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SALMOS – XXX- O SILÊNCIO DE DEUS

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febrero 5, 2021 by Bortolato

Salmo 28

Deus fala! Sim, Ele fala, e como fala! Ele já falou muitas vezes em toda a história da humanidade. A Bíblia o atesta com muita frequência.

Talvez alguém que lê este texto, pense consigo mesmo: – “Sim, eu creio que Ele falou aos autores da Bíblia, sempre oportunamente. Mas por que não fala também comigo?

É verdade que Deus não falou com muitos neste mundo, porque de fato não queriam ouvi-Lo, e Ele soube disso, e por este motivo afastou-se deles.

Esta pergunta tem uma resposta certa para cada cidadão, para cada situação em que este se encontra. Para respondê-la, pois, temos que identificar várias hipóteses possíveis, as quais podem enquadrar-se de maneiras diferentes para cada caso.

Conheço várias pessoas que já ouviram a voz de Deus hoje em dia, de modo a lhes trazer muita alegria, e também orientações relevantes para as suas vidas. Ele tem interesse em comunicar-Se conosco, e faz isto quando acha de bom alvitre fazê-lo. Por isso é importante que estejamos atentos à Sua voz, a reajamos segundo aquilo que Ele indicou que deseja que o façamos.

Em primeiro lugar, não devemos ficar ansiosos ou tristes se houver demora dEle em nos responder às nossas orações. Ele escolherá o momento mais apropriado para falar, e isso acontecerá quando menos esperamos, de acordo com os Seus critérios e Sua agenda.

Em segundo, temos que aceitar que os valores mais apreciados por Ele nem sempre são coincidentes com os nossos. Não raro é percebermos que Ele não agirá conforme todos os nossos anseios, mas saberá levá-los em conta e avaliá-los com profunda acuidade, de forma a classificar estes dentro da Sua escala de padrões, de importância, de urgência, de ética e de prioridades.

Temos que considerar que Ele tem uma visão muito mais ampla do que a nossa e conhece muitos detalhes atinentes a cada questão, muito mais profundamente do que podemos imaginar, de forma que poderemos até discordar respeitosamente do que Ele diz, ou do que Ele faz ou fará no tocante a cada um de nós – o que não necessariamente nos impedirá de desenvolvermos uma relação de confiança progressiva com o Ser Supremo.

Isto pode ocorrer de tal forma que, se insistirmos mesmo em permanecer inflexíveis em nossas posições, Ele tome alguma atitude, além de dizer um simples “não!”, ou “espere!” É bem possível que Ele opte por simplesmente calar-Se.

Citamos aqui o exemplo que nos forneceu a Sra. Bilkiss Sheik, uma cristã paquistanesa, que escreveu em seu livro “Aprendi a chamar-Lhe Pai”.

Em certo dia, tomada por uma repentina impaciência para com uma de suas empregadas, ela explodiu-se com gritos, rompendo um laço de harmonia até então mantido com Deus e com a sua aia.

Isto aconteceu depois que Bilkiss já se havia convertido a Jesus, o Cristo, e passar a gozar de uma vida muito mais leve, cheia de amor e prazerosa, decorrência de desfrutar de uma doce comunhão com Deus.

Aconteceu, porém, que depois disso aquela comunhão tão enriquecedora da alma se rompeu e parecia que o Senhor a havia abandonado, saindo de sua presença. O silêncio de Deus lhe foi constrangedor.

Em dado momento, em meio aos afazeres daquele dia, ela então percebeu que aquela doçura da Presença que sentia em seu coração a havia deixado. Isso lhe foi um verdadeiro incômodo. Bilkiss tentou fazer uma análise do fato, procurando saber a razão por que tudo mudou de repente, e… concluiu que havia ofendido não somente à sua serva, mas também ao Criador dela.

Esta foi a oportunidade para ela poder voltar atrás, e tentar consertar aquilo que havia quebrado: aquela comunhão maravilhosa com o doce Companheiro.- e também com a sua serva.

No caso o Senhor não lhe disse uma só palavra inteligível ao seu entendimento, mas apenas pôs-lhe a descoberto aquilo que havia desgostado o coração divino, com um simples e pequeno afastamento.

