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NEEMIAS – IX – PARA ONDE IREMOS NÓS?

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abril 29, 2020 by Bortolato

Neemias capítulos 10 e 11

É a pergunta que fazemos quando algo acontece que vem para nos barrar ou nos deixar confusos quanto ao caminho a ser seguido. Esta é a forma de expressar-se uma preocupação quanto ao futuro. Estaremos seguros? Teremos pão para nos alimentar? De onde nos virá o sustento? Nossos próximos vizinhos serão pessoas idôneas, no lugar para onde vamos? Não teremos nenhuma perturbação?

Se alguma calamidade nos atingir, para onde nos voltaremos? Aonde é que iremos parar, com isso tudo? Aonde poderemos ter uma morada rodeada de paz? E nossos filhos, como se darão na vida?

Esta, em outras palavras, é aquela velha pergunta: – o que será de nós? Ou: o que acontecerá conosco daqui para a frente? Estaremos bem ou mal?

É muito difícil sabermos o destino de cada pessoa. Os mais renomados adivinhos erram mais do que acertam, por melhores que sejam. O único que pode nos dar uma resposta à altura dessas indagações é Deus, que conhece cada um de nós, de como nos veremos em um futuro breve ou distante.

O que Deus tem revelado através da Sua Palavra é que algumas providências podem ser tomadas para que afinal sejamos um povo feliz sobre esta Terra. Entretanto, temos que considerar que os nossos espíritos não se extinguem, mesmo após a morte, e isto é realmente muito relevante, pois embora todos procurem uma felicidade terreal, a vida eterna vai além, e há que se levar isto em conta.

Em Neemias capítulo 10, lemos sobre uma porção de coisas que os judeus que retornaram do cativeiro babilônico tomaram como resoluções, de que os tais fariam bem a si mesmos se as observassem e de tal forma procedessem, na terra que o Senhor lhes deu.

Eles estavam bem intencionados, e suas experiências de vida os havia calejado muito com amargas penúrias. Eles souberam diagnosticar as causas daquelas agruras, e como tomar um remédio preventivo, a fim de não serem mais colhidos por dissabores tais como os que tiveram que passar.

Escreveram um tratado, propondo-o na forma de uma aliança entre si como povo de Deus, e cada líder colocou o seu selo, que era equivalente à sua assinatura. Neemias foi o primeiro a selar o acordo, seguido por vinte e um sacerdotes, dezessete levitas e quarenta e cinco chefes do povo. Os demais do povo firmemente aderiram em uma imprecação e num juramento de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor.

Um dos itens do compromisso selado era o de tomar cuidado com os casamentos que os seus filhos haveriam de realizar. Mais tarde, poucos anos depois, vieram a relaxar neste propósito.

Houve tempos passados desta era contemporânea em que as pessoas se perturbavam com seus genros, e diziam: -”Com quem fui casar a minha filha”; mas hoje vale frisar que esta regra também é aplicável quanto às noras.

Todos anseiam por fazer escolhas que lhes tragam a felicidade, mas poucos são os que tomam as devidas precauções na hora de fazerem a opção; e depois de sacramentada a união vêm os problemas da vida, e quem não usou de sabedoria para a tomada de decisão, obviamente sentirá mais, muito mais dificuldades de adaptação.

Por este motivo, aqueles judeus firmaram o propósito de não darem suas filhas aos… povos da terra, e nem buscarem as filhas deles para seus filhos. Isto tem um significado muito abrangente. Aonde vão os jovens buscar um cônjuge para si? Já pude ver gente que foi fazê-lo em um show de rock, e outros que foram buscar em boites, e outros disseram que os acharam “na rua”. Em todos esse casos pude testemunhar que a união não permaneceu. Durou pouco, e logo veio a separação.

A fim de que famílias de pessoas fieis a Deus sejam abençoadas, os filhos deveriam procurar encontrar pessoas que tenham a mesma fé no Senhor, e ter os mesmos objetivos de vida. Ainda assim sendo, desajustes poderão vir, devido à falta de compatibilidade de gênios, mas se ambos são servos do Senhor, dispostos e prontos para corrigir ou abdicar de sua própria cultura e pretensa sabedoria em favor de seus casamentos, este problema poderá ser solucionado sem graves perdas, pois os que são de Cristo têm por preceito fazer o próximo feliz, mesmo antes de buscar a própria felicidade.

