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MANEIRAS DE ENFRENTAR A VIDA

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enero 2, 2014 by Bortolato

Como V. encara a sua vida?

Alguns apenas dizem a si mesmos que a vida é para ser vivida: hoje e agora, e cada minuto deve ser vivido intensamente.   Nesse intento, acham que serão felizes somente se aproveitarem toda e qualquer oportunidade.

Ponderando sobre esta questão, não se pode deixar de reconhecer que o alvo de todo ser humano é ser feliz, e cada um busca a felicidade à sua maneira, conforme suas possibilidades, escolhendo as opções que lhe pareçam as melhores ao seu alcance.   Assim, serão parcial e relativamente felizes, se forem bem sucedidos em alcançar os seus alvos.   Viverão na esperança de um dia alcançá-lo, e lutarão por isso da melhor forma disponível e acessível.

Diremos assim: existem os meios, i.e., os veículos, os instrumentos para  se alcançar os alvos, e os fins.   Esta equação parece simples, quando se fala, quando a mencionamos, mas na prática, percebe-se até uma possível inversão de valores.

Vamos exemplificar para melhor esclarecermos esta situação: – o que V. mais deseja?   Já sabe identificar o seu alvo?   Muito bem, e agora diga sinceramente o que V. tem feito para alcançá-lo?   V. tem esperanças concretas, fortes, de que o poderá conseguir?   Se sua resposta é sim, então perguntamos: – V. está perto ou longe de consegui-lo?

Se perto, então o seu coração deve estar na expectativa feliz de logo em breve realizar seu sonho.   Mas se V. acha que está longe de obter aquilo que mais deseja, existe o perigo e a proximidade de um sentimento de frustração assaltá-lo no meio desse caminho a ser percorrido.

Conhecemos algumas pessoas, não poucas, que para alcançar seus alvos usaram de trapaças, como alguém que quer vencer um jogo, e sorrateiramente faz manipulação de coisas, marcações tendenciosamente erradas, golpes desonestos, só para no fim poderem dizer: – “Ganhei!”

Assim são muitos neste mundo.   A vida lhes parece um jogo, que lhes permite jogar sujo.   Enganam, defraudam, roubam, alteram resultados, tudo para apenas gabarem-se de ter conseguido o que outros não lograram conseguir, pensando ser este o melhor modo de se viver.   Ainda acham que estão certos.   Alguns pensam que são os únicos certos, e os únicos espertos.

Para estes, os fins justificam os meios.   Se todos os cidadãos desta terra fossem assim, o mundo seria uma balbúrdia!   Ninguém gostaria de ser o tal de “otário”, que paga a conta, que paga o pato, e paga o mico pelos “aproveitadores de ocasião”.   Tudo lhes seria perfeito, e o mundo lhes pertenceria por completo, não fosse por um detalhe:   Deus não Se agrada de seu tipo de pessoa, e Ele é justiça.   Se Deus não Se importasse com as suas más obras, o mundo estaria inteiramente em suas mãos, mas isto não é assim.   Todos um dia deverão prestar contas a  Ele, de tudo o que houverem feito, dito e pensado.

Lembramos que a justiça de Deus às vezes tarda, mas não falha!   O Dilúvio foi ocasionado por pessoas assim, dolosas, fraudulentas, violentas, que se vangloriavam de suas más qualidades.

As sete nações cananitas também foram destruídas por causa de muitas coisas como estas que desagradaram a Deus.

Os próprios israelitas que foram infiéis ao Senhor tiveram de arcar com a destruição de suas cidades, inclusive a de Jerusalém, por mais de uma vez.   O pior de tudo não foi a destruição, mas foi quando Deus revelou ao profeta Ezequiel as coisas abomináveis que o povo, e os líderes, e , pasmem, os sacerdotes estavam fazendo – até entregarem seus próprios filhos na fornalha acesa, em honra ao deus Moloque.   Deus Javé simplesmente se enojou daquele povo, e, em dado momento, retirou-Se, e com Ele os seus anjos, que estavam presentes no Lugar Santíssimo, do Templo de Jerusalém.

Sim, o Senhor Javé retirou-se da presença de um povo que era Seu.   Este castigo é pior que todos os demais, porque significa que o Senhor abandonou o Seu povo (Ezequiel 11:22-25) entregue à idolatria e às práticas perversas, e por isso é que Jerusalém seria desamparada, e o outrora Santo Templo seria profanado pelas mãos e pés de um outro povo indigno, até pior que o povo israelita.

Esta foi uma situação ocorrida, que nos deixa muito pensativos.   Ficamos chateados, aborrecidos mesmo com isso, porque o que teríamos melhor do que o Senhor Deus em nossas vidas?   Esta é uma notícia para deixar prostrados os seus ouvintes.

Os japoneses criam piamente que o seu imperador, no caso, Hiroyto era um deus, e que por isso eles venceriam a II Grande Guerra, quando então descobriram que foram vencidos.   Ficaram atônitos, abismados, incrédulos.   Choraram, desesperaram-se.   Alguns se suicidaram, pois perderam o seu norte da vida, o seu referencial.   Perderam a razão para viverem.  Para eles, a honra era tudo, e melhor lhes seria perder a vida a perder sua posição de honra.

