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Meu Pai Amado!

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abril 10, 2013 by Bortolato

«Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus» (I João 3:1)

V. se lembra da figura de seu pai?  Sabemos que algumas pessoas não tiveram contato com seus pais biológicos.   Outros, pouco ou pouquíssimo contato, mas gostariam muito de tê-lo tido bem perto de si.

Os nossos pais deste mundo não foram homens perfeitos, mas são figuras de muito valor para nós.

JACÓ:

Lembramo-nos de Jacó, que amava muito a José.  Era um amor que, devido àquela tendência do homem para o erro e o pecado, foi preferencial, e isto Jacó não o escondia.  Uma túnica de três cores o atestava.

Certamente que Jacó amava a todos os seus filhos, e isto, no fundo, era o que mais o incentivava a viver.  Eles eram fruto de seu amor com suas esposas, suas mulheres de sua vida.  Eram parte de seu ser.

O seu amor por José, porém, foi especial por vários motivos.  Primeiro, ele era filho da sua esposa por quem trabalhou arduamente por quatorze anos, muito embora seu sogro lhe tenha dito que lhe daria Raquel e somente esta por 7 anos de trabalho.  Labão, seu sogro, lhe impôs ardilosamente desposar primeiramente a Léia, como pré requisito, para somente então poder ter aquela a quem ele amava: Raquel.  Apesar disso, ele pagou esse preço, e aceitou a condição que lhe foi imposta por causa do amor que nutria por sua preferida.

Em segundo lugar, José mostrou-se um filho justo, que não se conformava com os maus procedimentos que às vezes percebia em seus irmãos – e assim, José conquistou a admiração de seu pai, e isso certamente criou um vínculo que alimentou um profundo respeito entre ambos.   Pois coisa triste é, para um pai, perceber que algum de seus filhos não se portou de maneira honrosa.

Em terceiro lugar, José era o primogênito da mulher amada, a qual já então era falecida.   Daquele seu grande amor, restara a Jacó apenas aquele filho, e Benjamin, que lhe nasceu quando Raquel morreu, durante o parto.

Quando nos atemos a examinar a vida de Jacó e José, seu relacionamento entre pai e filho, parece-nos estarmos vendo uma pequena centelha, um pouquinho do amor de Deus Pai, com relação a seus filhos.   É uma relação muito forte!  Ninguém, sendo sensato, deverá tentar lutar contra tal vínculo de amor!

Um pai dedicado sabe bem atentar para os detalhes da vida de seus filhos.   Ele sente quando seus filhos, qualquer deles, está com tosse, enfermo.    Quando precisam de um cuidado maior – levando-os ao médico, comprando-lhes remédios, levando-os à Escola, comprando-lhes roupas, sapatos, utensílios, brinquedos, presentes, tudo para ver suas vidas crescerem, desenvolverem habilidades, e tornarem-se não somente autossuficientes, mas mais ainda, serem pessoas respeitadas no meio em que vivem.

Às vezes um pai não pode dar coisas melhores a seus filhos, mas ainda assim procura dar-lhes o melhor que podem.   Se não podem dar uma caixa de bombons, dá-lhe algumas balas, para fazer seus filhos sentirem que são lembrados, e amados.

É muito comum pessoas estranhas julgarem mal aos filhos de seus próximos.  Estes não têm muito temor, e, pelo contrário, têm muita facilidade para falar mal dos filhos dos outros.

Vemos assim também no amor de Deus Pai por seus filhos.   Ele nos ama incondicionalmente, a todos.  Se, porém, alguns forem maus, Ele se deterá em dedicar-se  e enfocar-se mais nos filhos que lhe dão alegrias, enquanto tenta, através da Graça de Jesus, atrair e converter os maus para os Seus caminhos.   Que sejamos todos filhos do Pai Celeste que lhe dão prazer em tudo quanto fizermos.

A prova de que Deus, o Pai, ama a todos os seus filhos, tanto os maus como os bons, está nas palavras de Jesus em Mateus 5:45:

«Para que sejais filhos dos vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre os maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos».

Ele assim provê a todos, indistintamente.  E Ele também não gosta quando alguns falam mal de seus filhos.   Ele bem sabe o que se passa com cada um.  Pode até ser procedente o que dizem, mas não é conveniente fazer publicidade dos defeitos dos filhos de Deus, pois é Ele quem os defende.

ABRAÃO:

Um outro pai que vemos na Bíblia como muito amoroso foi Abraão.  Na verdade, este foi pai de diversos filhos, mas a história nos dá atenção a apenas dois deles: Ismael e Isaaque.

