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SALMOS – CXIX – (HÊ)- SÚPLICA POR ENTENDIMENTO

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mayo 30, 2023 by Bortolato

Salmo 119: 33 – 40

Esta vida é complicada, é o que muitos afirmam.

Diante da grande complexidade com que nos deparamos em várias direções para onde olhamos, nos sentimos um tanto quanto incapazes de obtermos sucesso nas empreitadas, dentro deste nosso tempo de que dispomos para viver.

O problema maior não está numa atividade remunerada, em uma capacidade profissional, ou uma sorte lotérica, ou em como conseguirmos vencer os obstáculos que esta vida material se nos oferecem.

O sucesso material não é aquilo que muitos pensam, pois este não nos é proveitoso quando se trata de lograrmos alcançar o bem supremo e eterno.

O mundo passa, bem como tudo que ele oferece.

Homens querem ter posses, dinheiro, poder político, ou vantagens que não ultrapassam o tempo de sermos convocados para comparecermos perante Deus, para sermos examinados e prestarmos contas de tudo o que fizermos nesta Terra em nosso curto período de vida.

Mulheres deste mundo fazem loucuras, a fim de conquistarem uma mera aparência, tão fugaz, que é a beleza física. Fica até a pergunta: para quê? Muitas até parecem pensar que conseguirão alcançar a utopia de uma beleza eterna… mas isto não existe, pelo menos neste atual plano em que vivemos. As mais belas donzelas, tidas por musas deste mundo, quando envelhecem, ficam lamentavelmente irreconhecíveis, assim como todos os homens o ficarão, a menos que venham a interromper o seu tempo de fôlego de vida quando ainda jovens… mas depois, aí é que ficarão que é só ossos…

Outros ainda empreendem uma busca extremamente empenhada pelo conhecimento, ao ponto de fazer disso uma vaidade em seus corações, indevidamente, pois os próprios cientistas deste mundo admitem que mal conhecem a totalidade daquilo que desejariam conhecer. Quem destes vier a reconhecer que o Céu é o limite, e que muito pouco sabe a respeito deste Universo, ainda terá a sensatez imperiosa que os leva a sentirem-se humildes e pequenos demais para a tarefa a que se propuseram realizar.

Existe, no entanto, uma procura saudável, tanto para esta vida, como para a futura, que pode nos levar a receber magníficos dons, eternamente.

É a busca pelo conhecimento de Deus.

Esta demanda é um tanto diferente das que se fazem por aí, aqui, ali, além e acolá nesta Terra, porque funciona debaixo de princípios outros que não aqueles que comumente se vê.

A principal diferença repousa sobre a nossa saga anelante por provas empíricas, que possam trazer elementos necessários para se compor uma filosofia da ciência material – pelo menos a nível pessoal.

Tais pessoas somam constatações feitas que lhe parecem frutos de suas experiências físicas, mas estas não alcançam a realidade do mundo espiritual que Deus criou.

Exemplo disto foi a filosofia Cartesiana, de René Descartes (1596 – 1650), na qual ele usou do método da dúvida – o Cógito – a fim de poder produzir as suas provas fortes o suficiente para o levar a conclusões que lhe parecessem seguras.

Deus, na verdade, também oferece provas de Sua existência, de Sua Soberania, de Seu poder de Criador, e de Sua capacidade de prover de tudo para a continuidade da vida, mas essas provas não são às vezes percebidas com facilidade.

Extrapolando o nível do racionalismo humano, o Senhor dos Céus e da Terra produz, sim, provas que são oferecidas com determinada finalidade maior, que é a de nos trazer condições para que as pessoas possam CRER nEle.

Uma vez dadas essas provas, convém esclarecer que as mesmas nos são dadas com a finalidade de que creiamos nEle. Por que isto é assim?

Vale lembrar pois que não nos é agradável quando percebemos que, as pessoas com quem gostaríamos de nutrir uma amizade sincera e duradoura, nos abordassem constante e infindamente, pedindo mais e mais provas de nossa parte, sob desculpas de que estas precisam “ver para crer”, como condição sine qua non. Para Deus também não agrada termos dúvidas eternas.

