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Ainda há esperança para o futuro

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agosto 27, 2012 by Bortolato

Leiamos Lamentações 3:25-29:

 

“Bom é o Senhor para os que se atêm a ele, para alma que o busca.   Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do Senhor.  Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade; assentar-se solitário e ficar em silêncio; porquanto Deus o pôs sobre ele.  Ponha a sua boca no pó; talvez assim haja esperança”.

 

Se pensarmos nas dificuldades que podem haver à nossa volta ao derredor, veremos muitos problemas e, ao que tudo indica, alguns deles sem solução.

Tudo, às vezes , fica turvo, obscuro, não se vê uma luz no fim do túnel.   O mundo passa por modificações, e não vemos que seja para melhor, senão para pior…  Tecnocratas diriam: “Ora, o homem está evoluindo para melhor em tecnologia, em ciência, em arrojo profissional, e tantas outras coisas  semelhantes.

Vemos o homem, contudo, regredindo em moral, em altruísmo, em consciência social, em vida familiar, perdendo-se em vícios, caindo em desequilíbrio mental, em pecados e tantas outras coisas mais.   A perversidade, a dureza de coração, a cobiça por coisas aumentando dia a dia, e muitas delas ilícitas ou indevidas.  Estas coisas estão envenenando os corações.

Assim, de fato, mesmo precisamos mudar.   Quereríamos ver tudo diferente, mas isto não é assim tão fácil de se proceder.

Sabemos que a ira de Deus permanece sobre toda a impiedade e injustiça dos homens.   Que se irá fazer?   Os caminhos maus foram escolhidos pela humanidade, e não há como se reverter este processo, pois o próprio homem é quem os alimenta continuamente.   As conseqüências vêm, sem dúvida, e como quereríamos que estas não viessem?

A Bíblia nos revela que há um retorno para todo tipo de pecado:  a morte!  Isto lemos em Romanos 6:23.

Lemos também que o profeta Jeremias chorava, chorava e chorava! Ele viu o estrago que a paga pelo pecado fez com o seu povo.   Jerusalém foi destruída.   Era uma cidade forte, cidade de Davi, cidade promissora, que Deus defendeu muitas e muitas vezes das mãos dos seus inimigos.  Certa vez, Senaqueribe, então rei da Assíria, o soube muito bem, pois teve 185.000 de seus soldados destruídos pela mão do Anjo do Senhor, só por amor a Jerusalém!   Mas na época de Jeremias, hã houve mais salvação e nem misericórdia.   Muros destruídos, casas queimadas, mulheres violentadas, homens e crianças mortos, nobres aprisionados e a família real exterminada.

Que desolação!   Não adiantaram gritos e nem clamores!  Restaram apenas ruínas, parte do povo exilado e a parte remanescente pobre, aflito, indefeso, e uma lamentação sobre Jerusalém, que Jeremias, o profeta, nos escreveu, traduzindo o sentimento de seu povo!

Se olharmos bem sob o aspecto humano, não veremos mais chances para este povo, que era chamado povo de Deus, mas havia apostatado, desviando-se dos caminhos, e saindo de debaixo das asas do seu Grande Protetor!

A profecia de Jeremias, contudo, se atentarmos bem para seus detalhes, ela não censurou a Deus pela desgraça .   Ainda guarda, no fundo, um amor, um caminho todo especial para com Aquele que estendeu a Sua mão contra o seu próprio povo.   Inconformado, o profeta, sim, mas totalmente submisso.  Atônito, sim, mas no fundo, ainda crê no seu Deus!  Sabe que Ele é Deus de misericórdia!  E Ele tem o poder de transformação total nas suas mãos, Ele pode ainda reverter esse quadro.  Assim reza o texto:

“As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, pois as suas misericórdias não têm fim; renovam-se a cada manhã.”  (Lamentações 3:22-23)

 

O apóstolo Paulo nos fala que temos o nosso tesouro Omo que em vasos de barro, e por isto é que não desanimamos. (II Coríntios 2:7-9)

A Bíblia está repleta de caos em que parecia que a sentença pior estava decretada, mas Deus mesmo interveio.  Vejamos alguns exemplos disso:

