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JUÍZES – XV – TERRA DE NINGUÉM!

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septiembre 3, 2015 by Bortolato

JUÍZES – XV – TERRA DE NINGUÉM!

V. já pôde ver um jornal do tipo daqueles que, segundo comentam, “se espremer, sai sangue”? Já tenho visto alguns assim, com esta fama pejorativa, porque são noticiários de fatos que, se não assustam, causam-nos espanto, e parecem estar nos relatando coisas que aconteciam na época dos bárbaros.   Daí a expressão: “é uma barbaridade!”

Não se espante, porém, porque essas coisas são muito mais antigas e frequentes do que as da época dos povos bárbaros.

Nos capítulos 18 e 19 do livro de Juízes lemos de um fato que nos causa espécie, ao dele tomarmos conhecimento.   O acontecido teve seu espaço em algum tempo após a morte do sacerdote Eleazar, a qual, cremos, tenha ocorrido perto de 1.380 A.C., quando Fineias era então o sumo sacerdote em Israel (Juízes 20:28).

Josué também já era falecido, de sorte que Israel vivia dias em que não se reconhecia uma liderança espiritual e nem política bem integrada.   A nação perdera o seu referencial em ambos estes aspectos.    Chegaram os dias de crise nas lideranças.

Quando Israel marchava triunfalmente, conquistando a terra de Canaã, esperava-se que uma nova civilização surgiria mais digna e honrada do que aquela dos povos cananitas, esta última em sensível declínio.   Nem tudo, porém, que reluz é ouro.

Os relatos desta seção bíblica nos atestam que o povo chamado por Deus para ser Seu estava então vivendo uma vida, no mínimo, alienada da Lei, senão independente dos Seus mandamentos.

Um levita chamado Jônatas, que era filho de Gerson (Juízes 18:30), ao que tudo indica da descendência de Moisés, não poderia exercer o sacerdócio por questão de eleição divina.  Esses levitas não eram designados para o ministério sacerdotal.   Também não lhes fora destinada a cidade de Belém para lá morarem (Jz. 21; Números 35), como este o estava fazendo (Jz. 17:7).

O contexto espiritual não era dos melhores.   O povo de Israel tinha-se afastado da Lei que lhes fora dada.   Na Lei, os dízimos e ofertas de todo o povo eram destinados aos levitas, os quais trabalhavam junto ao Tabernáculo (conforme Números 18:21; Deuteronômio 14:28,29; 26:12-15), mas o povo não vinha sendo fiel nos sacrifícios, e consequentemente os homens designados a cuidar da Tenda da Congregação passaram a sofrer de escassez de recursos, e até de alimentos.   Isto os impulsionou a procurarem atividades em outros lugares que não nas cidades de Refúgio.   Não sem motivos, pois, Jonathan acabou indo morar em Belém.

Levitas deveriam também ajudar aos sacerdotes, ensinando a Lei ao povo (Num. 3:6-13; 8:17, 18; Neemias 8:7-9; II Crônicas 17:7-9; 35:3) e reger os cânticos nos cultos (I Cron. 23:28-32).   Logo, Jonathan não era ignorante do fato de que a idolatria jamais deveria ser aceita nem por ele, e nem por ninguém do povo, mas, mesmo sabendo, aceitou ser um sacerdote idólatra, e ainda exercê-lo pensando estar servindo a Deus.

Recebendo este homem um convite que lhe prometia dinheiro e sustento, logo foi confiando na proposta de Mica para exercer um sacerdócio particular e espúrio.    Os danitas, quando migravam da região oeste de Judá para o norte do mar da Galileia, ao perceberem isso, cobiçaram aqueles ídolos de prata e do lar, para praticarem uma invasão na casa de Mica, roubarem-nos e, ao serem interpelados por assim agirem, intimidaram ao proprietário da casa.

Os danitas, em vez de fincarem suas raízes em seu território, que lhes fora dado pelo Senhor por ocasião da divisão da terra, sentiram-se inseguros e ameaçados pela presença imponente e temível dos filisteus como seus vizinhos, e prevendo alguns confrontos desagradáveis com aqueles, decidiram migrar para o ponto mais ao norte da Eretz Israel.   Estavam fugindo da região de Gaza por medo dos filisteus.

