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NEEMIAS – X – ALEGRIA SEM EFEITOS COLATERAIS

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mayo 3, 2020 by Bortolato

Neemias capítulo 12

Neste mundo as alegrias mais valorizadas são as mais fugidias do que se possa imaginar.

Em várias partes do planeta instituiu-se o Carnaval, festa que a mídia procura promover, provocar reações, exaltar e mostrar a todos como se divertem os foliões.

Por outro lado, uma vez passados aqueles dias de tão decantadas alegrias, a mesma mídia publica os desastres nas estradas provocados por excessos de bebidas e drogas. Isto sem se contar com os crimes de roubos, assaltos, homicídios, estupros, violência doméstica e os arrependimentos que vêm depois das aventuras das orgias sexuais. Pudera. Somemos isso tudo às bebidas e drogas consumidas, às ofensas por estas provocadas, a impridências com direção irresponsável de veículos, mais os desfiles carnavalescos exibindo por vezes nudez total ou parcial, incentivando os ânimos das assistências, e teremos aí os resultados que comumente aparecem nos noticiários do mundo todo.

Shows de rock e de outros estilos musicais também são ensejos para alto consumo de drogas, e coisas afins, tudo em nome de uma alegria que passa tão depressa, e depois deixa um rastro de muita infelicidade que atinge muitas famílias de todos os níveis sociais.

Esses eventos de enganosas alegrias, por serem opções assimiladas pela sociedade, acontecem com a falta de possibilidade de fiscalização policial, devido ao grande número de pessoas que acodem a essas massas, e por vezes até com a conivência ou omissão das autoridades competentes, que lavam as mãos, deixando tudo rolar como o diabo gosta.

Desta forma a liberdade acaba se tornando em libertinagem e instrumento das desgraças.

Não nos voltamos contra as pessoas desejam alegrarem-se, muito pelo contrário. A vida de qualquer é invariavelmente intercalada também de momentos de tristeza, e vale a pena a gente poder esquecer estas, mas há que se ter o momento, o lugar e as companhias adequadas para que se completem bem as oportunidades de nos alegrar.

Quem não se alegra com aniversários de crianças? Fazem bolos, doces, enfeitam seus recintos com balões de borracha, cantam e até batem palmas aos felizardos que foram agraciados com o acréscimo de mais dias e anos em suas vidas. Comparamos essa alegria com a dos pássaros que cantam alegremente ao acharem comida ou um par para fazerem seus ninhos.

Realmente há momentos em que a alegria é um sentimento sadio, que retrata com suavidade e prazer as bênçãos recebidas das mãos de Deus, embora muitos não reconheçam que receberam essa dádiva das mãos do Criador.

Vale ressaltar no entanto que o povo que é mais feliz e mais motivos tem para se alegrar é o povo a quem Deus criou, libertou de males, e ainda os exalçou acima de outras gentes. O trecho bíblico de Neemias capítulo 12 nos relata como foi isso.

Este foi o caso do povo judeu quando retornou do cativeiro babilônio; sofreu muitas agruras nas mãos dos que os derrotaram e os levaram como escravos para a Babilônia. Com muito custo foram contemplados com a bênção de poderem voltar às suas terras, debaixo de acirrada oposição de povos vizinhos que muito os odiavam, os quais agiam de má-fé, com o intento de barrar as suas legítimas ações e de rebaixá-los à condição de subraça de pobres, que se julgava pretensamente o povo escolhido pelo Deus Supremo. Seus inimigos os julgavam como desamparados e detestáveis seres corruptos que deviam colocar-se no seu devido lugar de rejeitados pelo Deus Yaweh, a quem haviam deixado e por isso foram merecidamente castigados.

A propósito, os judeus tiveram de arcar com a humilhação do cativeiro exatamente porque não souberam estabelecer a diferença entre a verdadeira alegria daquela que lhes parecia tão atraente, mas que os levara àquela situação triste e vexatória. Quiseram optar pela alegria temporária, e esta os enganou, e eles caíram como vítimas de seus desejos ilusórios.

