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PROCURA-SE AONDE ESTÁ A FELICIDADE

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junio 23, 2012 by Bortolato

Uma certa cantiga de Natal pergunta a Papai Noel:
«Papai Noel, veja se V. tem a felicidade para V. me dar;
Eu pensei que todo o mundo fosse filho de Papai Noel,
E a felicidade, eu pensei que fosse uma brincadeira de papel;
Já faz tempo que eu pedi e o meu Papai Noel não vem;
Com certeza já esqueceu, ou então, felicidade é brinquedo que não tem».
Todos sabem que essa história de Papai Noel é uma ilusão para alegrar crianças, fazer seus olhos brilharem de esperanças, esperanças de alcançarem alguma coisa que as faça felizes, pela qual não precisem nada pagar.   Alguns dizem até que o velhinho vestido de vermelho, sorridente, realmente existiu.   Outros dizem isto ser um mito, uma lenda, e nada mais.
O fato é que todos, sem exceção, buscam  essa felicidade. Aonde é que ela anda, onde ela mora, pergunta-se.   E aí perguntamos se  estamos no lugar certo ou errado, na hora errada, pois não a encontramos por onde temos passado.  Onde estás, que não te vejo¿
Em busca desta ilustre senhora, muitos têm empreendido todos os seus esforços para alcançá-la, mas… quando pensam que a teriam encontrado,  de repente percebem que estavam correndo atrás de uma «miragem do deserto».  Ou será que ela não estava bem aqui, ou ali, ou, quando logrei pegá-la, ela escapuliu, escorregando por entre meus dedos, e sumiu!
E agora, gastei tudo o que tinha!  Fiz tudo o que podia  para segurá-la, bem apertadinha, bem junto a mim, e ela se foi.   Fugiu de mim, como um pássaro quando foge da gaiola.
Buscando nas riquezas deste mundo:
Certa vez, ao ler o famoso romance metafórico «O Pequeno Príncipe», vi que, ao percorrer os mundos, o menino personagem principal chegou a um lugar onde alguém estava contabilizando o seu dinheiro.   Conferindo, e contando cada cédula, assim trabalhava o homem, o tempo todo.   No seu afã de não perder seu dinheiro, e conquistar, talvez mais e mais, lá estava ele, gastando o seu tempo todo, atrás do vil metal.   Esta era a sua vida.  Era ele e o dinheiro, sempre juntinhos ali, sempre se esforçando para manter o seu controle… a vida toda assim, toda uma vida vazia!
Sabe-se que ninguém leva nada deste mundo para o túmulo, e quando leva são apenas roupa e sapatos, que de nada lhe valerão na vida eterna.   Por mais que alguém tenha recursos nesta terra, estes de nada lhe servirão na eternidade, após a morte.
Quantos ricos deste mundo estão felizes¿  Não são eles que vivem brigando entre si na justiça, disputando mais, por que ambicionam mais¿    E não é entre eles que existe o maior índice de divórcios e novos casamentos¿   Não é entre os ricos famosos que se ouve de maior índice de suicídios¿
Realmente, não é no mundo das grandes riquezas   que reside a felicidade.  Eles são iludidos, sim, por um breve tempo, mas o seu fim não é  bom.
E o que falar dos prazeres deste mundo…
Muitos , seguindo este caminho, logo encontram os vícios: álcool, drogas, e outras coisas mais.   Que loucura!  Eles perdem a razão, o bom senso, e vendem tudo o que têm e até o que não têm.   Furtam de seus parentes e amigos, para poder encontrar um pouquinho de paz.   Endividam-se , roubam, enganam, prostituem-se, praticam estelionatos, e depois procuram fugir das consequências que este mundo traz, que estavam escondidas dos incautos, para depois persegui-los como vingadores e carrascos letais, oferecendo-lhes, afinal, a morte.
Muitos percebem este engodo mais cedo, e outros, muito tarde, mas todos, depois, se arrependem do caminho assumido, e têm o desejo de esforçar-se para escapar desse beco sem saída.   Poucos são os que logram sair desse buraco, mas a maioria é engolida pelo mesmo.
Buscando numa parceria idônea:
Um outro pequeno mundo do Pequeno Príncipe era o «seu mundinho», onde ele tinha uma flor, talvez uma rosa ali plantada.    Aquela rosa parecia absorver toda a sua atenção, e ele a regava todos os dias, cercando-a com muito zelo, dedicação e  carinho – o que não lhe garantiu que aquela pequena flor, aparentemente inofensiva, ficasse satisfeita com a sua vida ao seu lado.    Chegaram ao ponto de se desentenderem, e ele então abandonou  aquele seu pequeno mundo, onde ficou a sua rosa.  Ele partiu dali com o seu coração partido, e no final do livro, a história parece insinuar um suicídio.
O significado dessa  figura cênica parece claro: a rosa não é, no caso, uma flor, mas sim, uma pessoa.   É o parceiro, ou a parceira de sua vida.
