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COMO VIVER PARA A GLÓRIA DE DEUS

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agosto 11, 2012 by Bortolato

            Como gostaríamos de viver nossas vidas?

            Melhor falando, como V. gostaria de gastar grande parte do seu tempo vivido nesta terra?

 

1a. Resposta: Adquirindo riquezas.

 

            Alguns estão pensando firmemente em ganhar muito dinheiro.

            De que vale ao homem ganhar o mundo inteiro, e perder a sua alma?   O Salmo 49:7-15 diz que “ao irmão, verdadeiramente, ninguém o pode remir, nem pagar por ele a Deus o seu resgate”…

            Houve um certo homem que se tornou rei saudita, na década de 1970, mas por um descuido da sorte, foi raptado por adeptos de inimigos seus, que lhe infringiram o terror, querendo o seu sangue.      Ele, como vítima, ofereceu-lhes toda a sua fortuna em troca de sua própria vida, mas seus raptores não quiseram negociar, e nem ter misericórdia.    Seu nome era Faissal – quem não se lembra do famoso rei Faissal?  Morreu assassinado por seu algozes.   Suas riquezas não o ajudaram, e nem o salvaram.

 

2a. Resposta: Obtendo poder!

 

            Isto significa ter sede de poder.

            Quantos não gastam o que têm e o que não têm, em busca de maior poder.   Maior capacidade, maior força, maior potência, ter mais influência política, maior autoridade.    Quando chegam tempos de eleições, observamos quantos querem ser parlamentares, ou ser chefes do Poder Executivo.

            Pessoas com este alvo pisam sobre os seus subordinados, e querem cada vez mais, ter mais pessoas que lhe sejam subalternas e submissas.

            Querem poder, querem ser legisladores, para eles mesmos fazerem as leis, ser os administradores que aplicam as sanções, e medidas disciplinares muito desagradáveis a muitos.  “Precisamos enxugar a máquina”, “precisamos apertar os cintos”, “o ano que vem será um ano cinzento”, e outras frases como estas chegamos a ouvir.

            Outros querem ser o poder judiciário, pois desejam possuir poder para decidir sobre outras vidas, e sobre causas importantes.

            No intuito de perseguir esses valores, tais pessoas não percebem aquilo que ficou para trás no tempo, as oportunidades de fazer o bem que perderam, e somente alguns chegam a se conscientizar o quanto ficara para trás no tempo, oportunidades que já não podem voltar mais.

            Em vez de caírem em si, quanto mais poder têm nas mãos, mais poder querem.   Não basta ser ou ter aquele título, mas desejam sempre mais.

 

3a. Resposta: Vou buscar a minha glória!

 

            Outros há ainda que não querem o poder, nem tanto a riqueza, mas querem a glória.   Atletas sacrificam tudo por uma coroa de louros na cabeça.  Querem a glória de serem vistos como os melhores, os campeões, os melhor quotados, os mais famosos, os mais queridos do público.

            Uns fazem tudo por uma medalha de ouro olímpica, e outros, estes sendo artistas, anseiam por um “Oscar”, ou, no mínimo, por aplausos do público.

            De onde vem essa glória? – Do mundo.

            Para quem é ela dedicada? – aos homens que se notabilizaram.  

            Quanto tempo dura essa glória?   Esta é muito efêmera, passageira, não passa desta vida.   Às vezes, dura poucos dias, poucos meses, ou, na melhor das hipóteses, alguns anos.   Este é um propósito muito limitado, mesquinho, uma ilusão de pouca recompensa, para quem tem uma eternidade para viver após a morte!

 

4a. Resposta: Buscando a glória de Deus!

 

            O apóstolo Paulo fala em I Cor. 9:24-27 que muitos correm num estádio para alcançar o prêmio da vitória, uma coroa incorruptível, mas nós, uma incorruptível.

            Essa coroa incorruptível não é único prêmio que será dado a quem percorrer uma carreira como a do apóstolo.