  • O povo hebreu que estava em Susã (então capital da Pérsia) , exilado e disperso por causa de seus pecados, parecia totalmente à mercê de seus inimigos.  Um agente de Satanás chamado Hamã induziu o rei Artaxerxes a decretar a morte, sem julgamento, de todo o povo judeu.   Teria sido uma chacina, e um genocídio.   O povo do Senhor estava perplexo, diante da ousadia do inimigo, e não estava entendendo mais nada.   Deus, porém, usando a rainha Ester, uma judia, revestida da condição de rainha da Pérsia, fez com que o instrumento do maligno fosse enforcado, ele e seus filhos, e o povo de Deus, em vez de ser completamente aniquilado, não foi somente poupado, mas conseguiu impor-se  sobre seus adversários e aniquilou-os, em vez de ser aniquilado.
  • Que esperança teriam Daniel e seus três amigos na cidade de Babilônia, depois que um rei daquele império decretou que um fosse lançado na cova dos leões, e em outra ocasião, seus amigos fossem atirados na fornalha de fogo ardente?  Qualquer um diria: é a morte!   Isto não é nem um pouco animador, nem um pouco.   Não se pode lutar contra o cumprimento de uma sentença proferida e determinada, digamos assim, “transitada em julgado” por uma autoridade – seja ela injusta ou não.   Estamos sujeitos ao poder das autoridades (Rom. 13:1-7), e quem resiste à autoridade, resiste a Deus!  O que se pode fazer contra o cumprimento da vontade que à força nos desejam impor?   Como deter isso?  Há momentos em que nada se pode fazer, a não ser orar e esperar confiadamenteem Deus.   Estafoi a força desses campeões da fé, e, o melhor disso tudo é que Deus está interessado em livrar não somente os seus quatro filhos no meio de Babilônia, mas a nós, também, ainda que tenhamos pequena fé!   Daniela viveu a mais longa das suas noites dentro de uma cova, ao lado de leões famintos, mas nada lhe aconteceu!   Ele saiu dali com mais força que todos os seus adversários, e os venceu!
  • Os amigos de Daniel olharam para aquela fornalha acesa, e viram o seu fim iminente, muito próximo mesmo.   Eles criam em Deus, e sabiam que o seu Senhor os poderia livrar!  Se não os livrasse, não teriam outro destino, pois Deus saberia como os recompensar na vida eterna, e eles não cederiam os seus joelhos para adorar qualquer outro deus que não fosse o Deus de Israel!   O rei de Babilônia mandou aquecer a fornalha sete vezes mais, e os homens que traziam os três condenados amarrados, iam em sua direção temerosos, pois as labaredas estavam muito altas, e assim eles também corriam perigo – mas lá foram eles, rumo ao seu fim.   A esperança é a última que morre, mas até então nada os livrara.    Foram-se aproximando, passo a passo, e o fogo cada vez mais ameaçador, mais quente, mais forte, e mais explosivo.   Qual a esperança para o seu futuro?  Os três servos de Jeová já não mais olhavam para esta Terra, pois sabiam que a fornalha lhes representava uma ponte entre a vida e a morte.  Do outro lado dessa ponte, eles poderiam correr para o encontro com o Deus de seus pais, a Quem amavam e queriam honrar, mesmo naquela hora terrível, de dor, humilhação e sofrimento – mas os seus corações não estavam entristecidos!  Apesar de que não é fácil abdicar-se da vida, diante da morte que se lhes oferecia ousadamente, dentro de um fogo implacável, que se espalhava por todos os lados, lá estava à sua espera um momento doído, ardido, feroz, voraz, que prometia derreter os seus olhos, ferver o seu sangue, chamuscar o seu corpo, a princípio, e depois começar a secar tudo, alterando a sua cor e a sua composição química, transformando a carne, pele, ossos, cabelos, unhas, roupas, gradativamente em uma porção de cinzas.   Os mortos pela Inquisição gritavam de dor, em condições menos drásticas e assustadoras.   Antes, porém, que tudo se tornasse em cinzas, a dor!   Muita dor!,  Terrível dor, com contorcimentos de ardor.  Este era o seu futuro, mas depois disso tudo, a sua esperança repousava em uma pessoa – o Messias, que um dia foi profetizado que Ele salvaria a Israel de suas amarguras, sua vergonha, sua humilhação e de sentenças injustas como esta que os estava levando para aquela fornalha que prometia-lhes  um fim trágico para suas vidas.
