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O LIVRO DE GÊNESIS – II

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noviembre 7, 2013 by Bortolato

Universo

Repentinamente, ouve-se uma voz cheia de poder, e de autoridade ecoar por todo o universo, causando um reboliço tremendo!  Não é a toa!  Todos os seres espirituais ficaram pasmados ao verem o resultado de duas pequenas palavras que Ele, o Criador, falou.   Disse Deus: – «Haja luz»! – e houve a luz!  Ela veio percorrendo todo o espaço sideral, vencendo e dissipando as trevas com uma velocidade espantosa.  Era a luz física, sim, mas esta já é mostra de que o Senhor não gosta de trevas, e por isso mesmo foi que enviou o Seu Filho Jesus para ser a Luz do Mundo (conf. João 8:12, no sentido espiritual real).  Isto significa que também houve o aparecimento de algum princípio para a emissão da luz – talvez um fogo, uma explosão ou um calor enorme, que alumiou o universo.  Dizem os físicos que a luz pode ser um fenômeno de emissão de partículas, ou de ondas, ou de ambos ao mesmo tempo.   Seja como for, este fenômeno deixou anjos boquiabertos, e já começaram espontaneamente a cantar como em um grande conjunto coral que estava a postos para um grande evento (Jó 38:7) – mas este foi, sim, um enorme evento de Deus.  E assim foi o primeiro dia (em hebraico: «yom», palavra que pode significar um período de tempo indefinido).  Mas os anjos que fiquem atentos, pois vem mais por aí…

Em Gn.1:6-8, temos o segundo dia (yom) da Criação.  Mais uma vez, Ele disse: «Haja!» Houve mais um tremendo tumulto no meio do vazio! O que foi que aconteceu? Deus criou então o firmamento, ou a abóbada celestial.  O espaço sideral onde, mais adiante, Ele haveria de colocar os astros luminares.  A separação entre águas em cima, e em baixo do firmamento.  O fato é que Deus estava com vistas voltadas primeiramente para Terra; daí entendermos que as águas em baixo significariam água em estado sólido e líquido, já na Terra, e a que estava em estado gasoso, pairava na atmosfera.   Se tudo ficasse somente nisto, já era algo de uma enormidade sem parâmetros de comparação, mas os anjos teriam mais motivos ainda para se regozijarem com as obras que Deus faz…

Gn. 1:9-10: Terceiro dia!  (Terceiro Yoom) Houve uma fantástica obra de separação de águas.  As águas líquidas se separaram da porção seca de matéria, e com isto, surgiram o mar e a terra firme.  Uau! Vejam o que Ele faz!  Ninguém tem tamanho poder! Se isto faz brotar em nós um grito de louvor, imaginem a festa de alegria que houve lá no céu nesse dia!  Alguns anjos rolam no ar, expressando uma maravilhosa alegria, rindo, cantando, e louvando a Deus.  Uma vez seca a terra, esta ainda foi coberta de um verde naturalmente de diversos tons: verde vessiê, verde inglês claro e escuro, verde limão, e ainda enfeitados de lindas cores produzidas pelas flores que foram aparecendo aqui, ali, além, e acolá.   Ele é um grande artista, o maior de todos!  Todos os artistas plásticos do mundo são reles imitadores, pois copiam tudo!  E se não copiam, o que , ou Quem os inspira?  Depois das flores, surgem os frutos, que se mostram em diversas formas.  Os termos designativos para «erva verde, árvores e frutos» claramente revelam que assim a flora terrestre toda foi criada, com capacidade para se reproduzir de maneira infinda.

Gn 1:14-15 – Quarto dia!  (4º Yom) Deus fez, então, os grandes luminares.  Dentro desta sequência, vemos a atenção especial que Deus deu à Terra, criando-a antes até que o sol, a lua e as estrelas, estampando o céu com um pontilhado de luzes distantes, mas na realidade, verdadeiros colossos!   O nosso sol, comparado com uma estrela de primeira grandeza, pode comparar-se a uma pulga diante de uma bola de basquete.  Anjos aplaudiram ao Senhor com grande entusiasmo, exultantes, ao ver quão terrível é a grandeza do universo, o qual passou a ser um pequeno toque das mãos do Grande Artista, que, por trás de tal grandeza, nos deixa subjacente um pensamento:  Quem fez tudo isto, deve ser muito, muito, muito grande!

