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À PROCURA DO AMOR

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abril 25, 2020 by Bortolato

Quem não deseja ser benquisto de maneira toda especial por alguém nesta vida? Por alguém q ue nos entenda e nos aceite como somos?

Às vezes as pessoas não encontram aquela sua “metade” por vários motivos, e passam a dedicar todo amor e dedicação por… gatos, cães, e outros bichos, podendo até ser um animal exótico. Também há os que se voltam para os encantos da Natureza, e ficam sublimando aquela parte de seu ser que poderia ser por alguma outra pessoa. Realmente, a Natureza nos apresenta nuances de muita beleza, ao ponto de o mar, as montanhas, os vales, a lua, as estrelas, os rios, as matas, as cachoeiras e tantos detalhes do gênero inspirarem muito aos poetas.

Especialmente durante a juventude os olhares se dirigem para um lado e para outro, procurando encontrar uma pessoa ideal para acompanhar a vida até o fim, e estamos concordes de que esta é uma ambição válida, benfazeja e bendita, se não nos esquecermos de tomar alguns cuidados essenciais.

Deus fez a infância e a juventude com dotes estéticos dos mais apurados, de forma que alguns espécimes sejam de chamar a nossa atenção, fazendo com que este seja um fator inicialmente muito forte a impulsionar decisões, e um empurrão para um possível relacionamento, mas infelizmente este detalhe tem sido excessivamente valorizado, de forma tal que muitas escolhas feitas apenas com atenção a esta área tendem a terminar em futuros fracassos na vida sentimental.

Somos seres muito complexos, multicompostos, e cada um tem, em suas pretensões, alvos não muito claros e definidos. Pensamos às vezes que todos são capazes de nos entender, e não raro nos espantamos ao vermos que as pessoas parecem insensíveis ou desatentas àquilo que julgamos ser da mais alta importância.

Não se desespere com isso, as coisas de dentro da psiqué envolvem muitos mistérios, mas existem maneiras de se corrigir distorções, de assumirmos novos direcionamentos, ou, conforme o caso, até convivermos pacificamente com algumas coisas de menor importância.

Um fato é que muitas escolhas neste campo têm naufragado e as estatísticas acusam um alto índice de divórcios já no primeiro ano dos casamentos e de relacionamentos nele iniciados, mas vamos analisar isto a fundo.

Se perguntarmos a algum jovem como eles descreveriam um futuro cônjuge, logo vem uma lista de características físicas, o que é lógico, sim, pois a beleza de fato encanta, mas quando se minimiza os segredos da alma desse tal “tipo ideal”, é aí que reside o perigo. Neste caso, é um salto no escuro.

O que lhe faria deixar-se encantar ao encontrar esse “tipo ideal”? Um tipo físico que tende à perfeição? Muitos artistas de cinema aparentam assim, mas em geral as suas vidas a dois não têm tido muita duração. As atenções se repousaram sobre lindos cabelos, um rosto muito bem apanhado, ou um corpo sarado, mas isto não é garantia de um bom relacionamento.

Talvez, então, um espírito alegre, e bem disposto para enfrentar a vida… uma alma otimista…

Alguém dirá que as riquezas são muito importantes e bem-vindas, mas este caminho já foi trilhado por muitos que, no fim, decepcionaram-se ao ponto de arrependerem-se. Quanto a este item, a pobreza realmente não é um item atraente, e nem promissor, mas tudo tem seus limites, e os extremos são os pontos perigosos: o excesso de riquezas e também o de pobreza.

Não se apresse, há bem mais coisas que precisam ser consideradas para se encontrar um amor duradouro, com o que valha a pena conviver-se pela vida a fora.

UMA JOVEM SÁBIA

Tomo a liberdade de mencionar o caso de um jovem oficial do exército de seu país, que teve que ir para um campo de batalhas. Sua mente estava cheia de preocupações com a vida, a segurança, e a incerteza de ver que nada garantia que ele voltaria são e salvo dali, e esses pensamentos constantemente permeavam em sua cabeça.

Para tentar esquecer-se dos perigos e aliviar o sentimento de medo e angústia que perturbavam-lhe a alma, ele veio a receber cartas de uma pessoa que parecia ser muito equilibrada, e que o ajudou muito a passar por aquela difícil fase de sua vida. Ela o encorajava bastante por cartas, mencionando as palavras do Salmo 91:7:

Caiam mil ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido”…

E também outras passagens, como a do Salmo 23:4, que diz:

Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque Tu estás comigo, o Teu bordão e o Teu cajado me consolam”…

Quando terminou o seu tempo de serviço naquela guerra, ele pôde voltar para o seu lar, em seu país, e quis conhecer aquela pessoa que muito o ajudou a erguer o moral naquelas horas tão dramáticas por que passara.

