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NEEMIAS – I – SACUDINDO AS CINZAS DO PASSADO

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marzo 5, 2020 by Bortolato

Yaweh é consolação”, é a tradução do nome que recebeu Neemias, filho de Hacalias, que se mostra como o alguém que narra a história ocorrida. Acerca do autor do livro sacro que recebeu o seu nome, pouco se sabe além do que o próprio deixou registrado no livro sagrado.

O fundo histórico do livro é do ano 445 A.C., que abrange acontecimentos entre a fortaleza de Susã, na Pérsia, e Jerusalém, na terra de Israel.

O rei persa na ocasião era Artaxerxes Longimanus, que por causa de cartas insistentes da parte de povos vizinhos, proibiu temporariamente a reconstrução dos muros da cidade de Jerusalém, conforme se vê em Esdras 4:7-24. Cartas maliciosas insinuavam que os judeus estavam em vias de se reerguerem e se rebelarem contra o império persa, que dominava aquela região naquela época, o que induziu a reação do imperador a impedir o andamento daquela obra.

Os muros de Jerusalém, uma vez destruídos desde o ano 586 A.C., esparramava grandes pedras pelo chão ao seu derredor. Os judeus que se assentaram na cidade, ao redor do Templo, viviam na miséria, pois a falta de segurança era um desincentivo aos empreendedores agrícolas e comerciantes, os quais, ao que tudo indica, investiam apenas para a sua subsistência, ou pouco mais que isso, temendo sempre alguma surpresa desagradável.

Os sacerdotes, dentre estes, Esdras, ali estavam, procurando incentivar o povo a crer no Senhor, e esperarem pela Sua Providência. Com a presença desses clérigos na terra de Judá, o povo recebia ministrações das palavras da Lei de Moisés, mas a distância entre as cidades e a pouca frequência com que os judeus compareciam para cultuar ao Senhor em Jerusalém era um fator que os deixava ainda um tanto alheios às normas específicas que deveriam ser observadas conforme a Palavra de Deus. Em suma, o povo vivia por fé nas palavras dos levitas e sacerdotes, mas pouco contato tinham com estes.

Um certo judeu, chamado Hanani, tendo estado de passagem pela cidade de Jerusalém, ao voltar para Susã, encontrou-se com seu irmão, Neemias, que por uma providência da misericórdia divina era o copeiro do rei Artaxerxes, o qual passou a ficar sabendo da situação em que estavam os membros regressos da terra de Babilônia.

Neemias parecia extremamente preocupado com a situação, e ao ouvir as notícias nada agradáveis, ficou muito triste, acabrunhado mesmo. A maioria das pessoas não se importa com os sofrimento alheio, mas este homem ficou sensivelmente abalado. Não conseguia esconder que ele estava bastante solidário aos seus patrícios, que moravam na cidade outrora capital da adoração ao Senhor Yaweh. Ali, em Jerusalém, Neemias mantinha o seu coração, apesar de viver longe, em Susã.

Sendo, então, o copeiro do rei, era ele quem provava todos os alimentos, bebidas e remédios que haveriam de ser servidos ao monarca, de forma que ele tinha certa proximidade de confiança com o mesmo – mas esta confiança não poderia ser abalada de forma alguma, pois poderia denotar a possibilidade de algum motim, ou algo do gênero. Ninguém que se aproximasse do rei deveria ficar de rosto entristecido, exceto em alguns poucos casos, os quais logo seriam expostos com os respectivos motivos, para o julgamento a ser dado por Artaxerxes. Suspeitos não tinham futuro diante da corte real.

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A vida é composta de altos e baixos. Às vezes, alegrias, e às vezes, tristezas, podendo até chegarem tempos de depressão. Ninguém deve julgar-se isento dessas mudanças, pois que estas vêm como inesperados mensageiros trazendo às vezes boas, e às vezes más novas.

