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HÁ ESPERANÇA PARA O FUTURO

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junio 22, 2012 by Bortolato

Texto: Lamentações 3:21, 25-29
Se pensarmos nas dificuldades que pode haver ao derredor, neste mundo, veremos muitos problemas, e, ao que tudo indica, alguns deles, aparentemente sem solução.
Tudo, às vezes, fica turvo, obscuro, não se vê uma luz no fim do túnel.   O mundo passa por modificações, e não vemos que seja para melhor, senão para pior.    Tecnocratas diriam:  –  “  ora, o homem está evoluindo para melhor em tecnologia, em ciência, em arrojo profissional, em tantas especialidades, e outras coisas semelhantes.”
Vemos, contudo, o homem como que regredindo em moral, em altruísmo, em consciência social, em vida familiar, caindo cada vez mais em vícios, drogas, em desequilíbrio mental, em pecados, e coisas que nem sequer imaginamos.
A perversidade, a dureza de coração, a cobiça por coisas indevidas, estão envenenando os corações, de modo a subjugar os sentimentos  mais puros, tornando- os poluídos, corrompendo toda uma vida, e comprometendo-a para a vida futura eterna.
Assim, de fato mesmo, precisamos mudar esse rumo de coisas, trazendo-as de volta para o Caminho, a Verdade, e a Vida.    Queríamos mudar, ver tudo diferente, mas isso não é assim tão fácil.   Na verdade, é impossível para os homens.
Sabemos que a ira de Deus permanece sobre toda a impiedade e injustiça dos homens.  Que se irá fazer?    Os caminhos maus foram escolhidos pela humanidade, e não há  como se reverter este processo.    As conseqüências vêm, sem dúvida.  E como poderíamos querer que as conseqüências não viessem, uma vez que as escolhas já foram feitas ?
A Bíblia nos revela que há um retorno para todo tipo de pecado:- a morte! (Romanos 6:23).
O Profeta Jeremias chorava, chorava, e chorava!    Ele viu o que a paga pelo pecado fez com o seu povo.
Jerusalém foi destruída.  Cidade forte, díade de Davi, cidade promissora, que Deus defendeu muitas e muitas vezes das mãos dos seus inimigos  (Senaqueribe, ex-rei da Assíria o  soube muito bem – teve 185.000 de seus soldados mortos pela espada do Anjo do Senhor, só por amor a Jerusalém! ).     Agora, na época de Jeremias, não houve mais salvação e nem socorro.   Muros destruídos, casas queimadas, mulheres violentadas, homens e crianças mortas, nobres aprisionados em correntes, e a família real assassinada.
Desolação!    Não adiantaram gritos, nem clamores!   Restaram apenas ruínas, um povo pobre, aflito, oprimido, e uma lamentação sobre Jerusalém, que Jeremias, o profeta, nos escreveu, traduzindo o sentimento de seu povo!
Se olharmos bem sob o aspecto homano, não veremos mais chances para este povo, que era chamado povo de Deus, mas havia apostatado, desviando-se dos caminhos do Seu Grande  Protetor!
A profecia de Jeremias, contudo, se atentarmos bem para seus detalhes, ela não censurou  a Deus pelo estrago que foi feito.  Ainda guarda, no fundo de seu ser, um amor, um carinho todo especial para com Aquele que estendeu a sua Mão contra o seu próprio povo.    Inconformado estava o profeta, sim, mas totalmente submisso.  Atônito, sim, mas no fundo, ainda crê no seu Deus!   Sabe que Ele é Deus de misericórdia!   E Ele tem o poder de transformação total nas suas mãos.  Ele pode ainda reverter esse quadro!
“ As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, pois as suas misericórdias não têm fim, renovam-se  a cada manhã. “
O apóstolo Paulo nos fala que temos o nosso tesouro como que em vasos de barro, e porisso é que não desanima (II Coríntios 2:7-9).
A Bíblia está repleta de casos em que parecia que a sentença pior estava fatalmente decretada, mas Deus mesmo interveio.   A seguir, vamos ver alguns exemplos disso.
UM DRAMA EM SUSÃ:
O Povo hebreu estava em Susã, cidade principal da Pérsia de então, exilado e disperso por causa de seus pecados.   Parecia totalmente à mercê de seus inimigos.    Um agente de Satanás chamado Hamã induziu o rei Assuero  a decretar   morte, sem julgamento, de todo o povo judeu.   Teria sido uma chacina, e um genocídio.    O povo do Senhor estava perplexo, diante da ousadia do inimigo, e não estava entendendo mais nada.