Assim às vezes fala Deus, com uma leve mas insistente pressão sobre as nossas consciências.

Por outro lado, os momentos de perigo que surgem em nossas vidas, Ele não os deixa escapar. Todos esses estão sob Sua mira, e usa-os para que cheguemos a conhecê-Lo mais de perto. Ele faz valer o Seu braço de poder em muitas vezes, quase sempre de forma inesperada, e às vezes imperceptíivel.

Quando uma enfermidade ataca-nos ou a algum membro de nossa família que nos é muito caro, eis aí uma situação que muitas vezes não compreendemos as razões primeiras ou últimas, e começamos a lançar-Lhe as nossas súplicas. Muitas vezes Ele dá o livramento. Nisto Ele tem prazer, mas quando acontece uma perda fatal, então o sentimento de luto se apodera de nossas almas – Ele sabe disso, e certamente procurará consolar-nos, estancar lágrimas, dar uma compensação e procurará nos ensinar algo que precisamos aprender, pois a vida com Deus é uma eterna escola, e há muito para absorvermos dos Seus ensinos.

Quando por exemplo chega uma doença incurável e progressiva, que nos ameaça a integridade física, ou até mesmo mental, então pensamos: – “por quê? Qual a finalidade disso?” Às vezes ficamos um longo tempo fazendo esta pergunta: – “Mas por que eu?” ou: -”por que meu ente tão querido?” Podemos até chegar a nos revoltar com o problema, mas o tempo trará outras novidades ao nível do nosso entendimento que nos poderão aquietar os nossos espíritos. Então teremos passado da fase da revolta para a da acomodação, e depois para a da aceitação – e em nossos corações, estaremos desejosos de podermos falar com Deus e ouvi-LO no que tem a nos dizer.

Sinto muito em dizer isto, mas Deus não se importa e nem Lhe interessa dialogar com gente revoltosa. Ele costuma dar um tempo, até que as coisas se acalmem dentro de nós. Ele não tem ataques de tempestade cerebral, como nós, humanos, e tampouco se deixa influenciar por cenas de arte dramática.

Mas Ele tem sentimentos: de amor, de alegria, de tristeza, de ira, ou de complacência. Sua Palavra sempre tem um quê de consolo e de saída para situações difíceis, mesmo depois de uma repreensão. Imagine você se tivesse que administrar os Céus, a Terra, implantar justiça imparcial a todos, punindo os transgressores e recompensando os fiéis, dando oportunidades para quem necessita destas, abrindo-lhes as portas, ou fechando aquelas que acha que devem ser fechadas.

A atual população deste mundo ultrapassa já os sete bilhões de habitantes. Todos estes um dia serão julgados de conformidade com as Suas leis universais e locais, por tudo quanto tiverem feito de mal ou bem, e não há ninguém mais sábio do que Ele, o Juiz dos juízes, o Rei dos reis com impressionante capacidade para julgá-los.

Todos querem ser julgados com amor, equidade, e que a justiça lhes seja branda quanto a seus pecados. Todos querem ser bem sucedidos naquilo que fazem nesta Terra, mas esquecem-se muito facilmente de decisões erradas, e caminhos indevidos tomados, e mesmo assim anelam por alcançarem o sucesso diante de Deus e dos homens. Aliás, a grande maioria das pessoas gostaria imensamente de que seus inimigos fossem exemplarmente disciplinados ou exterminados, com todo o rigor, conforme cada caso – ou seja, que Deus usasse de dois tipos de balanças e dois tipos de pesos quando julgar a uns e outros. Isto seria subestimar a sabedoria profunda que Ele detém, com total ciência acerca da vida de cada cidadão que já viveu ou que ainda vive, da qual ninguém poderá escapar.

Através de livramentos de grandes perigos, poderemos sentir que a mão de Deus esteve do nosso lado, mas isso não significa que Ele teria que aparecer visivelmente nesta Terra, para dizer doces palavras aos nossos ouvidos, só para nos deixar claro, mais claro que nunca, que foi Ele quem nos defendeu e nos livrou. Isso Ele até pode fazer, e já o fez em alguns casos, mas a regra geral é que Ele prefere agir em silêncio, para que acionemos nossos raciocínios, agucemos nossas memórias, tiremos nossas conclusões e reconheçamos a Sua bondade e a Sua justiça.

