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DEUTERONÔMIO – XV – MANDATÁRIOS DE DEUS E FALSOS MANDATÁRIOS

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diciembre 1, 2014 by Bortolato

DEUTERONÔMIO – XV – MANDATÁRIOS DE DEUS E FALSOS MANDATÁRIOS

Deseja servir a Deus?  Saiba que Ele exige exclusividade.   Ele não divide adoração.   Sim, senhores e senhoras, Ele não admite compartilhar a Sua glória com quem quer que seja.   Não se trata de egoísmo ou egocentrismo – Ele é o Único Deus, por sinal, muitíssimo altruísta – porém a questão é de direito.   V. abriria mão  do carinho e do amor de seus filhos para deixar que a sua filiação fosse roubada, mesmo em parte, por um impostor?   Em outras palavras, V. consentiria em que todo o amor que lhe é devido como pai ou mãe fosse dedicado a outros que enganassem a seus filhos quanto a quem realmente merece esse amor?

Façamos outra suposição.  Imagine-se uma noiva, depois de realizar os votos matrimoniais com seu noivo, que decide só então dizer-lhe que este teria de compartilhá-la com outro ou vários outros dali em diante, sabendo do caráter de exclusividade matrimonial que dela era esperado.   Seria um escândalo, um caso para anulação de casamento, e uma comoção social.   Assim também o Senhor anseia por exclusividade de culto e adoração junto a Seu povo.

Vejamos bem: quem foi que criou este mundo e o universo com muito amor?   Quem é aquele que fez as árvores frutíferas, as verduras, as hortaliças e as chuvas para fazê-las prosperar, e nos providenciar com isso o nosso sustento?   Se V. diz que não é vegetariano, tudo bem, mas então quem providenciou o alimento para o gado que lhe fornece a carne do churrasco que V. tanto gosta de saborear?    Quem criou o Sol, para proporcionar com seus raios o efeito da fotossíntese nas folhas dos vegetais que esse gado come, e para fazer com que nossa pele produza a vitamina D e calcifique nossos ossos?   Quem é Aquele que nos deu água para bebermos, e para nossa higiene pessoal de todos os dias?    Quem é Aquele que nos criou à Sua imagem e semelhança?   Quem nos deu inteligência para fazermos casas onde possamos morar e nos abrigar das intempéries das chuvas, do frio e dos ventos?

Ninguém cometa o desatino de dizer que foram Baal, Aserá, Dagom, Quemós ou algum outro deus!   Tampouco foram os gnomos, nem os anõezinhos ou quaisquer seres enteais!    Vamos mais longe ainda: não foi nenhum demônio mentiroso e pretensioso.   Foi Ele, o Único Deus verdadeiramente Deus.

O Deus Único, verdadeiro e santíssimo foi Que nos proveu e provê todas as coisas.  Filhos ingratos podem desprezar e depreciar o valor dessas coisas, porque se as têm com constância, julgam-se seus proprietários vitalícios, e que estão acima destas, mas se Ele fizer faltar qualquer uma delas, certamente todos perecerão.   Somos apenas mordomos Seus.   Por que então não Lhe sermos gratos, louvá-Lo e bendizer o Seu nome?

Este Deus Verdadeiro detém para Si, e para nenhum outro, a glória da Criação.   Isso não significa que para algumas outras tarefas Ele não tenha lançado mão de seres humanos para que estes fossem Seus mandatários, a fim de exercerem algumas funções específicas.   Apenas um detalhe a ser rigorosamente observado:   Seus mandatários também são exclusivos, e Ele não aceita imitações, paralelismos ou concorrência também nesta área.  Ele é inimitável, e os Seus representantes levam também esta marca – ou então não são Seus representantes.

Conhecedores, pois, que somos da Sua excelsa bondade, temos que reconhecer também a Sua santidade e altura – Ele é tão alto que não podemos alcançá-Lo, mas Ele é quem nos pode tocar – e é muito bom quando o Seu toque nos transmite a Sua paz.

