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X – I CRÔNICAS – MATANDO UM LEÃO POR DIA

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mayo 8, 2019 by Bortolato

O mundo parece estar girando mais rápido a cada dia. Interesses antagônicos fazem com que as pessoas se mostrem cada vez mais insatisfeitas, e, querendo fazer valer a sua força, mobilizam-se para enfrentarem uma guerra.

Guerra! Esta palavra envolve muitos sentimentos gritantes que se degladiam, paradoxalmente menosprezando o valor que a vida tem.

Incrível é pensar que houve muitos homens que pareciam deliciar-se com uma guerra. Procuraram fortalecer-se, e em meio a este afã, cresceram muito sua autoestima, suas vaidades, suas ambições, seus planos ousados, sua agressividade que pouco se importaram com o sangue derramado.

Mais do que isso, essa belicosidade infelizmente ainda não cessou neste mundo, mas continuará até que venha o Rei da Paz, que regerá as nações com a rigidez de um cetro de ferro, e as guerras desaparecerão inicialmente por mil anos, e depois de um certo intervalo, virá a paz eterna.

Um jejum de guerras, é o que pessoas de bem e da paz mais almejam. Muita paz, e ausência de guerras.

Em I Crônicas, capítulo 20º, lemos acerca de várias guerras que aconteceram nos dias do reinado de Davi, dentro de um período de cerca de 1.010 a 970 A.C.

O trecho disserta rapidamente acerca de um confronto entre Israel e Amon – duas nações, dois reinos que tinham certo parentesco em sua árvore genealógica. Dois reinos “primos entre si” por consanguinidade, que ao menos deveriam considerar essas suas raízes, ainda que lingínquas, e procurarem descartar quaisquer possibilidades de entrarem em conflito.

Pois não é que esse conflito se iniciou, pasme-se, com a visita de uma comitiva de Israel ao reino de Amon imbuída de um único objetivo: de apresentar condolências pela morte do rei local. Um grupo integrante do corpo diplomático israelense foi enviado até lá para esta específica finalidade, a qual foi mal interpretada, simplesmente desacatada e humilhada de maneira extremamente irreverente e irresponsável, o que ficou inevitavelmente caracterizado como uma declaração de guerra.

Não obstante essa afronta desmedida, os amonitas ainda fizeram alianças com os siros de Damasco e de além-rio para se unirem e comporem uma frente capaz de enfrentar a Israel.

Não houve termo de acordo.

Por quê? A intolerância aliada a um prejulgamento, a cobiça e a belicosidade irredutíveis falaram muito alto naquele momento em que não havia nenhuma necessidade disso.

Cobiça, porque os vencedores de uma guerra cobravam volumosas importâncias em prata, ouro, ou mercadorias como tributos impostos, além dos despojos de guerra tais como alimentos, armas, vestes militares, cavalos e carros. Capturavam-nos e os traziam para si ostensivamente, como troféus, como que gloriando-se de seu feito, enchendo seus peitos de orgulho diante de todos.

No caso, as tropas de Davi venceram os siros em campo aberto, e depois rumaram a Amon, destruindo suas árvores, inutilizando seus poços de água e sitiando sua capital, Rabá.

Ao terem de enfrentar os siros, Israel empreendeu uma logística e uma técnica que lhe trouxe custos, tanto com materiais, como com perdas humanas, e isso foi o motivo de irem aos amonitas para cobrarem pelos prejuízos sofridos.

Assim foi, e Rabá foi conquistada. De uma nação amiga, passou a ser serva de Israel por longos anos. Mas isso não parou por aí; as guerras contra Israel não cessaram, porque intrigas não faltaram ao longo de sua história.

