têm seu sustento garantido para o inverno.

Os astrônomos dizem que até as estrelas têm um ciclo de vida, mudando a cor de seu brilho no decorrer dos milhares de milhões de anos, que depois de percorridos, então morrem.

Assim também nós temos as estações das nossas vidas.

A infância é algo muito lindo, tanto nos seres humanos, quanto no reino animal.  É uma fase de total dependência dos respectivos progenitores, em que se cria uma relação tal que fica marcada para o resto das vidas.   Aquelas que amamentam, aqueles que nutrem, que se desdobram para alimentar sua prole, são vistos para o resto da vida dos filhotes como seus benfeitores, figuras que trazem boas recordações da infância.  E o trabalho feito, é feito com satisfação.

O aprendizado da vida é cheio de graça, e as imperfeições ao andarem, ao expressarem-se no falar, no interagir, ficam apenas nas suas lembranças como um tempo de alegria, de motivação para os pais.

Após a infância vem a adolescência e a juventude.   Fase em que os personagens desta se enchem de um pouco de conhecimento, pensam que já sabem de tudo, e não raro, rebelam-se, fazendo assim perderem aquela beleza, o charme, a inocência e a alegria espontânea procedente de uma vida sem dores, cheia de energia, e saem pelo mundo para iniciarem suas carreiras e conquista de seus sonhos.

Após a juventude, vem a fase da maturação, – é quando algumas coisas se definem na vida – realização profissional, a escolha do seu par, a estabilização, formação de nova família, fixação de ideais mais profundos, e formação de um pensamento mais firme, tudo isso parece-se com os frutos do outono.   Nesta fase, muitos gostariam de já ter um norte, uma direção na vida, mas embora o busquem, muitos não o encontram, e sentem-se vagueando como uma nave procurando o seu porto, mas desprovido de bússola.

Os dias são marcos breves que passam uns após outros, mas muitos não percebem que o tempo passa, e a vida vai-se indo aos poucos.

Quando as pessoas veem que chegou o outono da vida, começam a admirar-se de como tudo passou tão rápido.

Assim como as folhas das árvores amarelam, secam-se e caem no chão, e vão caindo cada vez mais, assim os cabelos da cabeça vão-se branqueando, e também se escasseando cada vez mais.   Alguns já não têm mais toda a sua arcada dentária, e os olhos já não conseguem mais ver com tanta clareza como antes.   A pele se resseca, a musculatura enfraquece.   Alguns problemas de saúde podem aparecer – mais cedo para uns, mais tarde para outros, mas percebe-se claramente que estamos mudando fisicamente.   A beleza da juventude parece estar escapando de nós…  E isso tudo é só uma parte do processo do envelhecimento, pois a seguir virá o inverno… Não há como determos esse andamento das coisas.Plátanos

Cirurgias plásticas, tratamentos de pele, de calvície, tingimento de cabelos, frequência a SPAs, são tentativas de se retardar o processo, mas ele continua avançando sem haver o que o possa deter de vez.

Tudo isso corre, voa livre, e nós parecemos estar assentados sobre as asas do tempo, que nos leva sem nada falar, sem pedir permissão, e sem sequer dar satisfações…

Quando olhamos para trás, sentimo-nos bem com as coisas boas de que pudemos desfrutar, e também nos arrependemos de outras coisas que, se pudéssemos, as teríamos evitado, mas não há mais como se voltar atrás.

Queremos ser otimistas, para não nos preocuparmos demias com esse fato, criamos alguns «slogans», algumas palavras chavões para nos enchermos com máximas, com fragmentos filosóficos, talvez votados para alguma religião, tentando encarar a vida de uma forma melhor, a fim de encarar a vida de uma forma melhor, a fim de não nos sentirmos mal com a «chegada do outono» e a «proximidade do inverno», e vamos levando a vida.

Temos, porém, no meio disso tudo, algo que se nos apresenta como uma luz no final do túnel: – o evangelho de Jesus!   Ele disse:- «Eu vim para que tenhais vida, e a tenham com abundãncia.»

E Deus não é Deus de mortos, mas sim, de vivos».   Ele é também chamado de «Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó».   Estes três estão muito vivos, eternamente.