Temos que reconhecer os Seus caminhos, segundo os Seu padrões.   Para podermos conviver com Ele e desfrutar de Seu amor, é imprescindível que respeitemos a Sua  vontade, acima dos nossos desejos e caprichos.

Deuteronômio, capítulo 18 fala sobre alguns de Seus mandatários:  sobre profetas e sacerdotes.

Há um certo temor, às vezes admiração, às vezes uma certa empatia, ou às vezes até certa aversão da parte de alguns quando ouvem dizer que uma pessoa revestida da condição de sacerdote estaria passando por perto.   Pessoas correm, e vão ao seu encontro, beijam-lhe as mãos, fazem mesura, pedem a bênção, enquanto outros os ignoram, mantêm distância e/ou até mesmo os odeiam.

Mais ainda, essas pessoas que os reverenciam estariam pasmados, excitados ou extasiados, se tivessem ouvido que O Profeta estaria, em dado momento, diante deles.

Por incrível que pareça, as mesmas reações podem acontecer com relação a algum mago, feiticeiro, bruxo, agoureiro, encantador, necromante, ou médium vidente.

Tanto de um lado como de outro, essas pessoas creem ter recebido alguns dons espirituais especiais, para exercerem algum ofício de ordem religiosa – mas isto não significa que são usadas pelo Deus verdadeiro.

Sacerdotes e profetas de Deus foram instituídos para intermediarem  a vontade e as palavras do Senhor ao povo.    Os sacerdotes por Ele designados representam os homens perante Deus; e os profetas representam Deus perante os homens.

Deuteronômio 18:1-8 nos fala de sacerdotes levitas.    Estes eram pessoas  escolhidas para servirem nO em Seu Tabernáculo e no Seu Templo, preparadas e aptas a ensinarem e instruírem ao Seu povo.   Eles eram pessoas como todos nós, exceto por um detalhe:   desde o nascimento já eram destinados a não trabalhar pelos campos, e a eles era vedado almejar o enriquecimento oriundo do cultivo nas terras.    Sua porção era o Senhor (18:2).   Sem que tivessem tido a chance de escolher esse caminho, o mesmo já lhes era predeterminado por Deus, que os separou para esse fim, o Seu serviço.

Este é um detalhe importante, pois significa que homens não devem criar seus próprios caminhos, intentando ou presumindo estarem logrando alcançar a Deus.    Não devem criar outro sacerdócio.   Não deveriam instituir outras pessoas fora daquela linhagem.   E esta é a escolha de única e exclusiva competência do Altíssimo.   Ninguém mais tem tal prerrogativa.   Isto implica em várias coisas:

  1. Deus quer usar pessoas para servi-Lo, e, as escolhidas para tanto, devem considerar-se muito privilegiadas, e jamais desprestigiadas por Deus.
  2. Os escolhidos não devem olhar para os lucros que estão deixando de ganhar por não exercerem outra atividade que lhes possam proporcionar riquezas, pois a Sua grande riqueza é o próprio Senhor.   Isto é realmente um privilégio, e não um peso.   Pois qual vale mais: o Senhor ou as riquezas?
  3. O restante do povo não deve jamais esquecê-los, antes os devem estar sempre honrando com os dízimos e as ofertas levantadas.
  4. Assim como os sacerdotes levitas não podiam ter qualquer defeito físico, pois o Senhor aceita apenas o que o povo tem de melhor, também as ofertas dadas a Deus não devem ter qualquer detalhe que as desvalorizem – e essas ofertas seriam, em parte, dedicadas aos sacerdotes e levitas.

Um outro detalhe muito importante é que o sacerdócio levita foi aperfeiçoado e substituído pelo de Cristo (Hebreus, capítulo 7).   Ele, Jesus, é hoje o nosso grande intercessor, pois que uma vez feito homem, sabe compreender todas as fraquezas humanas, pois em tudo foi ele também tentado – e como Homem, intercede por nós perante o Pai.  Sendo Ele, ao mesmo tempo, vítima do sacrifício que foi aceito pelo Pai,  Ele tem tudo nas mãos para nos ajudar a transpormos o abismo de separação que se interponha entre nós e Deus.

