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II SAMUEL – XIII – A MÃO JUSTICEIRA DE DEUS

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julio 14, 2016 by Bortolato

Temos pressa de ver as coisas em ordem, a fim de que possamos  usufruir do bom andamento de tudo.    Gostamos de ver quando se coloca ordem em uma casa, quer seja a nossa própria morada, quer seja de outrem.   Gostamos de ver quando uma faxina se processa, limpando, lavando, e purificando o ambiente.

Nossos corpos foram feitos para ser casa de Deus, e portanto também precisam ser limpos, asseados e bem arrumados – se possível, até bem perfumados.

Nossas almas também gostam muito de ser lavadas.    Detestamos ser enganados, ultrajados, ou injustiçados.   Reclamamos por nossos direitos.  Nossas almas clamam por justiça, principalmente quando esta nos vem a favorecer, e por este motivo é que os tribunais deste mundo estão repletos de processos que esperam a sua vez de serem julgados.

Quando pois ficamos sabendo de crimes que são praticados, marcando de uma nódoa horrível a existência de muitas pessoas, nossos corações ficam contrariados e enojados.   Não suportamos ver certas coisas que acontecem e são mostradas nos noticiários da mídia.   Ficamos inconformados com elas.   Alguns, quando veem isso, por se sentirem atingidos, ainda que indiretamente por tais transgressões, soltam expressões de indignação, em tentativas de desabafo – o que não os alivia totalmente.  Não cabe em nossa consciência que coisas do tipo acabem ocorrendo.   Nossas almas clamam por justiça, e anelamos muito que esta venha, e sem tardança.

Ficamos muitas vezes a pensar como é que pessoas até bem aprumadas na vida chegam a cometer tais desatinos.   Queríamos conhecer melhor e deter esse processo virulento, que repentinamente chega como um ladrão e destrói o bom senso e a calma que conduziria tais pessoas a uma decisão salutar;  e, bloqueando razões e ponderações, os leva aos mais variados tipos de loucura.   Lamentavelmente perdem o equilíbrio que tiveram em outras oportunidades, e as atrocidades vêm à tona como o resultado inevitável da operação dessas forças.

Chegamos à conclusão de que muitos de nós não sabemos como usar a liberdade que nos é dada naturalmente, em muitos momentos – e, quer os defensores da linha existencialista e marxista queiram ou não, a natureza da alma humana, em geral,  é livre para pensar e para agir da maneira que  lhe apraz.    As consequências das escolhas, sim, é que dependem de cada  opção adotada.   Podemos sentir que às vezes somos empurrados para certas tomadas de decisão, mas se atentarmos bem para todas as variáveis das circunstâncias, veremos que não somos obrigados a assumir o rumo da força das marés da vida.

Todos temos o livre arbítrio e podemos usá-lo para tomar a liberdade de fazermos muitas coisas, mas é intuitivo que não está dentro das nossas possibilidades alcançar TUDO quanto desejamos.   Isto, em si, é uma prova de que não somos onipotentes, pois que nenhum homem é Deus, a não ser Jesus, o Filho do Homem.

Podemos até andar distantes ou na contramão do caminho do Senhor, usando do condão da nossa própria vontade, se for este o caminho que escolhermos.   É conveniente, no entanto, sabermos que esse desvio terá um tempo limitado, pois TODOS teremos que um dia prestar contas do que fizemos perante Aquele que tem o cetro do poder nas mãos – e isto, quer queiramos ou não, é certo que pode acontecer a qualquer momento, a partir de já, desde este preciso minuto.

Uma prova disso é a morte, quando cessam todos os projetos humanos, e todos os espíritos vão para a presença de Deus, que lhes deu vida.

Atenção!  Isto é um detalhe importante, dentro deste assunto!   Não é necessário morrermos para sermos levados a julgamento ante a presença de Deus.   Existe uma lei que rege nossas ações que diz que tudo quanto o homem semear, isso ele também o ceifará.   Quem semeia ventos, colhe tempestades.   Quem semeia amor, receberá amor em retorno.   É a lei da ação e da retroação.  Quer ver exemplos disso?   Com a mesma força que se faz para chutarmos a canela de alguém, podemos nos contundir,  provocar uma luxação ou até mesmo uma fratura no pé que desfere o golpe.   A mesma força que fere ao próximo, volta contra o atacante, às vezes repentinamente, e às vezes às prestações.