Assim foi comigo por várias vezes. Várias vezes pensei que foi o acaso que me salvou, mas este pensamento não tem estrutura para resistir à realidade, e o tempo foi incumbido de me revelar assim, que eu estava enganado: por muitas vezes, Ele foi fiel, amoroso, e piedoso para comigo, porque Ele é fiel, amoroso, e piedoso por excelência. Depois de passar por todas aquelas, não foi mais possível desviar da inevitável conclusão: Ele me salvou! Várias vezes! Ele é Salvador! Ele me ama, e considera minha vida como importante, e por isso me fez vencer, sobrepujar obstáculos e estou vivo! Para isso tudo, não foi necessário que Ele me falasse, assinando a auroria dos livramentos. Bastou-me que apenas os fizesse. Demorei para descobri-lo, mas descobri.

Na verdade, no profundo das razões da vida, não sei dizer por que Ele tanto me queria vivo, enquanto há relatos de tantos e tantos jovens que não sobreviveram a ataques da terrível foice da morte, mas agradeço e procuro ser-Lhe fiel o quanto possa, e deixar ser aperfeiçoado no tocante àquilo que ainda preciso aprender. Sei apenas o que Ele já me disse certa vez em voz audível: – “Eu te amo!”- E eu O amo também!

Davi, o mavioso salmista de Israel, compôs o Salmo 28, o qual ele começa orando a Deus, pedindo-Lhe:

  • A Ti clamarei, ó Senhor, Rocha minha; não Te emudeças para comigo; não suceda, calando-Te Tu a meu respeito, que eu me torne semelhante aos que descem à cova. Ouve a voz das minhas súplicas, quando a Ti clamar, quando levantar as minhas mãos para o oráculo do Teu santuário.” (versos 1 e 2)

Como vemos, Davi não desejava tanto que Deus fale audivelmente com ele, mas bem mais que intercedesse em seu favor, pois o Seu livramento por si só já seria uma relevante manifestação da vontade do Senhor.

No verso 3, o salmista olha para o destino dos ímpios, daqueles que praticam a iniquidade. Ele bem o sabia, porque já havia visto quantos homens nesta vida terrena que lhe falaram de paz, mas nos seus corações tramaram-lhe o mal. Não fossem as misericórdias do Senhor, Davi teria sido engolido por Saul, pelos filisteus, e por outras nações que se fizeram seus inimigos. Por isso, ele diz:

  • Não me arremesses com … (aqueles mesmos); retribui-lhes segundo as suas obras e segundo a malícia dos seus esforços; dá-lhes conforme a obra das suas mãos; envia-lhes a sua recompensa.”(Versos 3 e 4)

Então aqui percebemos que o salmista orava, dentro de sua perspectiva cunhada pela revelação da Lei, pedindo que os seus inimigos e perseguidores fossem alcançados e disciplinados pela mão de Deus. Saul foi um deles; e se observarmos a história, realmente esta oração foi atendida, porque Deus esgotou as oportunidades que tinha para dar a Saul. E assim Deus de fato resolveu acabar com Saul e seus filhos, excluindo-os da dinastia real de Israel.

O que ocorreu, também, quanto a Absalão, foi algo semelhante, muito embora Davi de modo algum teria desejado a morte ao seu próprio filho. Isso, na verdade, ele não queria, e se soubesse o que Absalão teria querido fazer contra o próprio pai, mesmo assim não admitiria a ideia de que Deus estenderia a mão para ceifar-lhe a vida. Contudo, Deus é Deus, é soberano, sábio e tem nas mãos as nossas vidas e o dia em que teremos de enfrentar a morte.

