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SALMOS – C – MOTIVOS PARA FESTA

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octubre 23, 2022 by Bortolato

Salmo 100

Se realmente temos motivos para isto, por que não fazê-la?

Existem várias ocasiões em que a alegria nos enche os corações. Se neste mundo há tantos motivos para tristezas, é sempre bom lembrarmos que por outro lado há muitas ocasiões de alegria para nós.

A vida é cheia de momentos que nos colocam em xeque, e outros em que tudo muda para melhor. Problemas e aflições não são a única nota que preenche o nosso tempo, graças a Deus.

O mundo é feito de vales e de montanhas.

Vales sombrios fazem parte das nossas caminhadas, e são permitidos por Deus para a nossa meditação, para nosso amadurecimento e crescimento, pois é ali que desenvolvemos uma acurácia maior para atribuirmos conceitos reais para os reais valores da vida, e nos dão a chance de colocarmos cada item no devido lugar da nossa escala.

Montanhas já nos trazem a visão de uma escalada, mostram-se como alvos a serem alcançados, os quais, uma vez logrados, enchem os nossos olhos de luz, e nos dão maior alcance panorâmico, de modo que passamos a enxergar as coisas de modo mais ampliado, abrangente, sob novo prisma.

Deus fez tanto os vales como as montanhas, grandes e pequenos.

Nos vales podemos encontrá-Lo com mais constância, porque quando nos encontramos ali, ficamos mais sensíveis por dentro de nós. Sentimos que não temos capacidade de resolver certos problemas, e ficamos reféns de coisas que nos desafiam em nosso estado de impotência, e então nos calamos, introspectivos, nos recolhemos e buscamos encontrar a paz na presença de Deus. Então vem-nos a paciência, na qual crescemos interiormente, e neste processo, com o tempo, acrescentamos a experiência, que nos fazem aperfeiçoar dia após dia. (Romanos 5)

Quando porém conseguimos ter acesso à presença de Deus, muitas coisas mudam – nem sempre da maneira como a gente quereria que fossem, mas sentimos que, se tivermos a confiança suficiente para deixar que o Senhor nos passe a conduzir com a Sua mão…

A presença de Deus nos acalma, pois chega dissipando dúvidas e trevas, nossos espíritos vão recebendo uma paz estranha que nos transporta para um lugar que não existe aqui na Terra: a sala do Trono da glória de Deus! E assim vai nascendo em nós a alegria da salvação, mesmo quando o livramento ainda parece ser apenas uma pequena semente, um potencial que precisa brotar, crescer e aparecer aos nossos olhos e aos olhos de todos.

Conforme essa semente de fé vai se desabrochando e crescendo, o caminho para a subida da montanha vai-se abrindo, e começamos uma longa escalada. As tristezas vão-se embora e uma outra coisa vai acontecendo no seu lugar: uma esperança de melhores dias vai brilhando em nossos corações, cada vez mais fortemente.

Lágrimas de tristeza passam a ser substituídas por lágrimas de alívio, fé, esperança e o amor de Deus se faz presente em nossa caminhada.

Vitórias impossíveis para os homens passam a acontecer porque Ele, Deus, é Deus para Quem todas as coisas são possíveis. (Lucas 1:37)

Repentinamente surge uma bênção inesperada, brota uma nova canção em louvor a Deus, que nos salva, cura, liberta e nos dá uma nova vida, que vai brilhando cada vez mais, até tudo ficar claro como a luz do Sol ao meio-dia. (Prov. 4:18)

Então cantamos. Cantamos com alegria, de tal forma que ficamos embevecidos. À medida que nossa voz vai se fazendo ouvir, o espírito sente que é elevado, e chega a voar, saindo desta esfera para a celeste. Animados, convidamos outros para participarem dessa bênção junto a Deus, que faz transformar derrotas em vitórias.

É desta maneira que vislumbramos o conteúdo poético que o escritor sacro escreveu o Salmo 100.

