RSS Feed

JÓ – II – O PROBLEMA DO MAL

Comentarios desactivados en JÓ – II – O PROBLEMA DO MAL

junio 21, 2020 by Bortolato

Jó capítulos 1 e 2

Qual a origem do mal? Poderíamos nós estar isentos de sermos atingidos pelo mal? Se sim é a resposta, como então alcançarmos tal condição? Obter tal bênção seria como que viver o Paraíso nesta Terra, algo que todos gostariam imensamente de lograr receber.

Tantos males vemos com os nossos olhos caindo sobre este mundo, que não há como negá-lo. Estão espalhados por toda parte, e no mais das vezes aparecem com a participação ativa do próprio ser humano.

Por outro lado, vemos também cataclismos e pestes que vez por outra estão surgindo cada vez mais constantes no globo terrestre. Jesus, o Cristo bem advertiu que estes surgiriam aqui e ali.

As alterações drásticas do clima, polemicamente são tidas como culpa da irresponsabilidade da coletividade que vive de forma a desperdiçar, a quebrar e a menosprezar o saudável equilíbrio ecológico.

Isso vem a intrigar os filósofos e cientistas, políticos, pensadores e até ao homem mais iletrado, que analisa e interpreta essas coisas, de uma forma ou de outra. A rigor, eles todos nunca chegam a uma conclusão única; as divergências de opinião são constantes, acentuadas, apimentadas e amargas.

Deixando de lado esses desencontros de informações, queremos examinar o caso de uma maneira mais ontológica, pois tudo tem um princípio e fim, causa e efeito neste mundo. Se até mesmo nosso planeta está na lista negra dos que um dia serão destruídos e riscados do universo…. Precisamos mesmo procurar entender onde estão as causas primeiras, e não apenas as que nos aparecem superficialmente.

Não seria prudente ficarmos em uma posição de neutralidade, à espera de mais informações sobre alguma solução que não sabemos se será duradoura e eficaz. Temos bons motivos para isso.

Ateístas querem excluir as causas primeiras oriundas do mundo espiritual; imputam tudo a um jogo de fatores físicos que não dão solução ao problema do mal. Ao invés disso observa-se que, apesar de todos os esforços debaixo desta visão estreita da vida, as coisas, de um modo geral, estão indo cada vez mais a pior.

Os materialistas, paralelamente concorrem com os ateístas, às vezes tentando ajudar, mas nem por isso chegam a ser totalmente convincentes. Jogam com teorias, palavras, longos discursos, tentativas de explicar coisas que não se explicam dessa maneira, chegam até a iludir a alguns, mas objetivamente não se vê nenhum progresso neste sentido. E onde estaria a solução?

Os evolucionistas quiseram que tudo tivesse evoluído, como a “evolução das espécies”, mas para onde estamos evoluindo? …. ou involuindo? Nunca chegaram a provar de uma vez por todas a sua teoria, falam sempre que estaria faltando o tal “elo perdido”, e acusam os que defendem o criacionismo de… ausência de provas! Isso não é nada coerente, mas eles persistem na mesma tecla, dizendo que ainda um dia irão achar as tais provas irrefutáveis… que nunca acharam, desde que Darwin lançou essa filosofia – e, diga-se de passagem, não o acharão.

Estes dizem que nunca viram a Deus, e por isso não creem nEle. Então vamos lhes oferecer uma dica importante, a quem realmente gostaria de vê-Lo em algum “encontro marcado em uma esquina, ou noutro lugar qualquer”, nas palavras de Jesus, o Messias, o Cristo:

  • Bem-aventurados os puros (ou: limpos) de coração, porque eles verão a Deus”. (Mateus 5:8)

Tanto ateístas, como os materialistas e os evolucionistas jamais poderão ver a Deus nesta vida, enquanto não purificarem os seus corações. Quem tem o coração puro, crê em Deus, e verá a Deus – e a recíproca também é verdadeira. Corações não achados limpos em um exame de raios-X espiritual, não verão a Deus. Esta é a regra, e esta é a razão porque muitos não veem a Deus.

Não adianta ao homem querer alterar o jogo dos pesos dessa balança “puxando a sardinha para a sua brasa”. Quem impôs esta regra foi o próprio Deus. Ele é o Legislador e o Supremo Juiz. Ele é quem devine como será o julgamento de cada um de nós, seres humanos. Ele fez assim, e não há como homens quererem mudar isso.