Deus, porém, usando a rainha Ester, uma judia, revestida da condição de Rainha da Pérsia, fez com que o instrumento do maligno fosse enforcado, ele e seus filhos, e o povo de Deus, em vez de ser completamente aniquilado, não foi somente poupado, mas conseguiu se impor sobre seus adversários, e aniquilou-os no dia em que ia ser aniquilado.
DOIS DRAMAS EM BABILÔNIA:
Enquanto Jeremias chorava pela perda da cidade, do templo, do lugar santo de adoração ao Senhor,  os mais nobres do povo que sobreviveram àquele massacre em Jerusalém estavam sendo levados para a Babilônia – lugar onde hoje chamamos de Iraque.   Tristeza e humilhação eram a marca mais forte daquele tempo.   Muitos queridos tinham morrido naquela tomada da cidade, casas tinham sido queimadas, destruídas, sonhos desfeitos, lares destroçados.    Foi um momento de muita dor e feridas nas almas.   Aquele povo que estava sendo levado certamente que não pensava em restauração ou reconstrução.   A maneira como o ataque, o cerco, e a destruição da cidade foi feita foi cheia de detalhes de crueldade e brutalidade, isto significava alguma coisa.      Se até mesmo o Deus de Israel permitiu que aquilo acontecesse,  eles então se sentiram como que órfãos, sem mais proteção, e o seu futuro era totalmente desolador.   Iriam para um outro país, idólatra, onde não se sabe como seriam aceitos.   Este sentimento é traduzido pelas palavras: – acabou-se o tempo da Belle Époque.
De modo semelhante foi que Daniel, Hananias, Misael, e Azarias também se viram indo um dia, quando estavam partindo e rumaram para a Babilônia, alguns anos antes da destruição de Jerusalém.   Eram cativos, eram escravos, perderam a sua liberdade, e teriam que então passar a servir a um reino que não adorava ao Senhor, mas que era idólatra, e que não adotavam os seus costumes.  E por causa de seus hábitos de orar diretamente ao Senhor, e não se encurvarem jamais a um deus estranho, foi que o rei e o povo de quem agora eram servos, acabaram decretando-lhes um futuro terrível, de morte prematura, devorados por leões, ou queimados vivos.
Que esperança teriam Daniel e seus três amigos na cidade de Babilônia – depois que o rei decretou que ele fosse  lançado na cova dos leões, e seus amigos na fornalha de fogo?    –  Qualquer um diria:  – a morte!     Isto não é animador, nem um pouco!
Não se pode lutar contra o cumprimento de uma sentença proferida por uma autoridade – seja ela injusta ou não!   Estamos sujeitos ao poder das autoridades ( Rom. 13:1-7), e quem resiste à autoridade, resiste a Deus!    Era hora, então, de se entregarem para deixar que fizessem o que quisessem com os seus corpos.
O que fazer para não cumprir a vontade que à força nos desejam impor?  Como deter isso ?
Há momentos em que nada se pode fazer, a não ser orar    e esperar confiadamente em Deus.   Esta foi a força desses campeões da fé, e, o melhor disso tudo é que Deus está interessado em livrar não somente os seus 4 filhos no meio de Balilônia, mas  a nós, também, ainda que tenhamos pequena fé!  Daniel viu a mais longa das noites dentro de uma cova, ao lado de leões famintos, mas nada lhe aconteceu!   Ele saiu dali com mais força que os seus adversários, e os venceu!
Lá em Babilônia, ainda, os 3 amigos de Daniel olharam para aquela fornalha acesa, e viram o seu fim iminente, mui próximo.   Eles criam em Deus, e sabiam que o seu Senhor os poderia livrar!   Se não os livrasse, não teriam outro destino, pois Deus saberia como os recompensar na vida eterna, e eles não cederiam os seus joelhos a qualquer outro deus que não o Deus de Israel, custasse o que custasse.
O rei mandou aquecer a fornalha 7 vezes mais, e os homens que os traziam amarrados iam em sua direção temerosos, pois eles também teriam que se aproximar do perigo – mas lá iam eles, rumo ao seu fim.   Nada os livrou até então.  Aproximavam-se passo a passo, enquanto o fogo expelia grandes labaredas para fora da fornalha.
Qual seria o seu futuro?  Não mais olhavam para esta terra – iam ao encontro do Deus de seus pais, a quem amavam e queriam honrar, mesmo naquela hora de ameaça e pavor de morte.
Não é fácil abdicar da vida, e ir ao encontro da morte dentro de um fogo terrível, de todos os lados, soltando suas labaredas.   Isto prenunciava uma morte certamente doída, ardida, feroz, voraz, que iria derreter os seus olhos, ferver o seu sangue, chamuscar o seu corpo a princípio, e depois começar a secar tudo, alterando a sua cor e a sua composição química, transformando carne, órgãos, pele, ossos, cabelos, unhas, roupas, gradativamente em uma porção de carvão, e depois, tudo isso vira em cinzas.    Antes, porém que tudo se tornasse em carvão, haveria dor, muita dor! Terrível dor! Contorcimentos de dor.   Não seria sem muito sofrimento!