Por sua vez, então vieram os filisteus. Povo bem organizado, que não podia ser vencido com uma única batalha. Eles tinham um sistema político que dividia o poder e a autoridade dentro de um colegiado de cinco reis, que se assentavam nos tronos de cinco capitais: Ecrom, Gaza, Asdode, Gate e Asquelom, todas elas bem muradas, cercadas de guardas do todos os lados, de modo que o conquistar uma de suas cidades principais deixava o desafio de terem de vencer também às demais, que se uniriam para enfrentarem o inimigo comum. Assim os filisteus foram “uma pedra no sapato de Saul”, insistindo sem cessar de combatê-lo, até que lograram matá-lo em batalha de campo aberto.

………………..

Além disso, esses filisteus ainda puderam contar com soldados muito valorosos, como foi o caso de Golias, o gigante de Gate, dentre outros.

Pois bem, um restante da raça dos gigantes que foram vencidos por Josué foram expulsos das cidades cananitas por ocasião da conquista da terra (entre 1440 e 1375 A.C.), e aqueles escaparam para a faixa litorânea do sul de Canaã, onde encontraram os filisteus, os quais lhes deram guarida, e os aproveitaram como seus poderosos soldados.

I Crônicas 20 narra que aquela ousadia de Davi, o jovem que não tinha medo de gigantes, se disseminara e contagiara em geral aos guerreiros de Israel, e em especial a alguns que mereceram destaque, de modo que passaram a enfrentá-los com destemor, sem receio de terem de medir forças e habilidades em lutas contra os tais.

Aquela ousadia de Davi, que matou um leão e um urso em defesa das ovelhas de seu pai, foi determinante para reunir forças, coragem e ousadia abençoadas por Deus de modo a munir o Seu povo com fé para …. encarar gigantes, fossem estes do tamanho que fossem!

Vc. estaria disposto a enfrentar: homens armados que medissem de 2,5 metros a quase 3 metros de altura, da largura de uma porta de sua casa? Por certo que, humanamente falando, não haveria chances. Como resistir a frequentes golpes de espada provenientes de pessoas bem mais fortes do que você? Uns golpes vindo da esquerda para a direita, e outros vindos de outras direções, todos com aquela força que tende a fazer desequilibrar os seus adversários… era preciso que os escudos fossem muito bons mesmo, e que os guerreiros que os usavam soubessem muito bem como manejá-los a fim de que não houvesse surpresas desagradáveis para os que tentavam defender-se… daqueles grandes combatentes.

Como em uma partida de basquete, todos os jogadores tivessem no máximo 2,00 metros de altura, e então um seu adversário portando 3 metros lineares tomasse a bola, e penetrando no garrafão do adversário, enfiasse a mão e a bola dentro da cesta, vez após vez, não dando chance nem para que alguém tivesse altura suficiente para alcançar a bola de posse daquelas mãos gigantescas, deixando a todos de boca aberta…

Vc não diria que não haveria quem lhe pudesse resistir? Pois bem, os homens de Davi o conseguiram deter, e isto não apenas uma vez.

Vez após vez, esses gigantes que lutavam pela bandeira dos filisteus foram caindo…

Golias já era morto, mas restaram ainda alguns pares dos filhos de Rafa, também chamados de refaim, e outros confrontos entre esses dois povos foram-se sucedendo, trazendo à luz mais e mais desafios semelhantes.

Lá vieram os filisteus outra vez, organizados em tropas que saíam de Gate.

Bem na linha de frente colocaram um outro refaim, chamado de Sipai – um outro demolidor. Os filisteus calcularam que, assim como Golias chegou a amedrontar aos exércitos de Saul por quarenta dias, Sipai à frente faria com que os israelitas fugissem diante dos seus oponentes, e isso nos deixa implícito que contavam com aquele homem de estatura avantajada como um forte fator psicológico, causador de terror, que bem poderia lhes favorecer para vencerem a guerra.

Assim também é Satanás, que conta com os seus mais eficientes combatentes para provacar o desequilíbrio no meio do povo de Deus, mas quem está munido de fé, da justiça do Senhor e fortalecido pelo amor divino, não terá medo de enfrentá-los.