Quando, pois, chegam os dias em que se contemplam as cinzas que restaram dos castelos outrora construídos, tudo fica muito desconfortável, para não dizermos desesperador. Até certo ponto isto chega a ser natural, mas há quedas em que as pessoas sofrem muito, por terem caído dos píncaros da glória até serem rebaixados ao nível de uma desgraça, não havendo uma luz para alumiar o seu caminho. Daí a vida fica muito dura. Há pessoas que gostariam que os dias passassem rápido, a fim de que logo chegassem as noites para poderem descansar a alma, mas ao cair da escuridão, não conseguem dormir, pois as memórias lhes povoam seus pensamentos, agitando-lhes preocupações.

Pensam eles: – “Quando isso irá mudar? Ou será mesmo que poderá mudar?” A nostalgia aliada à falta de esperança os atormenta.

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Mesmo não podendo esconder seu descontentamento, Neemias diariamente comparecia diante do rei, a fim de manter seus serviços com pontual fidelidade. Não demorou muito até que de repente Artaxerxes, percebendo algo estranho no seu servidor, logo o interpela, querendo saber qual a causa daquele semblante descaído. Então havia chegado a hora em que tudo poderia mudar, mas para que um homem de Deus pudesse ter confiança de abrir o seu coração para um monarca tão poderoso, a fim de obter o seu alvo, de fazer lograr que uma ordem real de proibição de uma construção fosse revogada… esse copeiro teria que previamente se preparar muito bem espiritual e psicologicamente.

Nestas linhas, tencionamos mostrar a receita para a recuperação da paz e da alegria perdidas. A base desta receita está registrada no 1º Capítulo do livro de Neemias. Ali encontraremos o caminho das pedras desde o início: por onde começarmos o reerguimento moral e da autoestima, respeitando, antes de tudo, o princípio espiritual – isto foi a base, o alicerce do reerguimento dos muros.

COMO PREPARAR-SE PARA UMA OPORTUNIDADE:

A especulação humana é muito superficial. Analisa situações a partir de um ponto de vista muito imediatista, enxergando somente o que aparenta exteriormente. Isto não traz a solução, na maioria dos casos, principalmente quando se trata com o povo de Deus, que mantém um vínculo de relacionamento com Aquele para quem não há impossíveis.

Para um apressado empreendedor, bastaria que Neemias falasse com o imperador, resolvendo logo essa situação, ou para o bem ou para o mal, ou para o sim ou para o não. Esta precipitação, porém, não conta que o Senhor é o Rei dos Reis, e no final das contas é Ele quem irá determinar como haveria de ser o futuro de Jerusalém…

Diremos que o princípio do princípio é buscar a Deus, pedindo-Lhe que aja, interferindo sobre as decisões humanas, como Ele bem sabe fazer, mesmo quando as pessoas não o percebem.

Neemias bem sabia disso. Com o seu coração prestes a explodir de tristeza pelo paradeiro de seu povo, entrou em uma campanha de jejuns e orações, até que pôde sentir a força nas suas palavras elevadas ao Altíssimo, as quais estão registradas no capítulo 1º do livro.

Quando poderiam aqueles muros ser reerguidos? Como temos visto, teria sido necessária uma contraordem de Artaxerxes Longimanus para que isso pudesse acontecer. Mas como convencer um monarca rodeado de conselheiros cheios de opiniões próprias, algumas delas geradas por mexericos dos povos vizinhos que odiavam Israel?

Tudo começou naqueles dias de jejum e oração que Neemias empreendeu ao ter ouvido o relatório de seu irmão. Eis aí o princípio espiritual, impondo a sua primazia sobre todos os demais princípios. Eis mais uma vez o jejum e a oração sendo propostos por um dos autores das Sagradas Escrituras, e obtendo uma intervenção divina sobre situações impossíveis. Moisés, Josué, Daniel, Jonas, Joel e outros profetas o testificaram por escrito.

É nessas ocasiões de jejuns e orações que Deus Se manifesta, o Espírito de Deus fica à vontade para tocar nos corações. Neemias, pois, foi tocado pelo Espírito de Deus a orar e buscar uma resposta divina, e sua oração está registrada logo no início do livro, mostrando que tudo começou a partir deste ponto.

Neemias começa sua oratória, dirigindo em sua prece palavras que reconhecem que Deus é fiel para com os fieis, e pede que suas orações sejam ouvidas, pois ele as faz com insistência e perseverança. Com esta atitude, ele logo pôde ver-se na ousada condição de poder ser atendido.