Certa vez alguém cogitou sobre a existência de demônios perante de um teólogo, e este deu uma resposta plena de ceticismo: – “Eu nunca vi nenhum…” – e isto definiu aquilo que ele cria. Mas será que se o tal aparecer-lhe, ele passará a crer? Pois quem tem costume de colocar dúvida em tudo… o lobo perde o pelo mas não perde o vício, e o duvidar constante é um vício.

Então me apontem alguém que tenha visto a Deus!” é o que muitos dizem. E outros ainda falam: – “Quem não morre não vê a Deus!” – irracionalmente jogando para um futuro incerto, no além-túmulo, toda a sua ignorância, falta de perspectiva da vida e de bom senso quando se trata de um tema tão importante como o futuro eterno de sua alma.

Não! Não devemos brincar com Deus. Seria brincar com o dia da eternidade. Isto é uma coisa séria, que todos têm que encarar um dia, e afinal esta vida aqui é em extremo curta para ser comparada com uma eternidade sem fim.

Se alguém realmente quer saber se houve algum homem ou mulher que já tenha visto a Deus, sugerimos que leiam atentamente todo o livro de Jó e o descobrirão. E Jó não foi o único. Leiam também na Bíblia e pesquisem sobre a vida de Moisés, Aarão, Isaías… e verão que, embora poucos enumerados, esses encontros de fato aconteceram, e causaram forte impressão.

Vamos também ao princípio de tudo. Quando surgiu o mal pela primeira vez? Não poderemos precisar data e hora, porque isso foi há muito, muitíssimo tempo atrás…

Alguém dirá que foi quando Caim matou a Abel, mas há outros incidentes antes desse…

Há quem diga que entre o primeiro versículo da Bíblia e o segundo existe um lapso de tempo em que as coisas no Universo estiveram caóticas, atribuindo a este estado de coisas à queda e à ação de Satanás, o arcanjo que se tornou inimigo de Deus, quando então tudo teve que sofrer uma catastrófica destruição – estado descrito pelo segundo versículo, que diz que a Terra ficou… toú viboú (em hebraico: sem forma e vazia).

Esta posição é apenas uma teoria, mas ela tem seus adeptos e pressupostos válidos. Pode até ser uma mera suposição, mas tem lógica e força entre alguns teólogos.

Depois desse tempo, isto é, depois de haver Deus criado o firmamento, a Terra, os astros do Universo, ter colocado a vida em nosso planeta, por fim criou um casal, com quem mantinha uma doce comunhão diária, dia após dia, e tudo era muito bom. Não havia pecado e nem condenação nessa nova criação… mas até que chegou um dia…

Em Gênesis, capítulo 3, lemos que Satanás se apossou de uma serpente, e tentou o primeiro casal que Deus criara e colocara neste mundo. Isto não é mera teoria, invenção ou fruto da imaginação. É um relato que foi dado às mãos do profeta Moisés, o qual o escreveu, e está registrado na Bíblia, fato aceito pelos cristãos, judeus, e muçulmanos. Certas outras religiões também o aceitam, de alguma maneira.

A presença e a ação de Satanás neste mundo é um relato aceito não somente devido à proliferação do mal, mas principalmente porque Deus o revelou, por achar importante que as pessoas como nós o saibamos. Está escrito ali, no livro das mais estupendas revelações de Deus, a Bíblia.

Temos ainda que considerar que o mal em si não é uma entidade, nem material e nem espiritual. Tampouco se trata de um espírito de aspecto terrível ou fantasmagórico que vem e que se apossa das pessoas para fazer o que lhe apraz, para horror destas. São as pessoas, sim, tanto humanas como anjos caídos que lançaram mão dessa opção que tiveram liberdade para adotarem para si mesmas. Em outras palavras, não existe o mal em si mesmo, mas sim, pessoas, entidades más.

Dentre os livros mais antigos das Escrituras Sagradas está o livro de Jó. Neste, em seus dois primeiros capítulos, lemos que houve uma espécie de audiência, na qual Satanás, já então como o maior inimigo de Deus, conseguiu um espaço na agenda do Supremo Ser, e pôde usar o seu dom todo especial de promotor público, para acusar.

Acusar é uma das façanhas prediletas do inimigo de Deus. Ele é rebelde, usou da liberdade de escolhas que Deus lhe dera no passado, e optou para enveredar pelo campo do mal – e ali ele se formou em um catedrático versado e muito bem especializado, para fazer tudo quanto desagrada a Deus, e usa de mil artimanhas para acusar-nos perante o Senhor.

Não se espante o leitor, mas creia ou não, Satanás vai à presença de Deus para acusá-lo a Vc também. Ele não se esquece de nenhum só dos nossos pecados, até aqueles que consideramos pequeninos. Tem tudo anotado no seu caderninho, por meio dos seus secretários, e ele não perdoa.

