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JOSUÉ – XI – VITÓRIAS E MAIS VITÓRIAS

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mayo 22, 2015 by Bortolato

efeitos da luz2JOSUÉ – XI – VITÓRIAS E MAIS VITÓRIAS

Uma senda cheia de vitórias, sem fim.   V. deseja trilhar um caminho recheado de louros e de glórias?   Todos o desejam, com toda certeza.   Isto não é presunção.   Como encontrá-lo?  Buscando saber quem bisou o sonho de caminhar em tal senda.

Pois então, qual foi a campanha militar de maior sucesso que já se viu na história?     Qual o povo que mais poderia ufanar-se de ter sido amplamente bem sucedido em suas incursões e conquistas?

Sabemos de muitos casos de vitórias heróicas, algumas até impossíveis de serem alcançadas, e o que se sucedeu depois destas foi uma mudança radical no curso dos acontecimentos.   Mudaram os rumos da história – política, religiosa, e cultural.

As conquistas de Alexandre, o Grande, trouxeram a cultura grega para a vasta área conquistada.   Os gregos, por sinal, também se ufanaram de haver conquistado Troia, uma cidade altamente fortificada, usando o artifício do famoso Cavalo de Troia.    O historiador Homero conta as peripécias de seu povo numa linguagem de seu estilo poético que lhe era próprio, mas também cheio de folclores, figuras e frutos da sua imaginação.  Afinal, não sabemos se a história do cavalo foi verdadeira ou não, mas a arqueologia atesta que realmente houve, em cerca de 1.250 A.C., uma guerra entre gregos e troianos.   Quanto a Alexandre, porém, o maior líder militar grego que já existiu,  ele sequer viveu o suficiente para desfrutar de todas as suas conquistas, pois morreu precocemente, aos 32 anos de idade.

Napoleão Bonaparte também foi grande estrategista militar , e pôde  contar muitas histórias de batalhas que venceu, mas por fim, encontrou em Waterloo o revés que calou de vez a sua saga por conquistas.   Algo semelhante poderíamos dizer acerca de Adolf Hitler.   Ambos não tiveram um final feliz.

A conquista de Ciro, que subjugou e “engoliu” o império babilônico também foi notável.   Ele desviou o curso do rio Eufrates para entrar, por dentro do leito seco, e invadir a cidade de Babilônia, conquistando a sede de um vasto império, e passando a ser o seu sucessor.

Também mencionaríamos a conquista de Constantino, que em ampla posição de inferioridade em relação a Maxêncio, seu oponente, venceu todo o exército de seu rival, atribuindo sua vitória a uma revelação da cruz de Cristo, daí passando a ser o imperador de Roma, o primeiro tido como cristão.

Uma das mais antigas histórias notáveis de conquista foi a da bravura de Abraão, que, com apenas 318 homens, desferiu uma derrota marcante sobre quatro reis de uma só feita. Esta narrativa encontra-se em Gênesis, capítulo 14.

Esta vitória abraâmica lhe foi dada pela bênção de Deus, e assim ele pôde libertar a seu sobrinho Lot, livrá-lo de ser escravizado pelos elamitas e pelos povos que a estes se coligaram.

O fato é que nem toda campanha militar é má, por natureza.  Tudo depende dos princípios e da causa que são defendidos.   Como o ocidente ansiou pela vitória das Forças Aliadas na segunda Grande Guerra!   Eles estavam com medo do avanço nazista, que se impunha ferozmente como uma casta privilegiada da raça humana, fazendo com que outras nações e raças tivessem de aceitar serem tratados como sub-raças ou subnações.  Segundo a filosofia política nazista, nada os impediria de impor milhões à morte; e a nada mais teriam direito as nações que foram maltratadas em suas operações de ocupação sobre solo estrangeiro.

Pois é assim mesmo, quando os maus reinam – os povos sofrem; e muitas vezes não resta às oposições outra alternativa senão a de irem à luta para defenderem seu povo, suas famílias, sua moral, sua dignidade e suas próprias vidas.

