RSS Feed

SALMOS – CXVIII – SOU GRATO A DEUS

Comentarios desactivados en SALMOS – CXVIII – SOU GRATO A DEUS

mayo 2, 2023 by Bortolato

Salmo 118

Porque Ele ajuda, e muito! Ele ajuda! Ele salva! Ele guarda!

Vc já sentiu alguma vez que estava em situação difícil, por causa da ação de inimigos? Isto é até comum neste mundo. Dificilmente alguém poderia dizer que não tem inimigos, porque estes aparecem gratuitamente e se multiplicam nesta Terra como pragas em jardins.

Às vezes gigantes aparecem do nada nos desafiando. Não se mostram como pessoas, mas não deixam de surgir na forma de circunstâncias. São inimigos ocultos, que assumem forma impessoal. Não os esperamos e nem sabemos de onde vêm ou aonde estão, mas eles vêm.

Na verdade é impossível agradarmos a gregos e troianos. Ou agradamos a uns e desgostamos a outros, e assim vice-versa. E assim é que despertamos a empatia de uns e a antipatia de outros.

Isto nos exige uma resposta, uma definição: de que lado estamos? Qual a nossa bandeira? Para que ou quem estamos lutando? Quando embarcamos em um navio, não podemos estar dentro de um e de outro, pois só temos dois pés e um só corpo. Sempre teremos que assumir um posicionamento. Mesmo aqueles que supõem que estão se isentando de estar de qualquer lado, estes também estão embarcados em uma embarcação; daí, agradarão aos companheiros ao seu lado, mas desagradarão aos demais.

Isto torna a nossa vida uma luta, quer intensa, quer mais suave. Precisamos lutar, para vencermos.

E qual estratégia usaremos para sermos os vencedores?

O segredo da vitória é nos posicionarmos ao lado de quem merece a nossa confiança e aprovação, que tem misericórdia de nós em nossos momentos de fraqueza, e que têm o condão, o poder para nos socorrer em horas de apertos. Por conseguinte, tais companheiros devem ter mais força, e serem mais poderosos do que nossos inimigos.

Para tal escolha de qual lado seguir e depositar a nossa confiança, é preciso ter discernimento e identificarmos bem quem será digno dessa fé, alguém que não conhece derrota.

É preciso estar bem atento, porque nem sempre os que ostentam um currículo de muitas vitórias será sempre vitorioso.

Como este mundo é volátil, dá muitas voltas, e o tempo é terrivelmente traiçoeiro, poderão dizer que não existe esse tal que possa garantir sempre a vitória. Recorrem a uma galeria de boxeadores que angariaram a fama de serem demolidores, mas também caíram vencidos: Éder Jofre, George Foreman, Mike Tyson, Mohamed Ali… e essa lista continua sendo preenchida por novos nomes.

Estes foram gigantes famosos, mas um dia enfrentaram alguém que os derrotou – e os que os derrotaram também um dia foram derrotados, certo?

Outro exemplo são os navios de guerra famosos, dos quais se dizia que seriam invencíveis, também estes um dia foram naufragados, porque algo (às vezes uma tempestade) ou alguém os enterrou no mar.

Dentro desta coleção, nenhum dos famosos restou intacto ou incólume, certo?

Espere! Há um porém! Existem, sim, fenômenos que merecem a nossa atenção.

Quando examinamos a lista de homens de guerra, vemos algo muito constante que aconteceu na História que desperta o nosso interesse.

Fatos narrados nos alertam. Houve, sim, aqueles que eram tidos por fracos, menores, inferiores numericamente ou desestruturados para enfrentar seus desafiadores, e deixaram-nos o seu exemplo de coragem e determinação. Os generais De Gaulle, Montgomery, George Washington, e o incrível Alexandre Magno; e parece que esta lista é crescente, mas os exemplo mais clássico neste rol certamente é o nome de Davi, um mavioso pastor de ovelhas, músico e poeta, que se tornou um salmista bíblico e rei sobre a nação de Israel.

Realmente Davi foi vitorioso sempre, a começar por conseguir matar Golias, o campeão dos filisteus, e depois disso o seu currículo se avolumou com constantes vitórias sobre seus inimigos, mesmo sendo muitas vezes assediado e ameaçado por numerosas situações belicosas.

Davi, no entanto, não é o único rei de Israel que venceu inimigos fortíssimos, arrogantes, que destilavam ódio e ostentavam o sangue que derramaram contra seus combatidos em guerra.

Outros governantes da nação judaica também obtiveram o mesmo êxito, quais sejam: Josafá, Ezequias, Jotão, Neemias e outros.