Em Israel havia um husatita chamado Sibecai que, ao ver Sipai vindo com aquele ímpeto belicoso disputando espaços pelo caminho, em sua direção, não se deixou vencer pelo medo, mas pelo contrário, viu no gigante a oportunidade de destruir aquele ícone dos filisteus, matando-lhes o seu maior soldado, o que seria a destruição do ícone inimigo.

Sibecai sabia que não devia precipitar-se, aceitando uma disputa corpo a corpo com muita proximidade física, pois a força do gigante era respeitável, e o comprimento de seus braços e de sua espada impunham grande perigo em uma luta. Seria uma imprudência descabida desconsiderar tais fatores que militavam em favor do gigante.

Sibecai logo viu que precisaria atacá-lo, mantendo certa distância, indo e voltando por diversas vezes, como que simulando estar atemorizado, o que faria com que Sipai pensasse que estava com a vitória já ganha, e com o desenvolver do tempo, descuidasse de algum detalhe importante na sua estratégia de defesa.

Uma arma importante para esses casos era o uso de uma lança comprida, adequada para o caso, pois compensaria a distância que os braços e a espada do gigante obrigavam a um vai e vem estudioso da parte do israelita.

Sibecai foi muito rápido em seus movimentos: pulava quando atacado por baixo; abaixava-se de golpes mais altos, um pouco aqui, um pouco ali, e enfim conseguiu burlar a defesa de Sipai, de modo que o escudo do tal não o protegeu. Uma pequena brecha foi o suficiente, e a lança penetrou-lhe um órgão vital.

Não deu outra coisa. O gigante foi ao chão e morreu, depois daquele tempo de confronto direto com Sibecai.

Assim se deve combater a Satanás: não caindo em suas garras, não fazendo o seu jogo ou estratégia, pois que ele é bem mais forte que qualquer ser humano, mas usando de persistentes orações, apegando-nos à espada do Espírito, a Palavra de Deus, e confessando-a a cada momento, estaremos atacando-o como uma lança no momento certo e do lado fraco deste inimigo, com a força do Senhor a nos fortalecer, e obteremos a vitória.

Os filisteus logo viram o seu gigante cair e ser morto por Sibecai. Ao vê-lo ir ao chão e morrer, os seus correligionários viram o seu heroi vencido, e arrefeceram-se em seus ânimos, e começaram a ver desenhando-se assim o restante do combate, até que concluíram que era hora de parar de lutar e tratar de fugir.

……………

Assim, porém, que como os demônios perdem batalhas mas não cessam de intentar fazer o mal, os filisteus então se prepararam para uma revanche em Gobe. Desta feita contaram com Lami, um irmão de Golias, o qual também procurava impor-se como o campeão dos filisteus, e estes tornaram a enfrentar a Israel, usando da mesma estratégia do último confronto: um gigante à frente para intimidar aos seus adversários. Contavam que a morte dos outros que morreram anteriormente poderia ter acontecido por acaso, uma ou duas questões pontuais, que não comprometeriam o seu futuro em campos de batalha. O Senhor Yaweh, porém, quis ensinar-lhes uma outra coisa…

Outra vez, como antes, a mesma tática dos filisteus falhou, pois que Elanã, filho de Jair, feriu também a este refaim, tornando baldada aquela esperança de produzir uma imagem aterradora para abater o moral dos soldados de Israel.

……………..

Essas batalhas foram constantes durante o reinado de Davi, de modo que os filisteus tiveram que ser abatidos aos poucos, vez por vez, até o final de uma guerra que durou anos a fio.

Dizer que foi fácil seria um non sense. Em uma dessas vezes a batalha foi tão ferrenha, e Davi já idoso, e testado em muitas ocasiões como aquela, cansou-se, coisa que os inimigos não quiseram deixar passar em branco. Isto é intuitivo, próprio de longas e rixosas disputas entre partes fidalgais: esperar por uma oportunidade mais propícia, e atacar.