  • Os homens que os traziam nas mãos, por fim, chagam o mais próximos quanto possível para poderem erguê-los e lançá-los dentro daquela fornalha de morte.   Quiseram fazer tudo bem rápido para não se exporem ao fogo, mas tudo estava tão quente, insuportavelmente quente que, após o empurrão, o golpe final que iria acabar com aqueles três hebreus, uma labareda é expelida dali com tal impetuosidade, que os carrascos são queimados vivos, sem que haja esperança de cura, e morrem ali mesmo, ao lado do instrumento mortal que usaram para matar aos judeus condenados…
  • Os três caíram dentro da fornalha, mas em vez de haver  uma queima total, como era de se esperar, de repente, queimaram-se somente as suas amarras, e eles se viram sim, diante daquele por quem esperavam!    Eles viram alguém de aparência impressionante.   Daniel, vira  um anjo na cova dos leões, e aqueles três viram alguém ali, cheio de glória e luz.   Seria possível ver-se, estando dentro de um forno aceso em chamas, uma luz maior que a luz que se vê dentro do fogo?   Quem seria esta pessoa que lhes apareceu ali?   Os três certamente pensaram:  – Deus me poupou das dores e do sofrimento decorrentes da queima de nossos corpos, mas será que já não morri, pois que agora estamos vendo a Deus?
  • Aquela pessoa tão especial lhes fala algo que os convence de que ainda não é a hora de partirem da Terra, e os despede, pois a seguir o próprio rei que os condenara viu àquele Quarto Homem dentro da fornalha, e os chama para virem para fora.   Nabucodonozor, o rei de Babilônia, parece não estar bem crendo, mas para estar certo de que não está tendo uma alucinação, chama-os pelos seus nomes: “- Sadraque, Mesaque e Abdenego, saí e vinde!”   Saindo dali, o rei decretou algo que puniria severamente a quem falasse algo contra o Deus que salvara aos três hebreus, e, de contrapeso, ainda lhes recompensou pela determinação em ser fiel ao único Deus capaz de livrá-los, e deu uma promoção para suas carreiras públicas.
  • Peço-lhes agora para examinarmos humanamente o caso de Jesus de Nazaré.  No céu, Ele sempre teve, tem e terá uma glória muito resplandecente.   Muita honra, muito louvor, muita adoração em torno do Filho de Deus.   Ele, contudo, resolveu de bom grado eu se desvestiria de todas essas coisas, para se tornar em um ser humano, comum, como qualquer outro, pensando firmemente em tornar-se o Cordeiro de Deus, aquele que assume e tira todos os pecados de nossa natureza corrompida e decaída, e, em suma, como se fora um grande prcador, marchar para o seu próprio sacrifício, para a sua própria morte.   Esta sua atitude foi o grande motivo por que os muçulmanos não o aceitam como O Profeta – porque Ele assumiu as nossas fraquezas, e caminhou sozinho, como se fora um derrotado pelo poder temporário dos homens, a senda do Calvário.  Os judeus também rejeitaram-nO, sabe por quê?  Ele dizia ser o Filho de Deus, mas vejam em que circunstâncias:-
    1. Não nasceu em um palácio, mas sim, numa mangedoura, e mesmo assim Ele se propôs como Rei.
    2. Ora, os reis são, em geral, muito ricos, mas Ele nasceu em família pobre.
    3. Não possuía nem vestes reais.  Suas vestes eram as mesmas de um povo pobre e destituído de seus bens.
    4. Tinha que se colocar como Rei perante o povo, perante os sacerdotes, saduceus, fariseus, essênios e zelotes, pessoas que estavam com seus corações cegos pela servidão a romanos, por costumes e tradições exageradas, por corações endurecidos por sofrimentos, amarguras, pessimismo, humilhações e revoltas.
    5. Tinha que mostrar ao mundo que a sua raça judaica, que compunha uma pequena nação no mundo, escravizada sob o jugo romano, inexpressiva, apagada, problemática, cheia de preceitos de homens, era um povo privilegiado pelas revelações que recebera de Deus, e o seu maior privilégio estava sendo recebido nos seus dias, com toda essa sua fraqueza política, sua falta de aceitação de seu meio religioso, e ainda um destino trágico o aguardava, antes de ser glorificado.
    6. Só há um detalhe que os romanos, os judeus, o mundo, Satanás e até mesmo todos os que O seguiram, não previram, e nem poderiam acreditar: – a sua ressurreição!   Se Sua vida até sua morte prenunciava o perfeito fracasso, Deus, que é especialista em viradas, em transformações, e em surpreender as pessoas,  levantou-O da morte!   Ninguém, senão Ele até então, tinha voltado da morte.   Depois de três dias morto, voltou à vida, e diferente, desta vez!   Venceu a morte!  Arrancou as chaves da morte e do inferno das mãos do diabo.
    7. E tem mais – prometeu que vai voltar, para ser aquele Rei que o mundo jamais teve, para dar vida ressurreta a todos os que nEle creram, e mostrar-lhes a glória que eles ainda não viram neste mundo!