Na verdade, Ele deixa à mostra uma porção razoável dessas provas na Natureza, e por vezes também vem dando mostras de Seu poder sobrenatural, de forma que para os bons e sensatos não há mais dúvidas, porque duvidar insistentemente dEle pode se tornar um vício intolerante e pernicioso para a alma que deseja ser abençoada por Deus.

Mesmo a Física e a Matemática trazem, sim, nos seus compêndios, muitas provas da existência de Deus, mas que estão um pouco escondidas, mesmo aos olhos dos físicos e matemáticos. Notar por exemplo a fórmula e=mc², que está implícita em muitas atividades do nosso dia a dia: quando o nosso corpo queima energia para manter a temperatura interna, transforma massa em energia; num simples processo de fotossíntese de uma planta, o mesmo ocorre; e a explosão mais poderosa de nossa história também acionou a mesma fórmula: e=mc², a qual ocorre nas múltiplas explosões estrelares do Universo e nas mínimas coisas aqui na Terra. Deus escolheu esta maneira de administrar a matéria, e por isso é que esta equação se nos apresenta a cada momento, em toda a parte.

Outra prova das preferências de Deus é a implícita assinatura que Ele nos deixa em muitas das coisas, tais como: o número três. Ele Se manifesta através do Pai, do Filho e do Espírito Santo, a Sagradíssima Trindade. Três são os estado da água: sólido, líquido e gasoso. Três são as dimensões da matéria: comprimento, altura e profundidade. Três são os principais ramos da matéria: mineral, vegetal e animal, de acordo com a Criação narrada em Gênesis. Há três tipos de raças da espécie humana: branca, negra e amarela. O Teorema de Pitágoras se fundou sobre as propriedades de um triângulo, em que a soma dos quadrados dos dois catetos é igual ao quadrado da hipotenusa, revelando mais uma evidência matemática sobre o número três. O nosso ser é dividido em tricotomia: corpo, alma e espírito. Três Poderes são usados nos Estados democráticos: Executivo, Legislativo e Judiciário, porque os homens mesmo notaram que assim poderiam dividir o poder, de maneira teoricamente funcional. E assim, muitas outras coisas têm a tácita assinatura de Deus, basta ter olhos e ouvidos atentos espiritualmente, para o percebermos.

O que faltaria para se concluir que é verídica a existência de Deus? Os antigos povos da nossa era não duvidavam, em sua esmagadora maioria. Antes de Cristo nações sabiam que Ele existe, respeitavam-nO, reverenciavam-nO, mesmo não sabendo direito como encontrá-lO, e prestavam cultos pagãos.

Já depois de Cristo o que aconteceu foi algo fenomenal. Deus enviou Jesus, Seu Filho, a este mundo, e os Seus discípulos lograram impor esta fé nos reinos por onde passavam. A partir de 312 DC., Constantino começou a confessar-se adepto do Cristianismo, mostra da vitória da fé cristã sobre as perseguições às quais vinham sofrendo. Perseguições continuaram aqui e ali, sob a égide deste ou daquele César, e de outros reinos, mas a fé cristã prossegue até hoje, apesar de tudo.

Jesus, conhecendo a natureza humana, a qual se tornou obtusa demais para compreenderem as verdades a respeito do Ser Divino, lançou parábolas que, em parte eram como charadas a serem decifradas, mas por outro lado, também anunciaram detalhes importantes acerca do Reino de Deus na Terra.

A parábola do Tesouro Escondido, e o da Pérola Preciosa revelam o grande valor intrínseco do Reino de Deus. O que porém dificulta o entendimento sobre estas é a longa falta de contato com Ele, o que faz com que esta procura se torne uma brincadeira de “cabra-cega”, na qual se vendam os olhos de alguém que tem que sair às cegas, em busca de uma outra pessoa… isto porque as nossas capacidades de percepção espiritual estão um tanto prejudicadas, consequência natural de um afastamento de Deus nos corações das pessoas, o que se cristalizou, e não se deram conta de que é aí que mora o perigo.

