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JUÍZES – VI – COMO OBTER VITÓRIAS IMPOSSÍVEIS

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julio 23, 2015 by Bortolato

Sem exagero.   Podemos realizar feitos que aos olhos de muitos seriam impossíveis.   Já ouviu falar de missão impossível? Alguém diria que não poderia ser, mas digo-lhe que pode, sim!

Vivemos em um mundo em que todos são ensinados que temos que respeitar os nossos limites, temos que “puxar o freio de mão”, ir mais devagar, não enfrentar situações extremas… Temos um enxame de negativistas que vivem a nos empurrar para baixo, um bando de dedos acusadores que vivem a nos apontar o dedo a fim de nos condenar, sempre dizendo “não”, “não” e “não”!     Se ainda desejarmos que governos, autoridades, pessoas ricas, influentes ou poderosas nos deem a mão, veremos que estes exigem muito e oferecem pouco, ou bem menos do que poderiam e deveriam oferecer.   Até as pessoas amigas poderão proferir palavras com o intuito de nos barrar o caminho… Para completar, uma porção de dúvidas correm por nossos pensamentos constantemente, para enfraquecer o nosso moral…   Se nos deixarmos esmorecer, aceitando a força desse exército de inimigos, ai de nós, seremos inimigos de nós mesmos por falta de esclarecimentos, ou por nossa própria fraqueza e displicência, assim estaremos decretando a nossa derrota…   Este é o mundo em que vivemos!

Como é que alguns privilegiados conseguem chegar aonde chegaram, diferindo do restante do povo? É evidente, pode-se bem notar que os que são melhor sucedidos nesta vida são poucos. É preciso que sejamos diferentes, para podermos fazer a diferença…

A maioria das pessoas ignora, ou passa por cima de coisas relevantes, as quais deveriam ser observadas – e se nos acomodarmos com o pensar da maioria, então o que vem a seguir é a frustração, e depois, tristemente esquecermos dos nossos sonhos.

Pergunta-se: onde está o erro? Onde a falha?   O que é que a maioria ignora, não faz, e vive à margem dos melhores colocados, para apenas aspirar, sentir o cheiro do sucesso, e apenas ficar observando de longe, ou mesmo de perto, àquilo que não lograram alcançar?

Qual seria o segredo desse negócio, afinal?

Certamente que as ideias que assimilamos irão reger a nossa psique, e os pensamentos positivos abrirão uma porta que muitos deixam trancada, mas para se alcançar vitórias impossíveis, temos que contar com quem tem o poder de vencer a tudo e nada temer.

Não estamos nos referindo a Mohamed Ali, nem a Bruce Lee, e nem a Mike Tyson, pois estes foram derrotados um dia, apesar de terem sido muitas vezes vitoriosos, e verdadeiros campeões que, com todas as honras, marcaram suas épocas.

Quem de fato tem o condão de vencer em qualquer luta, a qualquer adversário?   Quem é o grande e exclusivo detentor desse segredo indecifrável?   Faço-lhe um desafio:   olhe para a Bíblia – sim, para a Bíblia – examine-a com cuidado, e verá. V. vai achar ali.

Em Juízes, capítulo 7º, vemos um homem que se julgava o menor, o mais pobre, o menor influente e menos poderoso da sua família, que, por sua vez, também não era uma grande família, e esta também não pertencia a um clã famoso, em relação a toda a sua nação (Juízes 6:5). Este homem, porém, tendo recebido uma ordem de Deus, encheu o seu peito de coragem, convocou um batalhão de gente para se unir a ele, e se dispôs a ir à luta.

É intuitivo que quando Deus quer algo, nada há que O impeça de realizá-lo – e quem se posicionar ao Seu lado na hora, no momento e local certo, participará de grandes prodígios.

Gideão, esse homem que tinha uma ideia muito tacanha a respeito de si mesmo, conseguiu juntar nada menos que 32.000 homens, mas acima de tudo, estava com o Senhor Deus Yaweh, o Senhor dos Exércitos, e dEle dependia para ir à luta.

Os números ainda lhe pareciam muito desfavoráveis, mas olhando para os seus, Gideão parecia ainda ter algumas esperanças de vitória.   Se era o grandioso Deus que estava ao seu lado, então a vitória certamente haveria de vir, de uma forma ou de outra.

Juízes 7:1-2 nos revela que o Senhor estava disposto a ir com os israelitas para aquela guerra, mas Ele tinha os Seus próprios planos e condições para trabalhar naquela parceria.   Ele, Deus, não queria que os 32.000 vencessem a guerra para depois se ufanarem de suas próprias forças, e errônea e lamentavelmente desprezassem a Quem realmente os teria levado ao triunfo.