Quantos procuram a felicidade «nos olhos da sua namorada», ou de seu namorado¿  Alguns até chegam a casar-se, mas isso também não e nenhuma segurança de achar-se a felicidade.   Na verdade, cada pessoa traz, em sua cabeça, uma mundo diferente da outra, e o que alguns pensam ser a forma de ser feliz, esta não o é para o companheiro ou a companheira mais íntimos.   E aí começam as diferenças e os desencontros.
Quantos divórcios têm-se tomado conhecimento, e estes são apenas uma pequeníssima parte de todas as incompatibilidades sentimentais e matrimoniais que há no mundo – e as separações nunca são motivo de alegria, exceto quando a relação já deteriorou demais, o que significa que já teria havido muitas decepções e desencantos naquela vida a dois – e o que significa também que o casamento já se teria transformado em um tormento.
Você anda à procura da felicidade, e já sentiu o drama da vida¿   A vida lhe parece obscura, sem rumo e nem sentido¿   Quanta procura, que nos leva a tantas desilusões, não¿
Deus pode lhe chegar num momento crítico:
Lembro-me de um homem, um negociante de veículos muito próspero, nos Estados  Unidos da América, que estava, aos olhos do mundo, cheio de sucesso, até que um dia, acometido de uma súbita enfermidade fatal, foi parar num hospital para ser socorrido.  Parecia-lhe que a morte, enfim, estava prestes a levá-lo para o outro lado do rio, de onde não poderia mais voltar.   Sua mente logo se viu desligada de tudo quanto lhe esteve ligado neste mundo.  Logo, ele viu que sua vida estava segura apenas por um fio, já prestes a romper-se.   Ele então percebeu que perdera a batalha, e que a sua luta nesta vida fora toda em vão.   Nada mais lhe restava, senão um caminho que se lhe apontava para fora deste mundo.
Ele olhou, e viu-se então caminhando por um túnel, onde logo se deparou ao seu encontro com Três Pessoas tão brilhantes, cheias de uma luz que lhe ofuscou a visão, de tal modo que nem pôde enxergar-lhes suas fisionomias.
Um deles, então, lhe dirigiu a palavra, dizendo-lhe que a vida não é só ganhar dinheiro, mas que existe muito mais do que isso para ele…  E de repente, então, se viu voltando a si, e, maravilhando os médicos que o assistiam, tornou à vida.
Os seus médicos disseram que ele já apresentava os sintomas próprios de pessoas que morreram.   Estava clinicamente morto, e voltou a viver, e mais tarde conseguiu recuperar a sua saúde.   Sua vida, depois disso, mudou muito, e passou a ser outra pessoa, procurando a verdadeira paz e a verdadeira felicidade: a eterna.
Bem disse Jesus um dia: «Buscai primeiramente o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas as outras coisas vos serão acrescentadas» (Lucas 12:31).
O fato é que temos de tirar os nossos olhos de sobre essas coisas materiais, deste mundo, e começarmos a fixá-los em coisas espirituais, pois estas, sim são eternas.
Perguntamos onde estão os seus olhos fixados agora.
Pense nestas palavras de Jesus.   Observe que é a autoridade do Filho de Deus que nos ordena, e nos traz a seguinte promessa:
«Deus tanto amou ao mundo, que deu o Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.» (Jo. 3:16)
Alguém diria: – mas isto me parece estranho.   Afinal, por que tantas coisas parecem-me verdadeiras e eternas, e não passam de ilusões¿ Ninguém me garante que as bênçãos de Deus não se separarão de mim um dia, tal como acontece com as bênçãos temporárias materiais que hoje consigo perceber.
Então aí vemos que temos que raciocinar por dois caminhos: primeiro, por eliminação, descartamos a temporariedade das ilusões deste mundo.   Estas já se nos provaram ser aparências, como sendo mentiras, pois prometem a felicidade, mas na verdade não a comportam, e não a detêm.
Em segundo lugar, temos que olhar para o eterno.  Quem, em todo este universo, pode conceder-nos algo eterno, se não tiver em si mesmo o dom da eternidade¿   E como encontrá-lo¿
Ninguém pode oferecer aquilo que não tem.   Quem tem, então, a felicidade eterna¿
Somente Deus é eterno por Si mesmo.   O Pai Eterno, o Pai que ama a cada um de nós.  Ele foi quem ofereceu Jesus a nós, aqui neste mundo.  E Jesus prometeu:
«… dou-lhes a vida eterna, e nunca irão perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos». (João 10:28)
Um exemplo que decide toda a questão:
É o caso da mulher de Samaria.
Observem bem a sua trajetória.   Ela é o exemplo clássico da busca pela felicidade, mas era infeliz.
Iniciamos quando ela foi ao poço de Jacó em uma hora em que não encontraria outras pessoas ali para apanhar água.   Estava fugindo do convívio com as pessoas de sua redondeza, e por quê!   Porque sua  vida não era aquilo que chamaríamos de bem conceituada, de boa fama.  Não queria contato com sua vizinhança para não ser humilhada ou ofendida por alguma palavra maldosa.   Estava mal relacionada com aqueles.   O negócio era evitar contatos com eles.
