ESTER – V – UM MOMENTO HISTÓRICO COMO ESTE
Comentarios desactivados en ESTER – V – UM MOMENTO HISTÓRICO COMO ESTEmayo 23, 2020 by Bortolato
Ester capítulo 4
Precisamos estar atentos para discernir o momento em que estamos vivendo. Precisamos muito sabermos exatamente qual deve ser o nosso papel, principalmente quando as coisas que nos envolvem nos mostram que Deus está pronto para agir, desde que estejamos dispostos a cooperar com Ele.
Precisamos ter sabedoria e entendimento para nos lançarmos às tarefas que, apesar de dificuldades e barreiras, têm que ser realizadas, visto que sua importância se sobrepõe a tudo o mais.
Vamos supor que tenhamos que viver e trabalhar dentro de barcos; então é mister que antes de tudo aprendamos a nadar. Se vamos pilotar um avião de guerra, do tipo dos caças da Aeronáutica, há uma série de coisas que teremos de aprender, mas se já sabemos pilotá-lo, além do plano de voo, além da permissão das autoridades competentes que fiscalizam o tráfego aéreo, e além da permissão dada para decolarmos, temos que estar equipados com um pára-quedas para caso em que haja alguma pane no motor.
Tenho lembrança de minha infância, em meus dez anos de idade, quando uma de minhas sobrinhas ainda era pequenina, perto de seus quatro anos de idade, brincava à porta de sua casa, que ficava próxima ao Aeroporto de Congonhas, S.Paulo, tendo por companhia um menino de mais ou menos a sua mesma idade, e tudo ia bem, quando de repente, em meio aos brinquedos com que brincavam, o pequeno guri se enfezou, levantou-se dali chorando e saiu correndo para a sua casa, que era vizinha. Pois que surpresa tivemos, ao vermos que em menos de dois minutos ele volta, ainda chorando e possuído por uma ira descontrolada, com um martelo de carpintaria à sua mão, pronto para desferir golpes em minha sobrinha.
Ao perceber a fúria daquela criança, eu pude ver que um pequeno como aquele estava disposto a tudo, e ele não tinha noção do que estava querendo fazer e aquilo que poderia causar, com toda a probabilidade de acontecer uma tragédia em questão de poucos segundos.
Desaprecebida da ameaça, minha sobrinha continuava brincando, sentada ao chão de areia à porta de sua casa. Parecia até que ela não o havia visto naquela fração de minuto. Se eu tentasse alertá-la, creio que não haveria tempo para ela levantar-se dali, colocar-se em pé, correr para dentro de casa, e fechar o portão antes que o mal a atingisse.
A situação exigia rapidez de ação. Eu poderia tentar acalmar os ânimos e desarmar aquela criança que estava fora de controle, mas falar-lhe naquela circunstância seria como dialogar com um bêbado, além do que estaria me arriscando a levar na pele o golpe que estava pronto a ser desferido.
Olhei rapidamente ao redor e vi um grande pedaço de madeira ao chão, bem próximo, perto de minha mão. Não tinha outra coisa melhor. Aquele pedaço de pau era maior do que seria um tamanho ideal para manejá-lo como uma arma de defesa, mas quem sabe? Alguma coisa tinha que ser feita antes que um estrago enorme acontecesse, sem previsão do tamanho das consequências. Um gurizinho como aquele não tinha perfeito juízo e com toda a certeza não tinha a menor noção do mal que estava querendo fazer.
Sem mais demora, tomei aquele pedaço de madeira na mão e pus-me à frente daquela pequena grande ameaça. Que menino irado! Como a minha altura era bem maior do que a dele, e com aquela “arma” em minha mão, a minha figura também ficou ameaçadora ao olhos de quem visse aquela cena.
Ergui em riste aquele madeiro em minha mão, e de repente a cena se mudou.
Felizmente, o menino viu que, se quisesse usar aquele martelo contra alguém ali, eu estaria em condições de aparente vantagem no confronto, e não sabendo bem como isto teria se processado pela cabecinha dele, para alívio nosso, imediatamente ele deu meia volta e, ainda chorando de raiva, voltou para a sua casa levando ainda o seu martelo na mão, recolheu-se ali e o episódio de ameaça se desfez, graças a Deus!