Por carta ainda pôde comunicar-se e marcar um encontro com aquela pessoa. As cartas que eles trocaram chegaram a alcançar um nível de affair à distância, mas eles nunca vieram a trocar fotos até então.

Durante o período de troca de correspondências, em uma dessas ela pediu-lhe que ele não a imaginasse como um tipo de beleza física de destaque; e se isto fosse o fator preponderante para ele escolher uma namorada, ela ficaria enojada, pois que dava muito mais importância a coisas que transcendiam a este aspecto. Dentro desta linha de pensamento, ela sugeriu-lhe que seria muito bom se ele não nutrisse ideias neste sentido, pois há qualidades muito mais atraentes nos corações das pessoas – e a generosidade, a compaixão, a elegância no trato, o respeito mútuo, a nobreza de caráter, sim, estas é que figuravam no topo da sua escala de valores.

Foi chegado, por fim, o momento de revelarem-se pessoalmente um ao outro. Marcados o local e o horário, ela havia lhe passado um detalhe que usaria para se identificar: não um cartaz anunciando o seu nome, mas sim, simplesmente um ramalhete de flores de uma certa cor, à sua mão, à sua espera.

Uma vez ali, o jovem oficial a procurou, buscando assim achar alguém com aquela característica especial nas mãos. Era um lugar público, de modo que várias pessoas iam e vinham, passando por ali.

Foi quando ele viu uma jovem muito linda, encantadora, que ao passar por ele até lhe deu um leve sorriso e o cumprimentou gentilmente, causando-lhe um certo palpitar em seu coração, mas esta passou rapidamente, foi-se embora, e o deixou para trás. Ela não estava com o ramalhete nas mãos; logo, não era quem ele procurava. Ele suspirou, e continuou a sua busca por aquele grande recinto.

Andando um pouco em frente, ele avistou uma senhora de meia idade, um tanto obesa e vestida de modo muito modesto, à moda antiga, e, de repente seus olhos notaram que esta era aquela que estava com o ramalhete de flores da cor combinada.

Lá está ela, ele pensou, aquela pessoa tão bondosa com quem ele pôde corresponder-se durante a guerra…” mas aquela expectativa cheia de entusiasmo arrefeceu um tanto.

Porém, lembrando-se bem da valiosa ajuda psicológica e espiritual que ele recebeu da autora daquelas cartas que enchiam o seu coração de esperanças na vida, ele pensou bem, e entendeu que não podia deixar de apresentar-se a ela, a quem pensava conhecer apenas por conversas à distância e só por escritas.

Ele ficou um pouco desapontado pela figura, pelo esteriótipo visto, mas não podia deixar de achegar-se, cumprimentá-la, talvez tomarem um lanche juntos, e tentar agradecer ou retribuir, de alguma forma, àquela tão preciosa alma, o bem que lhe trouxe tanto alento em horas difíceis. O seu espírito não negaria a ela aquilo que se chama de “gratidão”, apesar de não ter gostado da primeira impressão que tivera ao vê-la.

O coração não negou um sentimento de ternura por aquela mulher que parecia ter a idade de sua mãe, e quem sabe se ele não acharia nela a amizade solidária de uma segunda mãe para abraçar? Então, sem mais detença, resolvido, ele vai e se apresenta àquela que detinha na mão o ramalhete identificador.

Ele então, com um pouco de cautela própria da boa educação, lhe pergunta se ela é aquela pessoa que se chamava pelo nome que lhe fora dado por cartas.

A resposta daquela mulher foi que não estava entendendo nada, pois a jovem charmosa que havia passado por ele e o cumprimentado, tinha pedido àquela mulher que segurasse aquelas flores por um momento, enquanto a tal saíra para o outro lado da rua, e estava lá, parada, como que esperando por alguém. E assim, a mulher indicou-lhe onde estava aquela jovem que o impressionara por sua beleza e simpatia.

Esta pequena “manobra” mostrou o quanto aquela jovem estimava alguns aspectos do coração do seu pretendente, os quais, se ele não se houvesse bem naquela primeira vista, dariam a ela a chance de logo notá-lo, a tempo de poder fugir de um relacionamento que não lhe fosse realmente promissor, e que lhe interessasse.

O fim desta história prometia ser muito lindo, e duradouro. Torcemos de coração para que tenham sido muito felizes todos os seus longos anos de vida, ao encontrarem o amor tão almejado, depois dessa sua admirável história.

