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LEVÍTICO – VI – DEUS CHAMA PARA SEU SERVIÇO

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enero 15, 2014 by Bortolato

SacerdoteLevítico – VI – DEUS CHAMA PARA O SACERDÓCIO

 

Levítico, capítulo 8º nos fala de uma função destinada para toda uma família: a de servir a Deus no Seu Templo.

Deus a todos chama, uns de uma maneira, e outros de outra.   Todos nós fomos dotados de dons divinos, sejam estes naturais ou sobrenaturais.   Os dons de Deus são os mais variados, e cada um precisa achar qual o dote que Ele lhe entregou, para a glória de Seu nome.

Em Êxodo, em seu capítulo 28,  vimos que o sacerdote deveria vestir-se de um modo particularmente previsto e determinado por Deus.    É como um Pai que quer ver Sua casa em ordem, de acordo com Seu gosto, e Sua preferência.   Por isso, os sacerdotes não podiam vestir-se de qualquer maneira.    Realmente, as pessoas que servem a Deus precisam estar atentas para aquilo que Ele estabeleceu como condição “sine qua non” para estarem perante Sua santa presença, e entregarem-se ao serviço do Senhor.    Por isso é que vemos tantos detalhes nas vestes de Aarão.

O Tabernáculo mesmo foi todo planejado e feito conforme descrição que o Senhor havia passado a Moisés.   Os serviços de manutenção atribuído aos levitas nos mostram que Deus gosta de lugar limpo, sem traços de relaxamento quanto a materiais, ou com a presença de lixo, matéria em decomposição, ou contaminados.

Imundície é uma sujeira.   Por que Deus quis que Seu povo fosse purificado de coisas assim?   Ele quis que atentassem para o fato de que Ele não suporta sujeira, tanto a física como a espiritual.   Ele é santo, e vive no céu, onde não há impurezas a serem limpadas.   Como Ele quis habitar com um povo na Terra, o mínimo que Ele quis exigir é que esse povo,que vive neste mundo, fosse purificado de restos de males que este mundo invariavelmente traz.

Daí porque de em 8:16, Aarão e seus filhos tivessem que ser lavados, banhados em água, antes de serem ungidos com óleo.   E assim o fizeram…

O Senhor disse a Moisés para que trouxessem a Aarão e seus filhos.   Que trouxessem com esses homens as roupas descritas em Êxodo 28, para que se procedesse a consagração daquela família de sacerdotes, conforme ordenado em Êxodo 29.   Eles passariam a ser usados por Deus através dos sacrifícios e ofertas do povo, como intercessores, intermediadores entre Deus e os homens, e portadores das lâminas de ouro (8:8) de Urim e Tumin, que facultaria aos israelitas consultarem ao Senhor.

Essas roupas lhes dariam o revestimento conforme a vontade do Senhor, e o óleo da unção, semelhantemente, simbolizando o Espírito Santo.

Moisés toma das roupas, e do óleo, unge a Aarão e seus filhos, bem como aos utensílios do Tabernáculo e então vestiu-os.   Notar que as roupas de Deus não são pertencentes aos sacerdotes, pois destas eles nem poderiam tomar para sequer se vestirem, pois Moisés, o então profeta representante do Senhor, foi quem os vestiu (Levítico 8:7-9).   Eram vestes de cores claras, tons suaves, distintos, mas bastante características, para marcarem de forma definitiva aos servos de Deus, como sacerdotes levíticos.

Em 8:14-ss. Vemos como se iniciaram os sacrifícios dos quais Aarão e seus filhos deveriam aproveitar e ingeri-los.   Para que pudessem ingressar nesse ministério, tiveram de permanecer por sete dias, comendo os pães da propiciação, algumas partes da carne de algumas das ofertas, e parte das ofertas de cereais, ali, diante do Tabernáculo.    Certamente que eles teriam algum lugar para fazer isso, em reservado, mas que não se ausentassem da Tenda da Congregação.   Isto nos leva a crer que Deus Se agrada quando nos dispomos a estar de contínuo diante de Sua presença.   No caso de Aarão e seus filhos, se estes quisessem fazer as coisas à sua própria maneira, com certeza que seriam mortos.

 

Levítico,capítulo 9º:

Como Aarão, bem como seus filhos, fossem homens, também atingidos pela impureza do pecado, estes tiveram que oferecer sacrifícios primeiramente por si mesmos, e depois pelo povo.

Isto é significativo.   Como poderemos introduzir um povo à presença de Deus, se nós, homens, meros mortais, condenados à morte, pecadores, temos de apresentar-lhes o Caminho da Vida?

A resposta é sempre a mesma: o único caminho para a redenção é através do sangue, sangue que imediatamente nos direciona para o sangue de Jesus, o Cristo.  Pelo sangue do Messias, o sacerdote humano é justificado.   Pelo sangue do nosso Sumo Sacerdote eterno, da ordem de Melquisedeque (não levítico), o povo de Deus é purificado de todo pecado e de toda injustiça.

