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Estranho, e maravilhoso NATAL

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diciembre 10, 2012 by Bortolato

Natal!   Palavra rápida, simples, conhecida de milhares e milhões, mas o que será que nos faz ficar absorvidos, como que hipnotizados pelos efeitos que esta palavra nos traz?

Paramos, muitas vezes, defronte de lojas, a observar o pisca-pisca das luzes com que enfeitaram tudo, por dentro e por fora.    Vemos algumas figuras… alguns colocam um Papai Noel bem grande à porta, com aquele sorriso aberto, aquelas vestes vermelhas…  Os Shoppings Centers costumam caprichar nesses enfeites.   Fazem bonecos de neve, duendes, renas, trenó, o velhinho de barbas brancas, tudo em dimensões tão grandes que até assustam as crianças.

As músicas que se ouve dentro das lojas parecem todas voltadas para o tema do momento:  está se aproximando a data do Natal.   A criançada fica cheia de expectativas:  presentes, quantos será que irei ganhar?   O que será?

Em casa, em nossa família, lembro-me de que armávamos uma árvore de Natal na sala de visitas, e todo um presépio, com pequenas figuras de cerâmica, ou louça, fazendo uma encenação que mostrava os Magos do Oriente montados em camelos, seguindo a brilhante estrela que se fixou sobre a manjedoura.    Bois, carneiros, pastores, José e Maria, ao lado de um berço improvisado de palha, onde foi colocado o Menino Jesus ali…

No mais, um corre-corre para o comércio em geral…  Gente que vem, gente que vai, o trânsito nas cidades fica mais intenso, carregado, e em muitas cidades, engarrafado, é o “traffic jam”.

A gente olha, e vê meninos e meninas mal vestidos, sujos, andando pelas ruas até mesmo descalços, pedindo esmolas e que se lhes deem “Boas Festas”…  Até gente grande também entram nesse mesmo esquema, e saem pedindo o mesmo naturalmente, como se isso fosse normal, é assim mesmo…

Quando se fala que é tempo de se refletir, não somente no campo existencial, mas também no teológico, no espiritual, nem todos fazem isto.    Realmente, não adianta querermos ser diferentes em dezembro, diante daquilo que somos durante o resto do ano, mas todo esse alvoroço de mudanças nos traduzem alguma coisa que muitas vezes não temos sequer tempo para pararmos e pensarmos:  para onde estamos indo?   qual deveria ser nossa atitude diante de tudo isto?

Dever-se-ia fazer primeiramente a pergunta:  O que é Natal?  Será que tudo o que nos quiseram transmitir sobre este tema está bem centralizado no ponto correto?  E qual é o ponto?

Não vamos deixar que a história fique enfadonha e cansativa por ser repetida outra vez.  Aliás, nem tudo que nos disseram focalizou o ponto central do Natal.

Natal significa nascimento.   Quem nasceu?  Um menino como outros quaisquer?

Não!  Nasceu, sim uma criança, mas em circunstâncias muito diferentes das demais que conhecemos.

Vamos focalizar alguns aspectos desse nascimento:  os profetas do Antigo Testamento bem que falaram em nome do Deus dos Exércitos, que um novo Rei nasceria dentre o povo de Israel.   Assim nos disseram Isaías, Malaquias, e outros nos deram alguns detalhes dados por Miquéias, Zacarias, Moisés, Daniel, de tal forma, que totalizaram 30.000 detalhes.   Esse novo Rei seria o Messias, que em outras palavras, era o próprio Deus fazendo-se de carne e ossos, limitando-se à condição humana neste mundo.

Era um rei muito esperado.   Mas era também O Profeta, o Sumo Sacerdote da ordem de Melquisedeque, antigo Rei de Salém.  Era também o Servo Sofredor, acerca do qual Isaías o descreveu em diversos cânticos proféticos, revelando que esse Rei seria maltratado e morto, e depois de morto, ressuscitaria para o espanto de todos os seus seguidores e os seus inimigos.   Daniel o descreveu, chamando-O de o “Filho do Homem”, título que Ele mesmo adotou parar si próprio, como uma maneira de desfocar a atenção que era dada errada e exageradamente sobre a esperança do Messias prometido.   Ele era e é, acima de tudo, o Filho de Deus, e o próprio Deus encarnado.   O “Logos”, que João tentou decifrar, revelando ser Ele a “Palavra viva”,  o Verbo Divino.

