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SALMOS – CXIX – (Beith) – SELECIONE BEM

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mayo 18, 2023 by Bortolato

Salmo 119: versos 9 a 16

Para o seu próprio bem!

Sim! Faça uma escolha! Separe! Escolha aquilo que é bom, e rejeite o que for mau. Isto se chama ter ética nas suas decisões, bom senso, e cuidado nas suas análises e avaliações.

A ética parece ser relativa para alguns, mas como as pessoas são muito diferentes em seus modos de pensar, seus pensamentos poderão conflitar uns com outros. Assim, se resolvermos seguir a filosofia de uns, iremos contrariar a de outros, e no final, se pesarmos estes todos em uma balança, facilmente ficaremos confusos, porque não teremos um padrão, uma linha firme e bem definida para julgarmos aquilo que de fato é bom e o que de fato é mau.

Todos nós necessitamos de um norte para nos guiar, a fim de que não venhamos a nos perder, e ficamos à deriva.

A questão, pois, repousa sobre onde acharmos uma bússola confiável para sabermos para onde estamos indo. Neste mundo corrompido, eivado de erros, alguns até fatais, está repleto de bússolas viciadas, ou quebradas, que não nos podem ajudar. Basta vermos o destino que tem sido reservado para muitos.

Voltaire, filósofo francês (1694 – 1778 DC), foi um renomado pensador iluminista, o qual, olhando para as falhas que pôde detectar na vida de pessoas religiosas, mormente na elite da monarquia francesa, resolveu que teria que criticar, contestar e até mesmo destruir a Igreja Cristã de sua época, na certeza de que estava fazendo um bem, o que deveria ser feito.

Não ignoramos os desvios e erros que a Igreja e o Judaísmo já cometeram na História, mas existe algo muito importante a ser considerado, acerca do que não se deve, por outro lado, fazer vistas grossas. Há muitas coisas em jogo nessas decisões, que não devem ser precipitadas.

Em que pesem as críticas que Voltaire desferiu à Igreja, ele dava preferência a cristãos para comporem o quadro de seus empregados. Ele sentiu que existia ética nos corações destes.

Aonde, pois, buscaremos sabedoria para sermos mais felizes? Filósofos? Já constatamos que estes se contradizem a cada filosofia que é criada e lançada.

Necessitamos encontrar um norte, mas um norte seguro, que resiste a intempéries, governos, e guerras, e ao tempo.

Vamos nos ater aos princípios que estão gravados sistematicamente na Bíblia. Estes nem sempre foram observados, até mesmo por religiosos, mas são fundamentos da fé que, se não muito bem respeitados, no final, no frigir dos ovos, cada um terá que arcar com as consequências dos seus atos, à luz da Palavra de Deus.

Voltaire dizia que dentro de algum tempo a Bíblia seria apenas uma peça decorativa de museus, mas sabe o que de fato aconteceu? Ele sofreu uma agonia insuportável em seu leito de morte, repleto de medos, pavores e ansiedades, ao chegar a sua hora, porque não estava bem preparado para aquele dia, e gemia, e clamava alto, dizendo que estava sentindo ser queimado nas chamas do inferno, lamentavelmente. Foi difícil até para os que o acompanhavam naquela hora.

A Bíblia continua a ser aquela bússola fiel, capaz do nos guiar sempre, sob quaisquer instâncias, para o nosso bem, tanto desta vida terrena, como para a vida pós-túmulo.

O Salmo 119, versos 9 a 16 é um legado que o escritor sacro nos deixou, nos falando a respeito desta bússola.

Ele diz ali que a maneira de um jovem guardar pura a sua vida é observando e obedecendo aos mandamentos de Deus (verso 9).

Ele reconhece então a excelência da Palavra de Deus, sabe que a sua própria natureza humana é enganosa, não é confiável, e portanto ele não tem que dar atenção para as suas tendências inclinadas para os erros do pecado.

Por mais que a sua carne apele e queira dominá-lo, ele sabe que nada é mais útil, perfeito, justo, prudente e abençoado do que ouvir e cumprir o que Deus diz.

Qual era o conteúdo das Escrituras Sagradas de que dispunha o salmista?