Este era o seu futuro, o que os esperava, nada esperançoso, nada alviçareiro, nada alegre.     Por seus pensamentos passava isso tudo, e, tentando ludibriar o nervosismo, a aflição daquela hora, estavam tentando se conformar com o pior, mas … de repente, como que vindo dos céus,  um outro pensamento, por outro lado, lhes chegava à mente para os confortar – lembravam-se de uma pessoa, o Messias prometido, acerca do qual, um dia foi profetizado  que Ele salvaria a Israel das suas amarguras, sua vergonha, sua humilhação, sua impotência como força política, e de sentenças injustas como esta que os estava levando para aquela fornalha que lhes ameaçava a impor um fim trágico às suas vidas .
Os homens que os traziam, pelas suas mãos, por fim chegaram o mais próximo possível para poderem empurrá-los dentro daquela fornalha de morte.   Quiseram fazer tudo bem rápido para não se exporem muito ao fogo, mas tudo estava tão quente, insuportavelmente quente, e as altas chamas que saíam da boca aberta daquela amostra do inferno eram inconstantes e imprevisíveis, e assim, no momento do empurrão fatal, o golpe final que iria acabar com aqueles 3 hebreus, o forno expele uma longa, alta e grossa labareda, de modo que os seus carrascos, que os lançaram ali dentro, são queimados vivos, sem que haja esperança de cura, e morrem ali, ao lado do instrumento mortal que intentaram usar para matar aqueles 3 jovens hebreus condenados.
Os 3 caíram dentro da fornalha, mas em vez de haver uma queima total, como esperavam, de repente, queimaram-se  somente as suas amarras, e eles se viram, sim, diante dAquele por quem esperavam durante toda a vida.     Eles viram alguém de aparência impressionante.   Tal qual Daniel, que vira um anjo na cova dos leões, os 3 viram alguém ali, cheio de glória e luz – seria possível ver-se uma luz maior,   mais forte, que se destacasse bem dentro do puro fogo? Pois o próprio rei Nabucodonozor o percebeu.    Quem será esta pessoa que lhes apareceu ali?     Os 3 certamente pensaram:  –  “ Deus me poupou das dores e sofrimentos, e já estou vendo o meu Senhor, face a face!   Aleluia!  Estou partindo para a glória eterna com Ele, que veio nos buscar! “
A impressão de que já estavam morrendo, e partindo deste mundo era a coisa mais lógica que poderiam pensar, mas Deus é especialista em preparar surpresas para os seus.   Em vez de partirem para estar com o Senhor eternamente, dali daquele lugar, aquela pessoa tão especial  lhes dá outra direção: viver!   Ele os devolve para a vida, pois que não era a hora, ainda, de partirem desta terra.      Enquanto aquele Ser maravilhoso os despede, no instante seguinte o próprio rei que os condenara, observou maravilhado, e viu o 4o homem dentro da fornalha, os quatro incrivelmente inteiros, e os chama para virem para fora.
Saindo dali, o rei decretou algo que puniria severamente a quem falasse qualquer coisa contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, e, de contrapeso, ainda lhes deu uma promoção.   Olhe, às vezes você está precisando de uma promoção dentro do seu emprego, e só vê um futuro não muito promissor, muito desanimador ali, mas se você quer ser fiel a Deus, Ele lhe livrará, mesmo que você tenha que entrar dentro da fornalha.    Você está preparado para viver a agonia e o êxtase?  O sofrimento e a glória?   Já dizia o profeta Amós : “ Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus.” (Amós 4:12)
O FUTURO DO SERVO SOFREDOR NA TERRA:
Peço-lhes agora para examinarem humanamente o caso de Jesus:-  no céu, Ele sempre teve, tem e terá uma glória muito resplandecente.    Muita honra, muito louvor, muita adoração em torno do Filho de Deus.
