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LEVÍTICO (V) – COMO RETRATAR-SE DIANTE DE DEUS

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enero 10, 2014 by Bortolato

Força de Deus.3

Em Levítico, capítulo 5, versos 14-16, fala-se de um tipo de transgressão por se usar das coisas sagradas do Senhor.   Tais casos revelam que aquilo que foi consagrado a Ele não deve ser retomado, nem direcionado a outro fim.   Devemos estar conscientes disso, dando sempre a primazia a Ele.   Quantas vezes entregamos filhos, pais, irmãos para as mãos de Deus, e logo depois, tomados de preocupações, começamos a orar como se eles fossem nossa propriedade.   O Senhor muito se alegra com nossas entregas em fé, mas como poderia Ele operar quando a entrega não é integral?   Se Lhe entregamos algo, logo se supõe que aquilo já não é mais nosso, e sim, dEle.   Se a entrega é total, logo veremos como Ele trata daquele item, à Sua santa maneira.   Se a entrega é parcial, pouco também será o que veremos do que Ele deseja fazer.

Se tratarmos as coisas consagradas a Deus como se profanas fossem, estaríamos como que dizendo a nós mesmos que estas não foram santificadas, e por conseguinte, que Deus não Se importa em ser tratado de forma displicente, o que não é verdade.   Tal conduta deve ser corrigida, e por isso, a necessidade de haver uma retratação, mas nunca haverá expiação sem o Cordeiro da Aliança – Jesus!  Jesus é tipificado em Levítico através dos corpos sacrificados no altar de Deus.

Levítico, capítulo 5, versos 17-19.

Ninguém se torna imune às punições e sanções da Lei, por alegar desconhecê-la, e esta regra vale tanto quanto valem as normas legais do sistema de ordenamento jurídico que rege o nosso dia-a-dia.

Cometer erros sob ignorância, tampouco faz uma pessoa menos culpada.   O pecado aqui acaba nascendo da negligência, do comodismo e do desleixo em procurar-se saber o que agrada e o que desagrada ao Senhor, o Doador de todas as bênçãos celestes sobre nós.

A única saída para isso é o reconhecimento da culpa, e sem dúvida, esta deve voltar-se para o único caminho para Deus ser-nos acessível – o sangue do Senhor Jesus Cristo.

Deus quer que saibamos o que Lhe desagrada, bem como o que Lhe desagrada.   Os verdadeiros adoradores do Senhor não negligenciam conhecer a Sua Palavra no tocante a estes dois polos.   Aqueles que desejarem de todo o coração achegar-se mais a Ele, sem dúvida alguma, procurarão saber Quem Ele é e o que Lhe agrada ou não.

Além de procurar afastar-se cada vez mais daquilo que Lhe desagrada, quem ama a Deus não despreza aquilo que Ele ordenou que fosse escrito em Seu livro.

Podemos dizer que a ignorância ou o menosprezo pela Bíblia resulta na ignorância ou menosprezo pela Palavra de Deus, e os que assim procedem ignoram a Ele, para sua própria desdita, condenação e desgraça.

Levítico 6:1-7 nos fala da RESTITUIÇÃO.

A cobiça é um dos pecados que mais tentam aos homens neste mundo.

Muitos se negam a reconhecer o direito de seu próximo, estando em suas mãos o fazê-lo.   É um pecado de omissão.   Cidadãos sabem o que pertence ao seu vizinho, mas detêm-se no momento de devolvê-lo.   É a falta que despreza ao seu próximo, não atentando para o fato de que este anseia, muitas das vezes ardentemente, pela posse daquilo que lhe pertence.   Alguns até partem para a violência, impedindo a reintegração da posse daquilo que o direito realmente não lhes confere.   Parecem não quererem saber o que pertence a quem quer que seja – apossaram-se, e é só isto o que veem.   Criam assim uma atmosfera de grandes dissabores ao seu derredor.

Hoje ainda vemos que os cidadãos chegam a arrependerem-se de seus furtos e roubos, mas não se esforçam por restituí-los aos legítimos donos.   O Espírito de Deus contenderá com esses tais que se recusaram a aceitar aquilo que é certo, e o que deveria repor as perdas ocasionadas.

A restituição por si só é um fato louvável.    Jesus aceitou a Zaqueu, porque este se comprometeu a devolver tudo o quanto tinha feito, lesando ao seu  próximo (Leia-se em Lucas 19:8), mas há que se entender que isto é apenas metade do caminho.

O caminho para o perdão de Deus precisa ser pautado, e só pode ser completado através do sangue redentor de Jesus, que nos purifica de todo o pecado.   Este sangue é maravilhoso, e tem todo o poder necessário e suficiente para nós!

Lucas 6:8-13 – O FOGO DE DEUS NO ALTAR

O altar dos holocaustos era incansavelmente procurado pelos fiéis, dia e noite, sem parar.   Esse movimento, porém, era diminuído em horas de descanso do povo.