Disse o apóstolo João: » Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus, não tem a vida.» (I João 5:12)

O salmista (Salmo 90) diz que a nossa vida é estimada em 70 anos.  Alguns, pela sua robustez, chegam a 80, mas o que passa disso é canseira e enfado, pois a vida passa tão rapidamente, que parece que voamos.   Enquanto temos vida, ainda há esperança, pois mais importante que nosso tempo aqui nesta terra, é o tempo em que viveremos na eternidade, ou melhor, como estaremos passando, gastando ou usufruindo o tempo na dimensão em que o tempo não passa.

Após o nosso inverno da vida, para onde iremos?  Temos uma decisão a ser tomada antes que esse momento aconteça.   Antes disso, que faremos de Jesus?

Alguns há que morrem cedo, e não podem mais experimentar o que as quatro estações da vida podem oferecer.  Se, porém, somos aqueles que estão tendo o privílégio de podermos viver mais longamente, então devemos agradecer a Deus, que nos concede tal favor.

A velhice não é muito agradável em alguns casos, devido às limitações que esta nos impõe; apesar disso, quando se pergunta às pessoas se querem morrer mais cedo, para evitar ficarem velhas, essa pergunta é encarada com espanto, talvez recebida como se fora uma brincadeira, o que denota que as pessoas amam a vida, valorizam-na, querem prosseguir, querem continuar vivendo mais, querem ainda ter a vida, com todas as esperanças, alegrias e tristezas, altos e baixos que ela sempre nos traz.

O fato é que não nos conformamos com essa coisa chamada de «morte», porque esta determina o fim da existência nesta terra.  O corpo entra em falência total, os órgãos vitais param de funcionar, entra então o processo de decomposição, e tudo tem que ser logo embalado, encaixotado, ou envasado, ou incinerado.  Em qualquer caso, deve ser lançado em algum lugar à parte, preferencialmente num isolado.

Falar nisso não parece ser muito bom, alguns ou muitos não gostam, mesmo, deste assunto; preferem viver sem pensar no futuro fatal.   Contudo, se nós até temos que comprar um jazigo para o corpo repousar ali, logo temos que nos prevenir quanto aos acontecimentos que surgem no futuro pós-morte.  Não há sensatez em querer esconder de nossas mentes que um dia tal como esse está para chegar.

E como nos prevenirmos?  Se a sentença é fatal, e não há como prevermos nem a data, e nem as circunstâncias, como nos prepararemos para o nosso dia final?

Um certo chamado de «irmão Chinu», devido à fome estar assolando a Coréia do Norte neste início de século, ele fez uma  viagem até além da fronteira com a China para receber alimentos e foi onde recebeu também uma Bíblia.   A princípio, não queria recebe-la, pois sua cultura reputava o livro Sagrado como filosofia perigosa para ele.  Lendo, porém, aquele Livro, certificou-se de que estava recebendo a luz da verdade, e uma verdade que liberta o homem no seu interior.   Dias depois, resolveu voltar ali para receber mais Bíblias.   Por algum descuido, acabou sendo denunciado por ter trazido cerca de meia dúzia desta literatura para o seu país.   Foi, então, preso, interrogado severamente, espancado, chutado durante 29 dias.  Depois disso, foi solto, por falta de provas.   Pouco tempo depois, foi novamente até a China para trazer mais Bíblias.  O que ele iria fazer com mais Bíblias?  Não se sabe.  Quando indagado por alguém se ele pretendia distribuí-las, depois de longa pausa ele fixou um certo olhar triste, e disse: – «Não estou pronto para morrer… por enquanto».

O fato é que, muito embora haja quem arrisque sua própria vida, buscando salvar ou ganhar algo de valor par si, existe o velho instinto de preservação ou de sobrevivência.  No fundo, ninguém deseja morrer.  Isto está incrustrado em nossas almas.   Há algo no fundo de nosso ser que clama pela vida.  Isto existe, porque no princípio, quando Deus nos fez Sua criação, o Senhor nos fez para a vida, e não para a morte.  A morte surgiu na raça humana como uma intrusa, alguém indesejada, que se interpôs em nossos caminhos como um assaltante, mas este não foi o plano divino para nós.

