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SALMOS – CXVI – QUEBRADOS LAÇOS DE MORTE

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enero 22, 2023 by Bortolato

Salmo 116

Sabe avaliar quantos perigos envolvem a sua vida precisamente nesta hora?

Enquanto não somos ameaçados sensivelmente, não procuramos sequer saber, a fim de que os nossos pensamentos e a nossa psiqué esteja em equilíbrio, sem tempestades cerebrais.

Bom é andarmos sentindo segurança por onde formos, sem motivos para preocupações. Isto é algo que todos desejam, mas poucos sabem valorizar esta bênção dos tempos de paz.

Quem sabe aquilatar quantos perigos nos cercam, e as ameaças que cada um destes representam, é que tem todas as condições para colocar tudo em uma balança e levantar as mãos aos Céus, agradecendo a Deus pelos livramentos.

Quão bom é nos sentirmos seguros, quando nos vermos aliviados e agradecidos ao percebermos que laços de morte nos cercaram, chegando muito perto, e destes fomos salvos.

O Salmo 116 é um testemunho deste fato. Não sabemos quem foi o seu autor, mas vemos que o mesmo tomou emprestados alguns trechos dos Salmos 18, 27, 31, e 56, todos estes escritos originalmente por Davi, o mavioso salmista de Israel, o qual passou por muitos apuros, terríveis situações em que sua vida parecia estar-se equilibrando sobre o fio de uma navalha.

Humanamente falando, ele não teria grandes chances de se sair vivo diante das ameaças que o assediaram – mas saiu!

Quem olhou para Davi naqueles momentos, jamais diria que ele teria condições de escapar vivo, mas para admiração de muitos, ele escapou! Seus amigos e seguidores o aplaudiram, e seus inimigos pasmaram…

A sua alma escapou como um pássaro do laço que passarinheiros lhe haviam armado.

Quanto ao Salmo 116, nota-se que o salmista estava, antes de tudo, em um doce momento de tranquilidade (verso 7), mas de repente tudo mudou quando pessoas nas quais confiava (verso 11) mentiram, traindo-o, colocando-o em dificuldades, e isso quase que logrou levá-lo à morte (versos 3 e 4).

Em momentos como esses, vem-nos à mente: aonde poderei achar socorro? Quem me ajudará? Será que conseguirei superar esta crise tão ameaçadora? A violência o cercou e estava prestes a atacá-lo e consumar seus intentos assassinos.

Como então se desenrolou a trama e como foi que o salmista pôde sair daquela ileso, salvo e abençoado?

O segredo está começando a ser exposto, desvendando coisas importantes, através das palavras do versículo 4:

Então invoquei o nome do Senhor: – Ó Senhor, livra-me a alma!”

Bem-aventurados os que sabem categoricamente que em certas instâncias vão é o socorro do homem. Daí nos vem a seguinte questão: – em quem ou em que estaríamos alicerçando as nossas esperanças e fé? Alguns momentos nos revelam com certeza que não há ninguém, dentro do rol dos humanos que poderia nos ajudar.

Quando por exemplo alguém está no meio de um mar revoltoso, nadando como pode, mas sente que suas forças estão sucumbindo, que esperanças ele poderia ter?

Quando um peixe é puxado da água por uma rede de pescador, que esperanças há de que ele não morrerá?

Quando uma rês é encaminhada para o abate, quais as chances desta escapar de ser morta?

Há, porém, um trunfo: um Alguém poderoso, que nos pode salvar, e Ele é onisciente – sabe de tudo quanto por que passamos, todos os perigos – Ele é onipresente, e está bem perto de cada um de nós; e é onipotente, pois tem o poder de nos prestar socorro em quaisquer circunstâncias.

Basta que um filho Seu pronuncie o Seu nome, e Ele o ouvirá.

O salmista reconheceu que laços de morte o cercaram, e angústias do inferno se apoderaram dele, ao ponto de sentir uma tristeza profunda chegando para tomar conta de seu coração.

Então ele invocou o nome do Senor Yaweh. Yaweh era o Seu nome pelo qual era conhecido pelo povo de Deus, desde a libertação da escravidão do Egito e grande foi o livramento.

Quando tristeza de morte vier querer invadir o seu coração, saiba que existe um nome, que está acima de todo nome, que uma vez acionado por aqueles que nEle creem e seguem-nO, Ele certamente ouvirá.

Quem O conhece, sabe que Ele é compassivo e justo. Quem anda com Ele, compartilhando todos os momentos de sua vida, pode necessitar algures de um socorro emergente, e invocá-lO através do uso do Seu nome.

O stress já o estava acossando, e fazendo acelerar os batimentos cardíacos do salmista, mas do instante em que o braço forte do Senhor fez-se presente, dali em diante houve salvação, e tudo pôde então acalmar-se.

Volta, minha alma, ao teu sossego, pois o Senhor tem sido generoso para contigo” (verso 7)

Pois livraste da morte a minha alma, das lágrimas os meu olhos, da queda os meus pés.” (v.8)

Depois que o mal vai-se embora, é hora de pensarmos e concluirmos: a bondade do Senhor nos poupou de morte certa!