Ele amava a ambos, com grande amor.   Infelizmente, por erros humanos, também teve a sua preferência, no caso, por Isaque.  Ismael fora gerado de uma escrava egípcia, mas também fora gerado!  Era o primogênito de Abraão, e portanto, filho amado, mui querido de Abraão.

Veio, porém, Isaque, nascido milagrosamente em cumprimento a uma promessa de Deus, e o mais novo, então o caçula, tornou-se alvo da preferência de Abraão.

As preferências trazem suas consequências, e assim levantou-se a questão dos ciúmes entre Ismael e Isaque.   A coisa ficou séria quando Sara não quis mais conviver com Ismael e Agar, a mãe biológica egípcia, e afinal tiveram de separar-se.   Quantos casos assim não vemos acontecerem hoje…

Quando, porém, Deus prometeu gerar a Isaque do ventre de Sara, houve uma comoção dentro de Abraão, que disse a Deus:

«Oxalá que viva Ismael diante de Teu rosto!»

Deus ouviu a esta oração, e prometeu-lhe abençoar a Ismael, fazendo-o multiplicar muitíssimo, grandiosamente.  E realmente, não se pode nem contar o número dos descendentes de seu primogênito.

Aquele vínculo tremendo que foi criado entre Abraão e Isaque, chegou a incomodar a Deus, e isto redundou em um pedido divino:

«… e disse: toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas que te direi.»

Abraão se viu numa enrascada.   Ficar sem o seu filho preferido, seria um sacrifício terrível.   Contudo, este era o pedido de Deus!   Deus lhe deu aquele filho.  Se Ele o queria tomar de volta, então, seja feita a Sua santa e bendita vontade!

Contrariando a sua própria natureza de pai, foi então Abraão para sacrificar a Isaque.  Não sabia qual seria o desfecho dessa história, mas aquilo que Deus deseja é sagrado.  Não se deve negar o que Ele pede.   Ele prometeu  Isaque a Abraão, então Isaque, depois de sacrificado, deveria ressuscitar! Só podia ser isso, pensou o patriarca!…  E lá foram Abraão e Isaque ao monte Moriá, para encarar uma renúncia muito profunda, a renúncia pela vida.   Se Isaque morresse mesmo, isto seria uma terrível experiência, que Abraão e Sara jamais iriam esquecer.   Mas esta é uma lição de fidelidade a Deus que nos serve de exemplo a ser seguido.   Melhor é seguir a Deus renunciando às bênçãos desta terra, do que nos apegarmos a estas, e nos desviarmos do Caminho.

Assim foi, também, o amor do Pai para conosco.  Ele enviou o Seu Filho Jesus para ser o nosso Salvador, e Ele entregou-O, Jesus, para morrer numa cruz, porque o Seu amor de Pai não se conformava em ver tantos e tantas de suas criaturas, feitas à Sua imagem e semelhança, perderem-se, afastando-se irremediavelmente de Sua Presença!  E ainda sofrer depois o infortúnio eterno!

Cremos que Deus Pai quis que Abraão sentisse algo daquilo que Ele também o sente, ao ver seus filhos morrerem sem a Sua Presença em suas vidas.  Quantos e quantos se afastaram de Sua Pessoa, desde a fundação do mundo!

Se perguntássemos a qualquer pai aqui presente, se dariam um de seus filhos para a morte, certamente que nenhum deles o aceitaria – mas assim como Abraão e Isaque se dirigiram voluntariamente ao Monte Moriá, o Pai e Jesus rumaram ao Monte Calvário, oferecendo seus corações a serem torturados pela morte, separação, incerteza, e a tristeza diante de uma série de atrocidades.

Que sintamos isto, pois, mais do que Jacó amou a José, o Pai o ama.   Mais que Abraão  amou a Isaque e a Ismael, Ele ama a V. e a mim.  Esta é uma grande notícia!

Agora, porém, fazemos a seguinte pergunta: – «Que tipo de filho V. deseja ser?   Como os irmãos de José, que o venderam aos midianitas, para o Egito, ou como Isaque, que para fazer a vontade de Deus, entregou-se no altar de sacrifício, só para agradar a Deus?  Que tipo de cristão faz o seu gênero?

  • Abel ou Caim? O invejoso ou o que sacrifica a si mesmo para agradar a Deus?
  • Esaú ou Jacó? O negligente ou o batalhador?
  • Salomão ou Adonias? O amado de Deus ou o pretenso usurpador?
  • José ou seus irmãos? O sonhador ou o ciumento?