A vida traz muitas incógnitas quando se aponta para o futuro, de forma que persiste a pergunta e prossegue a busca: aonde encontrar o amor? Aquele amor duradouro, de alguém que nos ama de verdade, até as últimas consequências… Mas onde encontrá-lo? E quem nos dará a certeza de que o teremos encontrado?

Estas perguntas nos levam a uma análise mais profunda do tema. O que é realmente o amor? Será que temos em mente uma clara visão do que é esse atributo divino? O nosso espírito investigativo quer achar o cerne dessa questão. Este amor afinal se manifesta de muitas formas, em uma extensão maior do que apenas acharmos uma companhia ideal para convivermos lado a lado.

Para alargarmos as estacas do nosso entendimento, essa procura nos leva às páginas da Bíblia, no Evangelho de S. João, capítulo quarto, no qual lemos acerca de um encontro que aconteceu com Jesus e uma mulher.

A SAMARITANA

Esta foi uma mulher que queria viver um amor verdadeiro, e ao encontrar alguém, veio a casar-se com o mesmo, mas de repente as coisas não andaram bem, e ela descobriu que não fez uma escolha acertada, e veio, então, o divórcio.

Depois disso, ela conheceu mais alguém que lhe deu a impressão de que os erros do passado poderiam ser superados, e então teria encontrado o remédio para curar a sua solidão, mas isso foi em vão. Começou tudo de novo. Não durou muito o seu sonho de amor, e tudo acabou. Outro divórcio lhe foi dado.

Por ser uma mulher de um rosto atraente, e julgado lindo por alguns, o que era muito valorizado pelos seus patrícios da época, não custou muito e logo lhe apareceu um outro pretendente. Ela poderia ter motivos para ter receio, mas o seu coração sempre acreditava nas pessoas, e quando então foi outra vez pedida em casamento, ela o aceitou. Malograda tentativa. Ela recebe das mãos desse novo marido uma denominada “carta de divórcio”, um documento que a Lei permitia ser fornecido por homens que se desgostassem do seu casamento. Não houve acerto. Tudo não tinha mais conserto, e ela ficou só novamente.

Depois desse terceiro casamento, ela já estava ficando notada por esse estigma, e o povo começava a criticá-la e outros a lhe dirigir palavras picantes, eivadas de julgamento precoce. As mulheres daquela sua cultura não tinham nenhum plano de previdência, de modo que o seu caso estava desenhando um desamparo no final de sua vida. Isso já lhe estava pesando em seu coração, até que surgiu-lhe mais um novo pedido de união conjugal. Ela queria que dessa vez tudo fosse diferente, mas a história tornou a repetir-se. Casou-se, viveu alguns tempos com este seu quarto marido, e lamentavelmente não tardou a vir um nova separação.

Não sabemos exatamente como tudo isso veio a lhe suceder, mas ela ainda adicionou mais um marido na sua lista, o qual também um dia, depois de coabitarem juntos por um pouco de tempo, apresentou-lhe uma outra carta de divórcio.

Não era para a pessoa cansar-se de ser vítima de falsos propostas e falsas promessas de amor? A vida dela já estava caindo em um círculo vicioso, que parecia não ter fim – e a sociedade sempre lhe cobrando um comportamento mais decente. Pressões lhe vinham por todos os lados, e ela outra vez teve que ficar só, até que… Apareceu-lhe um outro candidato, que lhe inspirava confiança. Dessa vez tinha que dar certo, pois aquela procura do amor de sua vida ainda persistia dentro de seu coração. Ela foi em frente e aceitou-o. Já não tinha muito que perder, e quem poderia deter-lhe o desejo de ser feliz? Mas para sua nova decepção, malogrou novamente a sua esperança. Novo divórcio, nova separação, e novos comentários sobre sua moral corriam pela cidade de Sicar, onde morava.

A essas alturas, ela já estava ganhando a fama de “devoradora de homens”, ou na melhor das hipóteses, de “colecionadora de maridos”.

Por incrível que pareça, sem muita demora surgiu-lhe um novo homem em seu caminho, mas este lhe propôs, em vez de um matrimônio, um juntamento de interesses de vida, como de um regime de concubinato.

Isto a fez pensar bem, mas como as demais tentativas não deram certo, quem sabe se essa nova oportunidade lhe seria bem sucedida, se ela finalmente encontrasse “aquele amor”? Um tanto titubeante e receosa de outro fracasso, ela resolveu aceitá-lo.

Temos de reconhecer que essa mulher era persistente em sua procura pela felicidade.

