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SALMOS – XXXI – A MAIS LINDA SANTIDADE

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febrero 10, 2021 by Bortolato

Salmo 29

Em primeiro lugar precisamos saber melhor o que vem a significar este termo – santidade. O que vem a ser? Fala-se muito esta palavra dentro de igrejas, templos, e sinagogas. Religiões do mundo inteiro o aplicam dentro de conceitos próprios de suas doutrinas, mas o que existe de verdade em tudo isso?

É intuitivo que se trata de algo diferente, e até antagônico ao profano. Separa-se de toda e qualquer coisa que podemos qualificar de infame, ou depreciativo, mas pensando bem, veremos que santidade é bem mais do que isso.

Paulo, apóstolo do Senhor Jesus Cristo, escreveu aos filipenses, exortando-os a aterem-se em nutrir algumas qualidades louváveis em seus pensamentos, a fim de que os leitores de sua carta se posicionassem de tal forma que corroborassem para guardarem os seus corações e mentes em Cristo Jesus. Assim ele escreveu:

Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4:8).

Será que agindo assim, seria o suficiente para termos alcançado esse padrão chamado de santidade?

Não!

Por incrível que pareça, isso tudo pode ser muito bom, mas o próprio apóstolo acrescenta que os filipenses deviam praticar as palavras que dele haviam ouvido, recebido, e aprendido, e então deixou-lhes esta promessa: – “E o Deus de paz será convosco”(v. 9).

Aí está o grande lance: – “O Deus de paz será convosco”! Ele, sim, Deus, é a exata medida para a santidade. Deus é puramente santo! E deseja muito que sejamos como Ele é. Que tamanho de propósito, e que repto, hein?

Olhemos bem para Deus. Ele detém uma santidade perfeita e totalmente impoluta, e quem quiser aproximar-se dEle, terá que nesta vida alcançar os Seus padrões,. Ele disse:

  • Sede santos, porque Eu sou santo”! (Levítico 20:7) “Santos sereis, porque Eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (Levítico 19:2).

Que convite, e que ordenança, que maravilha é essa de sermos santos como Ele o é! Mas também é um santo desafio. Ninguém pense que isto será uma tarefa fácil de ser realizada.

Este tema ainda não se esgotou. Estamos só começando. Há muito mais a considerarmos acerca da santidade- e olhando para Deus, vislumbramos algo muito sublime, muito alto, puro, fascinante, encantador, altamente inspirador e desejável, mas não há quem não perceba que nós, humanos, estamos em um nível muito, mas muito mesmo, aquém da verdadeira santidade divina, por melhores que nos houvermos e formos.

E o propósito continua: Ele não é como nós somos, mas quer que sejamos como Ele é! E como é Ele?

Vamos nos deter um pouco, buscando contemplar as qualidades adjetivas de Deus.

Ele é totalmente justo. Sua justiça é irrepreensível e exemplar, como a de nenhum outro.

Ele é verdadeiro – Sua verdade é mais profunda do que o mar. Ele não nos engana, e nem deixa ser enganado, como os homens enganam e são enganados uns pelos outros.

Sua bondade nos é abundante como o ar. Trata a cada um com muita elegância, sensibilidade e consideração devidas. Sua misericórdia é o que nos anima a tentar nos aproximarmos dEle, tomando obviamente certos cuidados indispensáveis, claro!…

Essencialmente, podemos dizer que Deus é Amor, e este amor está intimamente ligado à Sua santidade.

Ele é fiel. Não transgride Suas alianças com os homens, e não nos trai pelas costas, muito embora a natureza humana Lhe tenha dado muitas decepções.

É compassivo e paciente para com os homens dentro dos Seus padrões de Ética e Moral É compreensivo para conosco, mas não para com o pecado.

Assim Ele quer que também nós sejamos.

Há, porém, três atributos divinos que são completamente distintos da raça humana: Ele é Onisciente, Onipresente e Onipotente. Somente Ele tem estas qualidades. Podem vasculhar o Universo inteiro, se puderem, e não irão encontrar alguém que chegue perto de possuir estes três tremendos atributos. Isto O faz Único.

Então começamos a discernir que, além de moralmente perfeito, Ele tem algumas características que transcendem a nossa capacidade de imaginação sobre como Ele é em Sua santidade.

Ele está nos Céus e nós na Terra. Só isto já faz uma abissal diferença entre Ele e os seres humanos. Ele é divino, e nós não; somos terráqueos que mal podem compreender a dimensão do Deus que nos criou.

Outro pormenor que às vezes os homens tentam driblar, esconder de si mesmos e até esquecer é que Ele é terrível! Terrivelmente grande, terrível Sumo Juiz de toda a Terra, que um dia haverá de julgar os vivos e os mortos, segundo o prumo de suas mãos. Isto provoca temor, e ai dos que ousem ignorá-Lo ou desprezá-Lo.

O salmista Davi em seu Salmo 29 procura achegar-se a Deus, exaltando-O de coração aberto para aceitá-Lo como Ele é, e assim escreve:

Tributai ao Senhor(Yaweh), filhos de Deus, tributai ao Senhor(Yaweh) glória e força. Tributai ao Senhor(Yaweh) a glória devida ao Seu nome, adorai ao Senhor (Yaweh) na beleza da Sua santidade.”

