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AS PROFECIAS SOBRE O FIM

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julio 21, 2012 by Bortolato

ESCATOLOGIA (PARTE III) – SOBRE PROFECIAS:

 

 

Como se reconhecer as palavras que Deus falou, e as imitações, as “pseudoprofecias”, ou palavras falsamente proferidas em nome do Deus infalível?

Temos tomado conhecimento de que muitos chamados de “videntes” ou “clarividentes”.   Também já ouvimos falar de mágicos, astrólogos, feiticeiros, bruxos e caldeus (vd. Dan. 2:1; 5:7).

No nosso país já temos visto pessoas comparecerem perante câmeras de TV para profetizar ou simplesmente agourar sobre o futuro.    Através de cartas de tarot, ou por simples premonição, por adivinhação, ou em “ler” fundos de xícaras, etc.    Várias têm sido as formas pelas quais se proferem adivinhações.   Parece até que estas coisas são usadas para a mídia conquistar maiores índices junto a institutos de pesquisas de audiência.

Ouvimos falar muitas coisas a respeito: a chamada “mãe Diná”, no Brasil,  profetizou que o apresentador  de TV Gugu Liberato iria abrir um canal de televisão, mas isso não aconteceu até o presente.    Ela havia ganhado alguma credibilidade quando disse ter entendido que o conjunto “Mamonas Assassinas” sofreria uma morte súbita, e como estes acabaram morrendo num desastre aéreo, isto serviu para faze-la crescer no conceito da opinião pública, mas o fato é que, como muitos assim fazem, ela também já errou muito nas suas predições.

Para darmos apenas mais um exemplo, dentre tantos que existem hoje em dia, mencionamos uma conhecida adivinha dos EUA., chamada Jeanne Dixon, que previu o assassinato de John F. Kennedy, e publicou um livro entitulado de “A Gift of Profecy” (Um dom de Profecia).   Já errou muitas vezes em suas predições.   Estima-se que a sua margem de acertos seja muito baixa: de menos de 40%.    Alguns de seus erros foram:

  • Haveria uma guerra entre os EUA e a China em 1970.
  • O presidente Jimmy Carter iria renunciar.
  • O papa João Paulo I ficaria no papado por mais quatro anos, quando então veio a sua morte precoce a interromper este caminho, e eis que ele não permaneceu mais que alguns dias.

 

Na verdade, ouve-se muito mais de erros do que de acertos, nesta área.

Quando, porém, analisamos as profecias bíblicas, temos uma outra situação, completamente diferente destas e sem termos de comparação.

 

 

 

A PROVA REAL:

 

 

É o título que damos ao teste que Moisés apontou em Dt. 18:22:

 

“Quando um profeta falar em nome do Senhor, e a palavra dele não se cumprir, nem suceder como profetizou, esta é a palavra que o Senhor não disse”.

Tão sério é este assunto, que a Lei Mosaica prescrevia morte certa, por apedrejamento, para aquele que se aventurasse a ser indevidamente um “profeta”, sem que Deus o enviasse.

Desafiamos os nossos leitores a fazer exame minucioso com as profecias bíblicas.

Isaías profetizou, por exemplo, dentre estas, várias coisas:

  • A quebra da arrogância de Senaqueribe, em 710 A.C., o qual sofreu perda de um exército de 185.000 soldados que contavam como certa a conquista de Jerusalém (Is. 37:36-38).   Além de perder seu exército, Senaqueribe voltou para sua terra, e lá foi assassinado por seus dois filhos.
  • Predizendo que Judá seria invadida e destruída por Babilônia, a qual iria levar os tesouros de Israel, e os filhos dos nobres judeus seriam levados para serem eunucos do rei daquela nação.    Levou mais de 100 anos para se cumprir esta profecia, mas isto veio a ocorrer em 586 A.C.
  • Is. 13:17-22 profetizou a conquista do terrível império babilônico, e destruição daquela cidade capital.    Isto aconteceu em 539 AC., c. 150 anos depois que a profecia foi lançada.
  • Isaías profetizou também que um rei, chamado Ciro, iria abrir a oportunidade para a reconstrução do Templo em Jerusalém, permitindo também o retorno daqueles judeus que quisessem para lá voltar (por ocasião desta profecia, o povo judeu nem tinha sido ainda levado ao cativeiro), conf. Is. 44:28 a 45:4.
  • Isaías 7:14 – “a virgem conceberá e dará à luz um filho” – profetizou-se a vinda de Jesus, filho de Maria virgem, cerca de 700 anos antes do acontecido.   Qual a probabilidade de um acontecimento tão improvável ocorrer assim?   Is. 9:1, 2 também se cumpriu em Lucas 2: 1,2.
  • Isaías é somente um exemplo bíblico.
  • Ezequiel, em 588 AC., tal e qual Isaías, também profetizou a destruição de Tiro (Ez. 26:4, 5), cidade-Estado muito fortificada, que ocupava uma ilha próxima à costa do Líbano.   Esta cidade chegou a resistir a 13 anos de tentativas de invasões por parte de Nabucodonozor (585 a 573 AC.).    Esta cidade era tida como inconquistável, nos dias de Ezequiel.   Em 332 AC. Alexandre, o Grande, propôs a si mesmo conquista-la, e, para tanto, construiu uma passagem do tipo de istmo para ligar a ilha ao continente, raspando, para isso, todo o pó disponível ao derredor, e assim, Tiro se tornou em uma “rocha descalvada”, nua.    Hoje, pescadores estendem as suas redes onde dantes era uma cidade.  Tão destruída foi Tiro, que os arqueólogos hoje lutam muito para conseguir encontrar vestígios de onde era a cidade.
  • Daniel, Jeremias, Micaías (I Reis 22:13-40), Davi (Salmos), são mais alguns nomes que engrossam a lista dos profetas de Deus, cujas palavras jamais caem.
  • Tomando-se em consideração que Jesus cumpriu 60 profecias a respeito dele mesmo, verifica-se a possibilidade destas se cumprirem ao acaso.   Se analisarmos somente oito profecias cumpridas, veremos que a probabilidade é de 1: 100.000.000.000.000.000 (1 para 10 elevado à potência 17).   Se consideradas somente 48 dessas profecias, a probabilidade seria de 1 : 10 elevado à potência 157.    Cristo não cumpriu somente 48, mas sim 60 profecias.   A probabilidade de ter havido, então, uma coincidência é, verdadeira e realmente, nula.
  • Desta maneira, tais profetas se nos mostram, não como meros videntes ou adivinhos.  Eles não profetizaram da mesma maneira que comumente se ouve de prognosticadores de hoje.   A sua palavra se cumpriu com tamanha precisão, que até chega a provocar temor.   Concluímos que não eram eles que falavam de si mesmos, mas foram totalmente controlados pelo infalível Espírito de Deus, quando assim profetizaram.   Seguindo dentro desta linha de raciocínio, se o que eles falaram se cumpriu a seu tempo, logo, aquilo que ainda não se cumpriu, com toda a absoluta certeza ainda se cumprirá.
  • O mesmo Deus que inspirou a Isaías, Ezequiel, Daniel, Davi e outros profetas bíblicos, é o mesmo que também inspirou os Apóstolos.   Tanto é assim, que, quando João, Pedro, ou Paulo diziam a um paralítico: – “levanta-te e anda”, o que acontecia?   O paralítico andava!  (Atos 3:1-10; At. 14:8-10).   Este é o poder de uma palavra profética: o que foi dito, acontecerá!
  • Alistamos abaixo alguns dos fatos pitorescos de profecias cumpridas (não nos aventuramos a buscar a lista completa, por ser muito extensa):

 

a)      As 10 tribos de Israel são dispersas pelo mundo (profecia de Lev. 26:33; Dt. 4:27; Jr.13:24; Ez. 12:15).

b)      Ascensão e queda dos impérios de Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma (Dan. Caps. 2 e 7).

c)      Nascimento, vida, morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo.  Várias passagens profetizaram.   Is. 7:14; 9:6-7; Gn. 3:15, etc.

d)      A descida do Espírito Santo e o nascimento da Igreja (Joel 2:28-32, cumprida em Atos 2:16-40).

e)      Após a dispersão das duas tribos de Judá e a perda da terra de Canaã para os gentios, perda do vínculo político da nação judaica, os judeus restabelecem a nação na Palestina, cumprindo Ezequiel 37.