Muitos queriam vê-los caídos na desgraça, mas Deus, que muito os amou , apesar de suas falhas e seus pecados, depois de setenta anos de cativeiro finalmente os permitiu que voltassem para as terras de Judá.

Em lá chegando, devido às interferências dos que lhes desejavam o mal, ficaram impedidos de erguerem o Templo do Senhor em Jerusalém, durante pelo menos dez anos, pois tiveram de paralisar as obras até 520 A.C.

Depois desse lapso de tempo, conseguiram colocá-lo em pé, mas os muros da cidade ainda estavam derrubados, com suas pedras espalhadas ao redor, e isso significava que não podiam adorar ao Senhor Yaweh com total liberdade, podendo ser interrompidos por invasões a quaisquer momentos, em quaisquer que fossem os eventos, sujeitos à violência.

Em Neemias capítulo 12 lemos que no ano 444 A.C., este cenário triste mudou.

O ex-copeiro do rei Artaxerxes, da Pérsia, país que ainda dominava sobre toda a terra de Canaã, recebeu a incumbência de refazer aquelas muralhas que outrora cercavam Jerusalém. Foi muito criticado e combatido; sofreu até ameaças, mas conseguiu vencê-las todas, e graças às misericórdias do Senhor e ao trabalho diligente do povo que se lançou fielmente a essa tarefa.

Uma vez completada a obra, depois de tantos esforços e de tantas lutas que os desafiaram no sentido de conter as más intenções dos inimigos, um sentimento de vitória e de gratidão a Deus lhes veio para movê-los a uma celebração…

Era a hora de louvarem ao Deus que os beneficiou e os conduziu até aquele triunfo.

Neemias, já então governador da Província, entrou em contato com os sacerdotes, e chegaram a um comum acordo de que músicos levitas viessem de seus redutos locais para Jerusalém na data marcada.

Tinha que haver uma festa marcante, que despertasse o regozijo, e fizesse ressuscitar aquela alegria dos tempos de Asafe e dos músicos do rei Davi. Às margens dos rios de Babilônia aqueles que os haviam levado cativos lhes pediam para cantarem, como eles cantavam em suas terras, mas não havia alegria bastante para poderem vibrar como eles o faziam em Jerusalém (Salmo 137:1-4). Setenta anos pendurando com tristeza as suas harpas nos salgueiros da Babilônia, pareceram intermináveis e sufocantes; por isso eles teriam que ser compensados com a explosão de um evento que os fizesse novamente sorrir com autenticidade, e louvassem ao Senhor com muita liberdade de expressão.

Eles já estavam na Terra Prometida novamente, e seus corações pediam por uma volta aos bons tempos, e esses tempos haviam chegado. O altar, o Templo e os muros de Jerusalém lá estavam de pé, novamente, convidando-os tacitamente a celebrarem com júbilo ao Senhor, o seu libertador, e benfeitor. Os muros completamente restaurados ensejavam a festejarem como nunca.

Os levitas então foram chegando para aquele momento especial na vida de sua nação como povo de Deus. Traziam seus címbalos, instrumentos musicais na forma de pratos de percussão, ou também na forma de gota, convexos de cordas dedilháveis; alaúdes, outros semelhantes, e os sacerdotes fariam o ressoar das trombetas que dariam aquele toque especial e solenidade ao ajuntamento. Aquelas harpas que se haviam ficado silentes nos dias de Babilônia, agora também estavam ali presentes, para irromper seus sons de celebração.

Enquanto tocavam, os levitas entoavam canções de louvores a Deus, em alto e bom som, andando e cantando.

O que aconteceu foi um dia inesquecível. Os sacerdotes e levitas foram subindo por cima do muro, e sobre este iam tocando os seus instrumentos musicais. Um grupo subiu pela altura do portão do Monturo, e foram assim se deslocando até a porta das Águas. Outro grupo subiu por sobre o muro desde a porta de Efraim, também pela porta do Peixe e se dirigiram até a porta da Guarda.

O povo os seguiu após, parte sobre o muro, e em parte pelas calçadas, pelo chão da cidade, cantando glórias ao Deus de Judá, de forma exultante.