Destarte vemos que há orações que Deus nos responde positivamente, mas não sabemos qual será a extensão da Sua resposta. Davi queria justiça contra Saul, mas clemência para com Absalão. Deus lhe respondeu parcialmente – em parte, sim, e quanto ao filho do salmista, não. De qualquer forma, Davi foi salvo, e esta oração do Salmo 28 foi respondida na sua íntegra, com espada de dois gumes, que cortou dos dois lados. Aliás, não haveria salvo, se não tivesse Deus estendido a mão para livrá-lo do próprio filho, um príncipe em Israel que ambicionava matar o próprio pai para tornar-se rei em seu lugar.

Ao fazer esta oração, o salmista pôde sentir, porém, dentro de seu espírito, que Deus o havia atendido, e por isso Davi começou a bendizer o Senhor, exaltá-Lo por lhe haver confortado, dando-lhe a certeza de ser socorrido, e então começa a afirmar que o Senhor é a sua força, e a força de seu povo, e do seu ungido, e então pede mais uma vez que Ele salve o Seu povo – e foi exatamente aquilo que Deus fez.

O que Davi não sabia era que o zelo divino haveria de ser rigorosamente seletivo. Absalão tornara-se mau na sua essência, e não poderia mais viver maquinando maldades contra o próprio pai, que era um homem justo e fiel a Deus, e por esta razão a oração de Davi voltou-se contra todos os seus inimigos, incluindo entre estes os de dentro de sua casa.

É desse jeito que Deus nos responde. Ele falará de paz para o seu povo, contanto que não se entreguem a loucuras do tipo de Absalão. O amor de Deus sempre amará aos que O amam e são chamados para dentro dos Seus propósitos.

Houve um tempo estimado em quatrocentos anos, nos quais houve um silêncio profético para as obras bíblicas. Deus não deixou, e nem deixaria de falar com o Seu povo, mas enquanto este se voltava para a esperança de receber um Messias conquistador, de grande força militar, tal e qual foi o rei Davi, o Senhor deixava de falar palavras que poderiam incendiar nos judeus o fogo de uma revolta militar contra seus dominadores, no caso, os gregos e os romanos, entre os anos 397 AC e a chegada do Filho de Deus. Jesus então veio então a este mundo no tempo de Deus, humildemente, como o filho de um carpinteiro de Nazaré, que se identificava bem com os pobres, os excluídos da sociedade, os doentes, a quem os curou, e os oprimidos pelo diabo, a quem os libertou. Deus lhes enviou o Messias, sim, mas um Homem de dores, sofredor, o Cordeiro da Sua Aliança que daria o Seu sangue para selar a nossa vitória. Assim é que Deus responde, muitas vezes, de maneira muito diferente daquela que supomos que Ele usaria para responder.

O autor da Epístola aos Hebreus já nos deixa claro que Deus fala de diversas maneiras; aos pais falou pelos profetas, e a nós, nesta era da Igreja, falou-nos através do Seu Filho – Jesus, o Cristo.

Jesus, em Seu ministério terreno, algumas vezes deixou de responder, ao ser questionado, para algumas pessoas. Se examinarmos bem a vida de Cristo, chegaremos à conclusão de que na verdade ninguém lhe fez uma petição justa que não fosse respondida positivamente. Vamos ver esses casos em que Ele respondeu com silêncio, ainda que parcialmente:

1 – Para a mulher cananeia, sirofenícia de nação (Mateus 15:21-28 e Marcos 7:24-30), Ele ouvia-lhe clamar por misericórdia para sua filha, que estava miseravelmente endemoninhada, mas não lhe respondia nada. Não dizia nem sim, e nem não. A mulher insistia, ao ponto de incomodar aos discípulos. Jesus lhes disse que não havia sido enviado para gentes de outras nações que não aos de Israel. Ela então conseguiu chegar-se aos seus pés, e rogou-lhe obter o socorro que tanto queria. Jesus lhe falou que não era bom tomar do pão dos filhos e dá-lo aos cachorrinhos. Aquela mulher assumiu uma postura tão humilde que reconhecia ser parte dos que não pertenciam ao povo de Deus, mas que aceitaria ser alimentada como um cachorrinho que comem as migalhas que caem da mesa dos seus senhores. Aí, Jesus cedeu-lhe a graça, louvou-lhe a grandeza de sua fé, e a sua filha ficou sã desde aquela hora.

