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É TARDE!

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diciembre 26, 2013 by Bortolato

É MUITO TARDE!

É tarde demais!   V. já ouviu esta palavra alguma vez?    Queira ou não, um dia todos chegarão a um ponto de suas vidas em que verão que o que está feito, está feito, e não há mais volta.   Palavras faladas não poderão mais deixar de ter sido ditas.   Alguns atos nossos já foram executados, de forma que não há mais como se voltar atrás.

Às vezes desejamos que pudéssemos voltar no tempo até um ponto onde gostaríamos de fazer tudo diferente, desde o começo.  

O problema é que já caminhamos muito, e fomos bem além do ponto em que as coisas poderiam ser corrigidas ou refeitas de forma diferente.

Como nos lembramos de alguns dias de nossas vidas!   Certamente que há dias de glória, dias de alegria, dias de muita satisfação, que nos fazem sentir que somos abençoados.  Isto é muito gratificante.   Nossas memórias retornam até aquele ponto, e revivem aqueles momentos em que fomos felizes – como foi bom!   E por que esses momentos não são multiplicados, não surgiram mais vezes?    Teríamos tido muito gosto em revivê-los, e isto faria um bem incomensurável para nossas almas.    Quem, contudo, teve os seus bons momentos, louve a Deus, porque a vida é assim, cheia de bons e maus instantes, ela tem os seus contrastes.

Em Eclesiastes, capítulo 3, lemos que há tempo para tudo debaixo do céu.   Temos tempo para chorar e tempo para rirmos;  tempo de prantear, e tempo de saltar de alegria, tempo de guerra e tempo de paz.

Primeiro, temos que considerar que, se temos vivido esses momentos, foi porque Deus nos deu o tempo para os vivermos.   Isto quer dizer, temos recebido de Deus a oportunidade de vivermos, e só isso já é motivo para louvarmos a Deus.

Ninguém até hoje estabeleceu o imposto sobre o tempo de vida.   Se o tivéssemos de pagar, talvez assim valorizaríamos mais esse dom divino.   Queremos  ter tempo para realizarmos intentos:  alguns o desejam para poderem terminar estudos, para conseguir bons empregos, para realizarmos alguma obra, para encontrarmos o parceiro ou a parceira que nos faria muito felizes em termos ao nosso lado, queremos ter filhos, netos, bisnetos, ter saúde, ter muito sucesso…  e muitas coisas mais.

Se deixarmos de conseguir alguma dessas coisas, lamentamos.   Por outro lado, se obtivemos outras, foi porque Deus nos deu vida para lograrmos chegar a tê-las em nossas mãos.  É tudo muito relativo.   Uma criança que tem poucos anos de vida, provavelmente não teve tempo para muitas desses ideais, e talvez nem sequer pensou neles – e muitas destas morrem quando ainda nem chegaram à flor da idade.   Lamentamos, mas esta é a realidade.  

Um idoso já terá tido bom tempo para meditar e pensar no que poderia ter sido mudado, e o que já não pode mais ser mudado.    Para algumas destas, agora é tarde.   O tempo passou, e este senhor é severamente disciplinado, inflexivelmente determinado, e passa como um vento impetuoso, que rapidamente se vai, e não volta mais atrás.   Não adianta corrermos atrás, porque ele não retornará.  

Os segundos que gastamos agora para lermos esta crônica já se estão passando, e não adianta agarrá-los, porque eles não perdem a cadência de sua marcha.  Já se foram.

O que se pode fazer a respeito disso?   Nada.   O tempo marca nossas vidas segundo após segundo, para alguns momentos, vagarosamente, e para outros, rápido como um raio.