Não bastasse haverem praticado um roubo ousado e truculento na casa de Mica, os danitas ainda levaram Jônatas, pensando estarem, com isso, obtendo as bênçãos do Senhor Yaweh, só porque carregavam um suposto sacerdote consigo, naquela sua mudança de domicílio.   De surpresa atacaram e mataram a todos os moradores de Laís, ao norte do Mar de Quinerete, para ali assentarem o seu território.

Realmente, o coração do homem revelou-se enganoso, e perverso, cobiçoso, e egoísta.  Somente o Senhor Deus o conhece no íntimo de cada um.

Colocaram os ídolos no lugar do Deus Verdadeiro, criaram sua religião conforme seus próprios desejos e sua conveniência, de corações pervertidos e corrompidos pelo pecado.   Exatamente assim é que uma grande parte dos homens fazem nos dias de hoje.

O resultado foi mais um deslize do Israel perante o seu Deus.   Cada qual fazia o que parecia ser reto aos seus olhos, acontecesse o que acontecesse.

Esta era a situação espiritual daquele povo que estava metendo os pés pelas mãos.  A casa de Deus, o Tabernáculo, estava em Siló, mas enquanto isso, os danitas mantinham os ídolos de Mica na cidade de Laís, (a qual depois do episódio passou a chamar-se Dã) estabelecendo um culto e um ministério espúrios e concorrentes com o devido a Yaweh.    Lastimável atitude!  Não foi por outro motivo que o Senhor, muitas vezes, os entregava aos povos vizinhos para os deixarem à mercê de seus inimigos, e assim poderem sentir a diferença entre servir ao Deus Verdadeiro, ou aos ídolos.

no capítulo 19 de Juízes temos a narrativa de um outro acontecimento estarrecedor na vida de um outro levita e sua mulher.   Esta era sua concubina, que o havia abandonado e voltado para a casa de seu pai, em Belém, na região montanhosa de Efraim.   Ao ir buscá-la no intuito de trazê-la de volta, foi recebido alegremente pela família da mulher.

Em ali detendo-se mais do que estava disposto a ficar, decide sair, de repente, de volta para a cidade onde morava, quando já era tarde.   E mesmo assim foi ele, sua mulher, seu servo e mais dois jumentos, e puseram-se a caminho.

Passando por Jebus (que é Jerusalém), evitaram pousar ali, porque então era um reduto dos jebuseus, povo desafeto para com os de Israel, e então prolongam sua viagem para a cidade de Gibeá, da tribo de Benjamin, e lá procuraram um lugar para ficar, mas sem sucesso, enquanto se posicionavam em uma praça, e já estava anoitecendo.

Apareceu-lhes um velho homem, que morava ali perto e este ofereceu-lhes pousada em sua casa.   Logo eles puderam lavar-se, e assentar-se à mesa para sua refeição.

Acabando eles de comer e beber, alguns homens da cidade bateram à porta da casa e agressivamente foram exigindo que o viajante lhes fosse entregue para ser abusado sexualmente.   Era uma pretensão sinistra, na qual se notava uma visita da morte brilhando nos olhos daqueles benjamitas.

O velho homem não aceitou aquela proposta indecente, e como aqueles pretensos invasores insistissem e o apertassem, ele covardemente tomou a concubina do levita ( e entende-se que este também o consentiu) e a entregou nas mãos daqueles criminosos.   Podemos imaginar a expressão de horror nos olhos daquela pobre mulher!   Decerto ela foi arrastada, clamando e negando-se a ser submetida a tamanho desatino.   Nem ela e nem eles, de dentro daquela casa, poderiam resistir àquelas mãos moralmente imundas, que a forçaram e abusaram dela toda uma noite, até pela manhã.   A mulher simplesmente não resistiu àquela contínua sevícia torpe, e faleceu à porta da casa que a acolhera como hóspede em viagem.

Foi um terrível pesadelo para aqueles viajores!   Como poderiam eles dormir, ouvindo os gritos de súplica daquela infeliz que acabou tornando-se no bode expiatório de uma saga egoísta, impiedosa e sem clemência?    Tudo em nome da sensualidade, do desejo sexual, da satisfação sem limites da libido, da falta de controle e de misericórdia nos corações de homens maldosos e inescrupulosos.