Quem então se despertou para ir ao encontro de Davi? Um outro gigante, Isbi-Benobe, o qual veio à batalha empunhando uma grande lança, cujo peso era de 300 siclos, id est, perto de 3,5 quilos, e trazia no seu cinto uma espada nova, diferenciada, e ele se dispôs a enfrentar Davi no peito a peito.

Logo nos primeiros golpes arrojados do gigante, ficou claro que as condições estavam mais favoráveis para o filisteu do que para Davi. Todos estavam vendo que aquele dia poderia ser a ocasião em que um gigante se vingaria daquele rapaz que um dia veio a matar Golias. Mas isto seria uma tragédia para Israel, pois que sua nação teria ficado sem o seu rei repentinamente, caso aquela tendência se confirmasse “conforme estava o andar da carruagem”.

Ciente desse fato, Abisai, sobrinho de Davi, um dos filhos de Zeruia, um dos mais aguerridos e ousados soldados de Israel, também feito um de seus generais do exército por ter alcançado muitos méritos nessas guerras, também não titubeou: percebeu logo o perigo, e se interpôs naquele embate entre Davi e Isbi-Benobe. Com grande maestria, Abisai tomou para si os riscos de ser morto pelo gigante, atraindo para si a atenção, e colocando-se como alvo entre ambos, coisa que por certo ninguém esperava com tal presteza e precisão, e pôde usar de sua habilidade e ousadia para poder contar com mais esta proeza em seu curriculum vitae: a de lograr matar um dos filhos de Rafa (II Samuel 21:15-17).

…………………

Matar quatro gigantes parecem ser quatro prodígios espetaculares, coisa de épicos próprios de cinema, pois não? Acredita você que ainda não foi o suficiente?

Um outro filho de Rafa, caracterizado como “o homem que tinha vinte e quatro dedos”, seis em cada mão e seis em cada pé, também de grande estatura, injuriava a Israel em um outro confronto, quando Jônatas, filho de Simeia, irmão de Davi, o feriu.

Então vem a pergunta mais relevante: quantos gigantes teremos de enfrentar ao longo de nossas vidas? O exército de Israel teve de vencer cinco desses, e Davi esteve frente a frente com pelo menos dois deles, quase perdendo a vida ao ter de defender-se do segundo desses tais.

Há quanto tempo estamos envolvidos em uma longa guerra, em que apareceram alguns tipos de gigantes para nos assombrar? Seja no setor financeiro, quer seja no sentimental, ou na área da família, ou na da saúde, ou até mesmo na espiritual?

Algumas vezes sentimos que até a própria vida é ameaçada repentinamente, parecendo que um gigante apareceu para dar cabo da nossa existência…

Esses gigantes surgem para nos afrontar, e vivem para ameaçar a nossa paz.

Israel precisou que Deus usasse a Davi para que essa guerra, que estava propensa a favorecer aos inimigos, fosse revertida e passasse a ter vitórias pela mão do Senhor.

Temos hoje um descendente do rei Davi: Jesus, o chamado Cristo, que rompeu as forças espirituais do inferno, pagou por nossos pecados, tomando as nossas ofensas e nossa impiedade ao morrer na cruz; e ainda venceu a morte, deixando-nos a promessa de que os que nEle crerem, e no Pai que O enviou, já têm a vida eterna, não entrarão em condenação, mas passaram da morte para a vida (João 5:24).

Interessante notar que o gigante Golias desafiou ao povo de Deus e até ao próprio Deus de Israel durante quarenta dias. Não sabemos por que Yaweh o permitiu tanto tempo assim, mas quando o tal gabola teve de enfrentar um rapaz Davi, ungido para ser vitorioso contra o inimigo, o confronto não durou nem cinco minutos para ser resolvido, e deixasse a marca de que não há Deus como o Senhor, poderoso para nos salvar.