O que se pode fazer para corrigirmos direcionamentos errados é uma ciência que exige rapidez de avaliação, e de ação.    O alpinista que quis explorar uma caverna que estava situada abaixo do pico da montanha de pedra, fixou uma corda para descer pelo abismo abaixo até chegar ao nível daquela entrada, e assim ele desceu até ali.   A caverna estava situada em uma concavidade da montanha, de modo que ele ficou pendendo diante dela, apenas dependurado pela corda, mas sem poder alcançá-la.   Calculada a distância entre a corda e a abertura da caverna, o jovem percebeu que, se procurasse movimentar-se de um lado para o outro, a corda se moveria como um pêndulo, como um balanço desses que se coloca em árvores para crianças brincarem – e assim ele balançaria e alcançaria aquela entrada almejada.   Dito e feito, em dado momento, a corda chegou ao ponto que ele queria, e, soltando-se dela, arrojou-se para dentro daquela entrada.   Ele alcançou o ponto que estava desejando pousar os seus pés, dentro da caverna.   Acabou de lá adentrar, quando o vislumbre de um lance lhe passou pela mente:  a corda ainda estava pendendo de um lado para o outro, mas em pouco tempo ela iria se colocar no prumo vertical, fora do seu alcance, e ele então ficaria preso lá onde estava, sem poder mais sair.   Mas a corda ainda estava se movendo, e poderia ainda chegar perto de onde ele se situava.   Ao vê-la se aproximando em sua breve movimentação, ele não teve dúvidas:  atirou-se em sua direção num salto, agarrou-a, e assim livrou-se de uma cova que poderia ter sido a sua sepultura.   Por um triz!   Mais um pouco, e seria tarde demais!

Foi um momento de decisão…  Ou ele se arriscava, ou tudo se lhe tornaria mais dramático que nunca em sua vida.   Há momentos em que temos de arrancar de dentro de nossas almas esse tirocínio e essa presença de espírito, e com rapidez, a fim de não deixarmos passar as oportunidades únicas que temos, por pouco tempo, à nossa frente.

Há uma corda que se balança à nossa frente, agitada por um vento, o vento do Espírito de Deus.    É a corda de Jesus.   Ele mesmo a lançou, e a deixou pendente, balançando ao vento, chamando a atenção de todos.   Não há quem não o perceba, em nossa cultura.  No mundo todo, são bem poucos os que não têm tido ciência de que Jesus a está estendendo, para a nossa salvação.   Mesmo nos países em que adotam outro profeta, outro líder espiritual, outro livro que não a Bíblia, eles sabem da história, eles conhecem-na e a comentam entre si. 

Nunca se sabe que tempo teremos para tomarmos nossas decisões.    Deus queira que todo o necessário para cada um de nós, e que tenhamos até tempo de sobejo.   O que fica mais ressaltado neste caso é que não se deve deixar para amanhã o que se pode fazer hoje.   Por algumas vezes temos deixado de efetuar alguns pagamentos de dívidas em suas respectivas datas de vencimento, simplesmente por causa da atitude de deixar tudo para a última hora.   No último dia do prazo, por vezes, acontecem algumas coisas que priorizam a nossa atenção, monopolizam o nosso tempo, a nossa força, e os nossos esforços.    Resultado: depois de ultrapassado o prazo, o nosso compromisso fica adicionado de encargos tais como juros, correção monetária, multa, quando não com ainda mais os honorários advocatícios, custas judiciais, etc.    Depois de alguns acontecimentos desse tipo, chegamos à conclusão de que não se deve deixar os acontecimentos rolarem soltos, até a última hora, o que provoca correrias, atropelos, pressa e estresse, quando não a perda do prazo cominado.

A corda de Jesus é a vida, e a grande oportunidade de nos apegarmos a Ele.   Logicamente, quem se apega a Ele, não somente salva a sua vida de um futuro atroz, mas tem desde já um Grande Amigo que o acompanha pelo restante de seus dias, defendendo-o, amando-o, e preenchendo o vazio de sua alma.     Mas cuidado!   Antes que a oportunidade se dissipe, antes que a visão desta Corda se lhe obscureça, é tempo de correr, dar um salto, e agarrá-la com toda a força, para não escapar das mãos, e ficar firmemente a ela agarrado, até que Ele nos eleve à Sua presença para toda a eternidade.

Antes que seja tarde demais, e venha a pergunta: – “E agora?”

Não deixe a sua oportunidade escapar.   A corda de Jesus está ainda balançando à nossa frente.

Antes que cheguem os maus dias, antes de chegar a velhice, antes que tudo fique difícil, antes que o mal chegue, antes da última hora, bem antes, muito antes, o quanto antes…

Agarre-se a Jesus, e não O solte nunca mais!   Será a sua salvação!


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