Se V. não sabia disso, fique sabendo: não precisamos que ninguém nos acuse para termos um justo julgamento, mas o inimigo sempre quer sair à frente para nos acusar diante de Deus e ele sabe muito bem como desempenhar esse papel.

Naquele momento específico, havia uma doce satisfação de Deus em poder falar de um homem que Lhe era muito fiel nesta Terra: Jó. Como ninguém, este era muito crente, e sabia como desviar-se do mal. Amava a Deus apaixonadamente, e temia desagradar ao Seu Criador e Supremo Benfeitor. Jó era detentor de uma biografia que dava muito prazer para o Senhor, e sua vida inspirava muito amor e gosto até em falar sobre ele.

Jó, capítulo 1º, versículo 1º nos apresenta um dos homens mais íntegros que já existiram. Vivia na terra de Uz, em um período possivelmente anterior ou contemporâneo ao de Moisés. Moisés provavelmente deve ter obtido o relato de sua história quando da sua convivência com os midianitas, quando morava junto ao seu sogro Jetro, o qual, não por acaso, era um sacerdote do único Deus digno de toda a glória.

Esse homem, Jó, era detentor de uma invejável condição de vida: era íntegro, sincero, reto, temente a Deus, e se desviava do mal. De quebra, era tido como o mais rico do Oriente. Rico como pouquíssimos, no Oriente Médio.

Pai de sete filhos e três filhas que, juntamente com ele, gozavam de invejável condição material de vida. Satanás o odiava profundamente, e ambicionava ardentemente ver a sua ruína, ver o mundo desabar sobre esse crente “piegas”, mas não podia fazer-lhe nenhum mal, porque Jó estava cercado pela proteção de Deus ao seu lado e ao seu redor.

O relato bíblico nos conta que um certo dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre estes, o qual ficou na fila esperando a sua vez de manter um diálogo com o Supremo Senhor.  Não lhe teria sido dada aquela oportunidade, mas o inimigo se apresentou como se fora um rei que veio até o Senhor que colocou um homem na Terra que estava atrapalhando o andamento do “reinado” do usurpador. Veio depois de “rodear a Terra e passear por ela” – como se o tal fosse um rei que passa em revista o estado do seu reino, seus súditos e examinar as forças que se lhe oponham.

E de fato, desde que o primeiro homem pecou, o Satanás se achou no direito de tomar posse sobre a Terra, e nela age até os dias de hoje.

Bem, acontece que Deus já sabia a que ele viera até ali, onde não era mais seu lugar. .

O nome desse arcanjo rebelde, na língua original hebraica, em Jó 1:6, vem precedido do artigo definido, cognominando-o de o Satan”, isto é, o adversário, o inimigo de Deus.   Aliás, em hebraico o nome de alguém nunca é precedido do artigo definido, de modo que este mais se parece com um título, o qual passou a ser um dos seus epítetos. Em grego, é chamado de “diabolos”, que significa “acusador”, ou “atirador” – outro cognome que lhe foi dado.

Ele veio na condição de acusador, que é aquilo que ele gosta de fazer. Ele tenta os homens usando de quaisquer artifícios de que disponha, e depois vem a Deus para acusá-los, não considerando outra coisa, mas só supervalorizando os erros, defeitos e pecados dos habitantes desta Terra.

Em Zacarias, capítulo 3º, lemos que Satanás chegou a acusar ao sumo sacerdote Josué, que desempenhava este seu ofício em Jerusalém por cerca de 520 A.C., portanto em tempos pós-exílicos, mas o Senhor justificou o Seu servo apesar das acusações feitas pelo inimigo das nossas almas.

O caso de Jó e do sacerdote Josué não são os únicos que satanás acusa diante de Deus.

Todos os homens têm os seus defeitos, uns mais e outros menos, e Satanás é perito em descobri-los para fazer o papel hediondo de supervalorizá-los em suas acusações, minimizando a zero as virtudes do acusado.

Quando o Senhor começou a falar acerca de Jó, Seu servo fiel nesta Terra, Satanás então argumentou que Jó era um mercenário, um interesseiro, e não passava disso. O inimigo não perdeu tempo em sugerir a retirada da redoma de proteção em que Jó estava vivendo confortavelmente; Jó é então acusado de ser um blasfemo em potencial, que logo se manifestaria como tal, bastasse apenas haver condições adversas em sua vida. E não foi só isso, ainda ousou sugerir que pudesse tocar em seus bens, e a blasfêmia imediatamente se desprenderia do coração daquele que nem sabia que estava passando por réu de acusações levianas.