 

Cremos, assim, que há realmente esperança para o futuro!

 

 

QUANDO CRISTO VOLTAR:

 

E quando Ele voltar, as profecias bíblicas revelam que será um acontecimento inédito sobre a Terra.    Anjos tocarão suas trombetas, percorrendo todo o visível céu, num som que estremecerá a Terra, anunciando que Ele está chegando.   E então, como um relâmpago que vem do oriente, e passa para o ocidente, todo olho O verá.  Até aqueles que O transpassaram.   Será hora de espanto, de impacto, de medo para alguns, e de regozijo para outros.    Será hora de terror para uns e de alívio para outros, hora de poder tremendo, trazendo mudanças muito grandes sobre a Natureza da Terra, e sobre a política também.   Muitos O lamentarão, pois reconhecerão que não O estavam servindo.

Aos que O servem com fidelidade, constância e amor, será uma hora de receberem as bênçãos capitalizadas durante o período que antecedeu o evento de sua Segunda Vinda a este mundo.

Quantas vezes já não se ouviu a murmuração de muitos, clamando por justiça sobre esta Terra?   Quantos que choraram, sofreram, viveram sob severas condições, e foram perseguidos por causa do Seu glorioso Nome?   Quantos não tiveram de pagar um alto preço para lograrem levar avante o Nome de Cristo?  Muitos destes hoje dormem no pó desta Terra, aguardando a chegada desse Grande Dia.

O Reino de Deus será instaurado sobre este mundo, e os que foram provados, embranquecidos e purificados, resplandecerão como o Sol nesse Reino do Pai.

Quantos não estarão esperando este Sol de justiça raiar sobre esta Terra!  Novos tempos, novos dias, tudo novo, nova paz, aguardados pelos redimidos pelo sangue de Jesus o Cristo.

 

 

HOJE:

 

V. pode estar passando por sérios problemas neste preciso momento em que estamos lançando estas palavras ao seu conhecimento.

Tudo lhe parece sem solução, mas espere!   Ainda resta uma esperança para o povo de Deus!  A hora se aproxima.   Em breve veremos Satanás lançar a este mundo a sua maior tentativa de dominar o planeta, desviando-O do conhecimento de Cristo.  Aí vem o Anticristo, querendo parecer Deus, e almejando assentar-se no Trono do Altíssimo, a fim de destronar ao Senhor de toda a glória, como se isto lhe fora possível.   Trará dias terríveis de perseguição contra o povo do Deus como nunca houve antes, mas no final daqueles dias…

O Senhor virá para dar a cada um a sua recompensa, conforme seu agir debaixo da fé.  Precisamos estar preparados.   Muitos ainda parecem não perceberem a iminência de Sua breve vinda, e andam como que dormindo espiritualmente.   Não é hora para mais brincadeiras.   Não se brinca de ser crente, e muito menos de ser pastor, profeta, bispo, ou apóstolo.    Temos que viver plenamente o que diz a Palavra de Deus.  A pergunta é incisiva:  – “V. está pronto?”

É preciso ficar atento.   Muitas são as formas de engano, de entorpecimento, de hipnose que Satanás tem arrojado sobre esta Terra, e muitos são os que estão sendo envolvidos nessa teia de embromação.   É hora de reagirmos com determinação, com todas as nossas forças, e assumirmos o brado e o posicionamento de soldados de Cristo.  A recompensa está bem perto, basta andarmos um pouco mais debaixo da sombra da cruz, e do poder do sangue redentor do nosso Messias.

É a hora da virada!   Tenhamos fé e determinação!   Falta pouco!   A luz de Jesus já está se aproximando!   Apeguemo-nos às suas promessas, estas não falham!  Há uma luz de esperança brilhando, e os de coração íntegro diante de Deus já estão desfrutando de Sua claridade.  Desfrute V. também, pois Cristo está abrindo-a em sua direção.

Deus abençoe aos que abrirem os seus corações, para esta nova vida que se aproxima!


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