Há muitas citações bíblicas que nos evidenciam isto.

1-Quando Pedro, o discípulo, no Jardim do Getsêmani, cortou com uma pequena espada a orelha de Malco, o servo do sumo sacerdote, Jesus o advertiu: – “… mete a espada na bainha, pois todos os que lançam mão da espada, à espada perecerão” (Mateus 26:52).

2-Hamã, o primeiro ministro do rei Assuero, da Pérsia, c. 510 A.C., planejou a matança de todos os judeus do império, mas quem morreu foi a sua família e os inimigos dos judeus.   Ele ordenou a construção de uma forca de mais de vinte metros de altura para pendurar ali a Mordecai, mas foi o próprio Hamã quem nela foi enforcado.

3-O rei Salomão possuiu quantas mulheres bem o quis, usando e abusando de sua liberdade para casar-se e relacionar-se com estas, e foram elas que o levaram à idolatria, o que provocou a ira do Senhor sobre si (c. 984 A.C.).

4-Abimeleque, filho de Gideão, matou setenta dos seus irmãos, mas não pôde deter a maldição sobre este genocídio cair sobre sua cabeça na forma de uma pedra de moinho, que lhe ocasionou uma fratura craniana mortal, e assim foi ferido de morte pelos mesmos que compunham o seu povo, c. 1.183 A.C.   Por sinal, o estrago foi terrível, tanto para ele, como para os siquemitas, povo que se aliara a ele como cúmplice dos seus crimes.

5-O faraó não poupou esforços e nem artimanhas para oprimir o povo de Israel no Egito, mas no final acabou perdendo o seu exército e o seu filho primogênito, c. 1491 A.C.

6-Jacó enganou a seu pai e roubou a bênção de seu irmão Esaú, mas teve que sair da casa paterna para Padã-Harã, onde veio a ser enganado por seu sogro muitas e muitas vezes, e de onde veio a fugir para não ser prejudicado mais do que já havia sido até então.  Enganado também por dez dos seus filhos durante vários anos, quanto à alegada morte de José, o seu filho preferido, e viveu amargamente todo esse tempo.  Aos seus 130 anos veio a afirmar, em c. 1.707 A.C: – “…poucos e maus foram os dias dos anos da minha vida…” (Gênesis 47:9).

7-Caim matou a Abel, mas teve que passar a viver como um errante na terra, temeroso de ser morto por algum de seus irmãos, ou sobrinhos, ou outros da descendência de Adão (conforme Gânesis 5:4; 4:10-15) – e ai de quem se atrevesse a matar Caim, pois a palavra de Deus advertiu que essa ousadia seria vingada sete vezes.

8-Atraente era o fruto da árvore do meio do Jardim do Eden, mas ao comê-lo, Adão e Eva perderam muitos privilégios – perderam a plena imagem e semelhança de Deus, perderam o acesso ao paraíso do Éden, e receberam várias maldições que afetam a humanidade e o mundo até hoje.

Assim é o pecado, como uma faca de dois gumes, que fere ao usuário da mesma, à medida em que é usada.   A única forma de sermos libertos dessa maldição é através da purificação pela lavagem que o sangue do Senhor Jesus, o Cristo, nos oferece.

9-Em II Samuel, capítulo 12º, lemos acerca do peso da mão de Deus que veio a cair sobre a vida do rei Davi, devido ao seu pecado de haver cobiçado, possuído a mulher de Urias, e ordenado para que o marido traído fosse sutilmente abandonado pelos companheiros, a fim de que o tal morresse em batalha.