Em geral, quem se afasta de Deus não dá a devida atenção para o fato de que poderá estar negligenciando o que existe de maior valor nesta vida. E como decorrência disto, Deus, respeitando o nosso livre arbítrio, resolve permitir que esta decisão nos leve a caminhos outros, que presumem que seja o fruir dessa liberdade, “livres de Deus”. Ledo engano. O que acontece é que à medida em que voltam seus olhares para outros caminhos, esquecem-se de que o caminho da Verdade existe, e, quanto mais prosseguem assim, em vez de se verem livres, são tornados escravos do pecado. Quando percebem o erro que cometeram, a sua rota de retorno se torna mais difícil do que se tivessem perseverado andando com Deus.

Quem me dera despertassem para a realidade espiritual em que se encontram…

Agora, ao serem confrontados, equivocadamente dizem que não acharam provas suficientes para crerem nEle… e assim arranjam essa desculpa, que não se lastreia nos verdadeiros motivos de suas almas.

Quer ver uma coisa? Vc acaso não tem nenhum parente ou amigo do qual se viu distanciado? Pois bem, veja se não é assim: se nenhum dos dois lados não tomar a iniciativa de romper o silêncio, procurando estreitar o relacionamento, tudo ficará no status quo, e não haverá progresso algum neste sentido de encurtar a distância.

Transpomos esta situação para o relacionamento entre você e Deus. Não adianta ficar magoado, triste com Deus, e continuar na inércia. Isto não irá solucionar essa questão.

Acontece, porém, que Deus já ofereceu um Caminho para o retorno. Uma volta, um esperançoso regresso.

A próxima pergunta é: – “Quando foi isso, que não me recordo?” Pois isso já faz bem tempo.

Em cerca de 1.500 AC. Ele enviou a Sua Lei através do profeta Moisés. Naquela ocasião Ele escolheu um povo para ser o portador da Sua Revelação. Provas disso? As pragas no Egito; a passagem pelo Mar Vermelho com o afogamento de todo o exército ameaçador do Faraó ali, onde se acharam provas no fundo daquele Mar: ossos de cavalos, restos de carros de guerra, entre outras coisas…

Se o leitor pensar que isto já foi há muito tempo e que hoje muitas coisas mudaram, então observe bem a qualidade moral e espiritual que emanam da Lei que Ele deixou para o povo Seu.

Com o passar dos anos os princípios da Lei do Senhor continuam excelentes, de longe mais excelentes do que as filosofias que os homens desenvolveram de lá para cá.

Um salmista, bem tempos depois disso, escreveu o Salmo 119. Nos versos 33 a 40 ele demonstra o seu amor e apego às Palavras de Deus que lhe foram disponibilizadas na época, pois que nelas se descobre que, naquele tesouro escondido, há muita riqueza espiritual e sabedoria para vivermos.

O salmista viu que a Palavra de Deus é por demais profunda, e que a sua inteligência não era apta prontamente para absorver todos os detalhes do que se escreveu ali. Às vezes leva tempo para nos conscientizarmos, até que cheguemos ao ponto necessário para termos a nossa compreensão aberta, e então nos admiramos como a Palavra do Senhor é sempre contemporânea, e aplica-se a muitas e muitas gerações…

Pois isto não o desanimou. O que foi que ele fez? – Rogou a Deus: – “Dá-me entendimento para que eu possa guardar a Tua Lei”.

Entendimento é o pré-requisito para alcançarmos ter sabedoria.

Nossa compreensão de fatos e coisas que acontecem é uma coisa; munir-se dessa compreensão como passaporte para partir-se para a ação, já alcança um nível acima.

Não ter o entendimento, porém, é como ficar cego diante das circunstâncias desafiadoras que nos aparecem com frequência, pois neste caso não se saberá o que se poderia fazer, e ficar-se-á à mercê da impossibilidade de agir.

O entendimento espiritual porém é algo que todos os homens perderam, por causa da entrada do pecado na raça humana. Todos ficamos como reféns, “mortos vivos”, ao ponto de nem percebemos para onde estaríamos sendo levados, e o pior é que estamos sendo levados. Para onde? Garanto que sem o discernimento espiritual, não chegaremos a um bom lugar.