Acima de tudo ele considerava a Lei divina, que fora outorgada aos homens desde o Monte Sinai. Depois desta, vieram outros livros sagrados, proféticos, poéticos e históricos.

A Torah é o primeiro livro, ou melhor, conjunto de cinco livros que a Bíblia nos apresenta, e foi o princípio, a base da Revelação de Deus a nós humanos.

Houve também outros escritos sagrados que nos relataram, por cerca de 1.100 anos, fatos históricos, palavras proféticas, e os próprios Salmos, através dos quais os salmistas se tornaram em instrumento divino, ao serem seus escritores.

O salmista, no Salmo 119, regozijava-se em ler, meditar e aplicar à sua vida aquilo que o Senhor lhe legou e mostrou através dos Livros Sagrados.

Tantas bênçãos ele encontrou na Palavra de Deus, que o fizeram sentir que estava no caminho certo. A cada decisão a ser tomada, ele a pesava se estaria de acordo com a vontade de Deus – e aí é que ele encontrava deliciosamente mais um tanto da presença do Senhor, através do Espírito Santo me sua vida.

Bênçãos materiais acabaram por se tornar em coisas secundárias, dentro de sua escala de valores, porque ele entendia que quem tem em sua alma a grande bênção – o próprio Senhor Yaweh em sua vida diária – tem a maior riqueza do mundo; o resto se torna apenas em simples decorrências da bendita aproximação que ele fez progressivamente com Quem é realmente o mais importante, que rege esta vida aqui e também a futura.

Por este motivo ele se guarda, isto é, ele faz diferença entre o que é proveitoso e o que não serve ou é dispensável, descartável ou adiável aos olhos de Deus, e isto o leva a fazer a seleção e as escolhas mais acertadas a cada oportunidade de fazê-lo.

Ele soube separar o bom do mau à luz da Palavra de Deus. É a maneira mais segura, firme, que não tem enganos, contraindicações ou efeitos colaterais.

Bom é sabermos expurgar o mal de nossas almas, porque isto fará puro o nosso caminho. Por si só, isto já é uma grande recompensa, a qual é seguida por muitas bem-aventuranças.

Uma dessas decorrências que se segue à obediência consciente à Palavra de Deus é a alegria que brota do coração do fiel. Quem nunca a experimentou, faça a experiência, e será surpreendido com uma felicidade que vem do Alto, que vence todas as circunstâncias más, deixando leve o coração.

Pois assim procedendo, do seu coração subirão até os seus lábios muitas palavras de amor e gratidão ao Senhor que lhe terá enchido de sabedoria, discernimento, acuidade de pensamentos e sentimentos que só podem ter aqueles que valorizam o bom relacionamento com o Altíssimo (verso 12).

Assim o salmista repetia e repetia em voz alta todas as palavras, juízos e mandamentos do Senhor, para si mesmo e também para quem o pudesse ouvir. Ele não queria esquecer-se daquelas fórmulas que lhe trouxeram tanta segurança, paz e conforto espiritual. É outra vida, que não se pode menosprezar.

É a extravasão da plenitude do amor, da graça, do cuidado paterno, da proteção e da segurança que lhe advieram ao observar e cumprir a vontade do Senhor, que lhe ficou mais próximo do que nunca, e lhe promete mais e mais, à medida que o adorador vai desenvolvendo a sua vocação espiritual.

É um prazer tal que, aquele que o experimenta, sente que não deve parar, mas sim, aquecer ainda mais esse colóquio de amor oriundo dessa linda e bendita convivência, cada vez mais cultivada em sua vida.

O salmista sentiu que há mais para receber, que as coisas não iriam parar no atual estágio de fé e desfrute do grande privilégio que Deus está a continuamente lhe franquear. Tem mais, muito mais, para quem o quiser.

A riqueza oriunda desse estreitamento de relação amistosa com Deus não tem tamanho e nem limites. Basta seguir essa bússola, e ir em frente. Os viajores que a seguirem não ficarão confundidos.

