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SALMOS – CXI – BENIGNIDADE E REVERÊNCIA

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marzo 10, 2023 by Bortolato

Salmo 111

São irmãs gêmeas inseparáveis. Uma segue à outra. Aonde há benignidade, esta enseja e atrai o respeito e a reverência. Assim a benignidade semeia a reverência, e vice-versa, em um caminho sem fim de trocas de gentilezas que se aprofunda pelo infinito e pelo tempo eterno.

Esta atração funciona como uma lei natural. É um tipo da lei de semeadura e colheita.

De outro lado, também há a semeadura que se faz entre a malignidade e a irreverência, ou o ranço dos espíritos, mas este já é tema para outra análise e meditação a respeito.

Quando falamos da benignidade divina, esta então realmente nos dá ensejo, provoca e espontaneamente nos faz sentir que avoca a reverência a Ele em nossos corações.

Este é o intento do coração de Deus, a fim de podermos nutrir e cultivar um bom relacionamento com Ele..

Infelizmente a benignidade de Deus muitas vezes é esquecida, ignorada e o que deveria inspirar-nos a devolvê-la com ações de graças, por vezes nem passa por nossos pensamentos; tantas que são, que nem atentamos para muitas delas, que indevidamente passam despercebidas.

Tal e qual um pai ou mãe que fazem de tudo para o bem de seus filhos, até esquecendo-se de si mesmos em detrimento da reverência que caberia ter-lhes sido dada como resposta natural, também assim Deus acaba tendo de conviver com isto, é claro que dentro de certos limites. Nunca é tarde, porém, para recordarmos tanto da benignidade de nossos pais terrenos, quanto da emanada dos Céus a nós.

Isto nos força a concluir que temos que ser como terras férteis, que respondem com suas ricas colheitas e frutos, às chuvas abundantes da benignidade de Deus.

Produzir frutos de vida agradáveis a Deus: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio… (Gálatas 5:22-23) é o que se espera de nós, que sejamos como árvores plantadas junto a ribeiros de águas, cujas folhas não caem e dão o seu fruto na estação própria.

Porque o que semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção, MAS o que semeia para o espírito, colherá vida eterna”. (Gálatas 6:8)

Seguindo esta lei espiritual de semeadura e colheita, o salmista inicia a sua proclamação com a expressão clássica de um adorador, ao escrever o Salmo 111:

Aleluia!” (em hebraico Halal = louvor; acrescido de Ya, forma abreviada de Yaweh)

Temos muito que louvar a Deus com os nossos corações gratos por Suas obras. Isto é imperioso dentro dos fiéis servos Seus. A simples existência de uma obra quieta daquilo que Deus fez, já é um motivo para louvarmos a Ele.

Em Suas obras há glória e majestade… “ (verso 3)

Observamos as obras que Deus fez e faz. São muito grandes, imensas. Basta olharmos para o firmamento em uma noite recheada das luzes dos astros, e meditarmos sobre a enormidade dessa obra, que na verdade não esgota tudo quanto Deus fez.

Observemos as obras que Deus fez e faz, as quais variam desde um minúsculo átomo até uma estrela de primeira grandeza. São mui variadas, abrangem uma escala que o homem ainda não perscrutou com o seu limitado conhecimento. Assim é a Criação de Deus e assim esta reflete a glória do Altíssimo.

Temos que atentar também para as obras que Ele faz, que aos nossos olhos contrariam leis naturais que existem neste mundo.

A abertura do Mar Vermelho foi uma destas, dentre milhões de outras, nas quais foi curando enfermidades, desfazendo dificuldades, multiplicando recursos escassos para uma abundância transbordante, transformando desertos em rios, montanhas em vales, e até trazendo vida onde havia morte.

A vida de Jesus o Cristo foi de um percurso cheio de obras maravilhosas, feitas para que todos nós crêssemos. Você pode crer assim? As obras de Cristo revelaram a verdade encoberta por milhares de anos aos olhos da humanidade.

As palavras e as obras de Jesus são sempre verdade; revelam a existência, a presença, o poder e a benignidade de Deus, mais do que todas as religiões, mitos, crenças, tradições, pesquisas, leis, normas e preceitos que até então eram tidos como a plena verdade.

