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SALMOS – CXIX – (Mem) – AME AS PALAVRAS DE DEUS

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julio 19, 2023 by Bortolato

Salmo 119: versos de 97 a 104

Sim, porque Deus realmente fala, e o que Ele diz é de extrema importância.

Não só é importante, mas também benfazejo para quem Lhe der a devida atenção e cumprir aquilo que Ele diz.

Palavras constituem um dos meios de comunicação usados para expressar vontades, sentimentos, gestos, e também o espírito das pessoas.

Na verdade, Deus fala de diversas maneiras, da forma que Ele mesmo decide usar para falar.

Ele já falou muitas vezes no passado, com diversas pessoas.

E como é que Deus Se dirige às pessoas? Seria possível facilmente entender quando Ele quer falar com alguém? E como saber que é Ele mesmo que estaria falando conosco?

Há pessoas que esperariam que Deus Se revelasse a elas através de visões, de anjos, querem que estes toquem trombetas anunciando-O, e que a terra trema, acompanhada de raios e trovões. 

Acontece que tais fenômenos já ocorreram no passado, no dia em que Ele Se fez presente, quando Seus pés tocaram sobre o monte Sinai. O monte tremeu, foi queimado pelo fogo em seu topo, e uma densa e escura nuvem o encobriu (Êxodo capítulo 19). 

O povo que testemunhou este acontecimento ficou atemorizado e pediu que Moisés lhes fosse um intermediador, pois temiam morrer ali mesmo, naquele deserto, e assim ficou acertado com o profeta dali em diante. 

Conclua-se pois, de vez que não houve mais manifestação igual em toda a História, que Deus continuou usando Seu profeta. Assim Ele preferiu. Ele falaria com Moisés, e este traria os recados divinos ao povo.  Depois de Moisés, outros profetas vieram e foram usados por Deus como Seu porta-voz.

Naquela ocasião os Dez Mandamentos foram escritos em duas pedras, e, para gravar os mais detalhes, Moisés usou de sua memória fotográfica ao escrever em papiros, ou pergaminhos ou tabletes de barro, aquilo que Deus lhe falava, e assim foi que se formou a Torah, a Lei do Senhor Yaweh, por cerca de 1500 a.C. 

Haveria ainda necessidade dessa Lei ser novamente comunicada com tamanho alarido, ditada diretamente pelo Senhor do Céu aos homens pecadores? Desnecessário, pois as palavras de Deus de então foram gravadas, copiadas século após século em manuscritos de papiros o pergaminhos, e repassadas de tempos em tempos, de geração a geração. 

E quais efeitos se produzem para os que a leem e a praticam? 

O Salmo 119, em seus versos de 97 a 104, nos oferece uma amostra dos seus efeitos e das reações produzidas nas mentes e corações dos que decidem colocar em prática as colocações que Deus fez, dirigidas ao povo hebreu.

O autor desta magnífica obra literária nos expõe os efeitos que as palavras de Deus lhe produziram. O seu coração ficou cheio de admiração e o louvor ao Grande Legislador se transbordou de forma natural e exultante. Mui alegre ficou o salmista, ao tomar conhecimento daquilo que Deus disse. Não importava a ele a maneira de Deus expressar-Se: se com trombetas e trovões ou simplesmente deixando o Seu recado ditado ou inspirado, escrito como em uma carta.

O verso 97 nos mostra o quanto lhe foi grato poder ficar ciente daquilo que Deus disse, ainda que centenas de anos atrás de sua época.

É um santo privilégio poder ler e meditar sobre as palavras de Deus. Estas não ficaram escritas somente em pedras, papiros e pergaminhos. As palavras de Deus também ficaram gravadas no Céu.

As Escrituras Sagradas, tais como se nos apresentaram, apenas repetem o que está escrito no alto das moradas do Altíssimo, e o salmista se apercebeu disso, leu-as, guardou as mesmas em seu coração, obedeceu aos conselhos e mandamentos que descobriram-se aos seus olhos, e ficou deslumbrado ao receber o retorno que tanto o abençoou.

Ele entendeu então o valor que as Palavras de Deus têm, e o seu coração pasmou, e amou aquelas oportunidades em que pôde desfrutar e aproveitar os efeitos benditos que experimentou em sua vida.