Ele não ignorava e não esquecia, porém, que as causas da vergonhosa situação em que os judeus se achavam não eram erros leves, sem importância, pois que eles realmente pecaram e muito, quebrando a Aliança com o único Deus que os havia abençoado como ninguém os poderia abençoar.

Neemias, porém, lembrou também de que se houve castigo merecido sobre os judeus, havia, por outro lado, uma promessa de restauração daquela bendita Aliança se o povo se convertesse ao Senhor, à Sua Lei. Isto seria considerado e registrado no Céu, e o povo que então fora espalhado pelas nações novamente seria reunido em Jerusalém, como de fato aconteceu, e desde 536 A.C., e lá estava a congregação novamente, no lugar que Deus escolhera para coabitar junto aos Seus… mas ainda em processo de recuperação do seu status de nação, ainda sendo oprimido por outros povos que os odiavam, pois que os muros da cidade, ainda jaziam ao chão destruídos, de modo que não ofereciam quaisquer resistências a eventuais ataques.

Naquela circunstância, o opróbrio ainda era grande, em que pese eles estarem já, novamente, dentro da sua terra, a Terra Prometida pelo Senhor aos seus pais.

Por fim, Neemias, sendo interpelado, reuniu coragem e expôs o seu objetivo: o de alcançar o favor do rei Artaxerxes, e obter a autorização para ir de Susã, da capital do império persa, para coordenar uma ação de reconstrução dos muros da cidade de seus pais.

A fé remove montanhas. É difícil um imperador contrariar a sua própria ordem de proibição, dada poucos anos antes, para voltar atrás em sua decisão, e dar o seu consentimento de que a obra passe a ser retomada? Pois nada é impossível, ao orarmos a Deus, se Ele acolher as nossas petições.

O dia e a hora então chegou em que Neemias recebeu a oportunidade de colocar em pauta a sua pretensão.

A sua função administrativa, naquela oportunidade, era provar diante do rei todos os alimentos que, na sequência esperada, este haveria de ingerir, esperando-se não haver nenhum problema quando da ingestão por parte do copeiro.

Assim, logo após o provar daqueles pratos por Neemias, o monarca certamente que fazia questão de ver como estava o seu servo, se bem ou mal.

Neemias apresenta-se a ele ereto, aparentando que estava bem de saúde, mas com o seu semblante triste. Isto, de qualquer maneira, era para Artaxerxes se preocupar. O rei queria saber: o seu copeiro realmente estava se sentindo bem? Não estava sentindo nenhum sintoma estranho, ou se tratava apenas de algum problema em sua alma?

Aquele cargo que Neemias galgou junto ao palácio de Susã não lhe foi dado sem que este demonstrasse extremo zelo e extrema fidelidade àquele que se assentava no trono. Um processo de seleção havia sido feito antes dele poder assumir função tão estrategicamente importante. Não era necessariamente coisa para um militar, não. Os pré-requisitos para ocupar tal função não eram o porte físico, nem a habilidade de lutar com armas à mão. Ele precisaria apenas ser saudável, não ter nenhuma alergia alimentar, uma boa apresentação e mostrar boa para ótima vontade de servir fielmente ao rei.

Ao cabo de tempos, um copeiro poderia conquistar a simpatia de seu rei, se fosse eficiente e feliz em seu trabalho. Aliás, não deveria nunca ser um copeiro infeliz, pois isto seria como que sinalizar perigo dentro da casa real.

Atento às expressões faciais de Neemias, o rei percebe que há algo de errado com ele. Não parecia ser algum efeito típico de veneno injetado nos alimentos – o que, a princípio, era hipótese descartada – mas certo era que algo estranho estava ocorrendo no interior do copeiro do rei. Era o caso de procurar saber, e Artaxerxes não protelou exteriorizar a sua preocupação. Foi direto ao assunto, e perguntou-lhe:

  • Por que está triste o teu rosto, pois não estás doente? Não é isto senão tristeza de coração.”