Quando o salmista escreve que Deus “enviou ao Seu povo a redenção” (verso 9), pelo menos três verdades estão embutidas nesta afirmação.

1 – o pecado é um fato que penetrou na raça humana e até hoje permeia em nosso planeta, contaminando a todas as criaturas. O resultado disso são os males sem conta que têm ferido e matado a vida e a fé nos corações das pessoas. A mídia, os jornais o comprovam, pois 90% de suas notícias reportam más novas; esta é uma triste realidade. A escravidão do povo de Deus no Egito foi apenas uma mera consequência disto, dentre milhões de outras coisas do gênero.

2 – Todos nós, seres humanos, que contaminados fomos por uma milenar herança maldita, que até hoje nos fere e maltrata, necessitamos ser salvos para se superar este estado da alma, e ninguém melhor que o próprio Deus para nos remir.

3 – A redenção do Senhor nos é dada através do sangue do Filho de Deus. A Aliança de sangue é um veículo de redenção que no Velho Testamento foi instituída de forma ainda embrionária, não plenamente desenvolvida, e não esclarecida, porque o mundo necessita saber que o Deus Único, Perfeito e Justo não aceita absolutamente nenhuma forma de pecado; o pecado O ofende, fere o Seu imaculado coração, e para desagravar a ira do Senhor, desde os primórdios os homens tiveram que aprender que somente o derramar do sangue é que poderia fazê-lo, pois que o pecado demanda a morte.

Sem derramamento de sangue não há remissão”. (Hebreus 9:22)

A morte, porém, dos animais que Deus aceitou a princípio, não trazia a não traz plena satisfação aos atributos morais e justos do Senhor.

Assim, na plenitude dos tempos Deus enviou o Seu próprio Filho para nos conduzir à Verdade plena e absoluta, e ainda servir de Cordeiro santo e imaculado como oferta pelos nossos pecados. Só Ele, Jesus, servia. Quiseram Moisés (Êx.32:32) e Paulo (Romanos 9:3) cumprirem este papel de intercessor vicário, mas não lhes foi dada esta função, porque Deus tinha outros planos para a nossa redenção.

Vejam que tamanho de presente Deus nos deu: o Seu próprio Filho, na Sua benignidade e misericórdia, assim estabelecendo para sempre a Sua Aliança de sangue, pois só o sangue de Jesus nos redime e purifica de todo pecado, e nos conduz à presença de Deus, fazendo-nos filhos adotivos do Eterno EU SOU.

Isto é tremendo! Santo! Abençoador de medida infinita!

Esta benignidade é poderosa, e concita-nos a extrairmos de nossos corações toda a gratidão e endereçá-la a Ele, o grande merecedor de toda honra, obediência e reverência.

Pois reverência é um dos princípios desta expressão. Se somos reverentes na presença de Deus, isto significa que temos em nós um dos pré-requisitos básicos para se propiciar lograrmos com êxito sermos liberados a nos achegarmos à Sua presença.

Qualificamos o temor do Senhor (também traduzido como reverência) como a segunda base primária para esta aproximação. A primeira base é o sangue poderoso do Senhor Jesus Cristo.

Sobre estas duas bases, some-se o nosso arrependimento de pecados, e por fim vêm o louvor, e a adoração, frutos do amor de Deus por nós.

Destarte o salmista exulta profeticamente:

Enviou ao Seu povo a Redenção, estabeleceu para sempre a Sua Aliança; santo e tremendo é o Seu Nome”

O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; revelam prudência todos que o praticam”. (Salmo 111:9-10)

É essencialmente mister que despertemos sabedoria em nossos corações; esta evitaria cairmos em laços perniciosos que sutilmente se colocam em nossos caminhos pelas mãos de nosso inimigo.

Se sabiamente encetamos fazer cada vez mais firme o nosso propósito e esta nossa fé que valoriza em muito o temor, a reverência a Deus, estaremos acumulando o maior de todos os prêmios que é a vida eterna com Cristo, a qual é progressiva em nos abençoar e fazer de nós os seres mais felizes sobre a face da terra.

