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SALMOS – XXIII – ALEGRIA! DEUS CONCEDE VITÓRIA

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diciembre 22, 2020 by Bortolato

Salmo 21

Quantas vezes os nossos corações estiveram em apertos devido a ameaças de inimigos… estes apareceram como espectros fantasmagóricos, cresceram em soberba e, quais predadores cercando uma presa, puseram-se à nossa frente ostensivamente, vociferaram suas palavras venenosas e sentiram-se por cima da situação. Esfregaram as mãos, como quem se antecipa na realização de seu desejo destruidor.

Quem se deixa impressionar pela ousadia de seus inimigos acaba caindo em prostração, abate-se e sente que as más intenções destes se avolumam, crescem e enchem-se de forças ávidas por nos alcançar e causar-nos o mal.

Quem, porém, tem o Deus, o Senhor dos Exércitos, não necessita mais que uma pequena pedra para fazer gigantes caírem ao chão. Esta foi a experiência de Davi, o autor do Salmo 21, que o marcou como o “menino que matou o matador”, e fez a fé no seu Senhor, o Deus Yaweh, crescer, ser valorizada, incentivada e glorificada.

Este mundo é repleto de inimigos-surpresas que surgem muitas vezes de um nada, e quando os enfrentamos em o nome de Jesus, esses fantasmas desaparecem fazendo um “pof” e voltam a representar um zero, um nada absoluto.

Quanto mais vivermos, mais teremos que enfrentá-los.

No Salmo anterior ao de número 21 notamos a prática de uma oração quando o povo de Deus se reunia e fazia-a em forma de canção, no momento em que o seu rei se apresentava perante Yaweh, seguindo uma liturgia em que era peticionado o triunfo diante de seus inimigos, enaltecendo a boa Companhia Divina a segui-los para o embate de forças militares oponentes.

Este era o segredo de Davi. Ele não partia para uma guerra confiado em seu exército de homens mui valentes e valorosos, nem nas suas lanças , espadas, arcos, flechas, escudos, carros de guerra ou em bravos cavalos.

Os soldados de Davi realmente foram muito úteis em todos os combates que enfrentaram, demonstrando verdadeiros feitos épicos, dignos de nota, e fizeram uma história repleta de heroísmo, deixando um currículo fenomenal de atos executados em guerras. Davi foi privilegiado pela bravura destes. Estratagemas também sempre lhe funcionaram muito bem , mas isso tinha uma causa principal, que é a bênção do Senhor.

Este Salmo 21 surge como uma resposta ao Salmo 20, pois começa com uma nota de alegre reconhecimento por haver o rei e seu exército sido bem sucedido nas batalhas, em atenção aos rogos que foram impetrados pelo povo nos dias em que se deram os confrontos.

O rei se alegra em tua força, Senhor; e na tua salvação grandemente se regozija. Cumpriste-lhe o desejo de seu coração, e não desatendeste as súplicas dos seus lábios…” (versos 1 e 2)

Assim ia Davi, orando a Deus, suplicando-Lhe por sua vida e pela vida do seu povo, e o Senhor sempre os recebendo, perdoando seus pecados, e dando-lhes não somente a vida, mas ainda lhes acrescentando poder, domínio sobre outros povos, glórias e bem-aventuranças que até fizeram o salmista mui famoso no mundo de sua época.

Nos versos 6 a 12 deste Salmo 21, o Espírito de Deus passa a inspirar Davi, o escritor desta peça de poesia sacra, para referir-se a um tempo em que o Messias , o Cristo, estará nesta Terra de posse da coroa de Israel e de todos os povos, para todo o sempre.

Neste Salmo há uma menção de destruição cabal dos inimigos de Deus pela majestosa presença do Rei, e assim vemos que a inspiração profética que veio sobre Davi o fez voar no tempo, levando-o a repousar seus olhos espirituais sobre o tempo do fim, quando o Messias viria a trazer um ponto final às milícias do mal. Malaquias 3:1,2; Mateus 24:40,41 e II Tessalonicenses 1:7-9 são outras palavras proféticas que vão de encontro a este enfoque, reforçando-o.

O que aconteceu com o salmista Davi quando chegou a este ponto do Salmo 21? Pois ele parecia trazer consigo um sentimento muito acentuado de uma sede peculiar a fim de liquidar com os inimigos, solapando as verdades da Era da Graça e da Igreja de Cristo, além dos ensinos de Jesus que versam sobre o tema de vingança pessoal. Teria ele caído na tentação de ignorar isso?

Quem hoje, porém, não conhece a natureza e as características de uma profecia messiânica, pode ficar sentindo-se dentro do dilema entre o crer e o descrer, vendo as coisas apenas sob o prisma daquelas mais próximas e imediatas – ou seja, exaltando a Lei e menosprezando a Graça, e vice-versa.

Na realidade, Davi não poderia tê-lo ignorado, no sentido de desprezar algo de que tinha conhecimento. Ele não sabia in totum que a Era da Graça de Cristo, dali a cerca de mil anos, despontaria, sobrepondo-se à Lei de Moisés…

Por que então Davi escreveu tantas palavras agressivas nos seus Salmos imprecatórios? Ele parecia querer ver o sangue dos seus inimigos…

O que de fato acontecia com ele era que o Espírito Santo vinha-lhe e o movia a escrever a composição dos Salmos messiânicos. Em dado momento, Deus lhe soprava com força suficiente para dominá-lo no espírito e então ele era vigorosamente impulsionado a escrever aquilo que o espírito da Palavra profética lhe impelia a fazer, de modo que ele estava com o seu senso crítico humano praticamente minimizado, sob o controle divino, e nesses momentos a profecia se dirigia para o tempo em que os inimigos do povo de Deus estariam sofrendo debaixo das guerras que o anticristo empreenderá quando chegar a sua hora. Naquela época vindoura, as forças da Besta do Apocalipse estarão investindo até mesmo contra o próprio Senhor do Céu e da Terra.