Um outro mandamento da Leri era o de santificarem os sábados, o que significa dedicarem dias de suas agendas para Deus. Afinal, quem é o dono do nosso tempo? O tempo é um dom que Deus dá a todos; a alguns um pouco mais, e a outros, menos; mas a questão que implica é: quanto tempo estamos dando para que Deus tenha a oportunidade para achegar-Se a nós? Ele pediu no Velho Testamento apenas um dia por semana, e na Aliança da Lei, várias datas de festas, tais como: lua nova, Páscoa, Primícias, Tabernáculos, etc. No Novo Testamento vemos que as perseguições dos judeus ao evangelho, e a venerada ressurreição do Senhor Jesus ensejaram a que cristãos tomassem um outro dia, que não o sábado, e escolheram o domingo, mas no final das contas, todos os dias que o Senhor nos dá são oportunidades de investirmos para que Deus faça em cada um a Sua obra, portanto em todo o tempo devemos buscá-Lo. Não é o que nos diz I Tessalonicenses 5:16, 17?

  • Regozijai-vos sempre; orai sem cessar”.

QUEM SE DISPÕE PARA IR A JERUSALÉM?

Os judeus que voltaram do cativeiro babilônico, além de enaltecerem a obediência à Lei , estavam com mais um problema: falta de população para povoar Jerusalém.

A cidade estava cercada de altos muros, mas devido à sua extensão, poucos eram os que retornaram para ali habitarem. Isso resultava em outros problemas, tais como a arregimentação de pessoas para fazerem a guarda de segurança, e também de trabalhadores para removerem escombros deixados desde a capitulação da cidade em 586 A.C., transportadores de cargas, e profissionais outros tais como ferreiros, mercadores, garis e até sacerdotes e levitas para o serviço religioso.

Jerusalém era um alvo da atenção dos inimigos ao redor de Judá, e precisava ter uma vida normal, o que não poderia ser levada por um diminuto grupo populacional.

Quem então teria que morar ali?

Note-se que ali era a cidade onde o Senhor aceitou morar com o Seu povo. Ali foi que o Templo de Yaweh foi assentado. A visão que os cidadãos tinham do Templo e do Altar eram o suficiente para lembrarem a todos que os avistavam que ali morava Deus, e ali Ele era cultuado e adorado.

Os viajores que avistavam de longe a cidade não poucas vezes se ajoelhavam para adorar a Deus, antes mesmo de adentrarem pelas suas portas.

Ali morava Yaweh, o Senhor Deus Todo Poderoso, Criador dos Céus e da Terra, e isto podia ser percebido no ar que pairava ao seu redor.

Então alguns judeus que estavam assentados em outras cidades de Judá decidiram deixar os seus campos, suas casas, e ir morar em Jerusalém. Eles pesavam estes valores na balança, dizendo: “o que tem mais valor: os campos ou a Presença de Deus?”

Este é o ponto.

Jerusalém sempre foi “a cidade do grande Rei” para os judeus, e não é só isto. O grande e verdadeiro Rei de Israel deveria ter sido sempre o Senhor. Muitas e muitas passagens bíblicas apontam para a cidade como local onde as bênçãos espirituais de Deus fluíram com muita prodigalidade.

Muitas cidades mencionadas na Bíblia foram muito abençoadas, tais como Belém, onde o rei Davi nasceu, e que o profeta Miqueias 5:2 mostra como o lugar do nascimento de Jesus, o Cristo. Também mencionamos as cidades onde Jesus realizou muitos milagres, tais como Nazaré, Cafarnaum, Naim, e outras; Isaías 35:2 profetizou a respeito também do Carmelo e de Sarom, referindo-se às terras que haveriam de ver a glória do Senhor e a excelência do nosso Deus, ao verem a vinda do Messias, quando os olhos dos cegos passariam a ver, os ouvidos dos surdos passariam a ouvir, coxos saltariam de prazer; e a língua dos mudos cantaria, pois o caminho em que Jesus veio a andar foi chamado de “Caminho Santo” (Isaías 35:8).

O lugar mais excelente entre esses todos, porém, é Jerusalém. Isaías 35:10; 54:1-17; 60:1-2; 62:1-11; 65:17-25 a promovem como a cidade em que Deus habitará com toda a Sua glória – o que nos é confirmado através do livro de Apocalipse do apóstolo S. João, através da Nova Jerusalém.

Jerusalém, a cidade do Rei Jesus! Ele reinará ali eternamente. Cidadãos da Nova Jerusalém serão os mais bem-aventurados de todos os tempos. Ele é quem abençoa a cidade, e o Seu povo.

Daí, a razão deste louvor, dessa glória. Quem quiser deixar as suas posses, as suas casas, os seus bens, por amor do Grande Rei, desejará morar em Jerusalém. Lá está o Senhor dos Céus e da Terra. É ali o lugar mais alvissareiro de todo o Universo.

Morar em Jerusalém é sinônimo de morar perto de Deus. É uma pretensão bastante ambiciosa, mas não há lugar melhor do que junto ao Senhor.

