SALMOS – XII – CLAMOR PELA INTERVENÇÃO DIVINA
Comentarios desactivados en SALMOS – XII – CLAMOR PELA INTERVENÇÃO DIVINAnoviembre 11, 2020 by Bortolato
Salmo capítulo 10
Como as aparências enganam! A história é mestre para nos ajudar a desvendar enganos.
Quando alguns olham para as pirâmides do Egito, têm impressão de que aquelas pedras teriam vindo até ali por força de um misterioso passe de mágica, ou talvez trazidas por algum ET que por ali passou… mas certamente que isso não foi assim.
Quem olha para as águas do rio Jordão, provenientes das geleiras eternas do monte Hermon, pensa que estas nunca deixaram de correr, desde que o mundo é o mundo, mas as História de Israel desmente isso. Os livros de Josué (cap. 3:15,16) e II Reis (2:8,14) alegam veementemente que houve acontecimentos extraordinários que bloquearam sua corrente das águas.
A propósito, quem viu o povo de Israel que saiu do Egito a peregrinar no deserto por quarenta anos, diria que aqueles ex-escravos iriam morrer todos, torrados pelo calor do Sol, deixando uma multidão de ossos secos ao chão, mas isso não aconteceu. O Senhor enviou-lhes uma coluna de nuvem que os abrigou com Sua sombra, para lhes refrescar o clima, e quando às noites, uma coluna de fogo os aquecia do implacável frio que provocava uma grande queda de temperatura, aplacando-lhes este aspecto característico de desertos.
E de onde viriam os suprimentos? Se alguém sobrevivesse naquele deserto por quarenta anos, ainda que tivesse um rebanho de milhões de reses, estas não suportariam a simples falta de água para beberem. Quem olhou para essas dificuldades, surpreendeu-se quando o maná caiu do céu para os alimentar.
Quem diria que em Refidim uma rocha se fenderia e dali brotasse água que saciou a sede de milhões de israelitas? Pois foi o que aconteceu. Fantástico, não?
Se Moisés se tivesse deixado impressionar pela dureza de Faraó, que recusou-se a deixar o povo escravizado ir-se em paz, talvez não teria chegado a ver aquela beleza que foi a migração que saiu de Ramessés, do Egito em cerca de 1.490 A.C., escapando do chicote dos feitores, e do exército egípcio que os tencionava retomar, e matar a alguns.
O Salmo, capítulo 10, nos mostra que quando Deus se silencia, até os mais piedosos podem vacilar ou não compreendê-Lo.
É bem provável que se estivéssemos no lugar de Deus, quereríamos fazer cair um meteoro na cabeça de todos e quaisquer ímpios, no ato em que estes pratica a iniquidade, e assim arrancaríamos o mal pela raiz, não lhes permitindo prosperar.
Acontece, porém, que ficamos cansados e indignados de vermos que muitos dos ímpios chegam a prosperar, na prática de suas maldades. É o caso desses milionários traficantes de drogas, e uns assaltantes de bancos, como exemplos clássicos, os quais fazem peripécias cinematográficas, fazendo os noticiários divulgarem sempre os seus sucessos, mas não se engane. A segurança deles é tão instável como as ondas do mar.
Esses ímpios cegam seus próprios olhos para os Céus, e quais touros bravos abaixam a cabeça, mostram o tamanho dos seus chifres, raspam suas patas dianteiras no chão, bufam e correm céleres para o seu alvo, não sabendo que em uma tourada o seu futuro é serem assados em grandes bifes.
Assim eles fazem, cogitando que Deus não o verá, pois que o Senhor “esqueceu-Se de caçá-los”, e que já não Se importa mais (10:13) com suas práticas de iniquidade.
Para estes é como se Deus não existisse (10:4) e por isso continuam trilhando sua senda de injustiças, certos de que a impunidade os contemplará com as recompensas ambicionadas, e a vida, assim, lhes adicionará muitas recompensas perversas.
Esse reinado da iniquidade chega a infundir o terror por onde passa. Parece até que o salmista encontrou em seu caminho o predecessores da máfia e do cangaço. Só em pensar nisso, ele fica pasmado, e ao lograr flagrar um desses casos, sua mente começa a girar rapidamente em torno dos acontecimentos, e engole em seco um sentimento misto de decepção, nojo e indignação com a raça humana.