A cada vivência de que pôde desfrutar em contato com aquilo que Deus falou, o seu coração cresceu mais um tanto em sabedoria, amor e prudência.

O salmista notou claramente que, ao agir de conformidade com a vontade de Deus, o Espírito de Deus o visitou e o acompanhou mais de perto na sua jornada terrestre, como que a lhe fazer sentir que a sua recompensa não se restringia a apenas esse tempo que levamos nesta Terra, mas se estende para após o término desta vida aqui.

Eis aqui a fonte da verdadeira sabedoria.

A sabedoria segundo o mundo tem como ótica padrão uma visão limitada à matéria, dimensão esta que está invadida e corrompida pelas hostes do mal.

Como resultado disso as filosofias meramente humanas não enxergam tudo quanto poderia ser visto e considerado, e, com esta limitação de visão, tecem suas teorias, levantam meras hipóteses como se estas fossem a última palavra a respeito de muitos assuntos colocados em foco, e assim enganam-se a si mesmos e a outros tantos quantos os ouvirem e nelas crerem.

Tal visão distorcida não considera que este mundo está poluído pelo pecado, e pelas ideias que a serpente tenta inculcar-lhe – coisa que implica em sermos chamados à atenção sobre essas teses rotas e furadas.

O caso de Jó é clássico neste quesito. Amigos versados sobre experiências legalistas quiseram levar o pobre homem, afligido pelas calamidades que o alcançaram, a pensar que o seu mundo caiu e sua casa pereceu porque tudo não passava do cumprimento de uma lei retrógada e insuficientemente eficaz que dizia que “aqui se faz, aqui se paga” – e portanto a desdita que invadiu a sua vida foi apenas uma consequência de seus pecados, segundo esses seus amigos.

O livro que nos narra seus discursos nos mostra que tais amigos, levados pela “sabedoria segundo o mundo”, estavam redondamente enganados.

Já o salmista, autor humano do Salmo 119 e coautor juntamente com o Espírito Santo, estava mais despertado para as realidades espirituais, as quais ele descobriu nas Palavras de Deus, que em seu tempo era a Torah, id est, os cinco primeiros livros da Bíblia, onde estão narrados os acontecimentos que descreveram as relações entre homens e Deus.

As ações divinas interferindo na História, e o lançamento de uma Lei de procedência celestial, já apontavam o caminho, orientando homens a serem participantes de um povo diferenciado, escolhido, abençoado, que anda segundo o coração de Deus.

O resultado disso foi que o salmista cresceu muito nesta área da vida, e adentrou na dimensão espiritual de Deus, rompendo os limites que a compreensão carnal pode alcançar.

Os mestres que o instruíram procuravam trazer-lhe grandes conhecimentos, mas como o salmista estava andando na dimensão de Deus, o seu discernimento pôde mostrar-lhe o que era sabedoria real e o que era sabedoria sobrepujada, muitas vezes ultrapassada e fadada ao fracasso no final (versos 99 e 100).

Consequência natural disto foi que o procedimento do homem dirigido pelo Espírito de Deus veio a ser orientado, agiu de acordo, e foi premiado pelos resultados.

Vamos dizer a verdade de que a maldade humana está impregnada na sabedoria deste mundo. Isto é notório. Não há como negá-lo.

A cada momento o salmista vê o que acontece neste mundo e confronta-o com a Palavra de Deus, fazendo a sua escolha de forma iluminada e adequada, munido do conhecimento que o conduz à vitória.

A cada vitória colhida, mais cresce a sua confiança, e mais ele acaba amando ler, ouvir a respeito, e praticar a justiça que vem de Deus.

Neste mundo sem o Deus Verdadeiro, eis a porta de saída: – leia a Palavra de Deus, que Ele ordenou que nos fosse legada através das Suas Escrituras. Não veja os oráculos divinos como coisas antigas, ultrapassadas ou desatualizadas, porque os homens continuam os mesmos, quando fazemos a leitura correta e mais acertada dos seus corações. As revoluções industrial e tecnológica não mudaram a estrutura do ser humano, que continua com os mesmos sintomas por dentro de suas almas. As invenções mais produtivas da nossa história apenas abriram portas para alguns tipos de facilidades, mas veja-se: os veículos automotivos substituíram as charretes e cocheiras, mas foram o passo inicial para passarem a construir tanques de guerra; o mesmo diremos a respeito dos aviões, e por aí vai .