Mesmo sabendo que Jó não lhe decepcionaria em hipótese alguma, o Senhor aceitou esse desafio.

Isto não demonstra fraqueza em Deus, mas sim, que Ele é forte, e os Seus filhos também o são, e demonstram isso nas tentações.

Jó então passou a sofrer vários ataques simultâneos, os quais lhe foram sendo relatados todos quase ao mesmo tempo, uns após outros, de encomenda para abalar a vida e a fé que havia em seu coração, senão vejamos:

  1. ladrões nômades dos sabeus roubaram-lhe todos os seus bois e jumentas, e mataram os que as cuidavam.

  2. as ovelhas foram queimadas vivas por raios fulminantes, juntamente com os empregados que as cuidavam.

  3. Camelos também foram todos roubados, desta vez pelos caldeus nômades, e mataram aos servos que os cuidavam.

  4. Não bastasse isso, todos os filhos e filhas de Jó foram mortos durante uma espécie de tornado que atacou os quatro cantos da casa onde eles estavam, e morreram.

Em todos esses casos, um dos empregados puderam escapar para trazer a nova sem demora para Jó. Todas essas perdas foram noticiadas em uma sequência ininterrupta, e em cada uma delas o estômago de Jó se contorcia, contrariado pelos fatos assustadores.

Nas horas mais dramáticas é que as pessoas mostram o que têm por dentro de suas almas. Certamente que a estupefação foi a primeira reação no coração de Jó, ao ouvir que tamanhos infortúnios o atingiram repentinamente, sem aviso, sem dó e nem piedade. Jó, porém, entendeu que tudo quanto lhe fora dado por Deus era propriedade de Deus, e Ele resolveu tirá-lo naquele tempo.

Submisso, Jó aceitou tudo aquilo, bendizendo a Deus, e adorando-O, apesar da tristeza que abateu a sua alma. Grande e nobre Jó.

Até aí Deus não havia permitido a Satanás que tocasse no corpo de Jó. Esta foi uma condição imposta no trato, e o inimigo se sujeitou a isso, esperando pelo surgimento de uma, apenas uma só blasfêmia, mas isso não aconteceu.

Frustrado, mas ainda não inteiramente dado como vencido, Satanás ainda volta à presença de Deus para pedir que Jó fosse tocado na sua saúde. Satanás sugeriu feri-lo na pele, na sua maldade com que julga a todos os seres humanos ou até mesmo os anjos. Incrivelmente, Deus o permitiu mais uma vez, desde que não tocasse nos ossos e na carne. E assim foi que aconteceu.

Satanás não perdeu tempo, nem um minuto sequer, e voltando à Terra feriu a Jó com tumores malignos. Não teve pena alguma. Feriu-o desde a planta do pé até ao alto da cabeça. O corpo de Jó ficou completamente desfigurado. Irreconhecível. Suas chagas soltavam secreções, as quais Jó procurava limpar com um caco.

Há algumas doenças que causam este tipo de sintoma. O caso é denominado de shehin ra, termo que é empregado para inflamações.

Roy B. Zuck apontou que possivelmente Jó teria sido acometido pelo pênfigo, também chamado de fogo selvagem, que traz inflamação, úlceras, coceira, degeneração das feições do rosto, perda de apetite, depressão, pústulas que atraem vermes, dificuldade para respirar, mau hálito, contínua perda de peso, pele escurecida, febre e descamação da pele.

Cientes que somos da falta de escrúpulos de Satanás, ele de fato entrou nesse jogo com toda a carga, pesado e sujo do jeito que lhe é peculiar.

Para agravar o sofrimento de Jó, sua mulher o reprovou por manter fidelidade a Deus, e ainda o incentivou a blasfemar contra o Altíssimo – forçando-o a fazer aquilo que Satanás tanto queria ouvir – mas ela é repreendida com firmeza pelo seu marido.

Depois disso, Jó ainda teve que receber a visita de quatro amigos que quiseram aconselhá-lo a respeito do que estava acontecendo, mas de forma errada, vindo antes a apoquentar mais ainda e aumentar o sofrimento do servo do Senhor. Em vez de amenizar, eles ainda colaboraram com o plano de Satanás, de fazer pressão para forçar Jó a blasfemar.

O caso de Jó e do sacerdote Josué não são os únicos que Satanás acusa diante de Deus.

Ficamos pensando: como foi que Satanás entrou por esse caminho hediondo? Esse epíteto passou a lhe ser dado a partir de um certo momento, pois não era esse o seu nome original.