Por mais que rejeitemos tais coisas, essa luta é contínua, e muito antiga no mundo. Falta o temor de Deus nos corações, e por isso os homens seguem os seus próprios caminhos.
Há, porém, uma arma que tem arrancado dos ímpios o seu orgulho de ter alcançado sucesso em seus objetivos espúrios.
O povo de Deus tem feito muitas proezas quando amparado pelas mãos do Altíssimo, desbaratando a empáfia dos maus nos seu tempo determinado.
Olhemos para o passado, e vejamos qual foi o futuro desses ícones do mal: Scarface, Virgulino e seus cangaceiros, e muitos outros, quando a mão de Deus se levanta todos eles caem e sem disputa de uma queda de braço.
O Salmo 10 traz uma descrição tão profunda da mentalidade, do modus operandi, das expressões, das obas e dos sentimentos , como também do destino dos ímpios, como nenhum outro. Tais homens se veem como semideuses, magníficos em poderes, mas totalmente abomináveis diante de Deus.
Um dos pais da Igreja, Agostinho, aponta para este Salmo como o Salmo do anticristo, portanto de caráter profético escatológico bem delineado.
Assim como balões de festas juninas têm suas bocas acesas e sobem até as alturas, eles são soltos para cair logo adiante, e quando acontece a queda, causam destruição, incendiando casas, fábricas, postos de gasolina, e outros lugares inflamáveis.
O Salmo 1º já os havia estigmatizado como palha que o vento dispersa.
Ainda que nossos olhos não estejam vendo a justiça chegar, o fato é que Deus está vendo tudo, e não deixará que a injustiça prospere por muito tempo.
Ainda que vejamos as obras dos ímpios se alastrarem aqui e ali, o salmista pôde antever a mão de Deus interferindo no curso da História:
Pois Ele:
“Quebranta o braço do perverso do malvado, esquadrinhando-lhe a maldade até nada mais achares”. (10:15)
O anticristo também será quebrantado e cessarão os seus dias de terror sobre a Terra, conforme Apocalipse 19:19-21.
Davi anteviu essa vitória do Senhor, no verso 16 do Salmo 10:
“O Senhor é Rei Eterno; da sua terra se desaparecem as nações”
A vitória de Yaweh sobre o anticristo, a besta e falso profeta se dará com um simples desprender da Palavra de Deus, que sairá da boca do Rei dos reis e Senhor dos Senhores, Fiel e Verdadeiro, que tingiu o Seu manto com sangue na cruz, que não foi recebido e aceito por muitos, mas será vencedor sobre estes e tal como uma fenomenal espada, ferirá as nações (Apoc 19:11-16).
O Seu nome é Jesus, o Cristo, o Messias Salvador de todos os povos que servem ao Deus Verdadeiro e Único.
Hoje Ele ainda deixa aberta a porta do arrependimento e da fé aberta ao mundo todo. Quem Nele crer será poupado e salvo. Quem não crer nEle já está condenado.
Aproveitemos pois este dia em que a Graça de Deus é ofertada para os que crerem, franqueando o perdão dos pecados, que já tiveram um severo castigo sobre o corpo de Jesus. Para que nos valha este Seu sacrifício, é preciso termos em nossos corações o pré-requisito da fé.
Se alguém não tem a fé suficiente para poder fruir do amor de Deus, peça-a a Ele, em o nome de Jesus, o Cristo. Fé afinal não é questão de qualificativo inato, mas ela é dada a todos quantos queiram recebê-la em seus corações. A quem quiser, todas as dúvidas serão dissipadas, e a graça de Deus o alcançará, basta haver perseverança em buscá-la de todo o coração.
“E o que estava assentado sobre o Trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis. E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida.” (Apocalipse 21:5,6)
“Disse Jesus: – Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” (Evangelho de João 14:6)
Category BÍBLIA, LIVROS POÉTICOS, SALMOS | Tags: Ateísmo prático, Bondade, impiedade, Jesus, maldade
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