O mundo em que vivemos é um habitat mais antigo ainda do que a nossa raça que nele habita. Dizem que o mundo está mudando, mas em matéria de caráter moral, comportamental, e sentimental dos homens, estas áreas da vida são geralmente impulsionadas pela sabedoria restrita a este mundo tenebroso.

Acontece que Deus é eterno. Sempre existiu, e a Criação foi apenas um certo período, dentro de um lapso de tempo em que Ele dedicou para exercer a Sua vontade, a fim de que criaturas Suas pudessem viver uma vida feliz, recheada de bênçãos outorgadas por Ele, aos que permanecem juntamente com Ele.

A sabedoria de Deus é complexa, abrangente, e se mostra superior às palavras que se ouvem neste mundo.

Vc quer ser feliz, realmente feliz?

Então veja, abra o entendimento para ultrapassar os limites em que este mundo lhe está inserindo. Leia a Palavra de Deus, e compare-a com os demais milhões de livros que os homens já escreveram, e ainda escreverão. Tem diferença aí. Perceba-o.

Em uma busca da razão existencial, dos princípios e porquês mais profundos, desconsidere os avanços tecnológicos, porque a Bíblia não foi escrita para instruir-nos em matéria de informática, mídia, telefonia celular, etc. Isso tudo realmente mudou a vida de muitos, em algum sentido, mas não mudou-lhes o caráter de pecadores.

Seremos as mais infelizes das criaturas se nossas esperanças se resumirem a apenas esta vida terrena. Poderemos nos fartar de alimentos deliciosos, de experiências exultantes, de festas de arromba, de amigos a nos rodear a cada instante, mas isto não preencherá o vazio existencial que cada ser humano tem dentro de si.

O que então fazer para sermos felizes?

Primeiramente, amemos as palavras de Deus, que nos alerta que existe algo mais, além daquilo que podemos ver neste mundo.

A Lei do Senhor é sábia, profunda e verdadeira. Temos porém que considerar que “o fim da Lei é Cristo!” Sim, a Torah, os Escritos dos Profetas e os livros de sabedoria da Bíblia nos apontam para Jesus, O Profeta, O Messias, O nosso Redentor, O Salvador, Aquele que ama as nossas almas, ao ponto de entregar-Se a si mesmo para ser morto a fim de pagar pelos nossos pecados, e conduzir-nos a Deus.

A Bíblia nos conduzirá às palavras do Filho de Deus, Jesus, o Cristo. Ele nos diz:

o mundo jaz no maligno…” (I João 5:19)

a alma que pecar, esta morrerá…” (Ezequiel 18:20)

‘… no mundo tereis aflições...”(João 16:33) “… vinde a Mim… e Eu vos aliviarei…” (Mat 11:28)

… eis que lhes dou a vida eterna…”(João 10:28)

…vinde após mim…” (Mateus 4:19)

… quem crer em Mim, ainda que esteja morto, viverá…”(João 11:25); “… Eu Sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim…”(Apocalipse 1:8)

…Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a Minha voz e abrir a sua porta, entrarei em sua casa, com ele cearei e ele ceará comigo…”(Apocalipse 3:20)

E o apóstolo Paulo escreveu em Romanos 6:23:

… o salário do pecado é a morte… mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, o nosso Senhor.”

O que esperamos, então? Vamos a Jesus, o Filho de Deus, e tenhamos a vida eterna que já começa aqui, e culmina no Céu.

Esta vida passará, esta Terra também, tudo aqui passará, menos a Palavra de Deus, que permanece eternamente.

Olhemos para os valores eternos, e não para os que logo perecerão.

Cristo é eterno, e nos dá a vida eterna. Ele ressuscitou e está à dextra de Deus Pai, mas no Seu Espírito está atento a cada oração que dirigimos a Ele.

Oremos sem cessar. Deus nos ouvirá. Oremos fazendo uso do nome que está acima de todo nome que há na Terra e no Céu, o nome de Jesus, o Cristo.

Voltemos o olhar de nossas almas para Jesus. Louvemos a Deus por Ele, e peçamos a Sua misericórdia, e a Sua salvação. Isto fará diferença no dia final.

Vamos lá.


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