O caso de Neemias foi notório, porque ele venceu opositores de fora e de dentro de seu povo, mesmo estando em reduzido número de guerreiros, os quais, aliás, eram apenas cidadãos comuns, que tiveram que empunhar de espadas e vigiar, enquanto trabalhavam árdua e pesadamente pela reconstrução dos muros de Jerusalém, em 445/444 A.C.

Qual foi o segredo dessas suas vitórias impossíveis, que eles descobriram e usaram?

Todos aqueles que foram fiéis a Deus Yaweh são os que obtiveram constantes êxitos, mesmo debaixo de circunstâncias extremamente desfavoráveis.

Onde ou como encontrar o elo de ligação que lhes possibilitou o desempenho tal que lhes deu o socorro, a segurança, e os louros da vitória?

Este elo está implicitamente revelado no livro de Salmos. Os salmos Hillel, de louvor a Deus, nos mostram uma grande alegria de que o povo judeu pôde desfrutar, colecionando vitórias outrora reputadas como impossíveis. Estes salmos passaram a ser lidos e cantados nas festas judaicas.

Vamos pois nos ater ao Salmo 118, o qual é cunhado pelos agradecimentos a Deus pelas vitórias obtidas.

Tantas quantas foram as vezes em que Israel esteve em condições de inferioridade diante de seus inimigos, e apesar disso alcançou sucesso nas guerras, que não temos meios de associá-lo a alguma das ocasiões em que logrou vencer seus gigantes oponentes.

Neste Salmo 118 o salmista confessa que estava em aflição (verso 5), mas foi nesta circunstância que ele clamou ao Senhor Yaweh, e recebeu a resposta em forma de um livramento maravilhoso.

Em meio a um cerco de vários inimigos o salmista escreve de tal forma que mostra que uma estranha coragem lhe veio do Céu, o que lhe proporcionou a lançar fora todo o medo (verso 6), encher o seu coração de fé, o seu ser de forças, e ir à luta imbuído da certeza de estar reunindo as condições necessárias para ser o vencedor, malgrado toda a parafernália dos adversários.

Não deu outro resultado. O homem de Deus diz alegremente que… “acabei com eles…” (verso 11).

Vieram com muita violência, e aquele ataque inicial parecia ensejar a destruição do povo de Yaweh, mas não! Não foi o que se sucedeu.

O povo do Senhor quase se viu derrotado, porém o Altíssimo o ajudou. (verso 13)

No dia de Ebenezer ( I Samuel cap. 7º) raios e trovões foram a arma que mais destruiu os inimigos de Israel.

A morte estava esfregando as mãos para acabar com o povo escolhido de Deus, mas a ação divina foi de tal força e extensão, que pôde-se notar claramente: – o Senhor Yaweh os ajudou! E eles não morreram naquela ocasião. (verso 17)

Ademais, a partir do verso 22 este Salmo assume o tom de profecia, a qual se cumpriu na íntegra, como uma luva, quando da vinda do Cristo a este mundo. Jesus foi a Pedra que os construtores rejeitaram.

Os versos 25 a 27 se cumpriram com a entrada triunfal do Mestre pelas portas de Jerusalém naquele início da semana da Páscoa.

A multidão dos discípulos vinha com ramos nas mãos, no domingo anterior à celebração daquela Festa judaica, que calculamos ter ocorrido no ano 29 D.C.

Um acontecimento que marcou época. Afinal, estava se cumprindo a profecia que dizia que o Rei de Israel viria chegando na cidade de Jerusalém, montado em um jumentinho, aclamado pelo povo que iria lançando folhas de palmeiras pelo seu caminho. Aquilo era um costume, era a maneira de saudarem a entrada do Rei dentro da cidade.

Foi um acontecimento que alvoroçou o povo, e marcou época na História de Israel. Afinal, finalmente, o Messias estava chegando ali, conforme o prometido no Salmo 118.

Um detalhe importante porém precisa ser mencionado a título de esclarecimento: os judeus esperavam então um Messias; e Jesus, devido ao Seu performance miraculoso, presença de espírito diante dos que O rejeitavam, pregações coerentes, inspiradas por Deus, e manifestações inéditas diante daquele povo, passou a ser chamado de “o Cristo” (= Messias, o Ungido na língua grega).

Aquilo açulou ainda mais os inimigos de Jesus, que já tramavam matá-Lo, e encontraram a ocasião propícia naquela mesma semana.

Eles queriam que Jesus fosse morto, porque achavam que assim eles teriam o povo livre do Homem que lhes roubava a popularidade, e destarte, debaixo do controle dos sacerdotes, mestres da Lei, saduceus e fariseus, perversos e corruptos, estes se veriam livres para se perpetuarem no poder… mas o que lhes aconteceu não foi bem do jeito que eles queriam…

Jesus veio para salvar, sim, um povo que necessitava ser liberto da presença e da condenação do pecado.