Chegou a hora “H”. Neemias estremeceu por dentro, cheio de temores. Dependendo da resposta que ele desse, estava sua vida balançando em uma corda bamba, pendendo de um lado para outro, entre um favor do rei e a morte. Mas aquela era a oportunidade que ele tanto estava querendo, e fosse o que fosse, e desse no que desse, a sinceridade e a verdade tinham que ser expostas com muita clareza, a fim de prevalecer.

Neemias então abre o seu coração diante do rei. Expôs o estado em que se encontrava a terra do sepulcro de seus pais e a cidade, em completa assolação, com as portas todas de Jerusalém consumidas pelo fogo, lembrando o infeliz dia da invasão e do massacre que sofreram.

Quando se trata de nossos pais, quando estes são falecidos, o que se dá com frequência é que cuidamos para que os seus restos mortais sejam bem guardados, em túmulos que permaneçam intactos, sem depredações e nem saques, porque quando se diz: “descanse em paz”, isto diz respeito também aos seus ossos, além de suas vidas no além-túmulo. Não se deseja a morte dos progenitores, e quando estes falecem, o normal é que a tristeza tome conta dos corações dos seus descendentes. A morte é de fato uma fatalidade inevitável para todos os homens, o que temos que aceitar, pois não há como evitar-se, mas a preservação dos túmulos carrega em si um fator sentimental muito forte, que move os corações daqueles que ficaram vivos nesta Terra.

E este foi o argumento que Neemias usou para lançar a sua alma perante o rei Artaxerxes. A cidade, os túmulos, os muros, tudo enfim em grande desordem, quebrados, espalhadas as ruínas pelo chão, dando um aspecto sombrio, o retrato da desgraça. Isso dói no coração de quem ama, e este foi o motivo que o copeiro do rei apresentou naquele momento, perante aquela corte.

O rei Artaxerxes foi também chamado de Longimanus, pelo fato de possuir mãos longas, e famoso por manter uma política de tolerância à liberdade religiosa quanto aos povos conquistados. Ao ouvir as palavras de Neemias, o seu coração foi tocado pela mão de Deus, de forma que este rei inclinou-se a conceder aquilo que seu copeiro quisesse lhe pedir:

  • Que me pedes então?”

Neemias, como um homem de Deus e de oração, antes de pedir qualquer coisa ao rei humano, ele tratou de imediatamente pedir ao Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Ele ousou pedir licença para ir à terra de Judá, à cidade dos sepulcros de seus pais, para edificar os seus muros.

Naquele momento já havia sido potencialmente conquistada a vitória, definindo que Neemias teria aquilo que queria. O rei lhe consentiu, acertando com ele os detalhes do tempo de sua ida e do seu retorno a Susã.

Mas Neemias não ficou apenas com esta petição. Ele sabia que deveria deslocar-se até Jerusalém, em um caminho cheio de perigos, e que precisaria de uma escolta, e de autorização para extrair madeira com a finalidade de construir os portões da cidade. Tudo isso lhe foi dado pelo rei, na presença da rainha que estava assentada junto a este.

Cartas foram escritas e assinadas pelo imperador, de forma a não deixar nenhuma sombra de dúvida de que a representação de Neemias era legítima, e que procedia diretamente do trono da Pérsia.

Lá foi então Neemias, montado em um cavalo, juntamente com importantes patentes de chefes do exército persa, e seus cavaleiros. Sua passagem por Samaria causou espanto da parte dos governadores das satrapias que ficavam no caminho para Judá. Alguns estranharam, e outros… bem, outros simplesmente ficaram furiosos – não contra o rei, mas contra os judeus, que, daquela forma tão ostensiva, obtiveram o favor do imperador da Pérsia, e que aquele destacamento estava ali para beneficiar aos filhos de Israel.

Uma vez ali chegando, Neemias levou três dias para poder acomodar-se a si e aos que o acompanhavam. Ao chegar a noite do terceiro dia, ele tomou alguns poucos homens com ele, para fazer a inspeção dos muros da cidade. Foi uma rápida expedição de reconhecimento, da qual nenhum dos magistrados locais ficaram sabendo de seus motivos e nem da finalidade específica, pois inicialmente não sabiam a que viera o copeiro do rei, acompanhado de uma escolta.