O valor da persistência foi realçado, e até os que não mereciam o favor de Deus poderiam ser contemplados com o desprender do poder de Deus em seu benefício – apesar do silêncio inicial de Jesus.

2 – No Evangelho de João, capitulo 8º, uma mulher que foi apanhada em adultério foi trazida a Jesus, pois os judeus queriam que Ele dissesse que ela deveria ser apedrejada. Se dissesse que não, Ele seria acusado de rejeitar a Lei de Moisés. Se dissesse sim, estaria concordando com a hipocrisia dos apedrejadores. Jesus, parecendo ignorar aquilo que os acusadores diziam, se deteve a inclinar-Se e escrever com o dedo na terra. Ele permanecia silente, mas os homens insistiam, até que Ele lhes deu a resposta que calou a todos e os fez retirarem-se deixando as pedras caírem ao chão. Ninguém acabou por condenar a mulher, porque todos eles tinham pecados que não os recomendavam diante de Deus. Assim, se explicou o Seu silêncio. Nossos motivos diante de Deus precisam ser puros e sinceros, despidos de quaisquer hipocrisia. Quem não quisesse largar e abandonar ali a sua pedra, teria que usá-la um dia contra si mesmo.

3 – Outra pessoa que teve que presenciar o silêncio do Mestre foi Pilatos. Ele queria julgar a Jesus, e os sacerdotes O acusavam de muitas coisas, porém Ele nada respondia. Pilatos insistia para que Ele respondesse alguma coisa a respeito das acusações, mas Jesus não lhe respondia (Marcos 15:1-5). Pilatos ficava admirado ao vê-lo quieto, sem dar-lhe uma resposta às suas indagações. Por que Jesus não lhe falava nada? Podemos depreender que teria sido perda de tempo. Ao fim de alguma insistência, Pilatos pôde receber a informação de que o Mestre era, sim, o Rei da Verdade, mas naquele momento não seria Rei dos judeus e do mundo. Falando ou não, Jesus sabia que haveria de ser condenado. Não quis discutir, pois o Seu Reino é dos Céus, e não adiantaria apresentar-lhe uma prédica para satisfazer a simples curiosidade de Pilatos. Ao ouvir que Jesus veio para divulgar a Verdade, Pilatos simplesmente se esquivou, perguntou-Lhe – “O que é a Verdade?” e imediatamente Lhe deu as costas e foi ter com os judeus, dando mostras de que não estava interessado em saber – e por fim lavou as suas mãos, querendo passar a culpa da morte de Cristo para os judeus.

Por vezes, Deus não nos responde aos nossos questionamentos porque estamos cheios de razões, porque estamos inseridos dentro de um esquema mundano que ignora por completo as coisas do Reino dos Céus, e queremos argumentar sobre coisas que não cabem no nosso entendimento. Daí, as conclusões precipitadas, que enxergam tudo pela metade, mas querem fazer valer seus pontos de vista. Isso é perda de tempo, e Deus não se presta a envolver-Se em discussões lastreadas sobre argumentos obsoletos, que diante dEle são mui caducos.

Se queremos falar e ouvir o que Ele tem a nos dizer, é preciso que estejamos dispostos a, se necessário, renunciar a grande parte daquilo que nos parece lógico, intuitivo, empírico, para sermos conduzidos à Verdade, pois a Verdade de Deus não se pode detectar pelos métodos científicos e filosóficos deste mundo.

Disse certa vez Jesus:

Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por Mim.” (João 14:6)

Ponto.

Concluímos, convidando o leitor a meditar sobre a Palavra de Deus, pois Jesus é o Logos Verdadeiro, que o apóstolo João identificou no seu Evangelho e em suas epístolas.

Entremos por esta Porta Verdadeira, que nos conduz aos campos eternos, e nos enche de alegria nossa jornada aqui – mas cuidado, não deixe para depois, porque essa Porta um dia irá fechar-Se. Aproveite este tempo que se chama hoje, e agora. Seja abençoado pelo amor, pelo poder e pela graça de Jesus!


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