O carinho todo especial que Deus dedicou à criação da Terra antes dos demais astros é uma mostra de que Ele tinha Seus olhos voltados para um local, intentava ali formar um habitat onde Ele colocaria, a partir do sexto dia, o homem.  Parece que a enormidade do universo não é a nota preferida dEle… Grandeza é apenas um detalhe, Ele tem um apreço especial por algumas coisas não tão grandes, alvos do Seu amor.

Esta ordem de colocação dos astros  no firmamento contraria o que alguns astrônomos insinuam em suas teorias – como o fez a Teoria de Laplace, que afirmara que houve primeiramente uma grande explosão de uma massa incandescente e única, o que teria dado origem às estrelas e ao sol, e aos planetas que passaram a girar do seu redor.

Hoje é sabido que existem muitas e muitas galáxias, e que algumas estrelas enormes estão em expansão, bem como o universo, e outras estrelas gigantescas estão morrendo, e formando os misteriosos «buracos negros».  Amanhã ainda saberemos de outros detalhes que a ciência hoje ainda não sabe explicar.

O que vale é que o Senhor Deus do universo encetou e executou o Seu plano de criar um mundo para nele habitarem os homens, e para tanto, escolheu a Terra, nossa morada temporária.

Note-se que Deus criou a flora da Terra num ecossistema já perfeito, antes mesmo de criar os dois grandes luminares.  O verso 15 é claro em dizer que estes foram criados PARA ALUMIAR A TERRA!  É assim que está escrito – logo, podemos concluir que o acessório é feito para o principal, e não o contrário.

Astrônomos e geólogos podem dizer quaisquer coisas, mas esta é a narrativa que nos diz com clareza, firmeza e autoridade:  «… foi assim (assim foi).»

Homens podem aventar várias teorias a respeito, mas não passam de hipóteses.  O que o livro de Gênesis nos conta é como Deus falou que as coisas aconteceram.

Certo é que indígenas e povos antigos também têm suas versões a respeito, incompatíveis com a versão bíblica, mas nos firmamos no fato  de que Deus é plenamente capaz de comunicar-Se, e Ele assim o fez!  A Bíblia tem sido o grande livro repleto da inspiração divina, além de ser o mais digno de credibilidade, entre todas as obras literárias do mundo antigo.  Quando a ciência não erra, ela sempre se faz compatível com as Sagradas Escrituras.  Haveria um outro escrito antigo que apresente maior autoridade que a Bíblia?  Não!  É por isto que cremos na narrativa de Gênesis sobre a Criação.  Louvamos a Deus por ter revelado a nós esta maravilha que foi a grandiosidade da Criação, o que torna a narração tremendamente majestosa e pujante, terrível de grande!

Quando nos deparamos com as dimensões de um planeta como Júpiter, onze vezes maior que a Terra, ou Saturno, este nove vezes maior que nosso planeta, ao assistirmos vídeos produzidos por telescópios portados por satélites, ficamos atemorizados.  Que diremos então das estrelas de primeira grandeza, onde podem caber galáxias inteiras?  Quando sabemos que «buracos negros» podem sugar e engolir sistemas e sistemas solares inteiros?  Ou menos do que isto, quando sabemos que há asteroides voando pelos espaço, grandes o suficiente e capazes de se chocarem com a Terra, de forma a alterar a sua órbita, sua forma, e tornarem-na em um deserto?

Gn. 1:20-23 – O quinto dia:  (O 5º Yom) Com todo o ecossistema já criado, veio novamente a Palavra de Deus a ser pronunciada – e quando Deus fala, as coisas acontecem.  Certamente os anjos, curiosos, perguntavam uns aos outros: – O que mais será que Ele vai fazer?   E ficavam cada vez mais admirados com a resposta dada pelo Soberano Senhor, através de Seus atos de poder.

«Produzam as águas…»  «répteis, aves que voem, baleias… »  Cremos que nessa ocasião também foram criados os peixes, os crustáceos, e o plâncton que os alimenta.  Com uma certa expressão, Deus nos mostra o Seu contentamento diante desta obra gigantesca feita até aqui: – «E viu Deus que era bom».  Ninguém poderia ser o psicólogo do Senhor, para analisar o seu comportamento; sabemos apenas que Ele se satisfez com o Seu trabalho, porque Ele deve tê-lo  feito cheio de alegria, ao ver o que fazia a cada dia da Criação, e segredou-o a alguém, a algum ser humano – quem foi agraciado de receber esta revelação diretamente do Seu trono.