Ele, contudo, resolveu de bom grado que se desvestiria de todas essas coisas, para se tornar em um ser humano, comum, como qualquer outro, pensando firmemente em se tornar o Cordeiro de Deus, aquele que assume e tira todos os pecados de nossa natureza corrompida e decaída, e , em suma, como se fora um grande pecador, marchar para o seu próprio sacrifício, para a sua própria morte.   Esta sua atitude foi o grande motivo por que os muçulmanos não O aceitaram como O Profeta – porque Ele assumiu as nossas fraquezas, e caminhou em fraqueza a senda do Calvário.   Os judeus também O rejeitaram, sabe por quê?    Ele dizia ser o Filho de Deus, mas vejam em que circunstância …
a) Não nasceu em um palácio, mas sim numa mangedoura, e mesmo assim Ele se propunha ser Rei.
b) Ora, os reis são, em geral, muito ricos, mas Ele nasceu em família muito pobre.
c) Não possuía nem vestes reais.   Suas vestes eram as mesmas de um povo pobre e destituído de seus bens.
d) Não tinha influência política alguma.    Seu rol de amigos era formado de gente humilde e pobre como ele também o era.  Não tinham “pistolões”, amigos das altas cúpulas que os pudessem favorecer ou beneficiar.
e) Tinha que se colocar como Rei perante o povo, perante os sacerdotes, saduceus, fariseus, essênios e zelotes, pessoas que estavam com seus corações cegados pela servidão de romanos, por costumes e tradições exagerados, por corações endurecidos por sofrimentos, por amarguras, pessimismo, revoltas e derrotas.
f) Tinha que mostrar ao mundo que a sua raça judaica, que compunha uma pequena nação no mundo, escravizada sob o jugo romano, inexpressiva, apagada, problemática, cheia de preceitos de homens, era um povo privilegiado pelas revelações que recebeu de Deus, e o seu maior privilégio estaria sendo recebido nos seus dias, com toda essa sua fraqueza política, sua falta de aceitação de seu meio religioso e seu destino trágico que o aguardava.
g) Ainda temos que considerar o tipo de sevícia e morte que ele viria a sofrer. – dignas somente de ladrões, assassinos e inimigos políticos de outra nação.  Próprios de pessoas desprezíveis, enojados pela sociedade.
h) Este homem teria, ainda, que fundar um nova época na terra, a mando de Deus, que promete vida em abundância, vida que vale a pena viver, um ligeiro protótipo do que seria a vida eterna nos céus!   Como?
Qual a esperança de dar certo um projeto de vida assim ?
Pois bem, Ele passou por tudo isso.  A cruz e a sepultura pareciam dizer que o seu projeto de vida foi um completo fracasso, inútil, fútil, um verdadeiro desperdício.   Quem valorizasse sua própria vida nunca deveria aceitar um plano de  vida como este.
Só tem um detalhe, que os romanos, os muçulmanos, os judeus, o mundo, Satanás e todos os que o seguiram e ficaram desiludidos não previram, e nem poderiam acreditar:  a sua ressurreição!
Se sua vida até sua morte prenunciava o perfeito fracasso, Deus, que é especialista em viradas, em transformações, e em surpreender as pessoas, levantou-O da morte.
Ninguém, senão Ele até então, tinha voltado da morte!   Depois de 3 dias morto, voltou à vida, e diferente, dessa vez!  Seu corpo não era mais de carne.
Venceu a morte! Arrancou as chaves da morte e do inferno das mãos do diabo.
E tem mais – prometeu que vai voltar para ser aquele Rei que o mundo jamais teve, para dar vida ressurreta a todos os que nele creram, e mostrar-lhes a glória que eles ainda não viram neste mundo!
Que tal?
Diremos a você agora:  quem tem Jesus em seu coração, tem o Deus da virada.    Como está hoje a sua vida?  Sem esperança para o futuro?  Pois bem: espere em Deus, entregue a Ele sua vida e seu futuro, e veja do que Ele é capaz!   Ele é quem ressuscitou a Lázaro, e foi ressuscitado também dos mortos.
Ele nos diz:  “ Tende bom ânimo, Eu venci o mundo. Não se turbe o vosso coração e nem se atemorize” . (João 14:27)
E nos promete sermos vencedores também.
Paulo nos diz que em Cristo somos MAIS que vencedores  por Aquele que nos amou (Rom.8:37).   Morte, vida, anjos, principados, potestades, perigo ou espada, presente, porvir, altura ou profundidade, ou ainda alguma outra criatura nos poderá separar do amor que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!
Pode incluir nesse pacote o seu fracasso, sua incapacidade, suas dívidas, sua indecisão ou falta de visão.    Ele tem prometido toda a Sua assistência e força para nós.
Deus promete ser conosco todos os dias das nossas vidas, até a consumação dos séculos, e depois ainda virá nos buscar, para estarmos aonde Ele estiver, onde não há mais choro, nem lágrimas, nem mágoas, nem dor, nem sofrer.    A propósito, Jeremias não chora mais hoje, pois agora ele é todo sorrisos, vivendo de glória em glória, muito feliz!
Deus o abençoe!  Há esperança, sim, no futuro, para mim e para você.

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