A morte surgiu como uma consequência do pecado.  A morte é o salário do pecado, e as estações da vida, principalmente a da velhice, o nosso inverno, são o seu aviso prévio, que vai intensificando suas cobranças paulatinamente, até chegar o dia.

Como todos humanos  pecam contra Deus e contra o seu próximo, a morte assim passou a atingir a todos os homens.   Ganhamos uma herança maligna, que passa sem piedade, de uma geração para outra, alcançando a todos sem distinção.

Gostaríamos muito de podermos contar com alguém para nos livrar dessa sentença, dessa condenação chamada «morte».

Pensemos então, quem poderia ajudar-nos nisto?  Haveria alguém que nos possa salvar, ou salvar o que nos restou de esperança?   A resposta é ditosa, é cheia de fé, amor e esperança.  É «SIM»!

O evangelista S. Lucas, em seu evangelho, (19:10) nos escreve que «O Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.»

O apóstolo S. Paulo diz-nos em Romanos 6:23 e em Efésios 2:8,9:

«O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus, nosso Senhor».

«Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.»

Graças a Deus!  Existe uma esperança!  Mas como é isso, se sabemos que não há quem possa safar-se do caminho da sepultura, e os cemitérios o comprovam?

O evangelista S. João também escreve, inspirado pelo Espírito Santo:

«Deus amou ao mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crer, não pereça, mas tenha a vida eterna!»

Vida eterna… vida eterna… estas palavras nos deixam sonhando, parecendo que estamos andando nas nuvens, ouvindo sons sagrados, enchendo os nossos corações!   Que palavras doces, e ao mesmo tempo tão misteriosas!  Como poderemos desfrutar dessa tão desejável vida eterna?  Eis a questão, onde está a chave da nossa porta de saída deste mundo que nos dá para a bem-aventurança eterna?

A resposta está confinada em este nome de apenas cinco letras: JESUS!  Sim, Jesus, o chamado Cristo, também o Filho do Homem, o grande Profeta, o Salvador, o Senhor, Rei dos Reis, médico de médicos, e uma enormidade de títulos conquistados não pelo reconhecimento dos homens, mas por Seus méritos incontestáveis.   Sua vida, seus ensinos, seus feitos e promessas  estão escritas na Bíblia, em especial no Novo Testamento.

Certa feita, um certo líder judaico apresenta-se a Ele, a Jesus, e diz:  – «Que farei para herdar a vida eterna?» (Lucas 18:18-ss)

O Senhor lhe aponta para os mandamentos da Lei de Deus: – não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e tua mãe…

Aquele homem lhe disse ter observado todas aqueles mandamentos desde a sua mocidade.

Jesus, continuando aquele diálogo, ao ouvir isto, disse-lhe: – «Ainda falta-te uma coisa: vende tudo quanto tens, reparte-o entre os pobres , e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me.»

Jesus disse ainda que: «quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, ganhá-la-á.   Existem coisas neste mundo que precisam ser menos valorizadas por nós, e as riquezas são parte disso.

Procuramos seguir a Cristo, sem obstáculos desta vida que nos atrapalhem.  Precisamos saber o que é que nos prende a este mundo, e levar o caso até a cruz.  Precisamos tomar a nossa cruz, e seguir a Jesus, pois que sem nenhum sacrifício não estaremos trilhando o caminho do Mestre.

Existe algo que nos impede de seguirmos a Jesus?  Precisamos removê-lo de nossas vidas – não existe alegria maior do que ser pertencente ao grupo dos discípulos de Jesus, apesar dos apertos e trabalhos penosos que se nos reservam.   Não estaremos pagando pelos nossos pecados com o nosso trabalho, nem com as nossas renúncias, não!   Acontece que não há outro caminho, não há outro jeito, e tribulações e angústias caem sobre todos os seres viventes, não há como nos desfazermos delas.   No meio deste processo de enfrentarmos nossas lutas, veremos que estaremos acumulando uma alegria muito grande dentro de nossas almas, e isto fará os nossos corações alegrados.

Façamos um autoexame. Façamos um diagnóstico sincero e honesto.  O que nos prende?  Levamos até a cruz.   E sigamos o caminho com Jesus eternamente,  vida eterna – a morte não terá domínio sobre nós!

Louvado seja Deus por isto!


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