Ele estava exultante. Feliz ao extremo, e por isto ele nos convida, como leitores de sua inspirada peça literária, a partilhar de sua bendita experiência.

Celebrai com júbilo ao Senhor”. (verso 1)

Yaweh é o Seu nome, celebremos a Ele com júbilo! Isto quer dizer, com brados de louvor! Ninguém solta tais brados sem motivos. Provêm da alegria de sermos salvos, e esta, só a possuem aqueles que são participantes do aprisco de Deus.

O leitor está passando por apuros? Está caminhando por um vale? Abra bem a sua boca e seu coração para cantar um hino de louvor a Deus.

Somos criaturas Suas, mas além disto, temos que pertencer ao rebanho do Seu pastoreio. Os que nEle confiam e passam a ser Suas ovelhas, não serão decepcionados porque Ele é fiel. A Sua palavra não cai e não falha.

Já experimentou o poder maravilhoso das Suas mãos ? Então cante! Não perca a oportunidade, mas faça-o com muita alegria. O Espírito de Deus o visitará.

Não tem preço sermos parte do povo que é liberto das trevas, e passarmos a participar do Seu reino de luz.

Quem já O experimentou, sabe que não há outra coisa mais valiosa para apresentar ao Senhor, do que a sua própria vida liberta, o Seu coração liberto, que não é mais refém das tristezas desta vida; logo, tem alegria em servi-Lo, gratidão é o grande motivo, e não faltam palavras de louvor que brotem dessa gratidão.

A alma passou a ser livre como a de um pássaro. Os famintos são alimentados, os sedentos são saciados, os pobres são enriquecidos, os presos são soltos, os esravos passam a sentir-se alforriados. Temos temores?

Temores de morte, ou de violência, ou de perseguição, nada disso fica em pé diante do poder libertador do Senhor. Passamos a temer somente Àquele que tem todo o poder nos Céus e na Terra, sim, mas trata-se de um temor diferente. Tememos deixar de usufruir de Sua graciosa presença em nossas vidas, tememos fazer algo que venha a feri-Lo, ou nos afaste das Suas misericórdias; em suma, tememos não nos alinharmos com a Sua plena vontade, isto seria uma perda capital. Que seja feita a Sua vontade em nós, na Terra como é no Céu.

O salmista ainda nos convida a algo que só nos enche mais ainda os corações de gloriosa alegria:

Entrai por Suas portas com ações de graças; nos Seus átrios com hinos de louvor; rendei-Lhe graças e bendizei-Lhe o Nome.” (verso 4)

Eis o grande motivo: – o Senhor é bom, e a Sua misericórdia dura para sempre. Ele é fiel sempre, geração após geração.

Entrar por Suas portas é aquilo que o povo de Israel tinha que fazer três vezes ao ano, quando celebravam em memória: (1) a Páscoa, que relembrava a libertação; (2) o Pentecoste, pela provisão que nos alimenta e dá vida; e (3) dos dias de peregrinação pelo deserto, quando os israelitas viviam em tendas, aliás juntamente com o próprio Deus como companheiro fiel, que também habitou ali, em uma Tenda durante todo aquele tempo; e ainda porporcionou-Lhes a possibilidade de alcançarem a Sua graça e o Seu perdão dos pecados.

Eles entravam pelas portas da cidade, Jerusalém, entravam pelos portais do pátio do Templo, e … os levitas entravam pelos átrios do Templo, onde Deus mesmo fixou ali um domicílio Seu.

Um descendente de Aarão entrava anualmente ali, nos fundos daquela Casa, no lugar mais santo, o Lugar Santíssimo, onde o Senhor Yaweh ali os esperava, para conceder-Lhes mais um ano de perdão como povo, como se todos fossem um só homem, e um só homem levasse consigo todo o povo até aquele local, à Sua presença.

Aquele Dia Nacional da Expiação, em que pese ter de ser cumprido em jejum, proibição de alimentos, e contristamento de suas almas, o seu desfecho lhes trazia muita alegria, pois era isso o que se via desde então!