O pecado é tudo quanto desagrada e faz separação entre nós e Deus. Este problema precisou ser resolvido antes de tudo, pois como o Reino do Céu poderia ser composto de pessoas que são usuários dos meios e dos fins que constituem transgressão ao ordenamento divino?

E como reconciliar com Deus homens e mulheres que se desviaram da Lei e dos propósitos de Deus? A condenação para estes seria justa, de modo que aquele estado de coisas perfez um dilema: condená-los todos, ou absolvê-los, como se nada tivessem feito de mal?

Por este motivo foi que Jesus fez-Se como um Cordeiro Pascal, como aqueles que eram sacrificados nas sextas-feiras anteriores à Páscoa de cada ano, a fim de que o sangue daqueles animais valesse assim como valeu aquele aposto nas vergas das portas das suas casas no Egito. Naquela ocasião, o anjo da morte passou, e onde viu o sangue, passou sem estender sua espada, mas feriu as casas dos egípcios, fato que culminou com a libertação daquela escravidão.

Aquele sangue de cordeiros daquela primeira Páscoa foi o sinal emblemático que Deus escolheu para simbolizar o sangue de Jesus, o Seu Filho, que tira o pecado do mundo e nos salva de morte eterna na certa.

Foi desta maneira que Deus usou a Páscoa em que Jesus morreu em uma cruz, como um Cordeiro que nos dá o sangue poderosamente capaz de nos reconciliar com Deus, porque os nossos pecados estavam fazendo barreira de separação entre nós e o Todo Poderoso, Altíssimo e Único Verdadeiro Deus.

Esta é a verdadeira vitória que vence o mundo. Os maus judeus, que pensavam ter-se dado bem matando ao Cristo, na verdade, tiveram que amargar no ano 70 D.C, com um genocídio em massa, pois perderam aquele poder que pensavam ter perpetuado, porque os romanos os destruíram. Destruíram a cidade e o Templo, conforme profetizou Jesus em Mateus 24:1-2. O general Tito, que comandou a invasão, depois foi elevado ao trono de Roma após a morte de Vespasiano em 23 de junho do ano 79 .C.

O mais importante disso tudo é que os discípulos de Jesus continuaram a crescer em número até vencerem as oposições, ora tolerados, ora perseguidos. O Império Romano caiu em 476 D.C., na parte ocidental e em 1.453 D.C. a sua parte oriental, mas o cristianismo venceu e continua vivo.

Hoje somos milhões, perto de 2,18 bilhões, espalhados pelo mundo (dados que foram revelados em um relatório do instituto de pesquisa americano Pew Research Center), o que significa cerca de 45% da população mundial.

A lição das mais importantes que ainda fica é que através do sangue do Cordeiro de Deus, Jesus, o Cristo, somos libertos do pecado, somos reconciliados com o Senhor, passamos a integrar a família que reinará para sempre neste mundo e no vindouro, com a volta do Messias em grande glória e poder.

Como pois deixarmos de ser gratos, se, sendo participantes de uma raça condenada pela prática de pecados, temos a grande chance de sermos amados, libertos, revestidos de um poder celestial imenso, termos nossas vestes lavadas pelo sangue do Senhor Jesus Cristo? E não pára por aí – e a certeza de que um dia, quando este mundo tiver que passar pelo crivo do Juízo Final, teremos o próprio Senhor como o nosso advogado perante o Pai, absolvidos pelo poder do sangue da Cruz, e gozarmos de uma vida repleta de bênçãos celestes eternamente?

Para estarmos certos de que tal bem-aventurança nos será franqueada, e os portais celestes nos darem as boas vindas ao lá chegarmos, pois, precisamos ter em mãos o passaporte que nos garante esta ventura: o sangue de Jesus ter-nos lavado, purificado, e santificado, fazendo-nos aprazíveis à presença de Deus.

Jesus quer lhe dar esta bênção eterna para você, que está lendo esta mensagem. Dirija-se a Ele em oração, pedindo-Lhe que salve a sua alma, e tenha condições de ter o seu nome inscrito no Livro da Vida.

Quer?

Ore a Ele agora, e sempre. Leve a vida na companhia espiritual deste Bendito Salvador. Abandone os seus pecados. Tenha fé. Deus lhe ajudará.


Comentarios desactivados en SALMOS – CXVIII – SOU GRATO A DEUS

Sorry, comments are closed.

Asesorado por:
Asesoramiento Web

Comentarios recientes

    Archivos