Ele quis que soubéssemos que Ele amou a Sua Criação.   Fez tudo a contento, montou o universo; à Terra dedicou uma atenção especial para ali colocar seres viventes; ao ver as aves e os peixes que criara multiplicarem-se de forma perfeita, as águias e os beija-flores, as libélulas e as abelhas, as baleias, as piabas e os lambaris, a maneira como cada qual formava seus pares, fazia seus ninhos, procriava-se para multiplicação e preservação de cada espécie, obedecendo à Sua ordem de multiplicação…

Quando um engenheiro hoje vê um grande complexo de prédios, como o fizeram em Dubain, certamente que se veem realizados e felizes com sua obra.

Olhe-se a imensidão das obras de Deus!  Como não deixaria Ele de Se dar por feliz ao vê-la correndo bem, funcionando como Ele bem o planejou?   Mas Deus ainda não Se deu por totalmente satisfeito, porque ainda tinha em mente fazer algo mais maravilhoso ainda

Gn. 1:24-26 – Sexto Dia (Yom) – Falou Ele mais uma vez, com sua voz profética, poderosamente:  – «Produza a Terra…  gado e répteis» – rebanhos domésticos, animais selvagens e os demais seres vivos do reino animal da Terra, cada um de acordo com sua espécie…  E viu Deus que era bom!   Completou-se então aqui a Criação da fauna terrestre.  Logicamente, os gados não foram criados para serem presas de predadores, e nem refeição dos homens que ainda seriam criados.  Quando lemos o verso 30, constatamos que todos teriam seus alimentos, encontrando-os no reino vegetal.  Na instauração do Reino milenial de Jesus (Isaías 11:6-7, vemos que esta ordem será restaurada, pois o lobo habitará com o cordeiro, o leopardo se deitará junto ao cabrito, o bezerro, o leãozinho e o animal cevado andarão juntos e um pequenino os guiará; a vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se deitarão; o leão comerá palha como o boi).

Gn. 1:26 – Aqui começa a história da humanidade.   Disse Deus: – «Façamos o homem…»

Vale notar: quando Deus faz algo, o verbo é conjugado no singular, na terceira pessoa – Deus faz, Deus fez!  Nesta passagem, porém, o verbo é conjugado, sim, na terceira pessoa, mas do plural!   Isto é revelador!  Quando Deus trata de assuntos concernentes ao homem como Seu futuro representante, tencionando criá-lo, trazendo à luz um primeiro casal, matrizes de toda uma raça que era destinada a ser especialmente amada, respeitada e de seres que inteligentemente deveriam prestar-lhe culto com toda devoção, amor no coração, e tudo o mais, então houve um Conselho Divino.  O Pai, Jesus, e o Espírito Santo estiveram reunidos para falarem disto.   Eles conversaram entre Si sobre o que iriam fazer.   Certamente que também avaliaram os riscos, sabendo que o Seu inimigo perambulou por Seu reino com intenção de perverter e corromper toda a Criação.   Com toda certeza, Deus previu que, se criasse o homem, Satanás o atacaria, como sempre, intentando destruir a tudo quanto Deus faz, acha bom e ama.  Antevendo lucros e prejuízos, entre boas a más colheitas, entre os bons e os maus, Ele, o Senhor, tomou a decisão, e disse, com aquela mesma voz que sacode o universo, embargada do Seu amor, cheia de incomensurável força, poder e esperança no Seu projeto:

«Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança!»

Os anjos do céu, àquelas alturas, começaram a observar os efeitos daquela palavra  e estes seres espirituais ficaram pasmados mais uma vez, vibraram, alegraram-se e cantaram com mais vigor ainda, por tudo o que Ele fez, e pelo que estava sendo feito.  Houve uma explosão de louvores ali, que fez o céu parecer uma panela de pipocas rebentando-se ao calor do fogo de Deus.  Bateram palmas, soltaram brados de exclamação, admirados e extasiados, ao verem como o Pai Celeste é bom, é grande, é corajoso, tem tanto poder em Suas palavras, e tudo quanto faz é bom!

