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COMO ESPERAMOS O MESSIAS?

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mayo 29, 2014 by Bortolato

Mateus 16:13-15 – “E, chegando Jesus às partes de Cesareia de Felipe, interrogou aos seus discípulos, dizendo: – Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?

E eles disseram:  Uns, João Batista, outros Elias, outros Jeremias, ou um dos profetas.

Disse-lhes Ele:  E vós, quem dizeis que eu sou?”

Mateus 16:16 – “E Simão Pedro, respondendo, disse: – Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo.”

Cristo, em grego, é a tradução da palavra hebraica “Mashiah”, que transliteramos como Messias em nossa língua, e significa “Ungido”.

Esta unção nos remete à unção do rei Davi, que depois de receber o óleo sobre a sua cabeça, passou a tornar-se um bravo guerreiro, que foi capaz de vencer a todos os seus inimigos, em sua época considerados muito fortes, grandes e experientes na guerra, e dar a vitória ao povo de Israel, nos seus idos tempos.   Davi foi, então não somente um rei, mas um rei muito especial, muito abençoado por Deus.    A unção de Deus com o azeite era também derramada sobre sacerdotes, e profetas, mas quando se falava de Messias, os judeus vibravam de alegria, imaginando alguém semelhante o rei Davi, mas que fosse eterno, de geração a geração, infalível e perfeitamente justo – como o próprio Deus.   O Messias esperado pelos judeus, de acordo com as Escrituras, seria o próprio Deus!

Essa palavra, pois, aponta para uma pessoa muito esperada, principalmente pelos judeus, como um aflorar da Esperança de Israel.  Esta palavra aponta para uma pessoa muito especial, mas cada pessoa forma a sua ideia de um certo tipo de Messias.

E então, quem é o Messias?

Poderíamos dizer melhor: qual é o tipo de pessoa que V. espera que seja o Messias?  Ou o que V. espera do Messias?

PARA UM JUDEU ESTUDANTE (B.):

Conheci um jovem judeu muito problemático.   Vamos chamá-lo de “B.”  Ele era inteligentíssimo, pois cursava um pesado cursos universitário de Física, em uma Faculdade das mais disputadas  do nosso país, e isso lhe dava até um certo status.   Os alunos que ali se formaram tiveram um dos melhores preparos para exercer uma carreira brilhante à sua frente.

Os seus problemas, que não temos conhecimento de quais eram, contudo, pareciam querer vencê-lo, de forma que ele apelou para a psicanálise, para, quem sabe, ser curado na sua psique.

Todos nós sabemos que os judeus não aceitam Jesus como o seu Messias, e esse jovem amigo parecia ter assumido esse tipo de pensamento.   Ele não tinha a Jesus, e logo ele procurou encontrar algo que lhe fizesse a função de tábua de salvação, que fosse seu salvador.   Não demorou muito para que ele viesse a dizer que estava crendo que a Psicanálise era o seu Messias, e que tinha achado o Messias.

Infelizmente, isso não funcionou por muito tempo, e a última notícia que soubemos a seu respeito foi que ele se havia suicidado.

As pessoas, muitas vezes, não sabem onde procurá-lo, ou nem mesmo sabem que poderão encontrá-Lo.

Andam procurando algo que não sabem o que vem a ser.   Ouviram o galo cantar, mas não sabem aonde, fazem muita confusão a respeito e depois arcam com as consequências.

PARA FELIPE:

E a gente fica lamentando e perguntando,por quê?  Qual o problema? Ah, se aquele jovem judeu tivesse encontrado com Jesus!  Então ele concordaria com o que um dia disse Felipe a Natanael:

“Temos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e está escrito nos Profetas:  Jesus de Nazaré” (João 1:46).

Os judeus, durante muitos séculos, milênios até, esperam por um Messias – mas um Messias rico, forte, poderoso em armas e exércitos, para que se assente no Trono de Davi.   Um Messias político, guerreiro, valente, violento, sanguinário, que vá na força de seu braço, e mate, e derrote todas as forças dos inimigos, e lhes dê a paz e prosperidade tão almejadas.