Davi estava acostumado a dar ordens e ser obedecido, e não foi diferente dessa vez.   Quis ter a mulher do seu próximo, e a teve; quis a morte do marido dela, e assim foi feito.   Usou os poderes de seu status de rei para fazer aquilo que era mau, e por isto desagradou muito ao Senhor, o seu Deus.

Depois da morte de Urias, Davi ordena buscarem a Bate Seba e a toma por esposa aquela que o deslumbrou ao avistá-la, e o fez cometer “a loucura que homens não desculpam nem em reis”.

Depois que tudo isso aconteceu, passaram-se meses, talvez até mesmo um ano, e parecia que Davi não se dava por incomodado pelo que fizera.   Aos seus olhos, fizera tudo o que achava que devia ter feito, e ninguém neste mundo o poderia enfrentar para falar o que quer que fosse a este respeito.   Nesse meio tempo, não demonstrou nenhum arrependimento.   Para ele, estava tudo certo.  Nada a ser alterado.   Assunto encerrado, e ponto final!   A vida continuava correndo, e que esta seguisse o seu devido curso, indo para a frente, para o futuro sem remorsos e sem resenhas.   A misericórdia e a justiça de Deus, no entanto, não deixou que isto passasse em branco.

Um dia o profeta Natã, que fazia parte do grupo de conselheiros espirituais de Davi, recebe uma palavra vinda do Senhor.    Um recado para entregá-lo ao rei de Israel.   Esta era uma prova de fogo para um verdadeiro profeta.  Zacarias, filho do sacerdote Joiada,  que morreu apedrejado por ordem do rei Joás foi um exemplo do que pode acontecer quando alguém ousa afrontar a um rei face a face  (II Crônicas 24:2-21).   Sadraque, Mesaque e Abdenego também o digam.   Natã, porém, ao se cientificar da questão,   recebeu com paciência, humildade e muita fidelidade a incumbência de mostrá-lo a Davi, mas de uma forma que não poderia ser contestada.

Como poderia ser isto?   Davi era um bom rei, mas em certo momento ficou cego para ver que estava cometendo um grave erro.    Uma mulher o encantou, e ele tudo fez para possuí-la, e manter o caso em segredo, procurando camuflar a gravidez fruto daquele ato com manobras junto ao marido de Bate Seba, mas não logrou êxito.   Tão cego ele ficou, que decidiu que Urias deveria ser morto “pela mão dos amonitas”, mas empurrado à zona de morte ao mando de Davi.

Natã teria que formular a questão usando de uma parábola para despertar em Davi o senso de justiça.   Davi, sendo o monarca, retinha em suas mãos o poder para julgar os casos mais intrincados, que os anciãos do povo não obtivessem êxito ao tentar solucioná-lo.     O caso dos mais difíceis, no entanto, era o seu próprio, que ele pensava que não haveria alguém que pudesse levantar-se para acusá-lo.

O Senhor encheu de sabedoria e tato a Natã para desenvolver a estória de modo a impressionar a Davi, usando, então do próprio condão do rei (que reunia os poderes executivo, judiciário e parte do legislativo nas suas mãos), para apreciar tais casos.   Natã lhe apresentaria um caso hipotético, mas de características bastante reais, sem que fosse percebido, para despertar o senso de justiça de Davi, senso este que lhe estava amortecido.

Natã então se apresenta perante Davi, dispensa-lhe as devidas mesuras, e pede que o rei lhe conceda alguns minutos de atenção para julgar a causa de uma pessoa que foi muito terrivelmente prejudicada.

Os olhos de Davi então se acendem, e seus ouvidos se abrem para escutar a narrativa que o profeta tinha a lhe trazer.

Natã então lhe mostra um quadro, em que um certo homem pobre que nada possuía senão uma única ovelha, a qual tratava com muito carinho, como se fosse sua filha, ao ponto de comerem, beberem e dormirem juntos.  Sem que Davi o soubesse, Natã estava se referindo a Urias e a Bate Seba.