Já nesse novo regime de união ela continuava a sofrer severas críticas, palavras de chacota, e até de intimidação da parte dos cidadãos de Samaria. Sendo assim, teve de escolher um horário menos tumultuado, menos concorrido de gente que ia ao poço de Jacó para buscar água. Segundo alguns, o poço ficaria a cerca de oitocentos metros de distância da cidade, próxima ao monte Ebal.

O momento mais apropriado lhe parecia ser perto do meio-dia, quando as pessoas preferiam, no maior calor do dia, para ficar em casa, almoçar e descansar um pouco, talvez até tirando uma sesta.

Não diremos que foi por força do acaso, mas por força do amor, que Jesus, o Cristo, lhe chegou então estando ela à beira do poço, e pediu-lhe água para beber. Jesus se viu atraído por aquela vida marcada por tantos ensaios, tantas tentativas e tantos desencantos na vida. Jesus, o Filho de Deus, conhecia perfeitamente o que se passava por dentro daquele coração desiludido, e deu início a uma conversa totalmente informal.

A samaritana, percebendo que era alguém peregrinando na direção de Jerusalém, concluiu que deveria ser algum judeu, e logo retrucou-lhe que eles eram pessoas de raças diferentes, que não combinavam entre si, e que não deviam manter conversas.

Jesus ignorou essa repulsa, e continuou apresentando-Se aos poucos. Ele não disse de imediato quem Ele era, mas foi-lhe dizendo que Ele tinha a água da vida, aquele elemento que faz com que nunca mais ela passaria a ter sede, se a bebesse.

A proposta de Jesus lhe pareceu um tanto utópica e fantástica, e a mulher, procurando desconversar, pergunta-lhe aonde haveria dessa água para bebê-la. Por mais fantasiosa que lhe parecesse, afinal ela achou interessante essa ideia, que lhe poderia vir a calhar nas atuais circunstâncias de sua vida; porém não deixou de implicitamente acentuar as suas dúvidas a respeito, rejeitando a hipótese.

Jesus falava-lhe em termos espirituais, e ela lhe respondeu dentro de uma visão estritamente materialista, mas a resposta de Jesus já foi como uma flecha certeira na mosca, dos problemas daquela vida:

  • Vai, chama o teu marido e vem cá” (João 4:16)

Ela diz-lhe então que não tem marido, e esta foi a abertura da oportunidade que Deus aproveitou para mostrar a ela com quem ela falava. Jesus então lhe diz:

  • Bem disseste: não tenho marido, porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade”.

Bastou esta palavra, para ela entender que Jesus era um Profeta, mas aquele diálogo prosseguiu.

Ela reconheceu o dom profético de Jesus, mas continuou a estabelecer diferenças de crenças entre eles: apontou para o monte Gerizim, que lhes estava visível à distância, como o lugar próprio para a adoração a Deus, diferentemente dos judeus que o faziam em Jerusalém.

Jesus não deixa o preconceito se acentuar, e aponta outro caminho: era chegada a hora em que a adoração que é feita em espírito e com verdade, esta é que é aquela aceita por Deus, não importando o lugar de onde é feita.

A samaritana então procurou lançar essa decisão sobre o local e a verdadeira adoração para o dia da vinda do Messias, em um futuro indefinido, quando Ele viesse para colocar todas as coisas em ordem.

Então veio a revelação mais alvissareira que ela teria ouvido em toda a sua vida. Jesus se lhe apresentou completamente aberto, dizendo:

  • Eu o sou, Eu que falo contigo”.

Isto mudou o rumo da vida da samaritana. Ela, que era muito reservada com as pessoas, receosa e cheia de cuidados para ter contato com seus vizinhos e conhecidos, foi correndo para falar ao resto da cidade que havia encontrado alguém que lhe descobriu tudo quanto tinha feito, e que lhe disse ser o Messias. Interessante notar que o seu cântaro ficou junto à fonte, porque o seu coração estava muito excitado, cheio de alegria por ter encontrado alguém que, rompendo protocolos, insistiu para que ela O conhecesse, a Ele, o Filho de Deus, que veio ao mundo para buscar e salvar até mulheres mal vistas pela sociedade, a quem muitos não davam nenhum valor… Foi um dia maravilhoso, incrível, e abençoado.

Foi uma emoção de imenso valor, que provocou muita diferença em várias pessoas.

De mulher enjeitada, hostilizada, estigmatizada, ela rompeu essas barreiras sociais malfadadas, e passou a ser uma verdadeira portadora de boas novas. A cidade toda veio ao encontro de Jesus, e pôde constatar ser verídico o que ela dizia. Foi transformada a alma da cidade de Sicar. Todos ali se sentiram abençoados, através da samaritana que os levou a Jesus. Ela experimentou a doçura do Espírito de Cristo, maravilhosamente perfumado com o amor de Deus. Ela encontrou um amor à prova de tudo, maior do que o de todos os maridos que ela pôde ter.