Em Josué, capítulo 10:16 a 11:23 vemos que o povo de Israel desempenhou uma campanha de magnitude monstruosa e impossível aos homens.   Não lhes bastava ter coragem, e nem abraçarem a loucura de seguir sempre em frente, arrasando a quem estivesse em seu caminho.   Sua tarefa foi semelhante à de destruir pedreiras, tendo às mãos apenas martelos e talhadeiras.   Somente com o poder de Deus a seu favor é que lhes foi possível realizar as proezas que fizeram.   Vale a pena lermos esse trecho na íntegra.

Na verdade, eles o fizeram porque este era o plano e a vontade do Supremo Deus, que opera maravilhas, mostrando estar à frente das batalhas.

Pode isto parecer estranho ou inaceitável para os céticos e os humanistas, mas esta conquista de Canaã foi liderada pelo próprio Deus Yaweh.   Josué foi apenas um subcomandante.   Não se pode explicar este fato de outra maneira, pois isto seria fechar os olhos para as coisas impossíveis de acontecer que aconteceram ali.

De norte a sul, fortalezas imponentes, reinos fortíssimos, formados por homens gigantescos, medindo cerca de três metros de altura, em alguns as medidas chegavam a até mais que isso, compostos de exércitos muito bem armados e treinados, que se impunham ostentando a cultura das injustiças, do medo, das feitiçarias e da maldade.   Estavam muito seguros de si mesmos em suas posições, como que desfraldando a bandeira da falta de ética e da iniquidade.   Colocavam sua segurança na sua força física, e achavam que nunca seriam abalados.   Assim, infelizmente, o fazem algumas culturas, mas eis que estas se alicerçam em bases errôneas, reprovadas por Deus, as quais certamente terão de enfrentar um dia a clava da justiça do Supremo e Justo Juiz.

Avançando inicialmente pelo sul de Canaã, foi que aqueles que antigamente estavam destinados a serem reles escravos do Egito começaram a realizar seus atos prodigiosos.  Diriam alguns que eles bisaram conseguir conquistar Canaã porque eram homens bem dispostos, capazes de irem às lutas para o “tudo ou nada”, levados pela loucura que no final das contas lhes rendeu dar tudo certo.   Certo?   Errado!

Veja-se o movimento que os escravos de Roma liderados pelo trácio Spartacus empreenderam anos depois, já no primeiro século A.C., que apesar de suas vitórias parciais, não puderam resistir às armas e estratégias romanas que os derrotaram sem piedade.

Foi a mão do Todo-Poderoso que estava em favor dos hebreus.   Por que não foi Ele também com o exércitos de escravos e gladiadores de Spartacus?   Estes últimos não foram servos fieis e seguidores do Deus único e verdadeiro.   Eram adoradores de ídolos, tais e quais os romanos.  Não tinham aliança com o Deus Yaweh, não O serviam, não O adoravam, não seguiam aos Seus mandamentos, não O reconheciam como seu único Deus.   Não havia, pois, nenhum compromisso entre estes e Yaweh, e consequentemente, Yaweh não tinha nenhuma obrigação de defendê-los, pois sequer cogitavam reivindicar a proteção dAquele a quem simplesmente ignoravam e desprezavam.   Sim, porque o nome do Senhor Javé  já era amplamente divulgado entre os povos, naquela época, e, mesmo porque, além disso, foi naquele mesmo tempo que estava acontecendo o movimento macabeu na Palestina que resultou na independência de Israel das mãos dos gregos.

Por falar em compromisso com Deus, não foi esta a mesma razão da queda das Torres Gêmeas  de Nova Iorque?  Quiseram culpar a Deus pela desgraça, mas eis que haviam-nO abandonado em  troca de práticas da iniquidade.   Excluíram-nO das escolas, da educação das crianças, proibindo o ensino religioso em instituições de ensino, aboliram a Bíblia da sua cultura e os ensinos ético dela decorrentes, em favor de uma liberdade que poderíamos denominar de libertinagem.   E a iniquidade é a causa primeira e última do derramar dos juízos de Deus.