Um outro homem, este rico, recebe um viajante em última hora, e o tal abastado toma da ovelha do pobre para fazer um guisado e servir ao seu visitante.   O tal viajante, pela forma como foi lançada a parábola, muito se assemelha ao tentador das almas, que se apodera dos corações dos homens, bloqueia-lhes sutilmente as mentes, fazendo-os enxergar apenas o que lhe interessa, e procurando ensurdecer-lhes os ouvidos para a razão, o direito e a Lei do Senhor.

Os olhos de Davi então se arregalaram, mostrando-se surpreso com a falta de humanidade no coração do tal “homem rico”.   Seu senso de justiça clamou bem alto nesta hora em sua alma, seu coração se enfureceu, e ele então decretou a sentença:

“- (Tão certo como) vive o Senhor que digno de morte é o homem que fez isso.  E pela cordeira tornará a dar o quadruplicado, porque fez tal cousa, e porque não se compadeceu.” (II Samuel 12:5)

De repente, então, Natã percebeu que era a hora de abrir o jogo.   A justiça foi enaltecida,  falou mais alto do que uma consciência cauterizada, e restava então apenas traçar os paralelos entre “a tal historinha” e a história do adultério e do assassinato que pesavam sobre os lombos do rei de Israel.

Ficou relativamente fácil então para Natã revelar o verdadeiro motivo de sua visita naquela hora.   Não era mais para advogar o direito de um pobre cidadão que perdera sua única ovelha, mas para revelar a Davi como o coração justo do Senhor Deus estava com relação ao seu ato degradante.

Natã então diz a Davi:  – “Tu és este homem…” – e daí passou a revelar com detalhes tudo o que Davi fizera contra Urias, matando-o e tomando-lhe a mulher para si, e fazendo de contas que nada de mal tinha acontecido.

Davi teria duas opções diante desse momento em que Deus põe a descoberto aquilo que ele pensava que estava bem oculto:  aceitar ou não a Palavra de Yaweh.  Davi não somente a aceitou, como caiu em si do seu erro terrível, e foi nessa mesma ocasião que lhe foi dada uma inspiração do Espírito Santo para proferir as palavras do Salmo 51, onde o salmista implora a Deus que seja purificado do seu pecado, este lhe seja apagado, e para que haja uma reabilitação completa, que o pecador seja novamente aceito perante a face do Altíssimo; e que ainda lhe seja restituída a alegria da Sua salvação.   Para que o homem não viesse mais a cair no desagrado divino, que fosse criado nele um coração puro e um espírito reto.  É uma oração modelo para que todos os que pecam tenham a oportunidade de verem reaberto o caminho de comunhão com Deus, e alcançarem a graça de voltar a ser felizes.

Reis, presidentes, primeiros ministros, ditadores e homens poderosos podem pecar, mas que não pensem estes que não haverá uma justiça que os enfrente, julgue-os culpados, e lhes imponha o castigo achado devido.   Existe, sim, o Grande Juiz, que a tudo vê, tudo conhece, e sabe bem como tratá-los.

“E vi um grande Trono Branco, e O que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.

E vi os mortos, GRANDES E PEQUENOS, que estavam diante do Trono, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da Vida; e os mortos foram julgados pelas cousas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras…”  (Apocalipse 20:11-12)

O grande Deus tomou a causa de Urias, o heteu, e a julgou.   Davi foi o culpado, e Natã ainda lhe deu a honra da opção de adiantar esse julgamento, para Davi poder receber em vida terrena o seu castigo, a fim de que não o recebesse na vida eterna.

Em II Samuel 12:10 a 12, vários pesos são profetizados para caírem sobre a vida de Davi dali para diante:

1—A espada não se apartaria da casa real (conforme  II Sm. 12:11).  Davi passaria a sofrer então com muitas intrigas internas, dentro de sua própria família.   Ele usou a espada alheia para matar a Urias, mas a espada de seus próprios filhos se levantaria contra o seu reino.   Esta profecia cumpriu-se com a morte de Amnon por Absalão, e depois, com a tentativa de parricídio da parte de Absalão contra o próprio Davi, com a consequente morte de Absalão.    Após a passagem do poder real para as mãos de Salomão, ainda morreria um outro filho de Davi, Adonias.