Foi uma noite de festa para os pervertidos, que poderia ser comparada com uma noitada de orgia sob efeito de alguma droga forte.   É provável que estivessem agindo alterados pelo efeito de alguma bebida alcoólica – o vinho era o lugar comum daquela época e lugar.

Foi, de outro lado, uma noite perturbadora.    O levita, que também se acovardou e não teve coragem e nem forças para sair em defesa de sua mulher, ficava ouvindo, de dentro da casa, os sons do desenrolar daquele ato sórdido, ainda temeroso de tornar-se a próxima vítima.   Assim também o seu servo, e todos os que estavam por dentro daquela casa ficaram imóveis, terrificados diante daquele fato inacreditável, temendo e tremendo uma noite toda.   Foi algo que provocava sentimentos inexpressáveis, um crime hediondo, de motivo fútil, impossível de ser aceito calados.  Era de se chorar diante daquela situação!

Ao amanhecer, tudo parecia estar quieto do lado de fora.   Nem uma palavra, e nem um gemido se ouvia.  Parecia que o tormento tinha cessado, e aquela temível gangue já se retirara.    O levita se prepara para sair, chama ao seu servo, dizendo estar na hora de partirem, e despede-se da forma que uma pessoa chocada se despediria de seu hospedeiro – sem nenhum sorriso, sem alegria, sem nenhuma efusão de entusiasmo.   Mas o tormento ainda não acabou.   A mulher jazia à porta.

Pensando que ela poderia estar dormindo, ou desmaiada, ele a chama, mas ela não atende.  Nenhuma resposta.    Ela morreu.   Ao dar-se conta de que sua concubina jazia morta junto àquela porta, o levita toma o seu corpo ainda com as marcas dos maus tratos, e o coloca sobre um dos jumentos.   Assim ele vai para casa, com a alma amargurada, chorando por dentro, pelo caminho, e às vezes tentando esconder sua tristeza, mas nem sempre o conseguindo.   O seu servo o observa com atenção.   O seu senhor não está no seu normal.   Sua alma parece estar moída…  desconsolada…

O levita vai remoendo sua mágoa, enquanto pensa em um meio de vingar-se da morte de sua mulher.    O que fizeram com sua mulher não se faz!   Se contasse a sua história a cada líder de todas as tribos de Israel?   Alguém poderia tomá-lo como um louco, desequilibrado, de imaginação fértil, e assim esta estratégia poderia dar em nada.   Mas a sua mulher morreu!   Ela está ali, ou melhor, o seu corpo se deita sobre o lombo de um jumento que o vai acompanhando, como que seguindo a trilha de um funeral…   e sem as carpideiras, e sem gente para se solidarizar com ele e seus sentimentos, naquela hora de angustiosa dor na alma!   Como poderia isso ter acontecido?   Não dá para se conformar!  Não tem conversa!  Não há consolo!  Não há palavras que amenizem tal estado de espírito!

Em dado momento, porém, vem-lhe uma ideia.    O corpo da defunta é a prova concreta e real de que ela foi morta!    Mostrá-lo a cada tribo de Israel demandaria muito tempo e esforço, pois muitos teriam que ser chamados para vê-la, e até que todos, de todas as tribos, fossem cientificados da tragédia…   o corpo todo já estaria decomposto, cheirando mal.

Uma outra ideia então lhe assiste naquela hora.   Chegando em casa, esquartejou o corpo da mulher em doze partes, e contou com a ajuda de servos e amigos, que se condoeram de sua sorte, e estes lhe fizeram o papel de correio… Um sinistro correio, com uma história de arrepiar os cabelos, que carregava em mãos um embrulho manchado de sangue, prova de um crime que se propunha como impunível.

Tinha que haver justiça em um país onde se pregava e ensinava sobre um Deus justo, que não tem o pecador por inocente!    Aquilo não poderia ficar assim!    Alguma coisa teria que ser feita!   Alguém teria que ser tocado pelo ocorrido, para estabelecer a ordem e a paz naquela nação!