Eles não percebem, mas assim estão dando força para um falso Messias, que está para surgir no cenário político mundial.   Eles estão criando, em suas imaginações, um Messias político que seja como o Super-Homem, e isto é mau – é como preparar os seus corações para a chegada do anticristo.

Ah, esses políticos!  Tantos são, mas tão poucos os que a gente possa aprovar ou aplaudir os seus feitos.   Com tantos políticos falhos, decepcionantes, isso cria uma brecha para o povo esperar por um dia, quem sabe, aparecer um que venha de encontro com seus sonhos.

Na verdade, quem sonha com um Messias político, não está de  todo errado, porque Jesus um dia há de reinar sobre esta Terra.   Ele virá, sim, com seus exércitos de anjos, com rijo clamor de trombetas, para instaurar o Seu reino.

Porém, quando idealizamos um Messias político, gênio militar, homem de guerra, poderoso, incorremos em um tremendo risco:   de a qualquer momento estarmos escolhendo a pessoa errada, pois pode ser que este não seja Jesus, e ele avisou-nos que antes de Sua vinda, virão falsos Cristos.

PARA UMA JUDIA MODERNA:

Certa vez,  conversando com uma colega de trabalho que era judia, ela me mostrou um nome que estava em hebraico, escrito em sua gargantilha.  O nome era YOSHUA.  É o nome transliterado de Josué, e também o nome de Jesus!

Eu então lhe perguntei: – “Vocês aceitam Jesus como o Messias?”   Ela me disse que não, mas aceitam Jesus só como um profeta.   O que não deixa de ser uma sutil rejeição a Jesus.

E pensando bem, por que O aceitam como profeta?   Os seus principais dos sacerdotes foram os principais responsáveis pela Sua crucificação!   Será que mudou alguma coisa nesse povo?

Sob o ponto de vista econômico, o interesse pela vida de Jesus na Terra de Israel tem levado milhares e milhares de turistas vindos de diversas partes do globo, todos os anos, os quais deixam ali milhões de dólares gastos, que se transformam em receitas, divisas que vêm ingressando aos cofres do povo daquela nação.   Isso lhes é interessante, torna-se conveniente darem a Jesus uma pequena palavra de reconhecimento, para pelo menos homenagear Àquele que tanto bem lhes causou – mas não o aceitam como o Messias!   Até onde vão os interesses, hein?

Aí fico pensando: aceitam Jesus como um profeta, mas não estão seguindo Jesus, em tudo o que Ele falou.

PARA OS CRISTÃOS DE HOJE:

E será que muitos cristãos não estão seguindo Jesus “de longe”, por conveniência, como os judeus estão fazendo?  Só porque Ele lhes fez algum bem?   Não estamos seguindo Jesus porque Ele nos parece oferecer muita segurança, muito conforto, muitas coisas que ambicionamos ter?

Queremos a Ele como nosso Salvador, Libertador, nosso Pastor e Provedor de toda boa dádiva; mas quando chegam as provações, as tribulações, não estaremos nos escandalizando?   Perdendo a paciência de esperar em Deus?   Não falo como crítica, mas esperando que possamos refletir bem sobre isto.

Quando Jó se viu pobre, desfilhado e doente, sua esposa ainda o incitou a amaldiçoar a Deus, mas ele lhe disse:  “Receberemos o bem de Deus e não o mal?” (Jó 2:10)

Que meus amados irmãos me perdoem se isto lhes parece um agravo, mas nós vivemos dias numa sociedade materialista, imediatista e consumista.   Tudo olhando para a vida material, e procurando envolver-nos nesse tipo de filosofia:  a mídia, os jornais, as revistas periódicas, e até folders de propaganda.   O mundo quer nos engolir; e quer que nós venhamos a engolir goela abaixo aquilo que eles pensam a respeito de Deus.