“Eu sou Yaweh, este é o meu nome; a minha glória, não a darei a outrem, nem o meu louvor…” (Isaías 42:8)

O Senhor então pediu que os tímidos e medrosos se retirassem, e voltassem para casa.   Eis aí o primeiro pré-requisito para cair nas graças do Todo Poderoso: Coragem.   Ousadia.   Fé no verdadeiro e eterno vencedor.   Esta passagem nos mostra que Ele não se agrada de covardes.   Assim, depois da movimentação dos tais, desarmando suas barracas, e levando-as embora, causando certo alvoroço na arraial, foram contados dez mil homens que ficaram.   Eram os dez mil corajosos… mas o Senhor ainda não estava satisfeito.   A Sua seleção ainda não tinha acabado.

Ele, o Senhor, queria mostrar ao Seu povo que não precisava de muita gente para vencer aos 135.000 nômades invasores.   Com apenas o braço forte de Yaweh, isto já seria o suficiente, mas Ele queria estar ao lado dos que escolhera para privilegiá-los como correligionários Seus e testemunhas das coisas que Ele estava para fazer.   Isto é muito bom, porque significa que Ele quer nos dar vitórias, nas quais poderemos ver que seremos beneficiários e testemunhas do poder que Ele tem para nos fazer vencedores ao Seu lado.   O melhor de tudo, porém, convém frisar, não são as vitórias, mas sim, conhecê-Lo mais de perto, sentindo-O ao nosso lado, marchando como o nosso General, e como nosso Pai, que nos trata com a filhos amados.

O Senhor ainda falou a Gideão para fazer uma outra seleção junto à fonte de Harode, que estava ali, bem próxima a eles.   Todos aqueles dez mil eram homens valentes, que não tinham medo de morrer numa batalha – aliás, se de fato viessem a falecer ali, seriam lembrados como heróis da pátria, uma honra que não procuravam, mas se viesse a acontecer, e contribuíssem para uma estrondosa vitória, estaria tudo bem.   Em uma guerra, os que não temem morrer são os que serão lembrados como dignos de viver eternamente…

Se, porém, o Senhor quisesse contar somente com aquela intrepidez de espírito, então os teria levado daquele ponto para lhes dar vitória, mas a coragem de homens não é bem o fator decisivo para uma guerra.

Naquela fonte de Harode aqueles homens foram levados a beber da água, e o Senhor usou de um critério um tanto quanto misterioso para continuar a fazer a Sua seleção.   Ele falou a Gideão para observar a maneira como aqueles soldados se comportavam ao saciarem sua sede.

Alguns se iam achegando à fonte, ajoelhando-se, encurvando-se e bebendo tal como o fariam cães, levando suas bocas diretamente à flor da água. Estes foram colocados de lado, para logo serem dispensados.

Outros vinham, agachavam-se e usavam de uma de suas mãos para trazerem a água à boca. Supõe-se que estes, enquanto assim faziam, levavam a outra mão à altura de suas espadas.   Medida de prudência, e de alerta constante. Seus portes ficaram estampados como portes de homens de guerra.   Estes foram contados, e eram trezentos.   Somente a estes é que o Senhor Deus escolhera para irem naquele momento ao acampamento dos midianitas.

Mas só 300 contra uma multidão de 135.000?   A matemática de Deus é diferente, senão vejamos…

Os restantes puderam voltar temporariamente para suas casas – mas não foram rejeitados – apenas para ficarem de sobreaviso, em estado de prontidão, pois logo teriam que ser juntados a todo um exército que lutaria estrategicamente, corroborando para o desfecho final vitorioso daquela manobra.

Juízes 7:9-14 nos conta que o Senhor ainda permitiu que Gideão soubesse o que os seus inimigos estavam conversando a respeito dele, por causa de um sonho que um daqueles tinha tido, no qual um “pão de cevada” derrubara a tenda do comandante dos midianitas.   O pão de cevada não era uma arma, e, de fato, Gideão não iria contar com armas militares naquele momento.   A queda da tenda do comando midianita representava a queda de todos os midianitas e daqueles que a estes se associaram.   O próprio companheiro do que sonhara entendeu que aquele sonho era uma profecia da vitória de Gideão sobre eles mesmos.

Juízes 7:15-25 nos mostra como Deus fez com que os Seus 300 dessem início a uma batalha, onde nenhum deles tiveram que usar de armas.   Incrível, mas esta foi a realidade.   Para quem tem fé no Senhor, não precisa atacar para matar os seus inimigos – basta apenas obedecê-Lo, e observar o que acontece, em plena segurança.