            Se colocássemos como exemplo os nossos irmãos heróis da fé no passado, o seu exemplo nos seriam muito inspiradores, mas vamos tentar mostrar como glorificar a Deus na nossa vida, no dia-a-dia, vivendo desde as coisas mais simples até as mais complexas.

            Pedro (I Pedro 1:3, 4) disse que o Senhor Jesus Cristo, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma herança incorruptível, sem mácula, e imarcescível, guardada nos céus para nós outros.

            Seja qual for a coroa que nos está reservada, ela um dia deverá ser depositada diante do Trono de Deus (Ap. 4:10), e assim, toda a honra e glória será dedicada e repassada ao Senhor.

            Porisso toda a honra e toda a glória devem, desde agora, ser dedicadas a Deus!

 

GLORIFICANDO A DEUS COM O NOSSO CORPO:

 

 

            (I Cor. 6:20).

            Uma das maneiras de se glorificar a Deus é através do nosso corpo.

            “Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo”.

            Nossos corpos são templos do Espírito Santo!   Como glorificá-lo?

 

Com os nossos lábios:

            “Que as palavras da minha boca e o meditar do meu coração sejam gratos diante de Ti, oh, Senhor, Rocha minha e Libertador meu” (Salmo 19:14).

            Com nossos lábios podemos louvar a Deus, mas devemos atentar que não estaremos, de outro lado, amaldiçoando nossos irmãos.

 

Com as nossas mãos:

            Trabalhando para o Senhor Jesus e estendendo-as ao nosso próximo.

            Ninguém foi chamado por Deus para ficar sentado “em cima do muro”.

            Já experimentou ficar muito tempo sem fazer nada?   Não cansa?   O trabalho foi criado desde o Jardim do Éden, a fim de que o homem, ou a mulher, possa se realizar com alguma habilidade que Deus lhe deu.

            O Senhor nos incita a trabalharmos: – “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso!” Olhemos para o exemplo das formigas: seu prazer é trabalhar no verão para desfrutar dos alimentos então obtidos no inverno.

            Devemos, porém, cuidar para que o trabalho de Deus não nos ocupe de tal forma que não tenhamos mais tempo sequer para meditar na Sua Palavra, orar, consagrar mais as nossas vidas a Ele, pois isso seria um despropósito.   Se trabalhamos para a Sua glória, não cessemos de glorifica-Lo de todo o nosso coração, com alegria, com bom gosto, com propósito sempre firme.           Nunca devemos nos esquecer que Ele é mais importante do que trabalharmos para Ele mesmo.

            Usemos nossas mãos batendo palmas, tocando instrumentos, entregando folhetos, empunhando a Bíblia, impondo-as sobre pessoas carentes do favor de Deus.      Usemo-las mais para dar do que para receber.

           

Com os alimentos:

            Usemos o nosso estômago com parcimônia, não nos deixando dominar pelo apetite.   Se vamos fazer jejum, veremos que o corpo enfraquece, mas o espírito fica mais forte e junto de Deus!   Não é pecado alimentar-se, mas lembremos do Senhor Jesus, que falou: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus” (Mat. 4:4).

 

Com os nossos olhos:

            Usemos nossos olhos para ler a Palavra e meditar nas coisas do Senhor – na Sua criação, nas Suas misericórdias, e nas coisas dignas, honradas, e feitas de acordo com a vontade de Deus.    Tenhamos cuidado com a tentação que seduz pelos olhos.   Hoje em dia os pecados mais freqüentes são cometidos pela cobiça de coisas que se apresentam pela TV, pelo cinema, pela Internet, e outros recursos audiovisuais.

“Não ameis o mundo, nem as coisas que há no mundo.  Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.  Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente.” (I João 2:15-17).

