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NEEMIAS – XI – RECUPERE A SUA VIDA

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mayo 7, 2020 by Bortolato

Neemias capítulo 13

Eu queria voltar a viver os melhores dias de minha vida!” Este é o clamor de muitos, ao descobrirem que os perdeu em algum ponto de suas histórias, e que boas coisas ficaram para trás..

Como é fácil a gente lamentar fatos ou reclamar da vida! Não conheço ninguém que não haja perdido alguma coisa nesta longa estrada que temos de percorrer no tempo, mas lastimá-los não é atitude sábia.

Realmente há perdas que são irreparáveis, mas é sempre bom lembrar que, conforme diz o velho ditado: “não adianta chorar o leite derramado”.

Às vezes nos persegue um intenso stress devido a coisas corriqueiras, como por exemplo, quando se perde o embarque em um ônibus. Algumas pessoas sentem-se pessimamente por isso, e ficam inconsoláveis, mas não se desespere, e aguarde o próximo. Temos que aceitar que aquilo que não tem remédio, pois remediado está.

Quando, porém, tratamos de coisas que são muito importantes, isto nos faz meditar mais profundamente a respeito. Perguntamos a nós mesmos: “O que foi isso? Como foi aquilo? O que aconteceu que deu causa a tamanho problema em minha vida? Faltou algum cuidado específico? Ou um pouco mais de atenção sobre certos detalhes? Ou tratou-se de algum excesso cometido? O que teria sido, afinal?”

Quantas pessoas fazem estas perguntas, depois de um desastre, e as consequências chegam, e são inevitáveis. De repente se veem como que entalados dentro de um beco sem saída, onde passam anos e anos.

A pergunta que vem a seguir é: uma vez ocorrido, depois que tudo aconteceu, haveria esperanças para mim? Haveria alguma forma de poder voltar a ter esperanças realizáveis? Poderia eu reviver uma vida de alegrias, ao ponto de poder esquecer-me dos tormentos por que passei?

O livro de Neemias, capítulo 13º, traz sinteticamente um exemplo para nos guiar, mas antes de tudo, façamos uma resenha, e sigamos as setas indicadoras que nos apontarão para o caminho a ser seguido.

Vamos retroceder até aquela ocasião em que se tornara uma oportunidade, aquela tão esperada pelos judeus, para estes poderem sair com classe de dentro do tal beco.

Enquanto aqueles judeus ainda choravam de saudades de Sião, antes de regressarem da Babilônia, Deus já lhes havia preparado uma nova trilha para passarem. O Senhor providenciou uma virada de página no cenário político da época.

Em 538 A.C., a Pérsia invade e encampa o então império babilônico, e Ciro, que se tornou o novel rei, expede um edito no qual permitiu aos interessados judeus que quem desses quisesse, que voltasse às terras de Judá, para edificar a Casa do Senhor que estava outrora em Jerusalém.

Logo, pois, os judeus puderam fazer aquela viagem de migração para as suas antigas posses, para a Terra da Promessa feita a Abraão.

Acossados por governadores de aquém do rio Eufrates, eles tiveram transtornos que só lhes fizeram sentir que tinham liberdade para levantarem o novo Templo em 520 A.C., para poderem terminar as obras em 516 A.C.

Os muros da cidade, porém, estavam ainda totalmente destruídos, com suas pedras espalhadas ao redor dos limites da cidade. A situação do povo que estava passando a morar ali era de constrangimento e temores provocados pelos povos vizinhos, que lhes tinham inveja e ódio mortal.

HORA DA VIRADA:

Esta situação começou a mudar em 444 A.C., quando Neemias, que então era o copeiro do rei da Pérsia, fez uma oração a Deus, confessando fidelidade a Yaweh e a infidelidade de Seu povo.

Na esperança de ser atendido, antes de tudo por Deus, quanto ao desejo de poderem os judeus viver em paz e segurança dentro de suas casas, e junto à Casa do Senhor, Neemias pediu graça ante o rei da Pérsia, e a alcançou, e viajou até Jerusalém para ser o governador dos então província persa das terras de Judá.

A oração de um justo pode muito, em seus efeitos.

Munido com a graça e a proteção do Senhor, apoiado pela população unida no mesmo propósito, eles lograram levar a cabo a restauração dos muros de Jerusalém em cinquenta e dois dias, apenas. Seus inimigos com muito malgrado viram isso e se encheram do temor que Deus lhes impôs.