Então ambos os coros pararam defronte a Casa do Senhor, e ali os sacerdotes sacrificaram um grande número de animais, do que se depreende que parte daquela carne serviu ao povo, como prescrevia a Lei, e eles se alegraram muito. Mulheres, crianças também levantaram suas vozes em cânticos de louvor a Deus. O som se elevou bem alto, ao ponto de muitos dos povos vizinhos os terem ouvido de onde estes estavam.

Era um dia de glória, de vitória, de regozijo, em sinal de restauração de sua comunhão com o Senhor.

Esta alegria não teve efeitos colaterais. Aliás, acumulou mais energias ao povo que a expressou, tornando-o em gente forte, e disposta. Não precisaram de usar drogas para se estimularem, porque o Senhor lhes enviou o Seu Espírito que os ajudou e fortaleceu. Eles sentiram então que estavam mais firmes do que antes.

Eles sabiam o que foi que os seduziu ao erro no passado, e com isso podiam sentir-se vacinados, com a experiência, e tinham tudo para serem novamente o povo que Deus escolheu para ser Seu.

Há pessoas que não encontram a graça que as façam sorrir naturalmente, porque suas vidas se lhes mostrara amarga, e a estas deixamos esta receita: venham aderir ao povo de Deus, e encontrarão motivos para celebrarem com alegria.

O mesmo Deus que libertou o povo hebreu da escravidão do Egito, também foi Quem o libertou do cativeiro babilônico. Ele também é o mesmo que lhes deu leis para nortearem suas vidas de forma saudável, e com alegrias que não passam, mas permanecem para sempre.

Um dos motivos por que podemos nos alegrar é que o povo de Deus é um povo liberto. Liberto da escravidão dos povos, mas também liberto da escravidão do pecado. Quando Jesus o Cristo veio a este mundo, muitas coisas foram esclarecidas, mas a principal destas é que realmente os povos andam à beira de um abismo de sofrimento eterno, do qual Ele, o Messias Prometido, irrompeu, rasgando o poder da morte, da condenação e do poder do pecado.

Jesus desprestigiou os poderes das trevas que acorrentava o mundo à impotência que as leis deste oferecem como alternativa de vida, quando ele morreu na cruz, substituindo-nos naquele ato, e venceu a morte, ao ressuscitar ao terceiro dia, abrindo-nos a porta de entrada para uma vida eternamente feliz na presença do Deus Altíssimo.

Há quem pense que viver dentro da perspectiva do cristianismo é ter uma identificação com os sofrimentos de Cristo. Pensa o mundo que os Seus seguidores, chamados de cristãos, são restritos a uma vida triste e infeliz, o que refutamos com vigor.

De uma certa forma têm razão, quanto a termos de passar por problemas e tribulações nesta vida, mas isso tem um outro lado atrativo que compensa-nos com muita vantagem.

Quem é de Cristo sabe que pode ter alegrias, mesmo passando por fases difíceis da vida. Não as ignoram, mas têm aquela força que vem do alto, que os reveste, conforta e consola; e as horas tristes da vida também logo passam, e tudo passa a ter um novo brilho, uma nova luz, um toque diferente de amor em todas as coisas, e no meio de tentações eles percebem que ainda são felizes, porque essa felicidade não lhes é superficial; está acima de circunstâncias, porque nada nos poderá separar do amor de Deus que se manifestou em Cristo, que nos amou ao ponto de morrer em nosso lugar, mesmo sabendo que ainda éramos pecadores.

Este é o Deus que nos ama. Cristo nos ama ao ponto de descer de Sua glória para, morrendo na cruz, nos conquistar e nos levar ao bem-aventurado grupo de pessoas que têm seus pecados lavados, purificados, e recebem uma nova vida. É como nascer de novo. Todos são Seus convidados para assim nascer de novo.

Quer experimentar? Vc é seu convidado de honra. Ele lhe chama. Vem, e passe para o Seu lado. Vc vai ser surpreendido com paz perene, e alegrias invencíveis.

Abraços. Deus os abençoe.


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