Nós, porém, somos discípulos do Mestre Jesus, que sendo rico, Se fez pobre; sendo Ele Rei, aceitou ser um simples cidadão marceneiro; sendo Deus, se fez homem; tendo Ele toda a glória dos céus, veio a nascer numa manjedoura, neste mundo tenebroso; sendo Ele santo e eterno, veio para enfrentar ao pecado, e morrer como um amaldiçoado pecador;  querem fazer dEle a imagem de um Jesus mesquinho e possessivo, quando Ele é Deus generoso, disposto a doar-Se até a Si mesmo por amor a nós!

PARA NATANAEL:

Só porque Jesus lhe disse que já o conhecia, havendo visto a Natanael quando estava debaixo da figueira, talvez ali orando a Deus, e pedindo-Lhe que enviasse logo o Messias, abrindo o seu coração, e derramando-se diante da presença do Altíssimo, Natanael falou-Lhe:  – “Rabi, Tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel!”

PARA A SAMARITANA:

Essa mulher que a princípio nada queria com Jesus, depois de trocar com Ele algumas palavras, queria apenas que Ele lhe desse daquela água viva, e assim nunca mais precisaria voltar àquele poço para buscar mais água.   Ela pensava em água material; Jesus queria, sim, era matar a sua sede espiritual, a sua sede de Deus.

Quando o Senhor começou a lhe revelar toda a sua vida, ela então se volta esperançosa  para aquela antiga aspiração:  a do Messias!   Num tom de longínqua esperança, ela enfim mencionou-O.  Como que dizendo: Ah, o Messias!  Espero pelo Messias!  Profetas podem nos ajudar, mas eu queria mesmo é que o Messias viesse!

Então Jesus lhe diz: “Eu o sou, Eu que falo contigo”.

O que fez então a samaritana?  Deixou o seu cântaro ali junto ao poço, e foi logo, depressa, quase correndo, para anunciar ao povo da cidade que ela encontrou Alguém que lhe disse ser o Messias!   Não será Ele de fato?

Notícia alegre, alvissareira, excitante como uma injeção de adrenalina no sangue.  Aquilo despertou e alvoroçou aquela cidade.    Os samaritanos foram até lá, e constataram:  realmente:  Ele é o Cristo, o Messias!

Repararam em uma coisa?   Aquela mulher deixou o seu cântaro junto à fonte!  E  o cântaro ficou ali, vazio!  Por quê?

Porque ela encontrou o seu Messias, Jesus, que tem as palavras embevecidas pelo Espírito Santo, que penetram fundo na alma, que vai fazendo um passeio por todo o nosso ser, vai arrancando todos os males do coração, vai purificando, vai lavando os pecados, vai transformando as pessoas, vai libertando, vai passando o seu bálsamo, um remédio perfumado com o Seu bom perfume, vai curando as feridas, vai acendendo um fogo santo que nos anima a agradecer a Ele por isso tudo que Ele faz, e vai fazendo crescer lá bem no fundo das nossas almas um amor que não conhecíamos!

PARA OS GALILEUS:

Certa vez, Jesus estava em Tiberíades, pregando ali à beira mar, do Mar da Galiléia; subiu a um monte, assentou-se ali, e viu a multidão que O seguia.   O Seu coração compadeceu-se deles (Marcos 6:34), e começou a ensinar-Lhes muitas coisas, e o tempo estava correndo contra Ele; o pessoal estava já havia bem tempo ali, e precisariam comer algo, antes de dispersarem.

Os discípulos acharam melhor despedir logo aquela multidão, mas Ele lhes disse: – “Daí-lhes vós de comer” (Marcos 6:36).   E então multiplicou os 5 pães e 2 peixinhos, que alimentaram a perto de cinco mil pessoas.