Às vezes não temos tempo para parar e pensar bem para fazermos o que seria mais prudente, ou o melhor a ser feito, pois quando surge uma emergência como aquela, temos que ser rápidos. É como termos que reagir diante de um incêndio – se não apagarmos logo o fogo, o estrago poderá ser muito grande e irreversível.
Depois de passado o perigo iminente, pensei como foi bom o fato de eu estar ali ao lado de minha sobrinha, bem naquele instante, e muito bom ter aquele longo pedaço de madeira também, logo ali, disponível e pronto a ser manejado. Hoje vejo que tudo foi providência de Deus, e dou-Lhe muitas graças por isto. Muito bom, mesmo! Louvado seja Deus!
E que tipo de situações nos estarão reservadas em um futuro tão incógnito? Ninguém sabe o que está por acontecer amanhã, depois, ou mesmo dentro de alguns minutos ou segundos. Tudo é possível. Em um rápido relance, um cenário pode mudar e a direção dos acontecimentos pode convergir em cento e oitenta graus.
O acontecimento que lhes foi contado ainda foi encerrado sem graves perdas, ao final. Ao contá-lo, há quem diga que foi apenas algo corriqueiro, em um pequeno incidente de uma briga de crianças, mas há casos em que a história de todo um povo pode mudar radicalmente.
Quando lemos no Livro de Ester, o seu capítulo 4º, das Escrituras Sagradas, podemos sentir que um genocídio criminoso, puro fruto da maldade no coração de uma pessoa, estava para acontecer e o tempo corria de forma a fazer desesperar todo o povo judeu que vivia nas terras do exílio, no império Persa, que compreendia um território abrangendo desde a Índia até a Etiópia. Isto significa que até aqueles judeus que viviam na terra de Canaã, mesmo em Jerusalém, estariam destinados à matança.
Era uma grave ameaça vestida de um aspecto legal, segundo a lei dos medos e persas, mas imoral. E as tensões cresciam a cada dia que se passava. Os inimigos dos judeus, que não eram poucos, estavam sadicamente jubilosos, ansiosos pela chegada do 13º dia do mês de Adar, que correspondia mais ou menos ao mês de março, sendo o duodécimo mês do calendário hebreu.
Como isso foi acontecer?
Tudo começou quando Hamã, o agagita, sendo o primeiro ministro do reinado de Assuero, da Pérsia, tendo alcançado a honra de ser reverenciado com mesura obrigatória aos servos do rei, quando passava por entre estes, todos aqueles servos inclinavam-se perante Hamã. Esta era a ordem do rei, mas Mardoqueu, um benjamita descendente dos exilados de Judá para a Babilônia, não aderiu a essa veneração, e ele tinha vários motivos para isso.
Primeiramente, por mais nobre que fosse Hamã, este era descendente de um povo ímpio, inimigo de Israel, que frequentemente oprimira aos residentes de Canaã, pois que atacava a estes últimos, matando e saqueando os bens e as safras, quando estas estavam no ponto de colheita. Era constituído de um bando de ladrões e assassinos, e que não respeitavam sequer ao Deus de Israel.
Em segundo lugar, aquela reverência a Hamã seria um ato de desobediência ao Senhor, que desde que houve a gravação dos Dez Mandamentos nas tábuas da Lei, ficou bem claro que a adoração a qualquer ídolo inerte ou pessoa viva era terminantemente abominável a Deus, e Hamã era, também, um idólatra.
Em terceiro, os amalequitas foram amaldiçoados por Deus, desde o episódio de Refidim, no deserto da Arábia (Êxodo 17:8-16), devido à maldade impregnada em seus corações.
Quarto, o cativeiro babilônico foi uma das mais severas lições que os judeus tiveram de engolir em seco, tendo como causa a idolatria dos povos gentílicos, e, a propósito, Mardoqueu estava vivendo em Susã, na Pérsia pelo fato de seus pais terem sido deportados, devido à prevaricação junto a ídolos, oriunda dos povos que contaminaram a cultura judaica da época daquela invasão. Os judeus fiéis bem sabiam disso, e morreriam para manterem-se longe de ídolos, se necessário fosse – como foi o caso dos três amigos de Daniel, que tiveram de ir à fornalha de fogo ardente, na Babilônia.