É hora de refletirmos : Quem é Yaweh? E por que Ele me ouviu o meu clamor, e me veio ao encontro para me salvar? Qual seria o Seu interesse por mim? Ele espera alguma coisa de mim por isso que fez?

Sim, Ele espera. Ele não quer paga em pecúnia, e nem ofertas hercúleas. Ele espera que meditemos bem: Ele não pediu nada quando veio ao meu socorro, mas mesmo assim, Ele salvou-me a vida. Devo-Lhe a vida por isso! Ele não quereria nada em troca?

Bem, não há nada que possamos fazer para pagá-lO. O valor da minha vida é inestimável, como a vida de qualquer que seja. Não há ouro que a pague.

Então, pois, por que Ele me salva? A resposta está no versículo 15:

Preciosa é aos olhos do Senhor (Yaweh) a morte dos Seus santos”

Em outras palavras, Ele considera os Seus filhos como joias preciosas de inestimável valor.

Um dia todos partirão desta vida para a outra, mas antes que chegue a hora de acontecer, o Senhor que mostrar-nos que somos muito importantes para Ele.

O salmista então, como fruto de sua meditação a respeito desse fato ocorrido, diz a si mesmo que sim, tomaria e beberia do cálice da salvação, como deixar de fazê-lo? Não há como dizer “não” para o nosso Salvador. É um presente sem igual, que Yaweh lhe deu. Bebê-lo-ia até a última gota, sem vacilar!

Contudo, a alma salva não deveria deixar de expressar um sentimento que nem todos têm quando recebem um favor desse tamanho:- a gratidão!

Um gesto tão gentil como a intervenção do Senhor em nossas vidas não poderia deixar de provocar-nos um sentimento nobre que nos leve a irmos de encontro com o Deus da nossa Salvação.

O salmista disse que invocaria o nome do Senhor Yaweh, sim, mas não só uma vez; passaria desde então a invocá-lO, para expressar a simpatia e o amor que Ele fez despertar dentro dele, e de nossas almas salvas por Sua graça misericordiosa.

Passaria o restante de sua vida a cantar e proclamar quem é Yaweh, como Ele é bom para com os Seus.

Isto demandaria alguns sacrifícios em nada comparáveis ante a dívida que adquirimos tacitamente: seremos Seus eternamente, para a nossa mais bendita ventura de nossas vidas.

Daremos a Ele o que de mais precioso temos, para que se sele para sempre uma aliança que diz: – Somos do Senhor Yaweh!

Buscaremos estar na Casa do Senhor, e ali invocaremos o Seu santo nome!

Por falar no nome do Senhor, no Novo Testamento está escrito que Jesus, o Filho Unigênito de Deus, recebeu o quilate de ter um nome que está acima de todo nome (Filipenses 2:9-11). Todo joelho se dobrará e toda língua conferssará que Jesus Cristo é o Senhor.

Sim, Jesus, o Cristo, foi quem tomou o cálice da morte a fim de substituir-nos, pagando pelos nossos pecados. Quando no Jardim do Getsêmani, Ele orava pedindo ao Pai para que aquele cálice fatal não tivesse que ser bebido, mas ao mesmo tempo aceitava que fosse feita a vontade de Deus.

Jesus tomou aquele cálice da morte, a fim de que pudéssemos beber do cálice da Sua salvação. Ele tomou aquele cálice que preencheu com o Seu precioso sangue, e nos oferece hoje o cálice do vinho da Ceia do Senhor, convidando-nos a participar de Sua mesa. Ele sofreu a morte que nos era destinada, e tornou-Se o nosso Remidor e Redentor.

Jesus, o Filho de Deus, merece toda a nossa eterna gratidão!

Ele não pediu nada a nós, quando tomou aquela cruz sobre Si, e foi crucificado, mas os nossos corações exigem, no mínimo, a nossa eterna gratidão.

Entreguemos a Ele todo o nosso coração.

Falemos com Ele, orando, com os nossos corações dobrados diante de Sua real presença. Ele tem todos os méritos de recebê-los.

Jesus merece nossa adoração, o nosso perfeito louvor, a nossa dedicação a Ele, pois que o Seu sacrifício abriu o caminho que nos conduz à maravilhosa presença do Pai.

Qualquer que seja a nossa condição, que antes de conhecê-lO não passávamos de reles pecadores, e à medida que vamos caminhando com Ele, mesmo sem percebê-lo, vamos sendo transformados à Sua imagem e semelhança, vamos assumindo uma promoção que sai do nível meramente humano para galgarmos o degrau que nos eleva a cidadãos do Reino dos Céus.

Digam a Ele: – Senhor, abro o meu coração! Quero ser teu discípulo, um vaso usado por Ti, da maneira que Te agrade, como Tu bem queres. Preciso ser melhor, diferente do que tenho sido, e mais semelhante a Jesus. Perdoa meus pecados, e ajuda-me a ser digno de ser Teu companheiro para todo o sempre. Aceita-me, pelo Teu grande amor e infinita graça. Não me rejeites, pela Tua misericórdia, e esta será a minha mais doce ventura de todos os tempos. Em nome de Jesus. Amém!


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