Todos que ouviram a história, e puderam olhar de perto aquela prova terrível nas mãos do mensageiro, ficaram indignados.   E todas as regiões de Israel ficaram cientes da desgraça do levita e sua mulher.

No capítulo 20º de Juízes lemos a sequência deste acontecimento.   Todos os homens de Israel, até os da terra de Gileade, a leste do rio Jordão ficam sabendo do caso.    A reação foi mais que pronta.  Quatrocentos  mil homens se levantaram armados de espadas e foram a Gibeá para exigir a sentença de morte para os benjamitas que agiram tão impiamente.

Acintosamente os homens de Gibeá não aceitaram que aquele exército de “homens da Lei” exigissem fazer justiça contra os seus irmãos, e ousaram desafiá—los.   Outra reação pronta aconteceu:  levantaram-se de todas as cidades de Benjamin, 26.000 homens guerreiros para irem ao confronto.   Acabara de estourar uma guerra civil, naquele lugar.

Os homens de Benjamin eram muito bem treinados para lutar; até com fundas eram exímios e extremamente certeiros.  Começada a guerra, por duas vezes, isto é, em dois combates, derrotaram às demais tribos de Israel, causando-lhes trinta mil baixas.   Parecia que o pecado tinha forças e licença para agir e causar estragos, naquele local.

Os homens de Israel julgavam estar do lado da justiça, da retidão e no direito de exercer a vara do juízo, mas embora até consultassem ao Senhor antes de partirem para os embates, foram incompreensivelmente envergonhados diante de seus irmãos benjamitas, naquelas duas oportunidades.

Os benjamitas, confiados na sua perícia em lutas, estavam dispostos a matar um a um dos israelitas que se levantassem contra o seu clã.   Não queriam abrir mão de sua autonomia para gerir seus problemas internos, e não estavam dispostos a aceitar que “outros” os viessem para impor-lhes a ordem.   Por aí vemos que a condição espiritual daquele povo estava infectada, e não era um problema pontual, de alguns poucos; toda a cidade de Gibeá estava solidária com o crime, e também infectaram toda a tribo de Benjamin – estavam sob controle do mal.

Os israelitas, por outro lado, poderiam até ser os porta-vozes  de Yaweh, do Tabernáculo, aquela Tenda que testemunhava Quem os tirara do Egito e lhes concedera entrar naquela terra onde tinham-se assentado.   Eles tinham ao seu lado os sacerdotes que lhes consultavam perante o Senhor, através do Urim e o Tumin.

Para falar francamente, o pecado havia tomado proporções nacionais, e aquelas perdas daquela guerra apenas traduziam o quanto o povo andava longe dos caminhos de Deus.

Depois de sofrerem na carne os resultados que o pecado traz, os israelitas vieram todos a Betel para chorarem, jejuarem por todo um dia, buscando a presença de Deus.   Ofertaram sacrifícios de holocausto e ofertas pacíficas, coisas que eram previstas na Lei, e que deveriam já estar observando bem antes de irem à guerra.

Os de Benjamin, porém, continuavam confiando apenas na sua perícia em pelejas, e usando esta sua habilidade para defender os culpados daquele crime bárbaro.    Tomaram a posição de se separarem de todo o resto de Israel, como que aproveitando o ensejo para proclamarem-se um novo Estado à parte – um Estado corrupto, de homens que não respeitavam a Lei do Senhor e nem ao Senhor da Lei.

Após um dia de consagração diante de Deus, os homens de Israel então receberam uma promessa alvissareira da parte do seu Senhor Yaweh.   Eles tinham os sacerdotes de Deus ao seu lado, e vieram até Fineias, filho de Eleazar, filho de  Aarão, para consultarem a Palavra de Yaweh.   O Senhor lhes dá o aval, e desta vez lhes promete a vitória.   Não deu outra coisa, a profecia logo se faria cumprir…

Israel lhes armou uma cilada.   Os israelitas fingiriam estarem feridos nos primeiros momentos do próximo confronto, e começariam a fugir dos benjamitas, até certo ponto.   Com essa estratégia, ainda uns trinta homens de Israel foram feridos e caíram pelas duas estradas que se abriam para distante de Gibeá.