Deuteronômio 18:9-14:

Nossos futuros dependem de nossas escolhas, e por isso mesmo, precisamos deter-nos e limitar-nos a fazermos as escolhas acertadas.

Muitos há que escolheram para si sacerdotes e profetas, líderes religiosos que fugiram aos padrões exclusivos que Deus determinou.   Estes preferem  consultar a adivinhadores, prognosticadores, a espíritos de mortos ou ainda lançam mão dos serviços de magos, feiticeiros, bruxos e encantadores.   Infelizmente.   Esta não foi a opção que Deus nos deu, conforme vemos em Deut. 18:10-12.    Homens podem fazer uso dessas práticas, mas o Senhor terminantemente as proibiu para Seu povo.

Existe uma grande necessidade das pessoas buscarem o espiritual, e isto é natural do ser humano.   Aliás, todos devem buscá-lo, mas não há necessidade de fazê-lo fora dos padrões exclusivamente delimitados por Deus.

Não se entreguem filhos a deuses para serem sacrificados – isto seria sacrificá-los a demônios (I Coríntios 8:4-6 e 10:19-20), o que caracteriza abominação aos olhos de Deus.   Filhos são herança do Senhor, e só a Ele devem ser dedicados.   Ademais, Este Senhor, em vez de exigir a morte de nossos filhos, entregou o Seu próprio Filho, a fim de que fiquemos livres dessas terríveis exigências do reino espiritual das trevas (Hebreus 2:9).

Adivinhos, agoureiros, necromantes e prognosticadores existem muitos neste mundo, mas é sempre bom lembrar que estes são falhos, porque dependem de espíritos que não procedem do Senhor Deus, e eles não têm poder para fazerem cumprir todas as suas profecias.   Quem neles confia, com certeza um dia constatarão  o que estamos afirmando.

Magos e encantadores podem mostrar algum poder sobrenatural, e chegarem a convencer pessoas de que aqueles detêm muito em suas mãos.   Chegam a impressionar a alguns, mas os que neles confiam e seguem-nos, em dado momento, perceberão que caíram em suas garras, de onde o diabo, que os inspira, não quererá soltá-los, e não terão forças para delas sair – a menos que o Único Deus verdadeiro, detentor de todo o poder nos céus e na terra, os livre (Hebreus 2:14).

Em Deuteronômio 18:15-22 então o Senhor Deus faz uma promessa maravilhosa a todos quantos queiram ter a grande chance, o grande lance de poderem contar com os poderes verdadeiros de um legítimo profeta, enviado pelo Reino da Luz, do Céu.

Como identificá-los?   Como sabermos que não somos enganados a respeito de um profeta?   O Senhor mesmo propõe um teste.   Ele possui a palavra que não cai e não falha, pois tem todo o poder de fazê-la cumprir-se – logo, os Seus genuínos profetas, ao serem usados a Seu serviço também não falharão.    Só falham aqueles que usam de enganos (homens, seres meramente humanos, sem o poder espiritual que arrogam ter) e os que são usados pelos poderes do Reino das Trevas, pois que estes têm capacidades limitadas para preverem todas as circunstâncias que envolvem o futuro.

Aí vemos uma prova da onisciência e da onipotência de Deus.   Somente os Seus profetas têm a palavra correta e infalível, que não deixará de cumprir-se, quaisquer que sejam as condições atinentes.   Sejam quaisquer que sejam os vendavais deste mundo, a Palavra de Deus nunca erra, e não volta vazia, sempre glorificando Àquele que é, que era e que sempre há de vir.