Crer é o mínimo que Deus espera de Suas criaturas. Crer, amá-Lo, segui-Lo, e agir de acordo com as orientações que Ele nos faz saber, e a recompensa será rica e grandiosa, dentro de um crescente sem fim.

Este tipo de vida está franqueado a quem quiser obtê-la, através de Jesus.

Jesus é a porta que está hoje aberta a todos quantos nEle creem. Ele está pronto a estender a mão a quem de fato se arrepender dos seus pecados e voltar-se para Ele.

Hoje esta porta está franqueada, aberta a tantos quantos queiram abri-la e adentrar ao caminho do Senhor.

Não é uma porta larga. Aliás, é bem estreita, e apertado o caminho que através dela é proposto ao viandante.

O segredo está na perseverança. Quem persevera neste caminho do Senhor, terá ricas bênçãos vindas do Céu, e por fim alcançará ser aceito no Reino de Deus, como um dos bem-aventurados cidadãos súditos de Jesus.

Por outro lado, existem outras portas bem largas, que se mostram atraentes a princípio, mas que vão estreitando o caminho que conduz à perdição eterna.

É muito conveniente observar bem, para poder-se saber qual será o fim de cada caminho que se nos apresenta nesta vida.

Olhemos para Jesus. Possuidor de uma riqueza incomensurável no Reino do Céu, Ele deixou tudo ali para vir a este mundo, despojado de Sua glória, para ser como um de nós, mortais. Viveu totalmente dependente do favor celestial, apenas para poder comunicar-Se melhor conosco, explicar melhor o caminho de Deus, e por fim, através do Seu sacrifício vicário, substituir-nos na cruz.

Vc pode crer assim?

Então pese tudo na balança que avalia os valores desta vida, mas na balança que não despreza os valores espirituais e eternos, e veja.

Vc pode visualizar as coisas em duplas de valores?

Compare o provisório com o definitivo.

O espiritual com o material.

O indestrutível ouro transparente que pavimenta as ruas da Nova Jerusalém, comparado com o asfalto que pavimenta as estradas deste mundo…

As verdades eternas versus aquilo que promete muito para esta vida, mas não tem nenhum compromisso com o futuro além-túmulo.

A vida abundante que o Espírito de Deus nos dá, comparada com vidas apagadas, tristes, frustradas, e sem esperança que no mundo tem lugar muito abundante.

A vida eterna com a vida finita que se consome até a morte.

A liderança de Jesus, preferível à liderança de homens e demônios.

O amor de Deus, que preenche todo o ambiente celestial, diante do ódio, a maldade, o rancor, contra o desamor que mais se vê neste mundo.

A graça de Deus comparada com a desgraça que o diabo quer nos impor.

A libertação dos nosso pecados, diante da escravidão do pecado.

A realização dos nossos sonhos mais sublimes, diante do fracasso.

As alegrias mais altas, que são vindouras, diante das que de repente desaparecem diante dos que seguem os caminhos que este mundo oferece. Vc quer se deliciar hoje com uma barrinha de chocolate, e nada mais, ou ter um banquete eterno no Reino do Céu?

Ser um filho amado de Deus, ou ser apenas mais um que se destinará à perdição eterna…

Ter alguns problemas nesta vida, não necessariamente podendo até sermos pobres, ou termos todo o ouro deste mundo e sofrermos a desgraça eterna, no Juízo Final…

Veja-se bem aonde os caminhos que se nos apresentam nos levam, e com sabedoria façamos a nossa escolha. Que seja muito bem feita.

Jesus hoje nos oferece o Seu caminho, prometendo-nos que com Ele o nosso fardo a ser carregado será leve, e a Sua autoridade sobre nós será de modo suave. Ele nos promete ser o nosso advogado perante o Pai, a fim de que nossos pecados possam ser apagados. Ele é um amigo que nos acompanha toda a vida, nos ensinando como nos havermos em cada situação, para sermos felizes eternamente. Ouçamos o que Ele tem a nos dizer.

Ele diz: – Vinde a Mim!

Vamos a Ele. Ele sabe o que faz, o que diz, sempre é verdadeiro, e nunca nos engana.

Sejamos felizes com Jesus para sempre.

Vale a pena.


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