Em outras palavras, qual a importância que V. dá para seus irmãos – diante de Deus, qual é o seu papel? Como V. tem agido?  A Bíblia ainda nos mostra alguns outros exemplos:

JEFTÉ:

Por ter sido filho de uma mulher prostituta, foi rejeitado por seus irmãos.  Não quiseram lhe dedicar parte da herança de seu pai, e só reconheceram seu valor quando perceberam que lhe fizeram injustiça numa condição mui difícil a todo o povo.   E Jefté ainda lhes foi muito útil, no final (Juízes  11).

ABIMELEQUE:

Este filho de Gideão, objetivando reinar sobre seu povo foi com palavras persuasivas tentar conquistar o povo de toda uma cidade, a fim de excluir seus irmãos da liderança espiritual da nação.   Como resultado de sua ação ardilosa e espúria, mataram setenta de seus irmãos.   Será que não estamos usando das nossas bocas para excluirmos a outros irmãos?   Muitas vezes o que acontece é que não somente nossos irmãos são excluídos das bênçãos de Deus, mas conforme agimos, podemos estar matando-lhes a fé, as esperanças, e o amor em seus corações.   Assim foi com Abimeleque.  Por causa de seus desejos egoístas, cobiçosos de glórias, os homens de Siquém mataram seus setenta irmãos.   Como não teria desgostado a seus pais, fazendo isto, mesmo que estes já fossem falecidos? (Juízes 9)   As consequências desta história não foi feliz, tampouco para Abimeleque.

Se nós honramos a nossos pais – e este é um dos dez mandamentos – então devemos também honrar os nossos irmãos.  E se queremos honrar a Deus, então devemos também honrar às criaturas que Ele fez – e não somente honrá-las, mas também amá-las.

Como temos amado ao nosso próximo?  Será que não temos apenas dedicado migalhas do amor que lhes é devido?

Há muitos que dizem amar, falando coisas duras contra seus próximos.  É tempo de nos arrependermos dessas obras más, pois não nos esqueçamos que nem uma só palavra de nossas bocas será esquecida diante de Deus.   Alguns ainda se desculpam, dizendo ser «a mais pura verdade», o que dizem.  Não nos esqueçamos de que todos já falamos coisas inapropriadas, e todos nós temos pecados a serem pesados nas mãos de Deus, e a verdade, afinal, também pode ser muito pesada contra nós mesmos, que falamos do próximo sem pensar no mal que isto pode causar.   Que cada qual se queixe de seus próprios pecados e não dos pecados de outrem.

QUEREMOS SER FILHOS QUE AGRADEM O PAI CELESTE?

Pois é, não creio que existam filhos que desde o berço tenham a sina de desagradar a seus pais, mas a sabedoria e a desobediência são princípios que podem desenvolver-se no coração de filhos.   E filhos desobedientes e revoltosos de hoje, amanhã gerarão a outros filhos rebeldes.   Há uma herança de tipo de comportamento aí!   Mães e pais maledicentes e murmuradores passarão seu tipo de comportamento para seus filhos e filhas.  Isto é uma cadeia de consequências sem fim, amaldiçoando a gerações e gerações, se alguém não atinar para isso e quebrar esse elo maligno.

É claro que existem pais que dão mau exemplo a seus filhos!  Pais que maltratam ou são maus educadores, pais que não cumprem com seus papéis de maneira apropriada.  Pais muito exigentes com seus filhos, e pais permissivos demais.

Na verdade, todos nós temos falhas, defeitos, que precisam ser corrigidos, mas isso não isenta aos filhos de honrarem a seus pais imperfeitos.

Somos criaturas do mesmo Pai, e Ele é perfeito.   Ele é Quem orienta a nossos pais para serem melhores pais, corrigindo os seus erros.   A Ele, pois, toda a honra e toda a glória.   Ele é o Pai do céu, da terra, das nuvens, do mar, e das criaturas que no mundo há.   Ele é Quem nos deu o dom da vida.

Ele é Quem enviou o Seu Filho Jesus para que sejamos salvos pela Sua vida.

Se observarmos as falhas dos homens, jamais seremos bons filhos do Eterno Pai, porque se Ele corrigiu a nossos pais, chamando-os para uma vida mais reta, é porque Ele quer nos aperfeiçoar a nós todos.

Seremos bons filhos do Pai Celeste se deixarmos ser aperfeiçoados por Ele.   A questão então passa a ser: permitiremos?

Ser aperfeiçoado pelo Pai implica em muitas renúncias.  A porta desta passagem é estreita, e são poucos os que passam por ela.   Estaremos prontos para isso?