Uma coisa, porém, era de se notar em toda essa procura: mesmo quando nas horas da noite, havia um fogo ali que nunca se apagava, pois os sacerdotes tinham que tomar providências para tanto.

Aquele fogo era emblemático.   Significava que Deus estava constantemente disposto a receber as orações de Seu  povo que vinha todos os dias para entregar suas ofertas naquele altar.   As noites chegavam, e com estas, a escuridão, mas todos quantos olhavam, mesmo de longe, para a direção daquele altar, viam aquela luz brilhando, e, conforme a posição geográfica, podiam contemplar a chama viva, vermelho-amarelada, que ardia  incessantemente no local onde Deus aceitava a face de seus fiéis seguidores.   Lembrando que estes teriam que, breve, ou nos próximos dias, apresentar-se perante o Deus vivo, para queimar ali o que poderia significar os seus pecados e todo o mal.  Era uma expectativa de alcance do perdão divino, e de uma continuidade da fé, e do caminho com Ele.

E o Senhor mesmo lhes havia apontado o caminho – o Seu altar.

Não existe comunhão de amizade, quando apenas um dos lados se doa para cultivar a mútua doação de si mesmo para o outro.   Deus já havia buscado por um povo para este ser Seu, e Suas testemunhas.   As maravilhas no Egito o demonstraram assim.

Aquele povo, como todos os homens, era um povo cheio de imperfeições, e precisaria aprender muitas coisas antes de apresentar-se perante a face de Deus.   Como demonstrar que esse povo se arrepende de seus maus caminhos, e elegem o Caminho do Senhor para com Ele andarem?  O Salmo 119:9-11 o diz:

“Como purificará o jovem o seu caminho?    Observando-o conforme a Tua palavra.  De todo o coração Te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos.  Escondi a Tua palavra no meu coração para eu não pecar contra Ti.”

Para isso é que foi escrito o livro de Levítico: para mostrar que foi deixado aberto o caminho da purificação a um povo que, arrependido de seus pecados, e reconhecendo que Deus é perfeito, santo, puro, digno, nobre e misericordioso, busca-O continuamente.   Um povo com estas características jamais deixa de apresentar seus sacrifícios perante o Deus a Quem ama.

Os sacerdotes eram como que apenas veículos, apresentadores do programa divino, que faziam do altar  dos holocaustos não apenas um local de trabalho, mas também  um lugar onde desempenhariam o papel de introdutores, intercessores e atores coadjuvantes que apresentariam ao povo um cenário montado de um drama, o drama do Calvário, com imagens simbólicas que eles conscientemente não sabiam o que significavam – mas Deus o sabia!  Como não?    Sabia que tudo aquilo encenava a então futura morte de Seu Filho!   E por isso mesmo lhes indicou que aquela era a maneira de agradar a Ele, com um espírito quebrantado e contrito (Salmo 51:17).    Não podemos ficar impassíveis diante dos sentimentos de Deus, tanto do Pai, como de Jesus, bem com do Santo Espírito.   Ele sofre por causa dos nossos pecados.   Precisamos nos unir a Ele abrindo mão de nossos compromissos, de nossa vaidade, de nossa frivolidade e egoísmo.   Voltemo-nos para Ele despojados de tudo, pois Ele nos deu o Seu próprio Filho, e isso de fato Lhe custou muita dor – e nós é quem fomos a causa da Sua dor.

Precisamos ter um agudo senso de sacrifício, quando prestamos um culto a Deus.  Zacarias 7:5-6 nos incita a agirmos com os olhos voltados para o Senhor, quer nos sacrifiquemos, quer não.   A quem estamos satisfazendo com os nossos atos?   Se a nós mesmos, está desqualificado o culto ao Senhor, e precisaremos aprender a vivermos para Deus – e então, somente então o nosso culto recobrará o seu valor.

Os sacerdotes e seus filhos podiam comer do restante, ou parte das ofertas de manjares, demonstrando assim que nem só de carne de animais vive o homem.   Quando, porém, esta oferta era feita por ocasião da unção dos descendentes de Aarão, aquela unção sacerdotal significava consagração, santificação, separação para o serviço do altar.   Em outras palavras, seria no dia em que um homem se tornaria servo à exclusiva disposição do Deus Altíssimo.   Tais homens seriam oferecidos a Ele, em dedicação total.  Não era o momento destes servos tomarem da oferta de manjares, pois esta deveria, nessas ocasiões, ser queimada totalmente em holocausto, pois estes homens estavam se oferecendo, e nada pedindo, ou requerendo.   Não faria sentido um espírito doador de si mesmo tomar algo das mãos de Deus.   Assim devemos nós todos oferecer-nos a Ele, sem nada exigirmos, ou colocarmos condições ou barreiras.  


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