Divididos em três grupos, os 300 israelitas desceram do monte onde se reuniram, para receberem as últimas instruções: cada um deles, em vez de cavalos, carros, lanças e escudos, estariam a pé, levando trombetas, cântaros de barro vazios com tochas acesas dentro destes.   Certamente que os cântaros serviram para, de boca para baixo, esconder discretamente a luz das tochas acesas, enquanto ainda se aproximavam e cirandavam ao redor do arraial do inimigo.

Ao chegar o princípio da segunda vigília da noite, cremos que por perto das 22 horas, Gideão tocou sua trombeta, quebrou o seu cântaro e bradou em alta voz.   Imediatamente, os seus cem companheiros fizeram o mesmo.   Como em um efeito dominó, os demais duzentos também fizeram repetir aquilo.   O barulho das trombetas era muito alto, pois bastava apenas uma delas para dar-se uma ordem de partir para a batalha, ecoando por todo o vale.   Aquilo já despertou os inimigos que estariam dormindo, os quais, em um pulo, foram tomados por um inesperado assombro.   A seguir, o ruído dos cântaros, ao serem despedaçados, deram impressão de que muitos soldados irromperam em uma marcha acelerada de ataque bem junto ao arraial.   Os midianitas, assustados, saíram de suas tendas, e, ao verem as tochas acesas de um lado e de outro, e de outro, ainda ouviram os brados de “à espada! Por Yaweh e por Gideão!”, formaram a ideia de que já estavam sendo atacados, e, surpresos e despreparados que estavam, começaram a correr para um lado, e para outro, desordenadamente, de forma que uns se encontravam com outros, não sabendo distinguir quem era inimigo e quem era companheiro.   À noite, como diz o ditado, “todos os gatos são pardos”.

Os homens de Gideão não saíram de seus lugares, ao redor do acampamento.   Pareciam assistir de camarote o que Deus estava fazendo à sua frente, debaixo de seus olhares admirados.

Foram muitos que se mataram uns aos outros pelo medo, aos gritos, fugindo, completamente confundidos.   Veja-se isto: quando seus inimigos são muito numerosos e fortes, espere no Senhor para vê-los atacando-se mutuamente, enquanto o Senhor lhe proverá o Seu agir – e Ele trabalha também durante o período da noite, enquanto muitos dormem.   E esta não foi a única vez em que Ele fez isto. Em II Crônicas capítulo 20, o rei Josafá foi também, mais tarde, contemplado com o mesmo tipo de livramento.

Ao verem generalizada a total confusão no acampamento do inimigo, aqueles 300 logo foram informar aos de Naftali, Efraim, Aser e Manessés, para que fossem esperar pelos inimigos que tinham conseguido sair do tumulto, ali junto ao Jordão, para os impedir que passassem para a banda do leste do rio, e escapassem com vida.

Como resultado, conseguiram capturar dois príncipes midianitas e os eliminaram naquelas imediações, e cento e vinte mil daqueles inimigos morreram lutando uns contra os outros…

Esta estratégia de guerra que o Senhor deu a Gideão foi fantástica.   Os inimigos, que por sete anos consecutivos vinham, saqueavam e levavam embora tudo o que queriam apanhar, com uma liberdade enorme, mal estavam esperando que Israel pudesse esboçar qualquer reação.   Estavam confiados demasiadamente no seu potencial militar, montados em camelos.   Aqueles animais eram, certamente, muito mais rápidos do que pessoas a pé, e por este motivo, eram o ponto de apoio mais importante naquelas investidas contra as searas de Israel.   Eram tantos, que enchiam as vistas de quem olhava para o vale de Jezreel, mas contra o Senhor dos Exércitos, não houve arma que pudesse ser eficaz em uma batalha.

Vemos os métodos de Deus muito sábios, mas quem os tentaria pôr em prática?   Aos olhos de muitos, teria sido uma tremenda loucura, expor aqueles 300 diante dos 135.000 inimigos – mas quando não vamos sozinhos, e estamos com o Senhor, ainda que um exército se levante, não haverá quem nos possa vencer.

O principal segredo é este:   Envolvimento, cumplicidade e íntima comunhão com o Deus que tem todos os exércitos do céu à Sua disposição, e a cada passo a ser dado, ouvidos afinados para captarmos a Sua voz a nos dizer:

“Este é o caminho, andai nele…”

Realmente precisamos andar em perfeita harmonia com Aquele que nos ama, e tem todo o poder, no céu e na Terra para batalhar.     Que sejamos coparticipantes de Sua causa, e os Seus exércitos estarão conosco.   A vitória é só uma questão de tempo, e apenas um detalhe que sem falta irá aparecer no curso da nossa história.


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