Estava, pois, dada entrada em uma nova época na vida dos cidadãos de Jerusalém, mas aquele sentimento de temor herdado desde a humilhação por que tiveram de passar durante o cativeiro ainda os fazia intrigados e inquietos. Eles jamais desejariam que algo semelhante viesse a acontecer de forma que lhes obrigasse a reviver aquilo novamente.

Então chegaram dias de festas, especificamente da Festa dos Tabernáculos. Foi quando o sacerdote Esdras, auxiliado pelos colegas de ofício e pelos levitas, levaram horas e horas a fio para relerem a Lei do Senhor – e isto levou todos a passarem a compreender com clareza qual foi o erro, o pecado de seus pais que provocou-lhes o desastre da queda de Jerusalém nas mãos dos seus inimigos babilônios.

Aquela leitura corroborada com comentários explicativos levou a multidão presente a comover-se profundamente. Eles começaram a chorar, ao reconhecerem o quanto tinham sido infieis a Deus, ao ponto de o Senhor os desamparar, e retirar-Se do meio deles. Assim foi que abriu-se uma brecha que ofereceu a chance dos adversários se prevalecerem violentamente.

ATITUDES SAUDÁVEIS:

A compulsão ao pranto denota que houve arrependimento. Eles quereriam que tudo aquilo tivesse sido diferente, mas não foi, e eles padeceram com as consequências. Graças aos Céus, aqueles judeus era o grupo que escapou da série de desgraças que caíram em Judá, e estavam ali, de volta para a sua Terra Prometida.

Aproveitando aquele espírito de constrangimento , os levitas fizeram uma oração marcante que confessava reconhecidamente os seus pecados e seus erros. Isto é muito importante, porque é assim que pecadores podem reaproximar-se de Deus.

Todo pecado promove separação entre nós e Deus (Isaías 59:1-2), mas como eles estavam desempenhando a parte que lhes cabia nesse processo, ou sejam, os pré-requisitos exigidos por II Crônicas 7:14, então eles foram visitados pelo Espírito de Deus, e passaram a sentir-se melhor.

A Lei do Senhor, no entanto, era muito clara quanto a certos aspectos da vida. O povo houvera chegado até ali, mas ainda estava carregando um resquício de um passado perigoso e malfadado. Havia ainda coisas a serem reparadas, pois a reparação do Templo e dos muros foi apenas parte dos atos iniciais contemplados pela graça do Senhor dentro daquela nova fase de suas vidas.

IDENTIFICANDO EFEITOS COLATERAIS:

Um dos problemas resultante de uma certa falta de atenção às setas indicativas que o Senhor havia lhes colocado dentro de Sua Lei foi a negligência quanto às uniões matrimoniais.

Havia um povo de mui dura cerviz, contumazes idólatras, apesar de serem aparentados com Abraão, os filhos descendentes de Ló, que eram os moabitas e os amonitas. Esses povos foram muito contrários aos filhos de Israel de longa data, quando estavam estes movendo-se na direção da Terra da Promessa. Negaram-lhe a ceder água quando os israelitas passavam por suas fronteiras, e além disso, quiseram alugar os serviços de Balaão, um profeta, para que este amaldiçoasse a Israel. Foram muito maldizentes, mas o Senhor pôde deter essa maldosa manobra espiritual, obrigando a Balaão que os abençoasse, em vez de os amaldiçoar (conforme Deuteronômio 23:1-6 e Números 22 a 25).

Pois bem, no ano 432 A.C. Neemias teve de ausentar-se de Jerusalém e voltar a Susã a fim de cumprir o combinado com o rei Artaxerxes, para que voltasse dentro do prazo acertado.

Depois de algum tempo na Pérsia, Neemias obtém mais uma licença para estar novamente em Jerusalém, a fim de verificar se tudo andava bem, como era desejável estar.

Nessa nova temporada na sua cidade amada, ele pôde notar algumas irregularidades acontecendo em desacordo com a Lei de Moisés.

Tobias, aquele amonita inimigo dos judeus, que tanto pelejou contra a reconstrução dos muros da cidade, logrou aparentar-se com Eliasibe, o sumo sacerdote do povo de Deus. Este foi um erro crasso, pois não se deve fazer alianças de sangue com inimigos. Isto pode ser comparado como o equilibrar-se sobre o fio de uma navalha.