Acho, entretanto, que ninguém precisa suicidar-se para se ver melhor diante de seus fracassos.

O profeta Jeremias deu uma receita para os dias de desamparo e vergonha totais:

“Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade, assentar-se solitário e ficar em silêncio, porquanto Deus o pôs sobre ele.  Ponha a sua boca no pó, talvez assim haja esperança, dê a sua face ao que o fere, farte-se  de afronta, porque o Senhor não rejeitará para sempre.” (Lamentações de Jeremias 3:27-29)

“As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim, mas renovam-se a cada manhã” (verso 22).

O que depreendemos disso é que existe um modo de vida que admite que Deus entre e interaja com as pessoas.   Deus pode interagir em uma família, dentro de um lar, numa casa.   Josué assim falou: – “Eu e minha casa serviremos ao Senhor!” (Josué 24:15)

Por que Israel foi rejeitada por Ele?   Porque não respeitaram as regras do jogo, e essas regras nos dizem que não devemos fazer aos outros o que não queremos que nos façam.   Por conseguinte, não devemos desrespeitar a Deus, e nem ao nosso próximo.    Mais do que isto, precisamos amar a Deus e ao nosso próximo, e isto implica em renúncias, muitas renúncias ao próprio ego de cada um de nós, a fim de podermos ter a Deus e ao próximo junto de nós.  Qual a vantagem de tanta renúncia?

As vantagens  disso são múltiplas, mas basta dizermos que, ao nos esforçarmos por edificar a vida do nosso próximo, estamos, sem percebermos, construindo um edifício de amor dentro de nós!   Estaremos usufruindo da bênção de agradarmos a Deus (o que já nos traz muitas vantagens para a vida!) e construindo um mundo melhor.

Como seria um mundo sem amor?   Seria horrível.   Foi o que Satanás fez, e tentou implantar nesta terra, e é por isso que vemos tanto ódio e guerras a disseminar tanto terror no mundo.    Em seu  exercício do poder, o mal permeou, valeu a força, a violência, a disputa desleal, a mentira, uma tremenda farsa, a calúnia contra Deus e contra os justos.   Se Satanás fosse o rei da Terra, a insegurança seria a ordem do dia.   Nada seria seguro, nada benéfico, nada do amor mais puro, adeus família, tudo obscuro, e as trevas predominariam.   Seria este o modo de vida que alguém gostaria de ter?   Não creia!

Na verdade, se atentarmos para a história das civilizações, para os romanos, para os bárbaros, os tártaros, os vikings, os antigos povos do oriente, veremos que os seus reinos foram por muitas vezes dominados por forças que se mostraram muito semelhantes ao reino das trevas, conforme acabamos de descrever.    Quem veio quebrar essa hegemonia no mundo foi Jesus.

Há, contudo, os que nada querem com Deus e nem com o diabo!   Dizem: – “Se Deus não me ajudar, e o diabo não me atrapalhar, estarei bem”.   Ledo engano!   Sabia que esta possibilidade não existe?   Não há caminho e nem área neutra entre o reino das trevas e o da Luz.   Somos ou não somos.   Somos ácidos ou alcalinos, bons ou maus, amigos ou inimigos, ou cremos ou não.   Ou bem estamos agradando a Deus, ou não!   Ou estamos no mesmo barco com Jesus, ou estamos fora dele!   E quem está fora do barquinho de Jesus, não colabora com Ele, e está sujeito a chuvas, trovoadas e a chamas de fogo com enxofre.   Quando vierem as tempestades da vida, vai afundar no abismo do mar.

Jesus é a única esperança que temos no mundo.   A única esperança e a certeza de que teremos um fim melhor.    Ele Se nos mostra tão virtuoso, correto, justo, bom e amoroso, que não vemos outra solução senão colocá-Lo como o Rei de nossas vidas.    Nossos comportamentos foram já comprometidos pelo pecado, mas à medida que deixamos de lado a velha vida, com suas maldições, e nos apegamos a Ele, vemos que Ele é a nossa purificação, a nossa justiça, o único caminho para o Pai, a nossa maior recompensa jamais desfrutada nesta terra.   Ele é merecidamente o nosso grande alvo.    Queremos ser como Ele é, mas só o conseguiremos se nos agarrarmos às Suas vestes, para sermos curados, e atingidos pelo Seu poder miraculoso de transformar-nos.

Quanto mais nos achegamos a Jesus, mais sentimos que a vida é mais feliz, abundante, cheia de bênçãos e de alegrias, mesmo durante as tribulações, de modo que o que mais temos de fazer é nos apegarmos a Ele, e cada vez mais.   É muito maravilhoso, mesmo sabendo que segui-Lo significa termos de enfrentar vários problemas, pois as Suas compensações são imensas!

Vamos a Jesus!   Ele nos espera todos os dias, de braços abertos!   Ele mesmo disse ser o Caminho, a Verdade  e a Vida!   A Ele, pois, e o poder das trevas desmoronará, assim como desmoronaram as muralhas de Jericó!


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