Em quinto lugar, Hamã não era o rei da Pérsia, mas apenas um de seus ministros, que sutilmente tomou para si uma prerrogativa que era dada somente aos reis, na cultura oriental. Aliás, os três magos que vieram do Oriente para adorar a Jesus, tinham muitas características prováveis de terem vindo da região Persa, pois o termo “magos” foi empregado por Heródoto ( I, 101, 132) para designar uma tribo dos medos, que ocupavam função sacerdotal no império Persa – E Jesus realmente é o Rei não só dos judeus, mas de todo aquele que nEle crê.
Bem, Mardoqueu, então, não se dobrava diante de Hamã, e quando perguntado por que motivo agia assim, pressionado, ele deixou escapar em suas explicações que era judeu, e que a Lei do Senhor o proibia de prestar tal gesto próprio de adoração.
Hamã ficou sabendo disso, e ficou furioso. Seu ódio mortal expelia chispas de fogo pelos olhos, mas uma ideia macabra fez com que um brilho estranho pudesse ser notado em seu olhar, como que a vislumbrar algo bem maior e mais abrangente do que uma simples vingança pessoal. Como primeiro ministro do rei, ele de repente sonhou com o extermínio de toda a raça judaica, e propôs a Assuero, em uma prédica difamatória, a morte e o saqueamento dos bens daqueles, de onde viria muito dinheiro entrando para os cofres do Tesouro da Pérsia. Assuero, envolvido pelas palavras de Hamã, assentiu com aquele plano diabólico.
Hamã, uma vez autorizado a realizar o seu intento assassino, teve a frieza de lançar sortes, como se aquilo fosse apenas um jogo de azar, tal como lançar dados, para saber quando seria o dia da matança. Assim ele foi jogando para definir o dia e o mês da execução da chacina. Era, na ocasião, o mês primeiro (Nisã, no calendário hebraico), e a sorte foi sendo lançada até que se definiu o 13º dia do duodécimo mês (de Adar, no caso).
Uma vez posto isto, Hamã foi selando mensagens com o anel que o rei lhe emprestou para expedir as ordens desinadas a tornar público aquele intento insano. Um serviço de correios dos mais eficientes para a época logo alcançaram as cento e vinte e sete províncias do império, dando ordem par que se destruíssem, matassem, e aniquilassem a todos os judeus: moços, velhos, crianças e mulheres, todos em um só dia, aos treze do duodécimo mês, mês de Adar, e que estava facultado o saqueamento dos bens dos condenados à morte.
Mardoqueu, sendo um dos servos do rei junto a uma porta do palácio real, tomou ciência disso. Ficou também sabendo como foi gerado esse projeto de terror para os de sua nação. Soube até que ele mesmo teria sido usado como estopim da bomba, sem ter absolutamente nenhuma intenção de provocar tal explosão de ódio. Ele ficou atônito, pasmado, e indo para sua casa, rasgou suas vestes, vestiu-se de um pano de saco e lançou cinzas sobre a cabeça. Saiu pelas ruas gritando em bem alto clamor até que chegou à praça que ficava em frente do palácio real, uma vez que não poderia lá entrar assim trajado como estava. Ali ele ficou por horas e horas, esperando notícias de sua filha adotiva.
Em todas as províncias havia muito luto, choro, lamentações, vestes resgadas, coberturas de pano de saco e cinzas. Era uma consternação geral entre os judeus. A perplexidade alcançou também as pessoas da fortaleza de Susã, que não entendiam nada e nem o porquê daquilo.
Aquele comportamento esteriotipado de Mardoqueu foi notado pelos servos do reino, inclusive pelos que serviam a rainha Ester. Esta, achando aquela aparência do primo um absurdo descabido, tentou enviar-lhe roupas mais adequadas para um servo do rei Assuero, mas Mardoqueu as rejeitou. Após algumas trocas de mensagens através do eunuco Hataque, um dos destacados para servir à rainha, ela ficou sabendo das tristes novas, e Mardoqueu lhe pediu para interceder por seu povo junto ao rei.
Ester ficou sentindo-se em uma encruzilhada. Ela não podia dirigir-se ao rei sem ser convidada. Por questão de segurança, ninguém, absolutamente ninguém da estirpe, raça, cargo ou função desempenhado no reino, poderia entrar no pátio interior do palácio sem ter recebido um convite. Fazê-lo seria assumir temerariamente uma sentença de morte, a menos que o rei lhe estendesse o cetro, consentindo com a visita inesperada. Ester, portanto, também estava sujeita a morrer, se assim o fizesse. Esta era a lei dos persas, que não se podia revogar.