A ordem dada em Deuteronômio 23:1-6, dos filhos de Israel não aceitarem paz com os amonitas, os quais não deveriam entrar na Congregação do Senhor, o que implica, entre outras coisas, que não deviam jamais serem aparentados com estes. Fora desobedecida esta cláusula da Lei pelo sumo sacerdote levita, e isto ainda se somou com um outro problema: Eliasibe fizera uma câmara nos pátios da Casa de Deus para… Tobias!… Tobias, o inimigo do povo do Senhor Yaweh, que se opôs tenazmente à reconstrução dos muros, estava ali então, junto à Casa de Deus!

Aquela câmara tinha sido consagrada a Deus para armazenar as ofertas de alimentos que deveriam ser destinados ao sustento dos levitas, e foi desviada a sua função. Isto se chama corrupção.

Observe-se bem a astúcia do inimigo: o amonita se assentou no lugar de onde deveriam ser distribuídos os quinhões pertencentes aos levitas por direito. Logo, os levitas e cantores do Templo tiveram que fugir para os seus campos, a fim de semearem e colherem, para poderem sobreviver. Isto foi uma traição aos preceitos da vontade de Deus.

Ao retornar a Jerusalém, a reação de Neemias foi radical e eficiente: lançou fora os móveis da casa de Tobias. Não se convida e nem se deve permitir que o diabo entre no lugar que pertence a Deus. Expulsá-lo não é apenas uma opção, mas sim, o nosso dever (Atos 19:11-12; Mateus 10:8).

Assim, toda intrusão do inimigo dentro de nossas fronteiras deve ser banida com energia, sem tardança e sem vacilação.

Outro item importante é não desampararmos os serviços ministeriais da Casa de Deus. Estes são como molas que o Senhor pressiona, e estas fazem caminhar a Sua obra na Sua congregação, sob as bênçãos do Céu. Um serviço espiritual precisa também de sustento material. Uma igreja precisa ter condições de ser impulsionada por Deus e realizar a obra do Senhor. Daí, de onde vêm os recursos para o altar, para os instrumentos musicais, para o sistema de som, para o sustento dos ministros que dão o seu tempo integral para a obra do Senhor não sofrer descontinuidade?

Neemias percebeu que os levitas foram menosprezados e logo tratou de instituir responsáveis para que os seus ministérios não perecessem à custa de negligências do tipo, como foi a de Eliasibe. (Ne.13:10-14).

Mais um fator foi diagnosticado como nocivo ao povo de Deus: a observância do Dia do Senhor.

Deus fez o Universo, e dentro deste, a Terra, encheu-o de plantas, povoou-a com homens e animais, tudo isso dentro de seis dias, mas Ele parou de trabalhar nessa obra no sétimo dia. Se Ele parou, isso teve motivos. Ele não se cansa e nem se fatiga (Isaías 40:28). Ele quis ter UM dia feliz junto com os Seus filhos que com muito amor os criou; logo, os Seus filhos também precisam parar tudo para estarem junto a Deus durante um dia da semana.

No Velho Testamento está escrito que Ele escolheu o sábado para essa finalidade, e isto se expressa claramente na Lei, nos Dez Mandamentos (Êxodo 20:8), especificamente no quarto Mandamento.

Temos de escolher um dia para dedicá-lo ao Senhor. A Igreja Cristã passou a adotar o oitavo dia, o domingo, para honrar o dia da ressurreição do Senhor. Não entraremos a fundo nesta questão, em que há fortes argumentos, tanto para o lado dos sabatistas como para os que adotaram o domingo. Segundo Romanos 14:4-6 e I Coríntios 8:2, não devemos julgar a quem pensa de modo diferente, neste sentido. Temos que orar com sinceridade e humildade no coração para adotarmos o dia em que o Senhor seja de fato, em espírito e em verdade, dignificado. O espírito do “dia do descanso”, o Shabbat, nos move a pararmos as tarefas quotidianas para nos achegarmos a Deus, e isso periodicamente, pelo menos a cada sete dias. Quem desobedece a este princípio, viola a vontade de Deus e à própria natureza humana, que necessita desse dia semanal para um descanso mental que dê condições à preservação da sua saúde física e espiritual.

Neemias percebeu que coisas estavam acontecendo em Jerusalém, que perturbavam o cumprimento desse quarto mandamento da Lei do Senhor. Os cidadãos de Jerusalém estavam pisando uvas nos lagares, transportando mercadorias tais como trigo, vinho, uvas, figos e toda sorte de cargas destinadas à comercialização. Tudo isso deixava bem entendido que eles estavam deixando de dedicar-se ao Senhor naqueles sábados, como deveriam. Em vez de uma paralização dessas tarefas, tudo seguia como se não houvesse diferença entre dias úteis e o dia do Senhor.