Não nos deixemos ser enganados.   Predições de Jeanne Dixon (EUA) já falharam, de mãe Diná (Brasil) também, e de tantos chamados médiuns videntes.   Se em alguma vez acertaram, note-se em quantas erraram.   Estes têm um grande índice de erros.   Erram na maioria das vezes. Eles falham porque não  recebem suas previsões de Deus, o Onisciente Deus, que de tudo sabe.   E Deuteronômio 18:22 diz para não termos temor de tais profetas, pois que não foi o Senhor que os enviou.   Isso também é uma questão de exclusividade.   Deus não valida e não autoriza profecias, cujas palavras Ele não proferiu.

Deuteronômio 18:17-19 ainda coloca mais sobre este assunto.   Diz que o Senhor Deus levantaria um profeta semelhante a Moisés, em cuja boca estariam as Suas palavras, e, de todo o que não ouvisse, serão prestadas contas disso.                 Quem é este Profeta?   Na verdade, este é O Profeta, que os judeus estavam esperando quando interpelaram a João Batista (Evangelho de João 1:21), não é apenas um profeta de Deus.

Alguns pretenderam que essas palavras, que formalizaram a promessa de um grande Profeta, melhor expressando, O Profeta, tiveram seu cumprimento na pessoa de Josué.   Pois em Josué 1:5 está escrito que o Senhor falara a este que “… assim como fui com Moisés, assim serei contigo…”  (Josué 1:5).    O texto bíblico desta passagem, porém, nos traz uma palavra de Deus com a específica finalidade de dar a Josué a certeza da vitória sobre as nações que ele teria que combater e eliminar na Terra Prometida.   Não se trata de uma profecia de igualdade plena no ministério destes, de Moisés e Josué, até porque não existem ministérios proféticos idênticos, assim como não há circunstâncias 100% idênticas a serem comparadas entre quaisquer outros profetas, mas se examinarmos bem, veremos que as semelhanças são bem maiores, se compararmos os ministérios de Moisés e Jesus de Nazaré.

Deuteronômio 34:10-12 fala-nos claramente que:

“Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, com quem o Senhor houvesse tratado face a face, no tocante a todos os sinais e maravilhas que, por mando do Senhor, fez na terra do Egito a Faraó, a todos os seus oficiais e a toda a terra; e no tocante a todas as obras de sua poderosa mão e aos grandes e terríveis feitos que operou Moisés à vista de todo o Israel”.

Estas palavras foram escritas depois da morte de Moisés.  Logo, são um pós-scriptum,  e no mínimo referem-se ao ministério de Josué.

A Lei mosaica trouxe uma série de instruções ao povo através de leis duras, mas com autoridade inequívoca de sua procedência: foi de Deus, sem dúvida alguma, e teve o seu lugar na história.

A promessa de Deuteronômio 18, contudo, é de um outro profeta que, uma vez não ouvido, isto só já será quebrar a obediência às palavras de Deus, e portanto, terá graves consequências aos transgressores.   Assim como a Revelação em Moisés trouxe uma séria direção para o povo de Deus, a Revelação de Jesus também o trouxe, com novas e mais profundas diretrizes.

Não houve outro profeta com mais intimidade com Deus, e obras maravilhosas (João 21:25) do que Jesus de Nazaré, e que trouxesse mais profundidade e clareza das coisas de Deus, aperfeiçoando os ouvidos do povo às coisas atinentes às práticas da Lei, da Torah.   Ele mesmo, Jesus, o reivindicou assim (João 5:46; Lucas 24:27,44), dizendo que foi dEle que Moisés falou.

Desta forma vemos que este capítulo 18 de Deuteronômio aponta para o nosso Sacerdote que superou o sacerdócio levítico, e ao mesmo tempo é  O Profeta prometido (versos 15-19), e nenhum outro sacerdote ou profeta pode comparar-se a Ele.

É somente o Seu excelente nome, que está acima de todo nome (Filipenses 2:9-11).   Ele é o nosso tesouro escondido, que quer enriquecer aos que O servem e seguem-nO.  Ele é o Alfa e o Omega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim (Apocalipse 21:16).   Somente Ele, exclusivamente Ele o é : O Profeta, Sacerdote e Rei.


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