A causa disso estava justamente colocada sobre a sua conduta.   Fora casada por nada menos que cinco vezes, e nenhum casamento lhe foi muito duradouro.  Logo vinha a separação, e recebia, de um ex-marido, uma carta de divórcio…   Talvez cansada de palavras ocas, e de promessas não cumpridas, resolveu conviver com outra pessoa, mas sem compromissos civis, pelo menos por um tempo !    Pensou que, quem sabe, ao que parece, nem isso lhe estava satisfazendo, pois a vida continuava a mesma – e a expectativa de uma nova separação não lhe estava longe… provavelmente até mais próxima que das outras vezes.
Mas a vida continua com seus afazeres, e, mais importante do que seus relacionamentos, ela teve de cuidar da sobrevivência imediata – tinha que beber água, e precisava da água para muitas coisas.
Para sua felicidade, lá junto ao poço, estava só Jesus, descansando de uma viagem.
Além de sua fuga para um isolamento da sociedade, ela manifestou sua busca infrutífera pela felicidade, revelando seu duplo preconceito:  o racial, que trazia em seu bojo o preconceito religioso.
Estigmatizou a Jesus como um simples «Judeu», isto é, pertencente a uma raça que era alvo de seu menosprezo, ou até mesmo de seu ódio.  Parece que esta questão racial-religiosa  continua a perturbar as paragens do Oriente Médio até os dias de hoje.
Não queria conversa com o Tal Judeu.   Seu coração ferido estava com mágoas e fechado para Jesus.
«O que é que a religião dele teria de melhor do que a minha¿» – pensou.
«Eu nem quero saber desse negócio de buscar a Deus em Jerusalém.  Não vou dar o braço a torcer.   Se Deus está na Judéia, Ele pode muito bem estar neste monte, em Samaria.   Se este homem quer água, ele que a apanhe.   Judeus, bah.»
Glórias a Deus!  Como Jesus é bom!  Mesmo sabendo de seus pensamentos, e sentindo a sua rejeição, Ele docemente insistiu.   Ele sabia que ela estava à caça da felicidade, e não a havia encontrado!    E Ele estava prestes a lhe dar tudo o que o coração daquela mulher pedia, através de uma simples palavra.
De repente, Jesus revela a ela o resumo de toda a vida daquela mulher, em poucas palavras… De repente, o rumo da conversa mudou, e para melhor.   De repente, ela percebe que Jesus é um profeta, e Ele está a lhe dizer  que não importa tanto o lugar – Samaria, Jerusalém, ou algures – mas sim, importa adorarmos a Deus em espírito e em verdade!
Chegou, então, a hora da verdade! É hora de abrirmos os corações, para adorarmos a Deus com toda a nossa alma, com todas as nossas forças, empregando nisso todo o nosso ser!
Ela então se encanta com O Profeta Jesus, e logo se vê livre do medo, do preconceito, dos ressentimentos de amargura, e até do seu sentimento de fracasso.  Tudo isso fica de lado, abrindo caminho para ela abrir o seu coração.   Mas ela ainda tinha uma questão – estava esperando pelo Messias prometido, pois este é quem lhe daria todas as diretrizes e coordenadas para achar o caminho aprovado por Deus em sua vida.
Jesus, maravilhosamente então, com toda a calma, com voz mansa, mas também com muita firmeza em seu olhar, olha em seus olhos e lhe diz:  «Eu o sou (o Messias), Eu, que falo contigo! (João 4:26)
Repentinamente, ela s vê como alguém que achou um  tesouro enorme, tremendo, e surpreendida com o achado, até largou o seu cântaro junto ao poço, e foi imediatamente dizer a todos quantos pôde achar:  – «Venham, venham, encontrei O Profeta, e eu creio que Ele é o Cristo «…
O cântaro ficou junto à fonte, como uma prova de que um simples encontro com Jesus muda-nos completamente.   O cântaro junto à fonte era  prova de que «aquela água» que Cristo nos dá é muito mais valiosa e útil do que a nossa subsistência, do que a própria vida.
E o cântaro ali ficou, esperando todo aquele diálogo abençoador acontecer, porque Jesus também se alimenta mais quando faz a vontade do Pai, de modo que Ele primeiro conquistou a mulher samaritana, para depois matar a sua sede de água mineral, e depois de dar atenção à população daquela cidade, para depois, então, alimentar-se.
Veja, Jesus está se desdobrando ao máximo para alcançar o seu coração!
É hora de deixarmos todo o mais de lado.  Deixe o seu cântaro cheio de preocupações e problemas da vida ao lado, e dê um lugar todo especial a Ele, que quer fazer uma obra profunda e abençoadora em seu ser!
Fale com Ele, mas ouça também o que Ele tem a lhe dizer, pois há coisas muito importantes para sabermos através das Suas palavras.
Abra o seu coração para Jesus, e seja muito, muito, muito feliz,mesmo!  É assim que Ele faz.  É assim que é Jesus!
Deus abençoe maravilhosamente a Você!
Paz, graça e misericórdia do Senhor o preencha plenamente!
Seja feliz eternamente – com Jesus!

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