 

Com os nossos ouvidos:

            Use seus ouvidos como se fosse um filtro das coisas que se ouve no mundo.   Muitas guerras começam com uma palavra de desafio ou provocação.  Não devemos dar ouvidos a Satanás.   Não sejamos incentivadores dos mexeriqueiros, que acabam sempre falando mal de alguém.   Há pessoas que não sossegam enquanto não captam as novidades, para depois espalha-las como um vento que sopra levando sujeira para todos os lados.

            Sempre que ouvirmos alguma coisa, façamos com nossos ouvidos o teste das 3 peneiras.

            A 1a. peneira é a da verdade: – o que nos querem contar acerca dos outros é um fato?   É verdade?   Caso apenas tenham “ouvido falar”, a coisa deve morrer por aí mesmo.  

            Se for verdade, deve passar ainda pela 2a. peneira, a da bondade.   O que vão nos contar é bom?   Ajuda a construir ou destruir o caminho ou a fama do próximo?  

Se passou pelas duas primeiras peneiras, deve ainda passar pela 3a, a peneira da necessidade.   Convém que se conte?    Ajudará os outros?    Vai melhorar a vida neste planeta?   

Se assim, a notícia passou no teste triplo das peneiras, então vamos ouvir, caso contrário vamos esquecer, será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar discórdia entre irmãos.   Devemos sempre ser a estação terminal de qualquer comentário infeliz.

 

Com nossos bens:

            Se nos sentimos bem em nos dedicarmos a Deus, não devemos sentir-nos constrangidos a dedicar a Ele também à parte da sociedade da qual Ele é o sócio que nos pede apenas 10% e algumas ofertas, deixando a maior parte em nossas mãos.   

            “Deus ama ao que dá com alegria”.

            Não devemos nos esquecer que somos apenas mordomos de tudo quanto o Senhor permite que chegue às nossas mãos.    Sejamos mordomos fiéis, e saibamos também fazer amigos com as riquezas de origem iníqua, para que, quando aquelas nos faltarem, esses amigos nos recebam nos tabernáculos eternos (Lucas 16:9).

 

 

ONDE PODEMOS GLORIFICÁ-LO:

 

 

No nosso lar:

 

            Louvemos a Deus abertamente diante de nossos amados!  Se não puder faze-lo abertamente por algum motivo externo, podemos fazer orações silenciosas, mas louvando-O. Podemos orar por aqueles que nem sequer suportam ouvir o nosso louvor.

            Vamos dar o exemplo disso, para que outros nos sigam.

            Não nos envergonhemos de falar de Jesus, de orar a Deus, derretendo os nossos corações diante de Sua presença, na presença de nosso cônjuge, nossos filhos, irmãos e outros, a fim de que eles também se sintam plenamente à vontade para se abrirem com nosso querido Senhor.

 

No trabalho:

 

            Seja fiel ao seu patrão.   Se V. é o patrão, seja cordial com seus subalternos.  Nutra uma boa amizade, o bom relacionamento com todos.   Tenhamos paz com todos, sempre que a paz depender de nós.

            Não nos esqueçamos de dar bom testemunho da Verdade, porque não estamos ali por acaso, mas somos testemunhas de Cristo.

 

Na escola:

 

            Procuremos ser bons alunos, respeitar colegas e mestres, pois isto só nos trará benefícios, e ainda iremos conquistar a simpatia de alguns à amizade de outros, e o respeito de todos.

            Não “cole” nas provas, para dar a falsa impressão de que V. está indo bem, pois isto é uma mentira.    Se não estiver em condições de ser bem sucedido por vez ou outra, peça a Deus que lhe dê condições de recuperar alguma avaliação no futuro.

            Nos nossos relacionamentos, sejamos cordiais para com todos, pois isto faz parte da lei de semeadura e colheita.  

 

Na igreja:

 

            Sejamos o exemplo dos fiéis na palavra, no trato, no amor, na fé, na pureza, na comunhão com os irmãos.

            Quando houver alguma discordância ou problema com algum companheiro na fé, busquemos a solução em Cristo, que renunciou-Se a si mesmo por amor de nós.    Devemos considerar uns aos outros mais importantes até que nós mesmos.