O salmista, porém, compreende esta situação, vê a sua impotência para poder escapar desse arresto de sua pessoa, e toma a iniciativa de pedir socorro a Quem pode ajudar. Quem? Aquele mesmo que nos deixou a Sua Lei revelada.

Ele formulou a Lei, e Ele também sabe como poderemos recebê-la gostosamente em nosso entendimento.

Ora, aquela Lei, que Moisés escreveu para o seu povo, foi escrita para uma situação especial, para um povo recém liberto da escravidão, e que estava vagueando pelo deserto, a fim de poder aprender a conviver com o Deus Yaweh, que muito os amou, e que tinha a melhor das intenções para com aqueles.

É intuitivo que alguns detalhes foram apropriados para aquela circunstância do momento, e naquele local. Conselhos sobre higiene pessoal, por exemplo, foram dados com vistas a preservar-lhes a saúde naquele clima seco e quente durante os dias, e muito frio pelas noites. Eles não tinham, por exemplo, uma empresa de saneamento básico para os acudir, e eles acampavam todos juntos, cerca de dois milhões de pessoas entre homens, mulheres e crianças. Pois este detalhe não passou despercebido pelo Deus que os adotou como povo Seu, e legou-lhes normas de assepsia, precauções e medidas para evitar contaminações.

Há, por outro lado, princípios básicos na Lei mosaica que atingem diretamente o nosso homem interior: a nossa moral, o civismo, urbanidade, e acima de tudo, o que é o mais importante: a nossa estrutura espiritual, que carece a cada instante da graça e misericórdia do mais perfeito Deus Vivo.

Deus tem nas Suas mãos o poder de nos dar toda orientação para a vida, para o dia a dia, para sermos transformados segundo a Sua perfeita semelhança, e podermos usufruir de Sua eternidade da forma mais linda, abençoada e pura que este mundo jamais pôde oferecer.

Não poderíamos deixar de apontar para a maior expressão de amor que Ele manifestou por nós, os pecadores, enviando o Seu próprio Filho a este mundo, a fim de que pudéssemos receber com profundidade o Seu ensino, e ainda sermos resgatados da nossa fútil maneira de viver.

Jesus veio pois a nós, e derramou o Seu sangue santo e puro, que tem o poder de nos livrar de uma grande condenação. Infelizmente os Seus, de Seu povo, O rejeitaram e O levaram a uma cruz, mas isto também foi previsto no plano de salvação que Deus encetou para nos alcançar, e nos transformar em novas criaturas, que nascem de novo para uma nova vida.

Deus fez assim para que as coisas velhas do nosso passado fossem sepultadas e esquecidas para sempre, apagadas pelo sangue de Jesus, que nos proporciona a mais linda, sublime e abençoada oportunidade que temos neste mundo, a de sermos marcados para uma eterna felicidade, no Seu plano do Céu.

Esta oportunidade não podemos perder. Seria uma loucura ignorá-la, e maior loucura ainda seria rejeitá-la.

Esta oportunidade está aberta hoje para o leitor e para todos quantos queiram conhecê-la e dela se apropriar para sua eterna ventura.

Para tanto, é preciso, para começar, darmos todo o nosso crédito às palavras do Divino Mestre e aceitarmos que Ele faça parte de nossas vidas pelo resto de nossos dias. Isto será um aprendizado, sem dúvida, que será repleto de detalhes que nos envolvem, e que serão um a um avaliados e orientados sob a ótica divina, que nos fará caminhar com segurança e consciência espiritual nesta Terra, com vistas a sermos promovidos a cidadãos do Reino dos Céus.

Esta grande oportunidade é sua, é minha, é nossa, é de todos quantos a queiram abraçar.

Venha conosco. Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai a não ser por meio do Filho de Deus, que nos quer agora, e, se formos Seus fiéis seguidores, não negarmos o Seu nome, nos esperará para sermos galardoados no Seu Reino de Luz.

Será um grande prazer nos encontrarmos um dia ali. Um abração de Jesus para você.


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