 

ALGUNS FATOS ATUAIS QUE CONCORREM PARA O CUMPRIMENTO DAS PROFECIAS BÍBLICAS:

  • O Mercado Comum Europeu já usufrui uma mesma moeda, preparando o campo para o reinado de uma Besta de sete cabeças e 10 chifres (Apoc. 13).
  • Um computador denominado de “Besta” já desde a década dos anos 70 podia cadastrar cada habitante da Terra, com a finalidade de controlar em suas mãos o comércio mundial (Ap.13:16).
  • Problemas da terra se multiplicam, agravando situações, que fazem pessoas ansiar por um líder político de escala mundial, que unifique leis e povos inimigos, e resolva todos os problemas sócio-econômicos do mundo.
  • Uma grande multinacional, que lidera o ramo de telefonia celular e comunicações já se propôs a fabricar o “chip” que poderá ser do tamanho de um grão de arroz, podendo ser implantado sob a pele, na mão direita ou na testa das pessoas que serão “monitoradas” via satélite, de modo a “evitarem ser seqüestradas” em qualquer parte do mundo.

 

 

SOBRE PROFECIAS NOS DIAS ATUAIS:

 

Se almejarmos crer em profecias genuínas, verdadeiramente proferidas pelo Deus Vivo, teremos que submeter a vários testes.   A 1a. fase desses testes para verificarmos sobre a sua veracidade e autenticidade está nas palavras de Bíblia.

Já temos visto, primeiramente, que quando a profecia que alguém, qualquer que seja, proferir, e a palavra deste não se cumprir, estamos diante de um caso de falsidade profética.   Não devemos crer nesse profeta que assim falou.

Um segundo princípio seria: não contradizer a Bíblia – ou não permitir que qualquer profecia extra-bíblica venha a conflitar com o que já está escrito nas Sagradas Escrituras.

Deus falou, no passado, orientando-nos no tocante ao futuro, e convém para nós que nos alicercemos firmemente sobre as Escrituras Sagradas.

Deus fala ainda hoje? Obviamente que sim, pois que Ele não se tornou mudo, mas as principais diretrizes, dedicadas ao Seu povo mundialmente espalhado, de todas as raças, culturas, línguas e nações já estão escritas, de modo que não devemos acreditar quando alguém queira extrapolar, obscurecendo ou pondo em dúvida o que já está gravado nas páginas de Bíblia.   Caso contrário, estaremos nos perdendo da visão escatológica sadia.  O princípio é o da coerência.   Deus não vai desmentir o que Ele já falou no passado.    O que está dito, está dito.   Não há como se contradizer.   Deus não mente, e porisso mesmo, se Ele próprio se desmentisse, isto seria uma inaceitável contradição, totalmente incompatível com o Seu caráter de verdadeiro.    O que Ele já falou é a verdade, e podemos nisto confiar totalmente, sem medo de errar.

Hoje, vemos certa confusão no estudo da profecia, por toda parte.   Muitos ensinam coisas que não se baseiam na Palavra de Deus.   Para que não venhamos a nos perder, ou não cairmos em confusão, convém ter sempre como pontos inegociáveis:

a)      Irrelevante é elevar-se ou não o número de pessoas que acreditam em algo.

b)      Também não importa se certa crença foi levantada por teólogos de renome ou não.

c)      Não é importante se já publicaram livros e livros sobre a questão, emitindo a mesma opinião a respeito.

d)      Menos importante ainda é o que a TV, rádio, jornais ou a Internet dizem sobre o assunto.

e)      Se uma declaração não está na Bíblia, ela pode ser incorreta ou falsa.   Diremos que a Bíblia é o trilho por onde deverá andar o trem do estudo profético.    Se o trem se desviar dele, então é porque descarrilhou.   Sejamos como maquinistas prudentes, que não deixam que a viagem seja desastrada por um desvio desses.

f)       Devemos colocar em cheque quaisquer afirmações desse tipo, até que seja provada a nova tese, desde que esta não seja anti-bíblica.    Tenhamos também em mente que uma profecia atual jamais terá a mesma autoridade que têm as Escrituras do Livro Santo.


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