2—Prossegue a profecia tratando então da licenciosidade achada em Davi:  o Senhor diz que tomaria das suas mulheres para entregá-las ao seu próximo, o qual se deitaria com as mesmas à luz do dia.   Isto se cumpriu quando Absalão tomou das concubinas de seu pai e as possuiu em uma tenda, para que todos os de Jerusalém o soubessem, poluindo o leito de seu pai, e marcando assim de forma indelével que aquele filho revoltoso as possuía porque elas eram mulheres do rei – e como ele se havia proclamado o novo rei de Israel, assim fazia para reclamar pelos seus direitos de monarca.

3—Muito embora o Senhor prometesse que pouparia a vida de Davi, o filho que era o produto do seu adultério com Bate Seba,  o qual havia nascido, haveria de morrer dentro de pouco tempo.  A criança veio a adoecer e em sete dias ela morreu, apesar do rigoroso jejum a que Davi se submeteu em atenção pela vida daquele menino, com o objetivo de sensibilizar o coração de Deus.     Em vão, pois teve que sepultar aquela criança inocente que infelizmente carregava em si uma marca: a marca de que era o fruto de seu pecado.

Depois desses acontecimentos, Rabá foi conquistada, e Joabe envia mensagem a Davi dizendo que este viesse com o restante das tropas para oficializar a tomada daquela cidade, e fosse coroado o seu rei.  Davi foi ali, e recebeu uma coroa de pesava um talento de ouro, o que equivaleria a algo perto de 34 quilos.

Isto nos mostra que Deus dá os seus dons, e não se arrepende.   Deus deu a Davi o reino, porque achara nele um espírito excelente, mas que, humano que era, em um momento veio a corromper-se.   A fim de que Davi pudesse sentir que os seus erros não seriam ignorados perante a presença de Grande Juiz de toda a Terra, ele teve que arcar com agravos que o fizeram sofrer por longo período de tempo.

Uma coisa, porém, ficou nesta história, que nos leva mais uma vez à pessoa de Cristo.   Um pecado de crime hediondo foi cometido por Davi.   A Lei de Moisés era clara:  os adúlteros teriam que morrer apedrejados, em morte lenta, executada pelas mãos do povo.   Os assassinos também teriam de sofrer a morte como pena por sua transgressão.   Havia, pois, dupla sentença capital para ser cumprida, mas não foi assim com Davi.

Realmente, algumas coisas na vida de Davi nos levam para o Novo Testamento.   Quando ele comeu os pães da proposição, também não foi punido por isto, mas o próprio Senhor Jesus o citou como exemplo de que a Lei pode ser ultrapassada pela Nova Aliança.

A Nova Aliança é centralizada no sangue do Senhor Jesus, derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados.    Davi não foi morto pela mão de Deus apesar da lei da semeadura e da colheita, da ação e da retroação, porque o seu arrependimento foi contemplado pelo sangue da Nova Aliança, o único que pode purificar pecadores dos seus pecados – em resposta à sua petição de Salmo 51:7-12.

Um outro detalhe desse perdão de Deus através do sangue de Jesus é que o pecador pode ser o mais terrível quanto puder ser, mas se há arrependimento verdadeiro e busca da justiça de Deus manifesta pelo sacrifício vicário de Jesus, o caminho para a paz com o Mestre está aberto, e, uma vez que a obra do Senhor no monte Calvário foi profunda, cabal, e consumou-se completamente. Não há pecado que o sangue dEle não possa limpar e transformar a vida daquele que a Ele se achega pedindo por Sua graça, uma nova vida, novos dias e um novo caminhar.

Cabe aqui notar a profundidade do amor e da providência de Deus – sem necessidade de sofrimentos, dores, penitências, ou quaisquer obras complementares para alcançarmos esta Graça.   Jesus é todo suficiente para nos aliviar do peso que nossos pecados nos trazem.   A Ele, pois, seja toda a glória e o nosso mais sincero amor.   Sejamos felizes com este nosso Senhor Jesus.

 

 

 

 


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