COMO AMAR AO PAI CELESTE:

«Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder» (Deuteronômio 6:5)

Este é o primeiro e grande mandamento, assim disse  Jesus (Marcos 12:29-30).

Quando examinamos todos os dez mandamentos, ficamos extasiados pela imensidão de sua sabedoria.   São jóias preciosas que Deus mesmo ordenou que fossem escritas nas tábuas da Lei.  Esses mandamentos não são simples ordens, mas são princípios para uma vida melhor nesta Terra.

Olhando melhor para o primeiro mandamento, vemos que este é um princípio eterno, para uma vida muito melhor – no céu!   Começando já, hoje, aqui nesta terra, e continuando com todo o vapor, nos céus.

Já pensou em um lar onde não há amor?  Onde as palavras trocadas são ásperas, onde tudo é feito na  base de exigências, apenas para se cumprir agendas e obrigações?  Pode haver algum lar assim, aqui nesta Terra, mas tenha a certeza, este não é o ambiente do céu!  E como iremos nós morar nó céu, com o Pai Celeste, se não o amamos de todo o nosso coração, de verdade  mesmo?   Tenhamos por certo que no céu não entra amor fingido, pois ali não há  lugar para a hipocrisia.

Amar ao Senhor Deus e Pai de Jesus não pode ser apenas porque esta ordenado como um mandamento.

Nós nunca amamos sem motivo apropriado.  O amor, para nascer em um coração, precisa de inspiração.  Começa com uma simples empatia, algo que dá gosto de ver, algo que, de tão lindo, causa-nos admiração por uma pessoa, a qual nos atrai e passa a nos fazer sentir enriquecidos como que por osmose, e daí passamos a desejar estar sempre em contato com aquela pessoa.   É assim que nascem os futuros casamentos.   Assim acontece, até que as pessoas se enlaçam no altar de Deus.

É isto o que deve e precisa acontecer com relação a nós e o Pai Celeste.  Olhem para a pureza, a candura, a ternura do amor de Deus!  Ele nos criou à sua própria imagem e semelhança.   Fez-nos com inúmeros e infinitos detalhes, provendo tantas coisas para vivermos, de tal forma, que isto só já é muito admirável.

Ele nos provê de alimentos para que cresçamos, física, intelectual, moral e espiritualmente, observando o nosso desenvolver, e tendo prazer nisto.   Verdade é que há crianças desnutridas, mal educadas, sem perspectivas de um bom futuro, mas se isso acontece é porque os homens se distanciaram de Deus, escolheram a separação, e sofrem por causa disso.

A cada refeição que temos, a cada roupa que vestimos, cada par de sapatos que calçamos, a cada copo de água que bebemos, a cada banho que tomamos, a cada despertar pelas manhãs, até o ar que respiramos, tudo isso devemos a Ele, o grande Provedor e Doador de toda boa dádiva, que nos dá tudo, antes que o saibamos.

Isso tudo é parte do Seu amor para com cada um de nós.   Ele nos ama, e antes que qualquer de nós se sinta obrigado a amá-lo, Ele desperta em nós aquele sentimento de admiração, para que vá crescendo e se torne no desejo de sempre estar com Ele, numa realização de um amor tremendo, real e sublime.

Amar ao Pai é como velejar – içamos as velas do nosso barquinho, e o Seu amor sopra sobre nós, impelindo-nos a navegar as delícias de um mar azul incomparável, revelando-nos a infinitude do grande oceano de Seu amor.

«Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu pensar», assim, não é um mandamento pesado para ser carregado por alguém que não tem forças para amar.   Amar ao Pai é, antes de tudo, um prazer, uma realização de um sonho, uma oportunidade promissora, maravilhosamente abençoada, até nos inflamar em uma paixão poderosa e muito boa.

Este amor do Pai é como o do pai do filho pródigo, que ao ver seu filho ainda de longe, correu para abraça-lo.  Assim o Senhor, Deus Pai, Se oferece, abrindo seus grandes  braços, convidando-nos à aproximação, ao abraço íntimo, cheio de carinho para nos dar.

Por isso, quando dizemos: – «Ame ao Senhor», não estamos como que obrigando, ou mesmo»empurrando» ninguém para os braços de Deus, mas estamos dizendo :  – «Olhe para o Pai de amor, pois Ele lhe está esperando de braços abertos para abraçar.  Corra para Ele, pois isso vai ser muito, muito muito bom!  Faça isso agora!

Ele até já deu o Seu Filho Unigênito, para que nEle creiamos, e tenhamos vida eterna!

Diga então: – «Graças a Deus» – e: «Eu te amo, Pai!  Quero estar sempre contigo, hoje e sempre! Amém!»


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