O profeta Isaías, em seu livro, capítulo 14, verso 2, chamou-o de Lúcifer, que significa: “estrela do dia”, um outro título que lhe deram. O Novo Testamento lhe deu o título de “príncipe”, ou chefe dos demônios (Mateus 12:24-29).

Apocalipse 12:9 se refere a ele como “o dragão” ou “a antiga serpente”, enfatizando sua astúcia e seu caráter destruidor.

Ele a princípio gozava de uma posição privilegiada na presença de Deus (Ezequiel 1:5 e 28:11-15), quando ainda não era o ser perverso em que se tornou. Tinha muita beleza, sabedoria, autoridade, dons e era versado em música, o que denota que ele participava dos cultos ao Senhor com instrumentos musicais (tambores e pífaros), razão porque hoje ele detesta ouvir e combate aos músicos que se empenham na área de louvor nas igrejas, pois sente-se ultrajado por estes, que entraram e se apossaram da “área que era dele”, no Céu.

Na Terra, seu sucesso tem sido maior do que o que teve no Céu, tentando provar que o governo de Deus não é justo e bom.

Em sua insistente ousadia, Satanás chegou a tentar ao Senhor Jesus, o Senhor, exigindo que fosse alvo de adoração pelo Filho de Deus, em troca da glória dos reinos do mundo que caíram em suas mãos (Mateus 4:9). Depois de três investidas infrutíferas, o diabo deixou a Jesus no deserto, quando então os anjos de Deus vieram e serviram ao Mestre.

Jesus também foi tentado, com o diferencial de que, sendo o Filho de Deus, Ele não teria que passar obrigatoriamente por sofrimentos, mas fê-lo voluntariamente. Ele Se entregou para ser torturado, espancado, chicoteado, zombado até pelos que deveriam tê-Lo honrado, foi cuspido em seu rosto, e depois de tudo, sobre Si levou a cruz, carregando-a em Seus ombros, permitindo até que fosse crucificado em Jerusalém, no Monte Calvário.

Por tudo isso Jesus passou, por ter um único grande alvo: com a aprovação do Pai, pagar pelos nossos pecados e morrer em nosso lugar.

Rejeitado pelos homens que foram seduzidos por Satanás, Ele sofreu a nossa dor, para que pudéssemos ter condições de sermos resgatados das mãos do destruidor.

Ele veio para os que eram Seus, mas não O receberam. Todos, porém, quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus à semelhança da imagem de Cristo.

Em Apocalipse 20:10 está profetizado o fim de Satanás. Em Isaías 14:12-17 está subentendido.

Nesta vida aqui temos duas opções: ou aceitarmos ser discípulos vitoriosos de Cristo ou cair nas garras ocultas de Satanás, que com seus enganos arrasta milhões com ele para o pior dos finais.

Sofrimentos vêm para nos tentar a todos, indiscriminadamente. Olhemos para Cristo, peçamos forças e sabedoria a Deus, a fim de que possamos suportar o calor das batalhas que o sofrimento pode causar. Os vitoriosos têm ricas promessas das mãos de Deus e serão semelhantes ao Filho de Deus, quando da Sua próxima vinda, para reinar.

Deus é o Supremo Juiz, Supremo Senhor e tem o Seu Trono de justiça no Céu, no Seu Tabernáculo eterno, e Ele tem o poder de decidir até onde irá a ação do tentador.

Vc e eu também somos acusados por esse vil espírito caído, porque ele mantém dia e noite os seus secretários que anotam tudo o que nos acontece e o que fazemos.

Sabemos também que todos os homens e mulheres são pecadores, pertencentes a uma raça de seres corrompidos por natureza, e portanto o inimigo não deixará de provocar e encontrar de que nos acusar.

Satanás é o acusador, o promotor público do Inferno, mas Jesus é o nosso Advogado de defesa perante o Pai, o mais eficiente, o qual Se ofereceu para pagar os nossos pecados na Cruz. Com que advogado melhor poderíamos contar? Ele está à destra de Deus e Se compadece dos que sofrem as acusações do inimigo, dia após dia.

Precisamos de Jesus tremendamente. Quem não O receber como seu Salvador e Senhor em usa vida corre grave perigo, porque já está na condição de ser condenado.

Por outro lado, podemos aceitar e recebê-Lo tal como Ele é: nosso Deus, nosso Senhor, nosso Salvador e Benfeitor.

Sejamos felizes com Jesus!


Comentarios desactivados en JÓ – II – O PROBLEMA DO MAL

Sorry, comments are closed.

Asesorado por:
Asesoramiento Web

Comentarios recientes

    Archivos