Quando o primeiro casal foi formado, o amor de Deus se transbordou do Seu grande coração, para encher de ternura aos Seu anjos, pois podemos dizer que os dois «caçulas» da Criação acabavam de ser criados, e eram filhos de Deus, feitos à imagem e semelhança do Altíssimo.   Isto é realmente fantástico!   Certa vez, o artista Miguel Ângelo, ao terminar de fazer uma estátua de Moisés, ficou admirando-a, mas, na sua limitadíssima capacidade de entender quais as suas limitações, como ser humano, falou àquela escultura: – «Por que não fala?»  E, inconformado, desferiu um golpe com seu instrumento de cinzelar sobre o joelho da mesma;  ele queria que uma obra tão bem trabalhada pudesse falar, como consequência supostamente obrigatória à perfeição aplicada à tal.   Às vezes os homens são tentados a desejar que suas obras sejam coroadas com o dom da vida, mas isto não está dentro de nossa alçada.   Deus reservou-Se no direito de ser somente Ele mesmo o Criador, capaz de fazer tudo quanto fez.   Os homens, como os artistas, podem tentar imitá-Lo, mas nunca seriam capazes de fazer o que Ele fez, com todos os detalhes que se podem perceber (e há outros detalhes que nem nos podemos aperceber, pois sua profundidade sai fora de nosso alcance).   Os anjos do céu aceitam este fato com muita tranquilidade, e O admiram muito por isto.

Mais um pormenor que nos mostra quão grande amor tem o Senhor Deus pelos homens, que receberam um diferencial dentre toda a Criação.  Para que céus e Terra fossem criados, bastou apenas o pronunciamento da palavra: «Haja»…  Mas para fazer o homem, a Bíblia diz que, além da palavra, Ele tomou dos elementos terra, do pó, e pessoalmente lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a viver (Gn.2:7).  E Deus viu aquilo que fez, e achou tudo MUITO bom!

Ele, o Senhor, estava bem ciente de que a opção do mal tinha sido assumida pela terça parte dos anjos do céu, e que estes tinham o condão de visitar a Criação, rondá-la e sorrateiramente fazer suas ofertas corruptoras.  Mesmo assim, Deus não desistiu, e não quis parar de fazer as Suas obras!  O ato da Criação foi uma das respostas que Ele deu a Satanás, como que a dizer:  – «Olhe aqui, Eu não vou me inibir, nem me acanhar, nem me intimidar por sua causa!  Eu fiz, faço e farei o que Me apraz, e ninguém, ninguém em quaisquer cantos da Criação pode deter-Me, e sempre mostrarei aos meus o que tenho em mente, que não vai acabar, nem murchar, nem desvirtuar , nem desvanecer.  Eu não Me desanimo, e nem Me detenho!  Eu não escondo minhas obras de suas garras, Satanás, porque Eu sei o que estou fazendo! (João 10:10)   Eu sei que V. não a valoriza, porque escolheu o mal, e que V. irá tentar destruir o que Eu tracei de planos para minha Criação, e assim como V. conseguiu seduzir um terço dos anjos que criei, V. irá tentar também ao homem, que ora crio, mas dentre estes também terei os meus fiéis, que não se negarão a sofrer física e moralmente, só para exaltar-Me, porque Eu os amo, e nunca deixarei de amá-los.»

«Eu sei que V. fará ofertas para os tentar, como fez a meus anjos, mas não há temor em Mim!  Eu faço o bem, para construir, e V. optou pelo mal, para destruir.  V. imita aquilo que é bom, o amor e a verdade com seus logros, lisonjas, palavras falsas, e meias-verdades, mas não conseguirá jamais imitar o perfeito amor, porque o seu «amor» é egoísta, invejoso e falso.   V. não ama a minha Criação e por isso tem ganas de destruí-la por quaisquer meios ao seu alcance.   Aos que comigo estão, todavia, não conseguirá arrastar, nem com a iminência da morte.  Eu crio, sim, faço novas todas as coisas, e continuo a fazer a minha obra até quando queira.  Sei que tentarás destruí-la, mas a sua luta será inglória.»

«E tem mais uma coisa: Eu sou Deus que transforma o nada em tudo, que reconstrói o que foi destruído, que dá vida onde jaz a morte.  Os seus esforços para Me destruir são como nada, enquanto tu te destruirás para sempre!  Não me canso e nem me fatigo.  Os que estão comigo têm a vida e vida com abundância!   Os que se afastam de Mim, perecerão.  O teu esforço milenar de tentar escapar da justiça divina se frustrará para sempre!  Coloque isto no teu espírito!»

A Criação, pois, foi uma demonstração de grande poder que Deus fez, não para impressionar a ninguém, mas para nos cativar com Seus laços de amor, de um lado, e de outro, mostrar uma realidade terrível, tanto a homens como a anjos.

 

 

 

 

 


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