Interceder perante o rei Assuero! Este era o pedido de Mardoqueu. Isto poderia acontecer na melhor das hipóteses, e se ela realmente o pudesse fazer, sem ser sumariamente morta no pátio da antessala real.
Seria um grave risco tomar essa liberdade, daquela forma desavisada, mas Ester tinha que fazê-lo em nome de seu povo que estava destinado a morrer. Muitas e muitas vidas estavam em jogo dentro daquela trama diabólica encetada por Hamã.
Ester então pede a Mardoqueu que avisasse ao seu povo:” jejuai por mim”, durante três dias, e então ela arriscaria o seu pescoço por amor a seu primo e ao seu povo.
Mardoqueu alertou-a: quem sabe se não foi para uma conjuntura tal como esta que ela foi elevada a rainha?
Eis aí a situação. Não havia outra saída, até onde se via, senão esta de Ester ousar fazer valer a voz do povo judeu, o seu povo, mesmo contrariando as ordens do rei Assuero. Era um risco muito alto com possibilidades de dar tudo errado, mas…
Em situações como essa, o Senhor é quem nos pode valer. Orações e jejuns, nessas horas seriam aproveitáveis, e muito bem vindos.
Foi o que todo o povo judeu fez, implorando pelo sucesso da rainha Ester perante o seu rei. Isto foi decisivo para reverterem aquele quadro tétrico em um feliz tempo para eles.
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Assim estamos colocados no contexto histórico de nossos dias. São dias maus, cheios de problemas mal resolvidos, e estamos vivendo-os, quer queiramos ou não.
Em toda a Terra as nações passam por momentos de altos e baixos, que se ressoam e repercutem entre as altas cúpulas governamentais. Homens ímpios podem subir e sobem ao poder, e então o povo sofre. Passam-se momentos de depressão, angústia, expectativas frustradoras, devido à falta de humanidade da parte de quem teria sido nomeado autoridade com poderes para socorrer, em vez de oprimir ao povo. E o que podemos mais fazer?
Eis aí dois aspectos importantes: (1) somos colocados onde estamos para atuarmos como abençoadores, ou para nos omitirmos de fazer o que é benfazejo?
(2) O pedido dramático de Ester: “jejuai por mim”. Todo o povo deve interceder de joelhos, deitados ou mesmo de pé perante o Pai, em favor daqueles que se envolvem, arriscam-se e dão as caras para serem agredidos, atacados, perseguidos ou até mesmo mortos em favor de seu clã, sua tribo, seu povo e família.
Por este motivo devemos orar pelas autoridades que regem nosso viver diário, para que tenhamos paz em nossos dias.
Muitas nações hoje sofrem por causa de guerras, tumultos, grupos de extermínio, exércitos mercenários que tiram a paz de cidadãos de bem.
Tudo isso não é senão uma conjuntura histórica que nos impele a orarmos, jejuarmos, clamarmos, relermos os Salmos, lançando-nos aos pés do Senhor.
Seria isto válido? O que de fato acontece durante esse período de orações e jejuns?
Primeiramente temos que entender executarmos um jejum, e nem mesmo o fato de pedirmos algo a Deus têm a garantia de que tudo nos será concedido, conforme o desejo de nossos corações… mas é o recurso que nos resta em muitas ocasiões.
Por que isto é assim?
Porque enganoso é o coração, mais do que todas as coisas,e os nossos desejos nem sempre são aprovados diante do Senhor, conforme nos escrevera Tiago 1:13 a 15 e 4:2,3.
Apesar disso, se servimos a Deus de acordo com a Sua vontade, de todo o nosso coração, quando chegam os tempos difíceis podemos contar com Aquele que abriu o Mar Vermelho para o Seu povo passar.
O que fizeram Ester, Mardoqueu e os judeus naqueles três dias de jejum e orações? Oraram, clamaram, lançaram seus corações rasgados diante do Senhor, que os viu e os ouviu. Embora espalhados pelo mundo da época por motivo de disciplina espiritual, e uma certa forma de castigo, eles ainda eram o povo a quem Deus havia confiado a Sua Palavra. Eles a leram e releram, procurando fazer uso das milhares de promessas nela contidas.