A nossa luta não é contra a carne e nem contra o sangue. Não é contra homens ou mulheres, e quando recebemos de Deus a unção que nos dá a vitória, poucos minutos são necessários para que se revele que somos filhos do Altíssimo e que Ele é invencível.

Jesus é o campeão de todos os torneios de luta espiritual. Ele nunca teve uma só derrota. Quando Ele se entregou nas mãos dos soldados do Templo de Jerusalém, e depois nas mãos dos romanos para ser executado, Ele estava Se interpondo entre nós e o aguilhão da morte espiritual.

Ao agir assim, teve que padecer muito sob os poderes deste mundo, e sofrer morte de crucificação – e isto é até hoje a causa de descrença por parte de alguns, que reputam a cruz como performance reprovada, classificada de fraqueza do Filho de Deus.

Jesus, na verdade, não fraquejou ao enfrentar o sofrimento até a morte. Não Se recusou a ter de enfrentá-lo, mas seguiu em frente sem voltar um centímetro atrás.

O apóstolo Paulo diz em I Coríntios 1:25 que “o absurdo (a loucura) de Deus é mais lógico (mais sábia) que a sabedoria dos homens, e a fraqueza de Deus é mais forte que a força dos homens”.

Daí pensamos: se Ele não fraquejou em Seu espírito nem um segundo, ao ter de enfrentar os sofrimentos da cruz, o que então vem a ser essa “fraqueza” de Deus? Pois isto não parece encaixar-se dentro do conceito que temos do Ser Supremo, pois Ele é mais forte do que os mais fortes deste Universo…

Caminhe comigo neste pensamento.

Qual teria sido a fraqueza de Deus, então?

Diremos, pois, que a fraqueza de Deus foi a paixão de Cristo por nós. Assim como uma pessoa apaixonada é capaz de fazer coisas loucas, a sair dos padrões tidos como normais, tudo por causa de uma profunda afeição, uma grande queda de simpatia por alguém, assim foi o que Cristo fez por sua causa, sabendo que Ele precisaria morrer para que nós não morrêssemos – e Ele não vacilou para tomar o seu e o meu lugar naquela cruz, naquele dia fatídico.

Jesus tirou-nos do caminho da morte de cruz, e assumiu-o em nosso lugar, como um pai que se atira à frente de um desastre iminente, para nos retirar da linha da morte. Foi isso o que Ele fez…

Resta saber agora se aquele ato heroico de Jesus valeu para você.

Vc. o reconhece? Entende que foi bravamente retirado de um front de batalha para ser poupado, enquanto que Ele tomou em seu corpo a nossa morte?

Se sim, pense no tamanho do amor que Deus tem por sua vida. Ele fez isto mesmo quando nós nem sequer sabíamos que Ele suportou tudo aquilo gratuitamente, não pensando em Si mesmo, mas na sua e na minha vida.

O melhor de tudo é que Ele ressuscitou, está vivo hoje, e continua querendo nos salvar do mal, sempre com um coração cheio do amor mais forte e verdadeiro que possa existir.

É preciso sermos humildes para entendermos que estávamos na linha do trem da morte porque nossos pecados nos levaram até ali, e portanto precisamos de Jesus para não sermos novamente conduzidos e recolocados nessa linha fatal.

Precisamos ser alcançados pela vida de Cristo dentro de nós. Ele nos livra da morte, do mundo, das trevas, e de todo o mal, se de fato desejamos ardentemente que assim seja.

Por oportuno, convém orarmos a Deus:

– “Senhor, perdoa meus pecados, salva-me, e conduz-me para o Teu caminho de vida eterna, por intermédio de Jesus, nosso grande Sumo Sacerdote. Sê o meu Salvador e Senhor. Valemo-nos das Tuas muitas misericórdias em o Nome de Jesus, o Cristo, amém.”


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