Os judeus tiveram esta maravilhosa oportunidade de conhecê-Lo como nenhum outro povo do passado a teve. As revelações de Deus lhes foram dadas progressivamente, quando então, no início desta Era, a boa vontade divina chegou a um ponto culminante, porque lhes fora dado o Messias, o Cristo, Jesus, que lhes afirmou:

Examinais as Escrituras porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas que de Mim testificam.” (João 5:39)

Logo, as Escrituras apontam para Jesus, o Cristo. Deuteronômio 18:18 nos traz a promessa da vinda do Grande Profeta que haveria de vir – e Ele veio, não para revogar a Lei de Deus, mas sim, para cumpri-la, e dar-lhe um sentido mais profundo, que é franqueado àqueles que realmente desejam crescer na presença de Deus.

E o que é que dizem os Profetas?

  • Isaías 7:14 diz que uma virgem conceberia e daria à luz um filho, o qual seria chamado de Emanuel (=Deus conosco)

  • A Ezequiel o Senhor falou: “… a alma que pecar, essa morrerá” (Ezeq. 18:4)

  • Assim como escreveu o rei Salomão, “não há homem que não peque” ( II Crônicas 6:36), e por conseguinte todos estamos debaixo de uma sentença de morte.

  • Isaías 59:2 diz que nossos pecados fazem separação entre nós e o nosso Deus…

O dileto leitor por certo então conclui que se isto é assim, toda a humanidade já deveria estar exterminada, na caldeira do inferno… e por que ainda estamos vivos?

A resposta é: porque um dia o Verbo (O Logos = a Palavra) de Deus se fez carne, habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a Sua glória, glória que revela a Natureza Divina, natureza esta que Jesus sempre a teve como Filho Unigênito do Pai (João 1:14).

Jesus veio a este mundo para cumprir a Lei de forma tal que Ele mesmo encarou a nossa morte, morte espiritual e física, que pesava sobre nós como uma sentença capital. Vc já deve ter sentido alguma vez que circunstâncias tenebrosas lhe cercaram – pois “aquilo” é apenas uma amostra, uma temporária manifestação de coisas más que nos enganam, e nos afastam de Deus… e que precisamos repudiar terminantemente.

Ele cumpriu a Lei que exigia a maldição (Deut. 21:23) e a morte de todo pecador, isto é, de todos nós, ao ser pendurado naquele madeiro. O autor da carta aos Hebreus assim o diz com respeito aos sacrifícios de animais por pecados cometidos, os quais eram tidos por expiados através dessas ofertas sacrificiais:

Ora, todo sacerdote se apresenta dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios que nunca jamais podem remover pecados.

Jesus, porém, tendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, assentou-Se à destra de Deus…

Porque com uma única oferta aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados” (Hebreus 10:11, 12, 14).

Jeremias 31:34 diz: – “Pois perdoarei as suas iniquidades (maldades), e dos seus pecados jamais me lembrarei.”

Que bênção! Que maravilha!

Jesus é pois Aquele que nos guia para a Luz da vida eterna, onde haveremos de desfrutar da eterna presença de Deus. Ele construiu a ponte que transpõe o abismo tenebroso da separação que se interpõe entre nós e o Senhor. Quem tem Jesus, pois, tem a vida eterna. Quem não O tem, hoje ainda O pode ter. Venha a Jesus.

Nossa vida é escrita através de escolhas que fazemos, e a melhor escolha que você pode fazer é estar se posicionando ao lado de Jesus. Jesus lhe ama, e estar ao Seu lado eternamente é, de longe, o melhor investimento que se pode fazer para o futuro, pois que esta escolha tem grandes consequências que avançam para a vida eterna. É ser amado por toda a eternidade, e estar ali com Ele, recebendo dEle todas as bênçãos que do Céu podemos receber. Isto é inigualável, e impagável.

Selecione.

Escolha o melhor e rejeite o pior. Abandone seus pecados, deixe-os para trás, pois Jesus é milhões de vezes o melhor.

Uma glória de luz estará à sua espera nesta vida e na futura, que se iniciará com um amável abraço do nosso Salvador.

Aceite o nosso abraço virtual desde já, e desfrute da paz do Senhor, a quem seja dada toda a glória, honra e louvor, pois é digníssimo.

Venha!


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