Levítico capítulo 10º –

Depois que Deus Se manifestou com fogo sobre o altar dos holocaustos, eis que Nadabe e Abiú, filhos de Aarão, tomaram a iniciativa de se apresentarem, cada um com o seu incensário aceso – mas o Senhor não lhes havia pedido que fosse desse modo, e, portanto, não estavam autorizados a fazer assim.

Foram mortos, pois o fogo de Deus os queimara ali mesmo, defronte do Santuário.   Como estavam ainda dentro daqueles sete dias de consagração, Moisés pediu que seus primos Misael e Elzafã os retirassem dali para fora do arraial.   Os sacerdotes não puderam sequer chorar os seus mortos, pois a unção de Deus estava derramada sobre eles.   Se se afastassem da entrada da Tenda do Encontro, morreriam (Lev. 10:7).   Aarão ficou em silêncio durante esse tempo todo.

Esta é uma peculiaridade da vida sacerdotal.   O Senhor é prioridade, e não há outra saída.   Nos dias de purificação, os sacerdotes não devem ser contaminados, ou sofrerão graves consequências.    Não deviam beber vinho, e nem qualquer bebida fermentada antes de entrar na Tenda, sob pena de morrerem ali, como Nadabe e Abiú.

Não deviam deixar de comer a carne que, uma vez sacrificada, era, por determinação da Lei, destinada aos mesmos.    Quando Moisés percebeu que não o fizeram assim, repreendeu-os.   Aarão desculpou-se, pois que se sentiu intimidado, ao ver as coisas que aconteceram naquele dia terrível (10:15-16).

Quanto a Nadabe e Abiú, não temos nenhuma evidência de que estes teriam tomado vinho ou se embriagado antes de queimarem o incenso.   Os problemas que se nos ressaltou, que provocaram a Deus, para que Se irasse de tão grande maneira contra os dois jovens sacerdotes foram inicializados pela presunção, ou o orgulho.   

Ambos aqueles irmãos tinham estado no monte, juntamente com Aarão, e viram a glória do Senhor (Êxodo 24:1).   Eles trouxeram, então, diante de Javé, um “fogo estranho” (Êxodo 30:9).   A oferta do incenso no altar de ouro pertencia ao Sumo Sacerdote (Êxodo 30:9), ou então a apenas UM dos sacerdotes (Lucas 1:9).    Fora isto, adiantaram-se ao pai, revelando inveja e rivalidade mútua, fora do tempo estipulado por Deus.   Deus não o aceitou.

Por que Deus foi tão rigoroso e drástico em Sua resposta?    O que quis Ele deixar ensinado com este incidente chocante?

O Espírito Santo, das três Pessoas da Santíssima Trindade, é o mais humilde, não requerendo senão toda a glória ao Senhor Jesus (João 16:14).   Deus trabalha em perfeita harmonia, gostosamente, e isto é muito bom!   O Espírito Santo não reivindica glórias para Si, sendo Ele o Espírito de Deus.   No Reino do Senhor não existem disputas, mas pleno acordo e concordância entre os seus concidadãos.

Não existem invejas, ciúmes e nem cobiças exacerbadas.   Ninguém atropela a ninguém.  Satanás quis o trono de Deus, pelejou por querer conquistá-lo, e com esta pretensão luta até hoje.   Esses elementos são perniciosos ao Reino do Céu, e na Terra é preciso coibir este tipo de comportamento.     A humildade e o amor têm que ser a marca registrada desse Reino feliz.

Aceitar atitudes intempestivas, movidas por egoísmo, ainda que sob pretexto de religiosidade, é coisa que Deus não faz.

Quando um sacerdote tinha que entrar no Santuário, no Santo dos Santos, este devia, antes  ter apresentado o sangue do sacrifício do bode expiatório, lavar-se, e então dirigir-se ao incensário, que, uma vez aceso, era levado à frente do sacerdote, oportunidade em que  este entrava ali naquele Lugar Santo.   Era comum o sacerdote afastar a cortina da separação com uma das mãos, e com a outra, de joelhos,  engatinhando, colocava o incensário do lado de dentro do recinto Santo.   Depois que o incensário tivesse já produzido uma boa dose de fumaça, então era a hora do sacerdote ministrante também adentrar ali.    Isto significava que não era possível que dois homens pudessem fazer isso na mesma ocasião, e muito menos ainda estando fora do tempo certo.

Se um pai observa que dois de seus filhos estão brigando por disputar algum privilégio, não seria o caso destes serem disciplinados?   Pois Nadabe e  Abiú o foram.   Deus não aceita que Seus filhos usem de Seu Templo para fazerem de seus ministérios um ídolo, ao ponto de ousadamente desconsiderar a Ele.   Ele é que é o mais importante nessa história.   Sacerdotes não devem fazer de seus púlpitos uma plataforma para promoção pessoal de quaisquer espécie.   Na casa de Deus, o enfoque principal é Ele, e não nós, e nem qualquer pregador.   Precisamos deixar que Ele opere à Sua maneira, para que o Seu santo nome seja glorificado.   Este princípio transcende à Lei, e vale para qualquer época.


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