Aarão, ou um seu descendente, vinha até ali, mas antes de adentrar ao Santo dos Santos, colocava um incensário de brasas acesas, que enchia o recinto de fumaça, na esperança de não chegar a vê-Lo com os olhos da carne, porque senão morreria no ato.

Com o ambiente todo esfumaçado, então o sacerdote entrava ali, levando em sua mão o sangue de um novilho, e depois, saindo dali, voltava trazendo o sangue de um bode expiatório. Aquele sangue era aspergido sobre a tampa da Arca da Aliança, o chamado propiciatório.(Levítico 16:13, 14)

Que alegria era poderem receber o perdão do Senhor! Um ano todo se teria passado, durante o qual a natureza pecaminosa de homens os levaram a praticar coisas que não agradavam a Deus, e por isso lhes vinha um sentimento de culpa, uma carga que eles sentiam não terem forças e capacidade para carregá-las dentro de suas almas, e portanto vinham-nas arrastando.

Então, naquele dia, chamado de Dia Nacional da Expiação, um homem representava todo o povo de Deus. A multidão esperava do lado de fora o correr dos acontecimentos, aguardando pela misericórdia e compaixão de Deus. Qual a alegria, a de poderem sentir que Ele os aceitou, e que ficaram livres daquele fardo tão pesado que estava dentro de seus corações!

Aquela alegria, porém, teve um preço de sangue. Com um detalhe importante: o sangue daqueles novilhos e bodes não eram eficazes ao ponto fazê-los aceito pelo Senhor, para todos os efeitos.

Na verdade aquele sangue animal apenas cumpria o papel de ponto de contato, um representante para trazer à memória do Senhor Yaweh o que um dia haveria de ser o sangue verdadeiro, real, não de animais, mas o do Deus Filho, Jesus, o Cristo, sangue com DNA divino, com propriedades miraculosas e poderosas suficientes para nos oferecer o perdão de nossos pecados.

Sim, só Jesus é quem pode nos dar o poder de sermos salvos e aceitos na presença de Deus, através de Seu bendito sangue. Foi um ato dramático, mas que nos trouxe esperanças de um novo dia.

Por este motivo, sim, temos muito que celebrar!

Deus nos deu o Seu próprio Filho, para salvar-nos da morte que nossos pecados trazem sobre as nossas cabeças. Isto foi uma atitude muito dramática, que nos levam a compungir os nossos corações, mas ao mesmo tempo também nos dá a alegria de sermos livres de uma grande condenação.

Para complementar a grandiosidade desta obra de Deus, Jesus ressuscitou, foi para o Pai, e nos enviou o Espírito Santo do Céu até nós aqui nesta Terra.

E glórias a Deus que nos deu o Seu Santo Espírito Consolador, que nos visita e nos enche do Seu amor!

Vivamos firmados nesta fé que nos leva à vida eterna no Reino do amor de Deus.

Esta vida aqui é finita, limitada, e passa muito rapidamente; parece até que o tempo voa com asas ligeiras.

O tempo que não passa está nas mãos de Jesus, a ser doado aos que nEle creem.

Hoje quem tem esta Aliança de sangue com Jesus, tem a vida eterna, já passou da morte para a vida, e tem a esperança de um dia compartilhar da presença de Deus na Sua glória. É muita bênção, creia!

Quem quer consagrar a sua vida a Deus, através de Jesus? Esta é a nossa grande chance. Está ao nosso alcance, nas mãos do nosso Mestre.

Vamos a Jesus, o Filho de Deus, Ele nos aceitará e nos abençoará.

Sejamos felizes filhos adotados pelo amor de Deus, para todo o sempre. Amém.

Oremos a Ele todos os dias, busquemos a Sua presença, falemos de tudo quanto está em nossos corações, como que abrindo-Lhe um livro, o livro da história de nossas vidas. Mostremos a Ele tudo que nos preocupa, tudo quanto carregamos como um fardo pesado, e Ele nos aliviará.

Graças a Deus que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus, o Cristo.


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