Sim, porque há uma beleza incomparável na santidade do Senhor, e Davi busca retratá-la dentro dos padrões que a Natureza deste mundo oferece para nossa admiração.

Ouve-se a voz do Senhor sobre as águas…” (v.3)

Os trovões anunciam o derramar destas sobre a Terra. E que alívio saber que Ele decidiu um dia que não mais destruiria a população deste mundo através das águas do Dilúvio…

A voz do Senhor(Yaweh) quebra os cedros … Será que o leitor já viu como descem as neves movidas por uma avalanche, que vai deslizando pelas encostas das montanhas, decepando os troncos das árvores que porventura estejam em seu caminho? Estes são quebrados como se fossem palitos de madeira, e não há quem possa impedi-lo.

Que bom que isso não acontece a toda hora! Que bom que a maior parte dos cedros deste mundo ainda permanecem de pé, incólumes. As avalanches apenas fazem uma “pequena” demonstração grátis do poder que Deus exerce sobre a Terra. Uma amostra grátis, pois Ele pode fazer isso com qualquer árvore que se erga altaneira sobre a face da Terra. Basta um pequeno movimento de seus dedos, ou uma pequena palavra dada, e tudo pode acontecer.

Este é um poder que denota uma outra faceta de Deus: a Sua majestade! Ele reina. Nos Céus! e na Terra, muito embora aqui ainda se possa notar a presença do mal, este é um poder contrário bem delimitado, que não tem poder e nem autoridade suficientes para desfazer aquilo que Deus faz.

No verso 7 do Salmo 29 lemos ue a voz do Senhor despede chamas de fogo, e faz tremer o deserto de Cades. Esta palavra muito se assemelha com o desenrolar da cena em que os israelitas presenciaram quando o Senhor desceu sobre o monte Sinai, no dia da Revelação da Lei, especificamente dos Dez Mandamentos. Fogo no céu, relâmpagos, trovões, nuvens escuras e um rígido clamor de trombetas de anjos, que fizeram tremer a terra (Êxodo 19:9). Este fenômeno fez-se repetir em parte quando Elias estava em uma caverna junto ao monte Horebe (I Reis 19:9-12). Ele pode fazer tudo isso e muito mais, quando lhe aprouver fazê-lo, e ninguém O poderá deter.

Estas são demonstrações do poder soberano de Deus. Ele é moralmente santo, e inexpugnavelmente soberano.

Quer ver como a santidade de Deus é inigualável? Isto ficará patente aos nossos entendimentos, se considerarmos estes seguintes três pontos:

1 – É absolutamente impossível ao homem lograr a aproximação do Ser Supremo através de seus esforços; só se pode estar perto dEle quando Ele o permite, como fez com Moisés, segundo a Sua boa vontade. Foi também o caso do apóstolo João (Apocalipse 1-5 e segs.).

2 – Quem é como o Senhor em poder? Absolutamente ninguém! Sua santidade é tal que nos faz sentirmos impotentes diante dEle. Somos dependentes do desprender de Sua virtude, para podermos fazer quaisquer coisas.

3 – Ele é o único Rei do Universo, majestoso sobre a Terra e o Céu.

Isto nos faz e sentir que os homens são seres totalmente impotentes, nulos em grandeza e leva-nos a reconhecer nossa condição de baixeza, que nem sequer esboça uma comparação com a majestade do Altíssimo.

O Senhor preside aos dilúvios como Rei, o Senhor presidirá para sempre”.(verso 10)

O mais notável da santidade divina é que com tamanho poder e autoridade, Ele ainda dignou-Se a despir-Se da Sua glória e majestade para vir a este mundo, a fim de, na Pessoa de Cristo, buscar e salvar àqueles que se haviam perdido. (Lucas 19:10)

O mais notável da santidade divina é que Deus enviou Seu Filho a este mundo, o qual veio na forma de um humilde carpinteiro, e veio para morrer no lugar do pecador. O que O motivou a agir assim?

Ele foi movido por duas forças que O impeliram a provar o que é o sofrimento e a dor, a fim de que pudesse ser feita toda a justiça implacável de Deus sobre todo o pecado. Com grande sentimento, pleno de amor em Seu coração, que jamais Lhe permitiria deixar-nos morrer sem podermos ter a esperança de conhecermos e gozarmos da delícia que é viver uma vida eterna acolhidos e aceitos por Ele no Seu Reino de amor.

A graça de Deus fez assim. Isto é maravilhoso. Dá-nos o poder de sermos feitos filhos de Deus em uma amplitude jamais imaginada pelos homens.

Perguntamos então: – Vc quer? Pois depende de seu desejar e da sua decisão para agarrar esta oportunidade sem par, com todas as forças de que Vc dispõe.

Os que crerem em Cristo e O seguirem receberão o dom da vida eterna no Reino de Deus.

Os incrédulos O menosprezam para sua própria desonra eterna. Os que O respeitam e O adoram têm-nO como seu Rei eterno e inabalável, para sua doce sorte eterna junto ao Senhor.

Se Vc quer, então comece com uma oração de coração aberto para Deus:

– Senhor Jesus! Eu quero e recebo de coração esse dom de vida eterna contigo. Ensina-me a ser santo como Tu és, e faz-me semelhante a Ti. Amém!

O Senhor dará força ao Seu povo; o Senhor abençoará ao Seu povo com paz”.


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