Vários reis se levantaram contra o exército de Josué, em Canaã, e, embora receosos diante da ameaça que aqueles hebreus representavam, nenhum deles, exceto o rei de Gibeom, sequer esboçaram um acordo de rendição, pois confiaram nos seus deuses,  nas suas condições de contingentes, nas estratégias e nas possibilidades com que contavam para irem aos campos de batalha e voltarem vitoriosos.   Não pensaram na possibilidade de que a invasão israelita era cunhada do juízo do único Deus sobre a iniquidade.  Se o pensaram, foi para armarem uma revolta contra o Deus de Israel. Foram todos à luta para serem totalmente desbaratados e aniquilados.

Vários anos levaram essas guerras em Canaã, o que teria dado tempo para aquelas sete nações que lá se estabeleceram meditarem a respeito de seu estado espiritual, suas obras ímpias, e se arrependerem, até a sua última hora.   Elas estavam vendo que a mão de Deus estava pesando sobre si, mas não atinaram para o fato, não temeram ao Juiz do toda a Terra.  Enquanto isso, o Senhor continuava sustentando Suas promessas e, aos poucos, vez após vez, ia com Seu povo, lutando em Seu favor.   Ele mesmo disse que não lhes daria aquela terra de uma só vez, porque isso ensejaria a um aumento da população de leões na região, o que redundaria em uma alteração drástica no equilíbrio ecológico, o que também traria muitos problemas ao povo que tivesse de conviver com tantas feras, as quais passariam a ser os seus próximos adversários.

Em Josué 10:29 a 11:23 lemos que houve, naqueles anos de guerra, uma conquista gradativa, de cidade após cidade.   Estas são listadas no capítulo 12 de Josué.

Avaliando-se retrospectivamente o tamanho e as dificuldades reais dessa longa incursão, concluímos que sem a mão poderosa de Yaweh, que muito ajudou aos hebreus, em todas essas campanhas, não seria possível a estes terem sobrevivido, mas além de lhes proporcionar vitórias magníficas, ainda lhes deu assentarem-se em paz nos locais conquistados, colher messes abundantes não semeadas, e desfrutar de frutos de árvores que já os produziam a seu tempo próprio.

A lição que ficou patenteada nesta página da história de Israel é que existe um Único, Verdadeiro, Poderoso acima de todos os deuses, o Deus que tem o martelo judicial em Sua mão, capaz de julgar ao mundo, e Ele está de mira sobre todas as nações da Terra, para exercer a Sua justiça da maneira que Lhe apraz.   Ele é o Senhor dos Exércitos, sempre amoroso para como os Seus e sempre vitorioso sobre os Seus inimigos. Ele abate os poderosos, e levanta os humildes que confiam em Seu nome, e não há uma criatura sequer capaz de deter Sua mão forte de poder, ou com sabedoria suficiente para criticá-Lo sobre o que Ele faz ou intenta fazer, e vencê-Lo.

Bom é para nós pertencermos ao povo que nEle crê, nEle confia e anda em Sua presença submisso ao Grande Eu Sou, que abençoa aos Seus.    Além disso, Ele ótimo é aos que ainda não O conhecem mas acenam-Lhe positivamente, aos quais incentiva a buscarem a Sua face, arrependerem-se de seus maus caminhos, e seguirem-nO, pois é magnânimo em perdoar.

Ele deu o Seu próprio Filho para salvar aos pecadores, dos quais o Apóstolo Paulo disse ser o principal.  Que diremos nós diante dessas coisas?   Hosana, salva-nos, Senhor, nós te rogamos!   Seja o Senhor o nosso grande General, que peleja por nós, enfrenta os nossos inimigos, nos dá vitória, Sua graça e Sua paz!


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