O apóstolo S. João conta a respeito desse mesmo episódio, e diz que depois disso, Ele foi dali para a banda de Cafarnaum, mas foi andando a pé sobre as ondas do mar.  Por quê?  Porque os discípulos ainda não tinham entendido, até então, que o milagre da multiplicação que Ele operou era para que todos soubessem Quem era Ele – não um Messias violento e sanguinário, mas misericordioso, que veio tratar do maior problema do homem – o da presença do pecado, e também do engano materialista, que nos afasta da presença de Deus!

A multidão que comeu aqueles pães e peixes, também sem entendê-Lo, então se entusiasmou, e quando souberam que Jesus não estava mais em Tiberíades, encheram de barcos o Mar da Galiléia, e foram direto para Cafarnaum, do outro lado do mar, para encontrá-Lo.   Mas o que é que eles queriam?   Mais pão material.

Eles decerto pensaram:  É este mesmo o nosso Messias – Ele vai sustentar-nos sempre, multiplicando pães e peixes, e vamos deliciar-nos, vamos ficar fortes, e poderemos então lutar, formar um exército, marchar contra Herodes, contra os romanos também, vamos tomar esse Reino à força  da espada, e instaurar o Reino do Messias!  Vejam que ideia, essa!

Jesus teve que lhes pregar um outro sermão, onde Ele disse:  “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que permanece para a vida eterna”  (João 6:27).

Ele não estava dizendo que temos que parar de trabalhar em busca do pão material, mas sim, que a nossa prioridade é Ele, o pão vivo que desceu dos céus, e que dá da água viva para bebermos.

Mas aonde estava o foco de atenção deles?  No pão material, mas Jesus lhes estava chamando a atenção para o Pão espiritual, o Pão da Vida, o Pão do céu, que alimenta para sempre:  Ele mesmo, Jesus!

E Ele só estava começando a lhes ensinar que – a Sua carne era esse Pão, significando que Ele não veio para reinar neste mundo como eles estavam pensando e esperando, mas que daquela feita Ele teria que morrer numa cruz para remir nossas almas.   Ele estava querendo dizer a eles:  “Eu não vou reinar agora neste mundo, pela força da espada, porque quero, antes de tudo, lavar os seus pecados, para conquistar e reinar em seus corações!”

Os judeus não entenderam, e começaram a discutir, a murmurar, começaram em protesto a retirar-se da sinagoga, e até mesmo alguns de seus discípulos se retiraram, e então O abandonaram.

Quando restaram somente os doze, Ele pergunta: “Quereis vós também retirar-vos?”

Simão então responde: – “Senhor, para quem iremos nós?  Tu tens as Palavras da Vida Eterna… E nós temos crido e conhecido que Tu és o Cristo, o Filho de Deus.” (João 6:68-69).

V. pode agora estar vivendo um momento difícil de sua vida, sentindo-se decepcionado com o mundo, com patrão, com empregados, com a vida, com família, e até mesmo com certos irmãos…  Mas Ele foi mais ferido do que todos nós aqui juntos, e continua nos oferecendo a Sua Palavra que é mais penetrante que espada alguma de dois gumes.

Ele nos oferece ainda o Seu Pão, a Sua carne, a Sua água viva.   Aquela que Ele deu à samaritana, e ela a recebeu muito bem!    Desfazendo a todo seu preconceito, todo seu complexo, seus temores, desarmando-a e lhe acendendo uma chama viva de fé e amor no seu coração.

Se o seu coração é sincero, reconheça-O nesta hora, clame por Ele, chame-O:

– Jesus…  Jesus…. Jesus… Jesus… Jesus…  é dEle que mais o mundo precisa – eu preciso, V. precisa mais do que tudo!

Abra o seu coração e alegre-se pois Ele é o Messias, o nosso Pão, a nossa Água Viva, o Grande Rei que quer reinar e continuar reinando em nossos corações.

Cante a Ele:  Jesus…. Jesus…  Jesus….

Fiquemos com Ele – Ele quer muito isso!   Ser o nosso companheiro de todas as horas, nas melhores e nas piores, nosso grande amigo, nosso Messias doce como mel, que viva e reine em nossos corações, hoje e sempre!

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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