            Não “puxemos o tapete” de ninguém.   Não sejamos perseguidores amargos de irmãos que estão andando em fraqueza, pois eles já possuem um Juiz, um Mestre, um Senhor que vê a cada um, e dará a cada um a sua recompensa, o seu ensino e a sua correção no tempo certo.

            Estejamos sempre bem dispostos em colaborar com o pastor, e com os líderes da igreja.     Não falemos mal dessas pessoas, pois isso é murmuração, é maledicência, é blasfêmia, é maldição.    Quando nos reunimos e “despejamos” nosso descontentamento sobre essas pessoas, estamos depreciando o seu trabalho, quando elas são comissionadas por Deus.   Elas todas têm falhas, não existe um pastor que seja infalível, e nós inclusive.   Quem não tem nenhum pecado, que atire a primeira pedra.

Sempre que alguém quiser falar coisas desagradáveis acerca de alguém na igreja, seja a nossa palavra: – “esta é uma pessoa que o Senhor ama muito!…”.

            Estejamos sempre com alegria em ir até a casa do Senhor!    Se alguém tem perdido essa alegria, precisa orar e clamar para que lhe seja reacendida a chama do amor em seu coração, pois Deus não abençoa aqueles que fazem a Sua obra relaxadamente.   Dedicação, santificação, devoção, amor, boa disposição para adorar, para louvar, para entregar-se, para consagrar-se a Deus são coisas que sempre devem estar presentes dentro de nós quando O cultuamos, e Ele responde com a Sua Presença e a Sua alegria dentro de nosso ser.

            Que sejamos como o salmista que disse: – Alegrei-me quando me disseram: vamos à casa do Senhor! (Sl. 122:1).

 

Nas reuniões sociais:

 

            Cuidado para não beber nada alcoólico.  Não faça tudo o que os do mundo fazem.

            Quando V. perceber que, sem querer, ficou metido numa roda de escarnecedores, procure sair dela, usando de sabedoria, e escape!  (Salmo 1:1). Na roda dos piadistas, não dê a sua colaboração, e nem se ria de coisas das quais o Senhor não se agrada.

 

Na vida sexual:

 

            Lembre-se de que muitos já descuidaram dessa área, e naufragaram numa vida de sensualidade e promiscuidade, desagradando a Deus.   Esta é uma área em que todo o cuidado é pouco.

“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros.” (Hebr. 13:4).

            O julgamento de Deus significa destruição.     Não se deixe ser condenado para ser destruído.

            É necessário que todo homem tenha autocontrole sobre si mesmo.  

            O sexo é para os que se casam, e os solteiros, viúvos, separados e outros sós, devem separar-se para serem santos diante de Deus.    Muitas vezes, até mesmo os casados e bem casados têm que esperar em Deus, porque nem tudo são flores, também no casamento.

            Vejamos na Bíblia os que quiseram se deliciar no banquete da libertinagem, ou da licenciosidade: Sansão, Davi, Salomão, os benjamitas do livro de Juízes, sem nem se mencionar os de Sodoma e Gomorra, que aderiram ao homossexualismo, e receberam uma terrível recompensa por sua postura irreverente e vergonhosa.   Procure saber o que aconteceu com essas pessoas, depois que pecaram nessa área, e, ao constatar as conseqüências, coloque sua barba de molho, porque a deles se incendiou.

            Para evitar-se pensamentos libidinosos, usemos de uma estratégia muito feliz e eficaz: leiamos, meditemos e cantemos a Deus em nossas horas de lazer.   A maioria dos pecados humanos ocorre nas horas em que estes não estão trabalhando, ou estudando, ou fazendo algo que demande esforço e diligência.  

“Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda sabedoria, louvando a Deus, com salmos, hinos e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração”. (Colossenses 3:16).

            Vamos exercitar o nosso louvor em atenção à glória de Deus?

 


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