Pensando mais um pouco, o que teria sido que levou a cidade de Sicar a converter-se de preconceitos, falatórios e mexericos que marginalizavam as pessoas, para experimentarem o acender da chama viva da esperança?

Eles também encontraram o amor de Deus, encarnado na pessoa de Cristo, que se interessou por eles todos. Estima-se que até os cinco ex-maridos daquela mulher foram tocados, juntamente com o seu último companheiro. Barreiras caíram perceptivelmente. O ar e o clima da cidade foram transformados.

Repentinamente, eles foram surpreendidos por Alguém muito poderoso e bondoso, que os chamava para receberem o amor de Deus em suas vidas de maneira franca, aberta e sem impedimentos. Foi isto o que mudou em seus espíritos, e a samaritana pôde viver um novo clima em sua vida, porque pôde receber o amor de Jesus, interessado apenas em salvar a sua alma, e que a amou como ela estava, atraiu-a para o Seu reino de paz, alegria e comunhão com Deus.

Assim é Jesus, a expressão máxima do amor divino. Ele veio em carne, assumindo uma forma humana para convidar-nos a conhecê-Lo, sentirmos que Ele não estava com armas nas mãos para punir pecadores, mas sim, cheio do Espírito de Deus para nos convencer da existência do pecado, da justiça divina, e do juízo vindouro para os maus, do qual necessitamos escapar.

Dizem que quem ama chega a cometer loucuras para conquistar o alvo de seu amor. Pois não foi o que Deus fez? Enviou o Seu próprio Filho, não para condenar ao mundo que merecia ser castigado, mas para salvá-lo da perdição.

O que faria um pai que ama a seus filhos, sabendo que algo teria de ser feito a fim de que estes não perecessem nos seus pecados? Esses pais não dariam a própria vida para salvá-los? Pois foi o que Jesus fez.

Todo pecado clama por uma paga, um retorno à altura, para extinguir a culpa, e a cruz onde Jesus foi pregado foi o instrumento do carrasco para extinguir a maldição que era destinada a cada pecador, inclusive você e eu; mas Ele a tomou para Si, a fim de que esta não fosse usada para a nossa terrível morte. Assim foi pago o preço do resgate para livrar-nos dessa condenação.

Ele tomou para Si aquela cruz e morreu, no monte Calvário. Quem faria isto por você? Sejamos sinceros. Algum pai entregaria o Seu único Filho divino, perfeito, santo e maravilhoso para que respondesse pela sentença que era devida a nós, pecadores?

No entanto, esta foi a razão porque Jesus morreu: nós! O Filho de Deus não tinha a mínima culpa ou necessidade de fazer isto para Si mesmo, porque ele não tinha pecado. Viveu fazendo somente o bem às pessoas, curando enfermos, multiplicando pães e peixes para alimentar aos que não tinham de onde tirá-los, ressuscitando mortos, revelando a todos os planos de Deus para as vidas, vencendo as forças malignas e sujeitando-as pelo poder do Espírito Santo.

O amor de Jesus conquistou com muita classe e poder os corações dos que O ouviram e nEle creram. Ele provou ao mundo que o amor de Deus é incomparavelmente maior do que o de quaisquer outras pessoas.

Vc ainda procura o amor maior, imutável, sempre benfazejo, e que nunca decepciona? Não há outro igual.

Se você ainda pensa que ao morrer na cruz, acabou-se aquele amor sem igual, temos boas notícias: Jesus morreu, sim, mas ressuscitou três dias depois de sua morte, e hoje mesmo Ele está vivo, e mais do que nunca ainda tem um coração disposto a nos amar; mas que por outro lado precisa ser correspondido. Ninguém gosta de amar e não ser amado, e Jesus também é assim.

Tem dificuldades para crer? Ore então a Ele, mesmo não sabendo se Ele é tudo aquilo que temos escrito neste artigo, ou não, mas peça-Lhe para você experimentar a Sua presença em sua vida, e conhecer o Seu amor.

Vamos acenar para Jesus, e passar a corresponder com este Seu amor sem igual. Ele disse aos candidatos ao Seu discipulado:

  • Vem, e segue-Me.”

Atendamos, e sejamos surpreendidos por uma experiência que mudará as nossas vidas para algo muito melhor. A sua vida vai mudar, e nunca mais será a mesma.


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