Em Jerusalém é que os sacerdotes tinham que se apresentar uma vez por ano, no Dia Nacional da Expiação dos pecados. Era nesse dia que um sacerdote era designado para adentrar junto à presença de Deus e estar com Ele face a face, embora tendo um véu de fumaça do incenso sagrado que era colocado diante do propiciatório para embaçar a visão do lugar. Normalmente o sacerdote não via nada além da fumaça, ali dentro, mas não importava; o que ele sentia fazia bater forte o seu coração, porque ele estava fisicamente bem diante do Senhor Yaweh dos Exércitos.

Era extremamente excitante saber que estava bem diante do Deus que tirou Israel do Egito com mão forte de poder.

Hoje, o véu que separava o Lugar Santíssimo já não separa mais, porque Jesus, ao expirar na cruz, bem falou: – “Está consumado!” Consumou-se o pagamento do preço de nossos pecados, que exigia sangue como forma de execução, mas Jerusalém continua sendo o lugar mais precioso aos olhos de Deus, porque foi ali que muitas coisas lindas aconteceram, em que o Senhor manifestou-Se, por amor ao Seu povo: o sacrifício de Abraão e Isaque, a oração de Davi pedindo que cessasse uma praga que estava matando a população, e foi ali que Josafá foi socorrido pelo Senhor quando da tentativa da invasão dos povos de Amon e outros coligados; ali também foi que Ezequias recebeu a cura para a sua enfermidade enquanto o Senhor eliminava o exército dos assírios que queria lhe invadir; e foi ali que Jesus foi apresentado no Templo, e onde Ele fez vários milagres, e por fim dispôs-Se a ser morto para assumir o nosso lugar naquela cruz.

Morar em Jerusalém é como morar junto a Jesus, e quando Ele retornar a este mundo, será a cidade onde morarão os cristãos remidos por Seu sangue, e revestido da glória de Deus, como sacerdotes reais, pedras que vivem para servi-Lo e desfrutarem da Sua maravilhosa presença.

Para onde iremos nós? O apóstolo S. Pedro deu-nos a resposta mais completa para esta pergunta. Ele mesmo fez esta indagação, e ele mesmo a respondeu: – “Só Tu tens as palavras da vida eterna!”

Jerusalém foi também o lugar onde foram derramadas as primícias do Espírito Santo, no dia de Pentecostes que sucedeu ao da Páscoa da ressurreição de Cristo. Foi lá que Jesus cumpriu aquela promessa de que os que permanecessem em Jerusalém, seriam revestidos do poder de Deus. Para isto é que Ele falou: “Ficai em Jerusalém até que…”

Neste mundo somos apenas peregrinos, buscando achar a nossa pátria de além. Os prazeres, os encantos, as coisas mais cobiçadas desta Terra não são nada frente à casa que o Senhor dará aos que nEle creem. O apóstolo Paulo comparou as coisas terrenas com refugo, perto daquilo que o Senhor Jesus está prestes a nos conceder.

É questão de fé. É crer ou não crer. Quando pagamos um alto preço para obtermos a propriedade de uma casa para morarmos, isto também é um ato de fé, pois cremos que o antigo proprietário no-la dará, pois que este estará deixando a sua assinatura no termo de compromisso de compra e venda de imóveis, e também aponta-a no termo de lavratura no cartório do registro civil de bens imóveis. O que faltaria além disso? A entrega das chaves, o que é crido que será feito no ato, ou mesmo antes da formalidade cumprida.

Você crê que seguindo estes passos, teria a escritura que lhe dá a propriedade de sua casa, não?

Pois bem, Jesus já deixou a Sua assinatura, deixando-a marcada com a tinta vermelha do Seu sangue na cruz. Este seu ato está registrado nos arquivos do Céu, mas precisamos nós estarmos prontos para comparecer no dia em que Ele nos chamar. Faltaria ser-nos aberta a porta da nossa nova morada: na Nova Jerusalém.

Pode crer assim?

Quem crer, e for batizado, será salvo. Quem não o crer, não terá outra opção senão a de arcar com a condenação que é exigida para os seus pecados, mas Ele diz que a porta da salvação estará aberta de graça para os que crerem, e forem lavadas as vestes espirituais.

Se você não consegue crer, mas quer crer, isto já é um início, pois a fé também é um dom de Deus, dado a quem O queira e persevere em buscá-Lo.

Você pode crer em Jesus? Ele não mente. Ele é a Verdade. E o que prometeu, é certíssimo que o fará.

Vamos a Ele sem demora, deixando para trás todas as dúvidas e incertezas, pois os portais da glória da Nova Jerusalém nos esperam abertos hoje. Não podemos menosprezar esta graciosa oportunidade, pois dias virão em que esta cessará.

Jesus está à sua espera. Vem.


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