Eles conheciam a Palavra de Deus, pois que tinham cópias da Lei, dos Salmos e parte dos Profetas, e correram unânimes para as sinagogas que fizeram nos lugares para onde foram dispersos. Onde não havia sinagoga por perto, eles usaram suas casas como protótipos disponíveis para reuniões. Eles usaram-nas para reforçarem mutuamente suas almas que ansiavam pelo socorro divino.
Os persas, medos, babilônios, sírios, povos árabes, egípcios e etíopes tiveram que ouvi-los em seus clamores, cânticos e longas orações em altas vozes que ecoavam pelas suas cidades e campos ao redor.
Que tipo de leitura faziam? Da Lei? Salmos? Por exemplo, o Salmo 91, que nos dá forças contra inimigos, bem como o salmo 27, que nos diz:
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“ O Senhor é a minha luz e a minha Salvação; a quem temerei? Quando malfeitores me sobrevêm para me destruir, meus opressores e inimigos, eles é que caem. Ainda que um exército se acampe contra mim, não se atemorizará o meu coração e, se estourar contra mim a guerra, ainda assim terei confiança” (Versos de 1 a 3)
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“ Agora será exaltada a minha cabeça acima dos inimigos que me cercam” (verso 6)
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“Não me escondas, Senhor, a Tua face, não rejeites com ira o Teu servo; Tu és o meu auxílio; não me recuses e nem me desampares, ó Deus da minha salvação”. (verso 9)
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Não me deixes à mercê dos meus inimigos, pois contra mim se levantaram falsas testemunhas e os que respiram crueldades.” (verso 12)
Aquele alto volume de som que era um retrato da aflição, ressoou em hebraico pelo mundo do Médio Oriente. Os persas e outras nações que usavam de outras línguas não os entenderam bem, mas puderam notar que eram clamores de réus que tinham de enfrentar um grave e iminente julgamento, no qual já havia sido previamente dada a sentença deles: a morte!
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Parece que o mundo está sendo perturbado por forças que desconhece. Um guerra biológica pode ter sido desastrosamente lançada sobre esta Terra de modo tal que algumas doenças causadas por vírus despontam por toda a parte e saem espalhado-se, como se fosse uma coisa natural, e com isso, os países estão sob ameaça, e ninguém sabe quando isso será estancado.
Várias entidades, aqui e ali, lançaram-se na tarefa de fazer pesquisas, como que de olhos vendados, procurando achar algo de encontro com essa premente necessidade. Querem fazer a descoberta de uma nova vacina, na esperança de encontrarem uma cura, com possibilidade de também se abrir a descoberto uma mina de ouro, o que hipnotiza os grandes laboratórios.
Muitos da população ficam apreensivos, presos dentro de suas casas, temendo serem contaminados por uma peste que ainda não tem um remédio bem específico, como fator decisivo para a cura. O que fazer?
Uma coisa é certa: não é hora de demonstrar-se fraqueza de espírito. Temer pelo pior é como alimentar e antecipar o desastre.
Fato é que ninguém sabe a hora ou o dia em que terão que partir desta vida para a outra, mas tudo é incerto, e o temor pelo futuro, queiramos ou não, campeia pelo mundo.
Devemos lembrar que há um homem que venceu a morte. Apenas um, que morreu sangrando sobre o madeiro da cruz, mas ressuscitou e até hoje ainda é vivo. É o homem Deus, Jesus o Cristo é o seu Nome, que está acima de todos os nomes.
Ele prometeu vida eterna a todos quantos nEle confiarem, pois Ele, quando em vida, curou enfermidades incuráveis e ressuscitou mortos. Ele tem o poder da restauração da saúde, seja qual for o problema, bem como o poder de dar vida aos mortos.
Nosso grande repto é uma boa pedida nesta hora: crer nEle!
Acheguemo-nos a Ele, e ao madeiro da sua cruz, na qual há redenção, e O tenhamos bem dentro de nossos corações. Quando o inimigo vier querendo nos oprimir ou nos ceifar, levantemos em riste e acenemos ao adversário o madeiro ensanguentado onde Jesus Se nos ofereceu como cura, libertação e salvação eterna para nossas almas.
O sangue de Jesus tem o poder que jamais foi derrotado. Esta é a hora, e este é o momento histórico em que devemos fazer como os judeus: clamemos, oremos, ocupemos nossas mentes com Salmos, hinos e cânticos espirituais, e a graça de Jesus nos alcançará.
Façamos assim, e a bênção do Senhor virá. Sejamos todos vitoriosos. O Senhor é fiel.
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