Logo, a vitória do Messias terá que realmente trazer a destruição dos inimigos do povo de Deus, a fim de dar um basta! diante de tanta injustiça, irreverência, blasfêmias, crimes e ódio perseguidor.

Mesmo tendo o seu espírito sob total controle do Espírito de Deus, Davi não se sentia fora de si, como que completamente anulado. Ele estava bem consciente, e sabia que não estava mentindo, ou simplesmente deixando-se levar por um excesso de otimismo, ou um entusiasmo meramente humano por estar produzindo esses belos poemas.

Tanto quanto o Espírito de Deus o guiava nas batalhas que ele vencia, da mesma maneira ele sentia que o Rei dos Reis seria o vencedor daquela guerra final. A inspiração do Espírito Santo nunca o havia decepcionado quanto a ir para as batalhas certo de vencê-las, e nunca o decepcionaria quando do tempo da Grande Tribulação, no qual o povo do Senhor ainda haverá de sofrer graves perdas. Com este mesmo pulsar, Davi sentia que devia escrever sobre a desgraça caindo sobre os inimigos de Deus. Era como se o salmista estivesse acompanhando a pessoa do Messias, vivenciando as tormentas da Grande Tribulação, e indo a socorrer o Seu povo, na força e no poder do Senhor Deus dos Exércitos.

Não pairava a menor dúvida no coração de Davi. A fé lhe era muito forte e inabalável. Antes de orar a Deus, como vemos no Salmo 20, ele era uma pessoa, mas depois daquele momento, passou a ser outra, e esta última é a que partia para a guerra a vencer inimigos, munido de um coração cheio do Espírito Santo de Deus. Não era mais o Davi humano, mas um agente, um Procurador do Reino do Céu.

É de impressionar que, quando parecia que o escritor bíblico deixara de ser inspirado por Deus, isto é, quando estava aparentemente dando um tratamento tipicamente vétero testamentário aos inimigos do seu povo – coisa que vemos como que ultrapassada no Novo Testamento, o Espírito de Deus o levou a transpor os limites do seu tempo, para trazer à luz uma profecia que se transladava do contexto histórico do profeta para o tempo do fim.

Afinal, todo o mal terá que ser banido do planeta, porque Deus, o Senhor, quer aqui fazer morada com os Seus, e para tanto, esta Terra irá pegar fogo, literal e espiritualmente, a fim de ser purificada.

Quando Paulo, o apóstolo, foi preso em Cesareia, o governador Félix e sua esposa Drusila chegaram a ouvi-lo acerca do Evangelho, ele pôde explanar algumas coisas, mas quando se tratou de temas como da Justiça, da temperança, e do Juízo vindouro, este assunto deixou o romano espavorido, e naquele ato, quis encerrar a conversa. (Atos 24:24,25)

A fim de que ninguém fique muito temeroso quanto ao seu futuro, é que os Salmos messiânicos foram escritos: a fim de que todos possam meditar e aquilatar séria e honestamente acerca de uma questão: de que lado estamos militando? Não estamos nos referindo a milícias políticas ou partidárias deste mundo. Temos paz com Deus?

No mundo espiritual só existem dois reinos: o da Luz divina e o das trevas. Então a pergunta se estende a inquirir-nos se nos posicionamos junto à Luz de Cristo, ou junto aos inimigos do Messias.

Vale frisar que muitos pensam estar ao lado de Jesus, mas somente quando se trata de confessá-lo, mas precisamos entender que o problema não se esgota apenas com confissões de fé. Temos que também apresentar atos e atitudes de fé.

Atitudes de fé envolvem renúncias e disposições de espírito. Atos envolvem práticas. Não nos é dado apenas dizer: – “Senhor, Senhor!”… Se Cristo é realmente o nosso Senhor, temos que fazer o que Ele nos diz para fazermos. Temos que ouvi-Lo, e colocar em prática as Suas propostas e determinações.

A prova do discipulado é o amor. Quem ama de verdade, procura sempre demonstrá-lo à pessoa amada, de alguma forma. No final, somos chamados para amar a Jesus e procurar sempre agradá-Lo – e isto torna nossa relação com Ele não apenas uma obrigação, mas muito mais seremos movidos por pura devoção – e assim o nosso convívio com Deus se tornará em uma doce tarefa.

Talvez tenha o leitor chegado ao ponto em que chegou a mulher samaritana. Jesus estava junto ao poço de Jacó, e ela achegou-se até ali. O que precisamos fazer é ir ao encontro de Jesus, e, como a mulher samaritana, deixar tudo o que estamos fazendo para ouvi-Lo, reconhecê-LO como o Messias, recebermos a Sua Palavra e colocá-la em prática em nossas vidas (João, capítulo 4º).

Eis uma boa oportunidade para pararmos, fazermos uma resenha de tudo o que nos acontece, e escolhermos este ponto para fazer uma conversão: não para a direita, e nem para a esquerda, mas para a frente e para o alto, onde Deus está.

Jesus está à sua espera. Vamos lá! Não deixe para depois, é agora! Vamos!


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