Voltando de seu passeio noturno, então Neemias expõe a razão de sua vinda: a reconstrução dos muros de Jerusalém. Para reforçar a sua palavra perante os judeus, ele lhes declara como a mão de Deus lhes fora favorável perante o trono persa.

Assim se reiniciaram as obras de edificação dos muros de Jerusalém, no ano 445 A.C. Isto foi apenas um começo. Uma bênção de Deus, que encontraria pela frente muitas dificuldades, mas o passo inicial já havia sido dado.

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Esta situação é muito semelhante às vidas de algumas pessoas. A casa caiu, os castelos de areia foram desmanchados pelas ondas do mar, os sonhos se perderam, e a esperança murchou? Espere!

Ore com insistência a Deus. Ele tudo pode e também nos dá forças para resistirmos no dia mau, abençoando-nos mesmo em tempos difíceis. Orou? Recebeu a bênção? Está com as chaves da vitória nas suas mãos? Agora continue firme, acreditando que tudo irá culminar com o fim que se espera.

Diz o salmista:

  • Ó minha alma, espera somente em Deus, porque dEle vem a minha esperança. Só Ele é a minha salvação; é a minha defesa; não serei abalado.” (Salmo 62:5,6)

O que temos colocado à nossa frente diante das dificuldades da vida? Nossas posses? Nossos filhos? Nossos pais? Nossos diplomas? Nossa sabedoria? Ou a nossa santidade? Nossa santidade é abalada por nossos pecados, restando inócua. Nossas justiças se mostram como trapos imundos na presença de Deus. Necessitamos de um intercessor, para que o Pai Celeste nos atenda, e nenhum outro senão Jesus pode ser nosso intermediador eficaz.

Existe uma barreira entre nós e Deus, que não permite que nos acheguemos ao Pai com liberdade total. É a nossa natureza afeita ao pecado. O Pai é muito santo, como nem se pode imaginar, e Ele não aceita trapos de imundície na Sua presença.

Nossos dons, tudo o que temos, ou fazemos, ainda que sejam boas obras, nada disso serve para nos dar o acesso ao Trono da Glória de Deus. Nada das nossas virtudes tem valor para nos fazer santificados diante de Deus. Estas são como a oferta de Caim: não agradam a Ele.

Nada é tão importante e poderoso quanto o sangue de Jesus, o Cristo, o Cordeiro de Deus imaculado, que nos limpa, lava e nos reveste da pureza do Filho de Deus.

Boas obras são benfazejas, mas não cobrem o abismo de separação que nos impedem de alcançar a glória do Céu. Somente o sangue do Filho de Deus que nos amou e o derramou em propiciação para a nossa remissão, é que pode nos levar ao Pai.

Isto nos leva à conclusão de que devemos ser humildes diante de Deus. Se não temos condições próprias para nos achegarmos a Ele, isto nos indica que temos uma necessidade de purificação. E esta pureza somente nos é outorgada pelo precioso sangue que Jesus derramou para nos fazer puros para nos apresentarmos diante do Pai.

Em que pese, entretanto, esta nossa condição de carência, de outro lado vem ao nosso encontro o Senhor Jesus, que nos mostra as chagas nas mãos e em Seus pés, que derramaram o sangue, que depôs da própria vida para sermos agradáveis ao Pai.

Para nos incentivar a ir ao Seu encontro, Ele diz: – “Vinde a mim!”

Ele é surpreendente. Ele não rejeitará a qualquer que vem a Ele com o coração humilde, pedindo pela misericórdia divina.

Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus” (Mateus 5: 3)

Jesus é a nossa redenção perante o Supremo Tribunal dos Céus, e a nossa restauração para a vida eterna. Ele nos chama, vindo ao nosso encontro de braços abertos.

Digam a Ele: – “Eis-me aqui, aceita-me como teu discípulo e seguidor”

Então aguarde a resposta do Céu, que com certeza virá. Fique atento, siga-O e não deixe escapar esta oportunidade bendita.

Abraços a todos.


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