Chegado um certo momento daquela fuga estratégica, já com os benjamitas vindo-lhes à retaguarda a boa distância da sua cidade, dez mil homens escolhidos de Israel vieram dar contra Gibeá, invadiram-na e puseram-na a fogo.   Uma grande nuvem de fumaça se levantou daquela cidade, sinal para que os que estavam fugindo, de que teriam que voltar para pelejar outra vez contra Benjamin.    Ao notarem os benjamitas aquela fumaça intensa, perceberam que foram surpreendidos, que foram atraídos para longe de seu refúgio, para ali serem derrotados.   Soaram trombetas retinindo, usando o código de guerra dos israelitas, dizendo-lhes que era hora de contra-atacar.    Todos então se voltam contra aqueles seus perseguidores com toda a fúria, e a peleja se tornou muito violenta, renhida mesmo.

Os benjamitas então viram que o mal os estava tocando.  Em dado momento, olharam ao derredor, e viram que muitos dos seus jaziam mortos.   Na verdade, se fossem apurar os números, eram, por baixo, dezoito mil deles que foram vencidos e caíam pelos campos.   Já haviam caído muitos dos seus, e logo quiseram fugir.   Não valia mais a pena tentar reerguerem-se em resistência.    Seria um suicídio.   A batalha já estava definida, e quem deles fosse esperto, deveria sem demora bater retirada para salvar suas próprias vidas.   Era um “salve-se quem puder”!

Já estavam contando muitas baixas dos seus, e, mesmo executando uma fuga desesperada, como não tinham para onde ir, pelos caminhos por onde se embrenhavam morreram mais cerca de cinco mil benjamitas, em números redondos.

Aquela fuga estava sendo feita de uma forma mal ordenada, e muito embora alguns dos soldados remanescentes ainda prosseguissem em uma frenética corrida tentando salvar suas vidas, dos que tomaram o caminho de Gidom, tombaram mais dois mil deles.   E esses números decerto não puderam contar com os que depois escaparam feridos, para morrerem adiante, longe dos seus inimigos.

No final das contas, apenas seiscentos homens da tribo rebelde lograram alcançar no deserto a penha de Rimon, conseguindo escapar, pelo menos por ora, daquele terrível genocídio.

Analisando-se estatisticamente, vemos que as perdas de Israel foram proporcionalmente muito menores e menos drásticas do que as desferidas contra Benjamin.

Depois de haverem eliminado quase que totalmente todo o exército de benjamitas, os homens de Israel foram passando de cidade em cidade de seus adversários naquela guerra, ferindo-as ao fio da espada a todos – até aos animais, não deixando um só resquício de vida que representasse a tribo de Benjamin.   Aquelas cidades todas foram postas a fogo…

Foi uma matança muito rigorosa, demasiadamente dura, um genocídio que quase extinguiu inteiramente uma tribo de Israel.   Lastimável desfecho de uma história em que um povo do Senhor se afasta dEle para sua própria desgraça, desonra e humilhação.

Perguntamos então:  quem é que estaria tão interessado em ver uma tragédia coletiva dessa monta, com tantas mortes?   Não morreram somente os soldados; observe-se que as mulheres e filhos dos benjamitas também foram mortos.   Estima-se que o número de mortos entre os da tribo de Benjamin alcançassem uma faixa entre 75.000 até mais de 100.000 pessoas!  E ainda morreram também aqueles trinta mil israelitas, nos dois primeiros confrontos…

O homem criado à imagem e semelhança de Deus tem inimigos ocultos que, invisíveis, trabalham pela destruição da humanidade.   Assim falou Jesus, o diabo veio para roubar, matar e destruir.  As guerras fazem muito bem o seu estilo, e com estas este inimigo das nossas almas se deleita e se diverte.  Jesus porém veio para nos dar vida, e vida em abundância.   Este é um grande contraste que merece ser considerado!   Como não enfatizá-lo?

Assim como o pecado enganou aos benjamitas, a morte e o pecado estão unidos para destruir aos seus seguidores, mas a vida, esta está nas mãos do Único Deus, e Ele é a fortaleza dos que O temem e seguem-nO.

Sigamos a Jesus, Ele é o caminho, a verdade e a vida – e a nossa vida eterna!


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