Neemias, que então fazia o tipo de um procurador do rei da Pérsia, usou de sua autoridade para barrar essa movimentação que colocava os interesses particulares à frente do interesse de Deus, que anseia por termos franca e doce comunhão com Ele – e isto se conquista quando damos tempo para o Espírito Santo trabalhar dentro de nossos corações – e é para isto que era destinado o sábado.

Como pois temos dedicado o nosso tempo para Deus? Há os que repetem sempre o velho ditado que diz: “Time is money”; e se assim é, assim como então devemos dar o nosso dízimo do tempo que temos, para darmos ensejo e ocasião para Deus agir em nossas vidas? E não adianta querermos passar esta incumbência para nossos pais, ou filhos, ou outras pessoa. Vida com Deus é, sempre foi e será individual, e isto é inegociável.

Tal como Neemias, tranquemos as portas que se abrem indistintamente todos os dias para negócios e interesses pessoais, quando chegar o Dia do Senhor. A Ele seja dado o nosso tempo com qualidade.

Em suma, precisamos mais orar, sem cessar, buscar a Deus enquanto podemos achá-Lo, invocá-Lo enquanto Ele está perto, disponível para nos ouvir. Não devemos nunca nos esquecer de que quando erramos, temos que nos arrepender, e voltar atrás com humildade, saneando esse caminho para liberá-lo quando o Senhor quiser nos visitar.

Em segundo lugar, temos que ter um cuidado zeloso em especial com as uniões matrimoniais. Quem se une a uma pessoa desaprovada por Deus, logo terá que reconhecer a falha, e buscar de Deus a solução.

E mais: não nos esquecermos de entregar na Casa do Senhor os nossos dízimos e ofertas, a fim de colaborarmos com a obra que Ele faz no seio de Sua Igreja. Não nos darmos ao luxo de sermos inconstantes nesta área, porque isso pode desequilibrar as finanças da obra do Senhor. Se queremos ser prósperos nesta vida, o segredo está em Malaquias 3: 10,11 que diz:

Trazei todos os dízimos à Casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha Casa, e depois, fazei prova de Mim, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do Céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.”

E Eu repreenderei o devorador por causa de vós…”

Este é o segredo da prosperidade. Quem crer, será abençoado. Sejamos nós daqueles que creem e são amplamente abençoados por Deus, em todos os sentidos.

A preocupação quanto aos dias perdidos só poderá ser desfeita quando se puder sentir que a vida voltou a ser abençoada, que os nossos melhores dias estão à nossa frente. Isto se chama viver na esperança. Sem esperança, nossas vidas não vislumbram coisas boas prestes a acontecerem.

Esta esperança é cooperada e alimentada pela fé. Quando se crê que algo bom vai nos surpreender em algum momento à nossa frente, mesmo quando nada nos acena neste sentido.

Então vem a pergunta: será que essa esperança não é enganosa? Não estamos tapando os olhos para a realidade, enquanto procuramos ter pensamentos positivos?

Vamos agora descortinar uma doce, maravilhosa e alegre realidade: Jesus, o Cristo!

Olhemos para Ele. Enfrentou a tudo e a todos os opositores, e foi até levado à morte, não por Sua própria causa, mas pela nossa! Ele teria múltiplos motivos para pensar que tudo que fez foi em vão, pois após a morte, quem pode nutrir alguma esperança?

Aconteceu, porém, a grande virada da História: Jesus venceu a morte! Ele ressuscitou, e diz que quem nEle crer, já passou da morte para a vida. São Suas palavras, ditas antes de ressuscitar a Seu amigo Lázaro:

  • Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá” (João 11:35)

Milhares e milhões de pessoas que receberam Jesus em suas vidas, são unânimes em dizer que Ele está vivo, e ainda hoje faz milagres, pois que os mesmos receberam, com Ele, a própria vida.

Ele diz ainda:

  • Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por Mim” (João 14:6)

O Seu caminho está aberto agora, por mais um certo tempo não revelado a nós, mas o que importa é que hoje Ele está pronto para transformar nossas vidas, para algo muito melhor.

Ele é a verdade, Ele não mente. Ele é poderoso para cumprir aquilo que diz.

Vamos lá. Ele está nos esperando. Que glória será o nosso caminho com Jesus!


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