Espere! alguém grita!  Um rei como este nasceu em um berço de palha, sobre uma manjedoura?  Que estranho, no mínimo esquisito.  Será que não está nada de errado nessa história?   Os reis nascem em palácios, em berços de ouro…

Quebrando todos os protocolos, desfazendo-se de dados de Ibope, contrariando toda e qualquer expectativa negativa, Jesus veio a este mundo para ser um Rei, sim, mas primeiramente para solucionar um grave problema que muito incomodou e incomoda o coração de Deus: o problema do pecado que separa a humanidade de Deus.   Ele tão incomodado que estava com este abismo de separação, que tratou, antes de tudo, de trazer-nos a solução, que lhe custou muito caro: custou a sua própria vida, a vida do Filho de Deus.

Que Rei é este que depõe de sua própria vida para salvar a vida de gente humilde, pobre, que não parece ter nenhum valor diante deste mundo, seres desprezíveis, decaídos e decadentes, sem qualquer potencial que possa lhe dar algum bom retorno?

Ele veio então morrer para dar vida a seus súditos que nada valem?  Na verdade, valem, sim, muito, porque Ele lhes deu este tremendo valor.   Se nada valem para este mundo, suas vidas receberam dEle o valor que a vida dEle tem:  o valor da vida do Filho de Deus, o Rei desta Terra, o Messias, o Todo-Poderoso Deus.

O homem, porém, é muito mal agradecido, esquecido do que Deus fez por sua própria raça, sua própria gente, e coloca na data que deveria ser comemorada como a data, o marco do maior presente que Deus poderia dar a alguma pessoa, uma festa de Papai Noel, renas, presentes, comércio agitado, tráfego congestionado, bebidas, comidas especiais, abusos de químicas, etc., etc.

Alguns poucos ainda se lembram do Aniversariante.   Outros dão desculpa de que não sabem se a data é mesmo aquela, e deixam o barco correr, sem lembrar-se de honrar ao Rei que recebeu uma coroa de espinhos, perseguição, sevícia e morte em vez de ser honrado, amado, louvado e bendito por todo o povo.

Lembramos que naquele primeiro Natal, Ele não teve uma comitiva de seu povo para virem adorá-Lo, mas recebeu, sim, a visita de Magos do Oriente, pastores que estavam no campo….  porque a estes Deus revelou que havia nascido, na cidade de Belém, o Rei dos Reis, o Senhor dos Senhores.   Uma estrela-guia, um exército de anjos cantando ousadamente e com muita alegria que …”nasceu … para alegria de todo o povo, o descendente do Rei Davi, o Salvador que é o Cristo, o Senhor!”.

Esperamos que o SENHOR continue a revelar de maneira estranha, mas poderosa, a todos quantos o queiram recebe-Lo, que Deus tem grandes coisas para acrescentar à vida de quem tiver o coração aberto, isento de preocupações deste mundo, e a fazer brilhar cada vez mais o seu caminho, como a luz da aurora vai se desenvolvendo até tornar-se em dia pleno de luz!

Lembramos também que este mesmo Rei, que morreu mas ressuscitou, prometeu que um dia há de voltar para reinar sobre esta terra…   Esta promessa está cada vez mais próxima de ser cumprida, e quando se cumprir, a justiça será muito rigorosa…  Temos que nos preparar para esta segunda vinda do Rei dos Reis, pois desta vez será para acabar com os seus inimigos, e reinar sobre todo este mundo, dando a cada um a devida recompensa…

Será que estamos preparados?  Por enquanto ainda é tempo, mas até quando?  Ninguém sabe.  Pelo sim e pelo não, pelo tardar ou pela iminência a qualquer momento, precisamos nos preparar.   Façamos um Natal diferente… Um natal em que o Rei Jesus seja invocado, benvindo, amado e abençoado, pois Ele não só merece, como nos promete até nos dar um novo coração, que O invoque e o adore.

Oh, vinde adoremos, oh vinde adoremos a Nosso Senhor!


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